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Ano 15, Edição nº. 128 Data: 15 de janeiro de 2019

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Academic year: 2021

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Caros Irmãos:

Retornamos a vosso fraterno convívio, com a publicação de mais um Boletim Informativo da Chico da Botica, buscando levar nossa cultura maçônica aos Ir-mãos que nos prestigiam com a sua leitura.

Entramos em mais um ano de atividades apresentando a Edição nº. 128, de nosso Boletim Virtual, hoje de circulação mundial.

Também iniciamos um novo período de governo democraticamente eleito no qual foram depositados os anseios da população por mudanças e de atendimen-to das necessidades maiores de segurança, educação e trabalho, além do com-bate a corrupção e o cumprimento inarredável da nossa legislação Pátria.

Assim, entramos em 2019 torcendo para novos rumos para o Brasil e também para a Maçonaria. Que cada um cumpra com seu dever como maçom.

Buscando poder estar contribuindo para trazer luz e também estar contribuin-do, efetivamente, com a cultura maçônica, vos entregamos nosso Boletim.

Uma boa leitura a todos os Irmãos

Com o TFA

Loja Francisco Xavier de Pesquisas Maçônicas - GORGS

EDITORIAL: “Novos Rumos para o Brasil e Também para a Maçonaria”

INFORMATIVO CHICO DA BOTICA

Registro na ABIM nº. 18-B

AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA

DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”AO GORGS

Ano 15, Edição nº. 128

Data: 15 de janeiro de 2019

Editorial: “Novos Rumos

para o Brasil e Também para a Maçonaria”

S

onetos/Poemas de 4ª FEIRA: 2 0 1 9; LEM-BRA-TE; Mestre de Ceri-mônias; E P I T Á F I O; ELEIÇÕES À VISTA - Irmão Adilson Zotovici - Pág. 2 e 3

1

U

ma Sessão Inesque-cível! - Irmão Rogé-rio Vaz de Oliveira - Pág. 4

2

C

ONVERSANDO SO-BRE MAÇONARIA OPERATIVA - SUAS ORI-GENS - Irmão Luís Garcez - Pág. 4 a 9

3

I

ndependentes, porém, acorrentados... - Irmão Franklin dos Santos Moura - Pág. 10 e 11 4

Nesta edição:

À GLÓRIA DO G



A

D



U

Fundada em 19 de novembro de 1995 Especiais: Chico Social Reflexões Conhecimento Notícias Rapidinhas

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CHICO DA BOTICA

CONHECIMENTO: REFLEXÃO

A mente é a precursora de todas as percepções; a mente é o mais sutil de todos os ele-mentos no universo fenomenal. Toda consciência objetivada tem sua origem na mente. Na-quele que fala ou age com mente pura, mora a felicidade como sua própria sombra

(Shankaracharya).

POEMAS DE 4ª FEIRA

Adilson Zotovici - ARLS Chequer Nassif-169

2 0 1 9

Rogo-te Grande Arquiteto Muita Luz na nova estação Um próspero ano repleto De paz, saúde e união

Dá vida ao bom projeto Força na realização

Torna o bom sonho concreto No tempo certo a solução

Com o Teu Manto dileto Cobre a Sublime Instituição, A família, nosso teto,

O carente, a população...

Que a sabedoria o objeto Equilíbrio e resignação Frente a algum desafeto Em conceder-lhe o perdão

Tua proteção no trajeto À vida, que em Ti a razão Por ela, por tudo, com afeto... Nossa eterna Gratidão !

LEMBRA-TE

Caminho à celebração Através duma verdade A Sublime Instituição Revela à fraternidade

Escrito por Salomão Em honra à Divindade Em livro antigo com alusão À vida de felicidade

Por gratidão, contemplação, Lembrar também na mocidade Do CRIADOR, em oração, Não só em festividade

Quiçá maus dias virão Conforme avança a idade Ou tempo de escuridão Que apagarão a vontade

E uma forte luz, um clarão, Do Nosso Senhor de Bondade Trará contentamento e razão Ao deleite, a jovialidade ! Membros Efetivos:

Mês de janeiro 03. AFRANIO M. CORREA 17. LUIZ A. DAL CORSO 18. JOÃO BATISTA FERREIRA GAZZO Mês de fevereiro 04. EDMUNDO VALLE JR; 07. DANTE C. M. ROSTIROLA 27. JOSÉ A. FERMINO Membros Correspondentes: Mês de janeiro 02. JOÃO ALVES DA SILVA 03. ABRAÃO WINOGRON 04. NERY DE OLIVEIRA SAVI 14. AILTON E. DE SOUZA 15. CARLOS W. R. PALEO 18. ÉLIO FIGUEIREDO 23. ALVINO A. FILHO Mês de fevereiro 12. LÚCIO N. MARTINS 17. HERCULE SPOLADORE 21. CARLOS ROBERTO CASTI-LHOS SANTOS

29. ANDRÉ O. ASSIS MUNIZ Aos aniversariantes!

Nossas Felicitações!!!

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Informativo CHICO DA BOTICA

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Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

POEMAS DE 4ª FEIRA

Adilson Zotovici - ARLS Chequer Nassif-169

Mestre de Cerimônias

Passos perdidos...silente ! A prumo o grupo fraternal Instado assim pelo agente Ao labor da Arte Real

Ao átrio ele segue à frente Rompendo marcha marcial Bater em compasso, prudente, Com a sua mão no portal

Anda no Templo livremente Que ao Venerável vital Do Oriente ao Ocidente Lado Sul, setentrional...

Controla o tempo presente Com sua régua , seu cabedal Ligeiro e astuto, aparente... A Mercúrio e Hermes como tal

Forma o Pálio qual regente, Em todas sessões laboral Aos profanos, à sua gente, Irmão reverente, cordial

Um professor competente De posturas, do ritual, ―Mestre‖ zeloso, renitente, ―De Cerimônias‖...o Oficial !

E P I T Á F I O

A terra é um grande canteiro! Uma estação temporal Que se pode obrar por inteiro Ou pouco erigir afinal!

Livre arbítrio a cada qual E um dom sobranceiro O Grande Arquiteto Universal Concede a cada obreiro!

Se prudente ou aventureiro, Labutar com afinco é ideal! Vez que o tempo passageiro Veloz busca a reta final

No exíguo espaço sepulcral Fica só o pó derradeiro E segue o espírito imortal A bom caminho altaneiro!

Feliz quem formou cabedal De amor fraternal, alvissareiro, Que receberá como tal

O epitáfio, o letreiro;

― Aqui jaz livre pedreiro, Hábil em seu ferramental Bom aprendiz, companheiro... Um Mestre da Arte Real! ―

ELEIÇÕES À VISTA Basta usar teus instrumentos Austero, com temperança, Sobre aqueles elementos Que pedem tua confiança Tem quem propõe mudança Promete, querendo enganar, Saúde, sabedoria, segurança, Para teu voto angariar

Se no esquadro se encaixar, Muito ainda é factível Pra seu caráter perscrutar Basta empregares “o nível” Se dissimulado ou invisível E por boa peneira vazou Ao livre-pedreiro é possível Avaliar se bem obrou Ver qual muro edificou E qual será o seu rumo Saber se não “inclinou” Destarte usar o bom prumo Que não seja o supra-sumo, Visto que simples mortal Mas boa pedra em resumo Que possa brilhar afinal Tua decisão é cabal És formador de opinião Usa teu ferramental Pra alertares a população Busca nesta eleição A probidade, o direito, Que a Sublime Instituição Há muito prega em todo pleito Pois instalado em teu peito Há o anseio mais seleto Pelo que é justo e perfeito

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- Ano 15 Edição 128 - 15 Jan 2019 -

Em uma noite com céu coberto de estrelas, no mês de dezembro do ano 2018 da E.'.V.'., reuniram-se os ho-mens Livres e de Bons Costumes, no Templo da ARLS UNIVERSAL, situada na ORBE TERRESTRE, onde o Irmão Chanceler colheu assinaturas de todos os presentes, que deixaram gravado no Livro seus Ne Varietur com uma caneta especial, que não tinha tinta e sim Luz, que marcava no papel uma assinatura Viva e Brilhante.

Este Livro resplandecia cada vez mais a cada assinatura.

O Mestre de Cerimônias, ao solicitar que todos aqueles Irmãos se revestisse de seus aventais, percebeu que todos traziam em mãos um avental muito branco, sem adornos e fitas, não viam-se medalhas e nem colares. Preocupa-do, falou com o Venerável Mestre, como compor os cargos? Quem sentará no Oriente? O Irmão Orador não sabe quem são as Autoridades. O que faço Venerável Mestre? A resposta veio muito rápido. E logo disse, hoje nossa Sessão é Especial, é única e deveria ser o modelo. Não irei dirigir os trabalhos, quando de imediato, a Sala dos Passos Perdidos encheu-se de mais Luz, um grande e profundo silêncio instalou-se e a Luz foi materializada no Grande Arquiteto do U-niverso, que recebeu o Malhete das mãos do Venerável, que agradeceu e pediu a todos que ao entrar no Templo ocu-passem os cargos que seus corações e consciências assim determinassem.

Ao entraram, todos ocuparam a Coluna do Norte. Nenhum ficou no Oriente e no Sul as cadeiras ficaram vazias. Não houve leitura do balaústre da sessão anterior. Ao circular o Saco de Propostas e Informações, algo extraordinário aconteceu, a cada Irmão que passava, uma Luz ia aumentando, encerrando o giro, ficou entre colunas aguardando or-dens, ao deslocar-se para o Oriente, ficou em seu caminho um lindo rastro de Luz, resultado dos desejos mais profun-dos de Paz, Amor e Harmonia profun-dos Irmãos ali reuniprofun-dos.

Na Ordem do Dia foi preenchida com o tema Amor Universal e Incondicional! O tempo de Estudos ficou a cargo do Grande Arquiteto do Universo, falou que necessitamos retornar à nossa essência pura de homem, que praticásse-mos a Fé, a Esperança e a Caridade. O tronco de solidariedade fez seu giro e não colheu nada em medalhas cunha-das, recolheu sim, o compromisso de seguir os conselhos do Grande Arquiteto do Universo, de trabalhar com mais afin-co em prol do crescimento da Humanidade.

No uso da palavra, os Irmãos agradeceram emocionados pela maravilhosa Sessão, que foi inesquecível e pedi-ram que fossem repetidas muitas vezes. O Grande Arquiteto do Universo desejou a todos um Feliz Natal e que em 2019 possamos manter o verdadeiro propósito de sermos Maçons, livres de consciência e firmes nos propósitos de transformar nossa Humanidade. Os trabalhos encerraram-se com golpe de Malhete, os Irmãos retornaram para suas casas com a Fé e Esperança renovados.

Uma Sessão Inesquecível! Irmão Rogério Vaz de Oliveira

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 15 Edição 128 - 15 Jan 2019 -

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Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

“ Eu acredito que existam muitos maçons que são desco-nhecedores dos princípios da maçonaria, assim como há ho-mens de todas as classes que estão sujeitos a ignorância da sua própria profissão.

Não existe um relojoeiro que não saiba sobre os elementos de relojoaria, nem um ferreiro que não esteja totalmente familia-rizado com as propriedades do ferro em brasa.

Subindo para os mais altos caminhos da ciência, eu ficaria muito surpreendido se encontrasse um advogado que fosse ignorante dos elementos de jurisprudência, ou um médico que nunca tenha lido um tratamento sobre uma patologia, ou um clérigo que não saiba absolutamente nada de teologia.

Entretanto, nada é tão comum quanto encontrarmos maçons que estão na completa escuridão a res-peito de tudo que se refere à Maçonari-a. Eles são ignorantes da sua história, não sabem se uma produção é atual ou se ela vem de eras remotas na sua origem. Eles não têm compreensão do significado esotérico de seus símbolos ou suas cerimônias e dificilmente en-tendem seus modos de reconhecimen-to. ”

Escrito por Albert Gallatin Mackey - Publicado em 1875 e reimpresso no ―The Master Mason‖ em Outubro de 1924 - Mackey foi quem criou os 25 Landmarks mais conhecidos da Maçonaria.

IDADE MÉDIA

A Idade Média é um período da historia da Europa entre os séculos V e XV . Inicia-se com a Queda do Império Romano do Ocidente e termina durante a transição para a Idade Moderna.

A Idade Média é o período intermédio da divisão clássica da História ocidental em três períodos: a Antiguidade, Idade Mé-dia e Idade Moderna, sendo frequentemente dividido em Alta e Baixa Idade Média.

Na Baixa Idade Média, compreendida entre os séculos XI e XV, a população Europeia cresceu a um ritmo sem preceden-tes. As estimativas apontam para um crescimento de 35 para 80 milhões entre os anos 1000 e 1347. Têm sido identificadas como causas prováveis a melhoria nas técnicas agrícolas, a relativa paz e ausência de invasões, o declínio da escravatura e um extenso período de clima moderado e aumento da tempera-tura média.

Alta Idade Média

Ao longo do século X, a edificação de igrejas e mosteiros é feita sobretudo através da mimetização e aperfeiçoamento dos modelos estéticos vernaculares romanos, o que estaria na ori-gem da designação Românica.

As próprias construções romanas eram muitas ve-zes demolidas e recicladas, aproveitando-se o material disponível e integrando-se m étodos e motivos orna-mentais anti-gos nas novas construções. Entre as característi-cas mais distintivas do românico conta-se os paramentos de grande espessura, o uso do arco de volta perfeita, aberturas de pequena dimensão, e o uso de arcaria cega nas paredes.

Desenvolve-se tam-bém a forma caracte-rística da fortaleza Europeia, crucial para a política e a guerra.

Baixa Idade Média

Os primeiros passos são dados em meados do século XII na França e Alemanha, no campo da Arqui-tetura, mais especificamente na construção de Cate-drais, distinguindo-se, sobretudo, pelo recurso de a-bóbodas de arcos cruzados, arcobotantes, contrafor-tes e aberturas de maiores dimensões, preenchidas com vitrais, acabando por abranger outras disciplinas estéticas, e estende-se pela Europa até o início do século XVI.

A arquitetura, em comunhão com a religião, vai formar o eixo de maior relevo deste movimento e vai influenciar profundamente todo o desenvolvimento estético do período.

O gótico permaneceu uma opção estética comum até ao século XVI em grande parte da Europa, e está presente sobretudo em igrejas e catedrais de grandes dimensões, como as Catedrais de Notre Dame (em Paris), Reims, Beauvais e a Basílica de Saint Denis, todas na França, sendo esta última, considerada o marco inicial deste estilo arquitetônico e na Alemanha, a Catedral de Colônia.

CONVERSANDO SOBRE MAÇONARIA OPERATIVA - SUAS ORIGENS

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- Ano 15 Edição 128 - 15 Jan 2019 -

Algumas das mais belas Catedrais Góticas da Europa… Catedral de St Stephen, em Viena, na Áustria

St Stephen's Ca-thedral

Catedral de Reims, na França

Reims Cathedral

Catedral de Milão, na Itália

Milan Cathedral

Catedral de Sevilha, na Espanha, foi construída no local de uma Mesquita Árabe

Seville Cathedral

Catedral de York, na Inglaterra

A "Grande Janela Oriental", dentro da catedral, é a maior extensão de vitral medieval do mundo. York Minster

Catedral de Notre Dame de Paris, na França

Notre Dame de Paris

Catedral de Colônia, na Alemanha

Cologne Cathedral

A Basílica de Santa Maria del Fiore é a bela catedral e símbolo da cidade de Florença, na Itália.

Santa Maria del Fiore Cont.: CONVERSANDO SOBRE MAÇONARIA OPERATIVA

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 15 Edição 128 - 15 Jan 2019 -

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Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

A construção de grandiosas i-grejas, neste período, sofreu uma grande influência da Esco-lástica, escola filosófico-religiosa que propiciou um desenvolvi-mento mais racional da Ciência e estabeleceu Deus como um ser supremo.

As paredes cumpriam o papel de base espiritual, enquanto os pilares simbolizavam os santos. Os arcos e as nervuras eram os caminhos que conduziam a Deus.

Os vitrais pintados e decorados instruí-am o povo, com suas cores, histórias e narrativas extraídas da Bíblia.

As construções góticas foram verticalizadas e, de certa maneira, desmaterializadas, havendo um inten-so cuidado com a distribuição da luz no espaço. Houve-ram duas novida-des no campo da arquitetura que contribuíram para isso, o arco cons-truído em ponta e a abóbada cruza-da, que propiciou recobrir espaços quadrados, curvos ou irregulares. Mas a maior inovação deste estilo foi o arco ogival.

O surgimento do estilo gótico está ligado com a substituição do trabalho servil para o trabalho livre nesse setor da soci-edade medieval, que deve ter estimulado a criativida-de dos construtores da época.

E o que temos a ver com isso?

Crédito imagem: Ir. João Guilherme PSS - SGCMRA

Tudo indica que temos muito a ver com tudo isso! Quem eram os construtores daque-la época?

O mais antigo documento que fala sobre a Maçonaria é a "Carta de Bolonha", ou ―Statuta Ordinamenta Societatis Magistrorun Tapia et Lignamiis―, escrita em 1248, portanto, dentro desse período que chamamos Baixa Idade Mé-dia.

Foi redigido originariamente em latim por um tabelião, por ordem do Magistrado (Prefeito) da cidade de Bolonha - Itália, no dia 8 de agosto de 1248 e é considerado o primeiro registro civil por parte de uma “guilda― de pedreiros.

Atualmente, este documento faz parte do a-cervo do Arquivo de Estado da cidade de Bolo-nha.

Recebiam o nome de guildas ou corpora-ções de ofício, as associações formadas por artesãos profissionais e independentes, em igual-dade de condições, surgidas na Baixa Iigual-dade Mé-dia (séculos XII ao XV) destinadas a proteger os seus interesses e manter os privilégios conquis-tados.

Existiam guildas de pedreiros, alfaiates, sapa-teiros, ferreiros, artesãos, comerciantes, artistas plásticos entre outros profissionais. As guildas tinham como objetivo principal a defesa dos inte-resses econômicos e profissionais dos trabalha-dores que faziam parte delas.

Das guildas medievais, as únicas que sobrevi-veram ao tempo, foram a dos pedreiros (Order of Free Masonry) e a dos jardineiros (Order of Free Gardeners).

Order of Free Gardeners A Order of Free Gardeners ou Ordem dos Jardineiros é uma

socie-dade fraternal fundada na Escócia em meados do século 17 que rapidamente espalhou-se pela Inglaterra e pela Irlanda.

Como outras sociedades da época, seu prin-cipal objetivo era compartilhar segredos, conheci-mentos e ajuda mútua. No século 19, suas ações Cont.: CONVERSANDO SOBRE MAÇONARIA OPERATIVA

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de autoajuda aos membros tornou-se predominante. Pelo final do século XX a sociedade estava quase que extinta.

Em 1956, devido a queda de atividade na Escócia, a Grande Loja dos Jardineiros foi transferida para Cape Town, na África do Sul, e continua lá, até os dias atuais.

Embora a Free Gardeners sempre tivesse mantido distancia da Maçonaria, a história e a organização das duas Ordens apresentam diversas semelhanças. Entre os anos de 1050 e 1150, começam a aparecer as primeiras construções com o uso do arcobotante, uma solução estrutural para suportar os empuxos gera-dos pelas paredes e

cúpu-las das grandes catedrais. O autor, ou autores des-sa descoberta não são co-nhecidos, porém, trabalha-dores que dominavam essa técnica, passaram a se or-ganizar em grupos fecha-dos, que visavam proteger o conhecimento, mantendo -o dentro das chamadas guildas de pedreiros, ou de construtores.

Isso, devido à escassez de mercado reinante na-quela época, os tornava os únicos capazes de execu-tar tal trabalho, garantindo uma fonte de renda perma-nente e de grande valia.

Castelo de Praga, na República Tcheca

Como era a Idade Média?

INÍCIO DA ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL MAÇÔNICA

- Ano 15 Edição 128 - 15 Jan 2019 -

Começou em Londres, Inglaterra, no ano de 1356, como resultado de uma grande disputa aconte-cida entre maçons ta-lhadores, os homens que cortavam a pedra e os maçons assentado-res e ajustadoassentado-res, os homens que na verdade construíam paredes. Os exatos detalhes da rixa não são conheci-dos, mas como resulta-do dessa disputa, 12 hábeis mestres maçons, com alguns homens famosos entre eles, se apresentaram ao prefeito e vereadores na Câmara Municipal

de Londres, e com permissão oficial, esboçaram um sim-ples código de re-gulamentos da pro-fissão. As palavras de abertura daquele documento, o qual ainda sobrevive, dizem que aqueles

homens tinham se juntado porque seu ofício nunca havia sido regulado dessa forma, como outros ofícios foram.

Então, esse documento, foi a primeiríssima tentativa de alguma espécie de organização para os maçons e à medida que o lemos, a primeira regra que eles esboça-ram nos dá um indício para demarcar a disputa que eu estava falando.

Eles acordaram “Que todo o homem do ofício pode trabalhar em qualquer tarefa concernente ao ramo se ele for perfeitamente habilitado e conhecedor do mesmo”.

Irmãos, aquilo era a sabedoria de Salomão! Se você conhecesse o trabalho, você poderia executar o trabalho e ninguém poderia te parar! Se nós tivéssemos tanto bom senso hoje em dia, quanto melhor nós seríamos.

A organização que foi acertada naquele momento tornou-se, em vinte anos, a Companhia dos Maçons de Londres (London Masons Company), a primeira guilda de ofício de maçons e um dos ancestrais diretos da nos-sa Franco Maçonaria de hoje em dia.

Mas a Companhia dos Maçons de Londres não era uma loja; era uma guilda de ofício e nós não

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 15 Edição 128 - 15 Jan 2019 -

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Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

temos registros da efetiva fundação das primeiras lojas operativas.

Em resumo, as guildas eram organizações munici-pais, grandemente favorecidas pelas cidades porque ajudavam na administração dos assuntos municipais.

Em Londres, por exemplo, de 1376 em diante, cada ofício elegia dois representantes que se tornavam mem-bros do Conselho Comum, todos juntos formando o go-verno da cidade.

Mas o ofício maçônico não servia para a organização da cidade. Muito de seu principal trabalho era no campo — os castelos, as abadias, os monastérios, os trabalhos de defesa, os realmente grandes trabalhos de maçonari-a estmaçonari-avmaçonari-am sempre longe dmaçonari-as cidmaçonari-ades. E ermaçonari-a nesses lu-gares, onde não havia outro tipo de organizações de ofício, que os maçons, que eram engajados naqueles trabalhos por anos, se agregaram, eles próprios, em lojas, imitando guildas, para que tivessem alguma forma de autogoverno no trabalho, enquanto estavam longe de outras formas de controle profissional.

Havia um tempo quando havia só um grau. Os docu-mentos não dizem que havia somente um grau, eles simplesmente indicam apenas uma cerimônia, nunca mais que uma. Acredita-se que não poderia ser para o aprendiz, ou aprendiz iniciado; deveria ser para o Com-panheiro do ofício, o homem que era completamente treinado.

As Antigas Obrigações não dizem isso, mas há am-pla prova externa da qual podemos tirar essa conclusão. Nos anos 1400 um aprendiz era um bem pessoal de seu mestre. Um aprendiz era peça de equipamento, que per-tencia a seu mestre. Ele podia ser comprado ou vendido da mesma forma que um cavalo ou uma vaca e sob es-sas condições, é impossível que um aprendiz tivesse qualquer status na loja. Isso teria vindo muito depois. Assim, se pudermos imaginar de volta no tempo, quan-do então havia um só grau, ele deveria ser para o ma-çom completamente treinado, o Companheiro da ordem. Quase 150 anos haveriam de passar até que as au-toridades e o Parlamento Inglês constatassem que tal-vez um aprendiz fosse na verdade um ser humano tam-bém. No início dos anos 1500 temos na Inglaterra toda uma coleção de estatutos de trabalho, leis trabalhistas, as quais começam a reconhecer o status de aprendizes e, então, começamos a encontrar, naquele tempo, evi-dências de mais de um grau.

Reza a tradição que, dentre os Companheiros da loja, um deles era escolhido como o Mestre da Loja, re-tornando ao grau de Companheiro ao findar seu manda-to, quando então, outro Companheiro era alçado ao

car-go de Mestre da Loja, de novo.

Alguns autores afirmam que o Grau de Mestre teria sido criado por Elias Ashmole nos fins do ano 1648; mas, quanto a essa autoria, há divergências. Por outro lado, outros dizem que o Grau de Mestre Maçom só teria sido introduzido no século XVIII, à partir de 1727 e efetivado em 1738.

Mudança Radical de Operativos para Especulativos Aproximadamente entre 1550 e 1700, aos poucos, os Maçons mudaram seu comportamento. Deixaram de ser u-ma associação (Guilda) de pedreiros trabalhadores, com algumas ilegalidades, que aceitavam todas as doutrinas da Igreja Católica, e se transformaram em uma organização de Cavaleiros intelectuais, partidários de tolerância religiosa, entre homens de religiões diferentes, e convencidos de que as polêmicas doutrinas teológicas deveriam ser substituídas por uma simples crença em Deus.

O motivo da mudança parece estar bem claro: o enfra-quecimento da Igreja Católica, devido a Reforma Religiosa, em torno de 1500 d.C. fez com que as grandes construções (catedrais) diminuíssem de ritmo, de modo acentuado. A Ar-quitetura Religiosa diminuiu acentuadamente, juntamente com o dinheiro destinado para isso. E na Inglaterra, tudo is-so, atrelado as trocas de Reis e Rainhas, alguns tendendo para o Anglicismo outros para o Catolicismo.

Ou muda, ou fecha! Foi o que aconteceu com outras As-sociações (Guildas), como os Chapeleiros, Seleiros, etc. Não mudaram o comportamento e a finalidade das mesmas, e acabaram fechando.

Agradecimentos:

Aos Acadêmicos da AEM - Academia de Estudos Maçôni-cos, em especial ao Ir. Paulo Santos, que nos brinda diaria-mente com seus Traçados.

600 Anos de Ritual – de Carr, Harry – trad. Monteiro, Paulo Daniel

Aos Blogs: O Malhete; Blog Maçônico; MS Maçom

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- Ano 15 Edição 128 - 15 Jan 2019 -

Se o indivíduo tem as condições básicas (perto do se-miluxo) isso é o suficiente para deixar a política no piloto automático, até aquela mais próxima que é a gestão do condomínio.

Não participando da gestão do condomínio, mais dis-tante fica a atuação comunitária, municipal, estadual e federal. Com o individualismo, o homem só se posiciona em dois lados: (i) o lado que não se envolve pois está na zona de conforto; e (ii) o lado que se envolve porque quer chegar a sua zona de conforto.

Como pensar em progresso, renovação da representa-ção política, grandes feitos, visão de longo prazo, se a cada um somente interessa o seu bem-estar?

3. Acorrentados ao “Brasil que eu quero” e não ao “Brasil que eu faço”

A avalanche de vídeos sobre o ―Brasil que eu quero‖ invadiu emissoras de televisão, rádio, e outros meios de comunicação, divulgando desejos de uma nação assolada por uma inquestionável rede de desigualdades. Até aqui tudo bem, mas o problema começa a aparecer quando alguém diz: - Quero um Brasil sem corrupção! Por outro lado, essa mesma pessoa fura fila no médico, não devolve troco quando vem a maior, não vê problema em subornar um guarda para não receber multa no trânsito, comemora o título esportivo do seu clube mesmo que sob a moldura de uma decisão desastrosa de um juiz.

Outra situação é quando alguém diz: - Quero um Brasil com mais empregos! Em regra geral, essa pessoa está muito próxima do desemprego, porque se estivesse em-pregada, sua frase seria: - Quero um Brasil com mais be-nefícios ao trabalhador!

E outro ainda diz: - Quero um Brasil com mais educa-ção! Porém essa mesma pessoa sequer tentar ler um jor-nal aos finais de semana e quiçá um livro por ano.

E assim, os exemplos seguiriam páginas e páginas de se postular num tom individualista ―O Brasil que eu quero‖. Mas e o Brasil que eu faço?

A distância entre um e outro parece simbólica, mas ao trocar o querer por fazer surge a possibilidade de se dirigir ao próximo. Surge a chance de construir algo que não se limite ao proveito de um só. Outro ponto importante dessa diferença é que ao falar do Brasil que eu quero, está se delegando a solução a um terceiro, enquanto que ao falar do Brasil que eu faço, a solução está nas próprias mãos. 1. Introdução

Se por um lado a independência da nação brasileira ca-minha para o seu bicentenário, por outro lado mais pesadas se tornam as correntes que impedem construir um presente justo e consequentemente semeando um amanhã melhor.

Enquanto o passado reserva um traje empoeirado de batalhas e glórias, o presente é marcado pelo individualis-mo e um atordoado individualis-movimento de se desejar mudança, porém terceirizando sua realização. Na paisagem triste des-se cenário está a maçonaria, que atravessa suas próprias crises, e não demonstra ter as mesmas forças de outrora para romper os grilhões que sufocam a independência de um povo livre.

Diante disso, o presente trabalho tem por objetivo provo-car reflexões sobre alguns dos motivos que acorrentam a sociedade e a maçonaria, impedindo a próspera marcha de um povo independente.

2. Acorrentados ao individualismo

Existe um mito em torno do progresso. Muitos pensam que a evolução e o progresso trouxeram uma realidade pior que a vivida no passado. Na verdade, a evolução e o pro-gresso trazem inúmeras melhorias, porém o problema é o que o homem de fato absorve e transforma em legado.

Está escrito em algum lugar que as redes sociais deveri-am isolar as pessoas? Imagino que não, porém o homem, a partir das evoluções tecnológicas, criou o lastimável labirin-to de ‗solidão coletiva‘.

Aliado a isso, ocorreu o retrocesso de saber viver em comunidade. Há 20 ou 30 anos atrás era comum nascer e crescer em bairros horizontais, vivendo em comunidade e percebendo a importância das lideranças locais. Era o líder comunitário que ia até a prefeitura requerer asfalto, ilumina-ção, posto de saúde, praça, escola e segurança. Com um pouco mais de esforço esse mesmo líder viria a se tornar um vereador e crescer na carreira política.

Atualmente, com a proliferação das moradias verticais, uma das maiores dificuldades da convivência num condo-mínio é conseguir alguém para ocupar a função de síndico. Cada morador do prédio já está transbordando de preocu-pações com trabalho, compromissos financeiros, educação dos filhos, angústia sobre aproveitar o tempo. Dessa forma, o sentimento de contribuir no prédio que mora dá lugar a um pensamento ―O que eles decidirem está bom! ‖.

Independentes, porém, acorrentados... *Irmão Franklin dos Santos Moura

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Daí, como imaginar uma realidade diferente da vivida hoje se a solução está delegada a um terceiro (político, etc.) e a ação das próprias mãos e atitudes não está sendo considerada?

4. Maçonaria: Porta larga ou estreita?

Não é demais lembrar que na maçonaria as paixões são submetidas, evitando o domínio do homem pelas suas emoções. Também aqui, busca-se a edificação das virtu-des e a erradicação dos vícios. Vale ainda dizer que não há espaço para diferenças políticas e religiosas, ressaltan-do que o Maçom deve crer num Ser Supremo que é Deus. Esse breve resumo representa a moldura de uma institui-ção milenar, filosófica e progressista que se fez represen-tar nas páginas da história pelos seus grandes feitos.

Ingressar na maçonaria era (e ainda é para alguns) mo-tivo de honra e distinção para uma família, pois era sinôni-mo de ser escolhido entre muitos.

Infelizmente, com o adoecimento da sociedade, seja diante do individualismo, seja pelo comodismo, seja pela deterioração da religiosidade em razão da transformação cultural, o homem também adoeceu e muitos desses ho-mens estão entre as colunas da Ordem.

E por que tais homens, admitidos como livres e de bons costumes, porém atingidos de patologias sociais, estão em nossos templos? Ousaria dizer que se a porta fosse estrei-ta como em outrora, a maçonaria teria templos ainda mais vazios do que já se tem na atualidade.

Lamentavelmente, com a porta mais larga, o risco que se expõe é a qualidade dos candidatos admitidos, podendo resultar em jornadas curtas, limitadas a curiosidade e colo-cadas em segundo ou terceiro plano quando há que se romper sua zona de conforto e/ou o individualismo para servir aos propósitos da sua oficina, do seu Oriente.

O ponto crítico desse cenário é que a maçonaria antes uma rompedora de grilhões, agora está inerte em suas próprias correntes. Se um dia a história registrou José Bo-nifácio, Gonçalves Ledo, Dom Pedro I, Rui Barbosa, Mon-teiro Lobato, Padres, Pastores, Freis e muitos outros, quantos acontecimentos políticos, culturais marcaram épo-ca!

Com a porta larga de entrada, o objetivo da Ordem não consegue mais ser interferir no desenvolvimento social e político, mas sim tentar manter-se de pé, evitando sucum-bir aos efeitos de uma sociedade culturalmente ansiosa, individualista, imediatista e progressivamente distante de Deus.

Página 11

Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 15 Edição 128 - 15 Jan 2019 -

ojA

Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Como romper esses grilhões e voltar a ocupar o lugar de destaque que repousa nas páginas amareladas da his-tória?

5. Considerações Finais

O presente trabalho teve por objetivo apresentar algu-mas breves reflexões sobre ‗o grau de independência‘, abordando na percepção do Irmão autor, que para viver a independência há que se libertar de correntes extrema-mente densas, quais sejam: (i) individualismo do homem; (ii) delegação a terceiros da ação que depende de você; (iii) atual estado de crise da maçonaria impedindo maior participação na transformação social e política brasileira.

Caminhando para alcançar em breve o bicentenário da independência do Brasil, não é demais lembrar e alertar que as instituições historicamente representativas tiveram domínio ora bélico, ora científico, ora político e até mesmo religioso.

As perguntas que repousam com o presente trabalho são: - Onde estarás maçonaria quando a história de 200 anos do Brasil for escrita? Estará ainda acorrentada as dores de uma instituição milenar sujeita as patologias so-ciais ou estará criptografada na moldura de um Brasil dife-rente e melhor?

Diante de todo o exposto, na certeza de não ter esgo-tado o tema, mas ter sim alcançado o acolhimento e pro-vocado reflexões entre os Irmãos, é o desejo que o G.·.A.·.D.·.U.·., mantenha a Luz da Sabedoria apontada em nossas vidas, prevalecendo a tolerância e a habilidade de ‗saber cuidar‘ entre Irmãos.

*Irmão Franklin dos Santos Moura

A.·.R.·.B.·.L.·.S.·.Prof. Hermínio Blackman 1761 CIM 278827

Oriente de Vila Velha – ES

Membro Fundador e Efetivo da AcadGOB-ES – Cad.22 Membro Correspondente da Academia Maçônica do Leste de Minas - AMLM

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Templo : Leonello Paulo Paludo Centro Templário - 3º andar

Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945 Dia da Oficina: 3º Sábado de cada mês Hora: 10:00 h

AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA

DE PESQUISAS MAÇÔNICAS” JURISDICIONADA AO GORGS

Informativo Virtual Destaca:

janeiro

Período de Recesso Maçônico no GORGS

NOTÍCIAS RAPIDINHAS DA CHICO 1. REUNIÃO DA CHICO DA BOTICA Neste período de verão as Sessões em Lojas Maçônicas, no GORGS, com exce-ção das localizadas no litoral do RS estão suspensas. É o chamado Período de Re-cesso Maçônico, ou, propriamente as Fé-rias Maçônicas, devendo retornar somente em março.

Assim, a Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas, a Chico da Boti-ca, mantendo a tradição abrirá seus traba-lhos no ano de 2019 no terceiro sábado de março, com início as 10:00 horas, tendo por local, como de costume o Templo Leo-nello Paulo Paludo, Centro Templário - 3º andar, na Rua Aureliano de Figueiredo Pin-to, 945, conduzido pelo Venerável Mestre Irmão Afrânio Marques Correa

Desde já contamos com a presença dos Membros Efetivos, Correspondentes e Convidados da Chico, e, todos os Irmãos interessados em conhecer um pouco do que faz uma Loja de Pesquisa que tem por objetivo divulgar o conhecimento e a cultu-ra maçônica.

2. PUBLICAÇÕES NA CHICO DA BOTICA - Contatar:

- Marco Antonio Perottoni - e-mail: mar-coaperottoni@gmail.com

- Artêmio Gelci Hoffmann - e-mail: man-nhoff@gmail.com

Obs.: textos publicados são de inteira res-ponsabilidade dos seus autores

COLUNA DA CHICO - Reflexão A árvore dos problemas.

Um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algu-mas coisas na sua fazenda.

O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu da seu carro furou e ele deixou de ganhar uma hora de trabalho. A sua serra elétrica quebrou, ele cortou o dedo, e finalmente, no final do dia, o seu carro não funcionou.

O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa e, durante o caminho, o carpinteiro não falou nada.

Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família. Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos. Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro trans-formou-se. Os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, e ele abraçou os seus filhos e beijou a sua esposa. Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro. Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou por que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa.

"Ah", respondeu o carpinteiro, "esta é a minha árvore dos problemas. "Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes problemas não devem chegar até os meus filhos e minha espo-sa. Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta árvore quando chego em casa, e os pego no dia seguinte."

"E você quer saber de uma coisa? Toda manhã, quando eu volto pa-ra buscar os meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior..."

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