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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA RODOLFO NONATO VIEIRA MARQUES

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA RODOLFO NONATO VIEIRA MARQUES

BIRD STRIKE - RISCO AVIÁRIO NAS PROXIMIDADES DE AERÓDROMOS E MEDIDAS MITIGADORAS DE RISCO

Palhoça 2019

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RODOLFO NONATO VIEIRA MARQUES

BIRD STRIKE - RISCO AVIÁRIO NAS PROXIMIDADES DE AERÓDROMOS E MEDIDAS MITIGADORAS DE RISCO

Monografia apresentada ao Curso de graduação em Ciências Aeronáuticas, da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel.

Orientador: Prof. Joel Irineu Lohn, MSc.

Palhoça 2019

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RODOLFO NONATO VIEIRA MARQUES

BIRD STRIKE - RISCO AVIÁRIO NAS PROXIMIDADES DE AERÓDROMOS E MEDIDAS MITIGADORAS DE RISCO

Esta monografia foi julgada adequada à obtenção do título de Bacharel em Ciências Aeronáuticas e aprovada em sua forma final pelo Curso de Ciências Aeronáuticas, da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Palhoça, 25 de novembro de 2019.

__________________________________________ Orientador: Prof. Joel Irineu Lohn, MSc.

__________________________________________

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Dedico este trabalho a minha esposa, meus pais e minha família que sempre acreditaram em mim e me apoiaram nesta jornada.

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RESUMO

Essa pesquisa tem como objetivo geral analisar os riscos do Bird Strike nas proximidades de aeródromos brasileiros e quais são as medidas mitigadoras de risco utilizadas pelas autoridades brasileiras para aumentar a segurança e reduzir o risco aviário. A pesquisa realizada foi do tipo exploratória, utilizando de procedimento bibliográfico e com abordagem qualitativa. Foram consultados regulamentos, estatísticas, reportagens, leis e trabalhos acadêmicos relacionados ao assunto, permitindo saber quais aves estão envolvidas nas colisões, quais os danos causados e prejuízos financeiros, além do risco envolvido e quais as medidas mitigadoras de risco que são utilizadas pelas autoridades e aeroportos. Com o resultado deste trabalho foi possível concluir que as medidas para prevenir e reduzir o risco de colisão com fauna estão sendo cumpridas pelas autoridades e aeroportos, e o risco de colisão está sendo reduzido. No entanto, falta uma melhor divulgação e conscientização da população no entorno dos aeroportos para contribuir com a redução deste risco, bem como a criação de melhores políticas públicas com relação à destinação do lixo urbano.

Palavras-chave: Bird Strike. Colisão com Fauna. Medidas Mitigadoras de Risco. Risco

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ABSTRACT

This research has as general objective to analyze the risks of Bird Strike near Brazilian aerodromes and which are the risk mitigation measures used by Brazilian authorities to increase safety and reduce avian risk. The research was exploratory type, using bibliographic procedure, and qualitative approach. Were consulted regulations, statistics, reports, laws, and academic works related to the subject, allowing to know which birds are involved in the collisions, what are the damages caused and financial losses, besides the risk involved and which risk mitigation measures are used by the authorities and airports. With the result of this work it was possible to conclude that the measures to prevent and reduce the risk of collision with fauna are being complied with by the authorities and airports, and the risk of collision is being reduced. However, there is a lack of better dissemination and awareness of the population around the airports to contribute to the reduction of this risk, as well as the creation of better public policies regarding the disposal of urban waste.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Colisões reportadas por tipo de fauna em 2015... 14

Figura 2 - Quero-Quero ... 14

Figura 3 - Caracará... 15

Figura 4 - Urubu-de-cabeça-preta ... 15

Figura 5 - Colisões reportadas com informação de parte atingida em 2015 ... 18

Figura 6 - Passageiros de pé sobre uma asa do Airbus no Rio Hudson ... 19

Figura 7 - Airbus da Ural Airlines é visto após pouso de emergência bem-sucedido em milharal perto de Moscou. ... 20

Figura 8 - Triangulo de ambiente ideal (capacidade-suporte à vida) ... 23

Figura 9 - Prioridade técnica de medidas de controle de fauna em aeródromos ... 23

Gráfico 1 - Quantitativo por classificação de ocorrência período 2008-2017 ... 16

Gráfico 2 - Porcentagem por fase de voo período 2008-2017 ... 18

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LISTA DE SIGLAS

AGRF Assessoria de Gerenciamento de Risco de Fauna ANAC Agência Nacional de Aviação Civil

ASA Área de Segurança Aeroportuária ATSB Australian Transport Safety Bureu

CENIPA Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente

FAA Federal Aviation Administration IPF Identificação do Perigo da Fauna

IS Instrumento Suplementar

MCA Manual de do Comando da Aeronáutica PGRF Programa de Gerenciamento de Risco da Fauna PMFA Plano De Manejo De Fauna Em Aeródromos RBAC Regulamentos Brasileiros da Aviação Civil SIGRA Sistema de Gerenciamento de Risco Aviário

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 9 1.1 PROBLEMA DA PESQUISA ... 9 1.2 OBJETIVOS ... 10 1.2.1 Objetivo geral ... 10 1.2.2 Objetivos específicos ... 10 1.3 JUSTIFICATIVA ... 10 1.4 METODOLOGIA... 11

1.4.1 Natureza e tipo da pesquisa ... 11

1.4.2 Materiais e métodos ... 11

1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ... 11

2 BIRD STRIKE ... 13

2.1 FREQUÊNCIA DE COLISÕES COM PÁSSAROS ... 13

2.2 ESPÉCIES DE AVES ENVOLVIDAS NAS COLISÕES ... 13

3 RISCO DA FAUNA ... 16

3.1 CUSTOS COM O RISCO DA FAUNA ... 17

3.2 FASES DO VOO COM MAIOR NÚMERO DE OCORRÊNCIAS ... 17

3.3 PARTES MAIS ATINGIDAS DAS AERONAVES ... 18

3.4 CASOS FAMOSOS DE ACIDENTES DEVIDO À COLISÃO COM AVES ... 19

4 GERENCIAMENTO DO RISCO ... 21

4.1 TÉCNICAS DE AFUGENTAÇÃO DE AVES ... 25

4.2 ÁREA DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA (ASA) ... 26

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 27

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1 INTRODUÇÃO

As colisões com aves, conhecidas também como Bird Strike, têm aumentado nos últimos anos como consequência do crescimento da própria atividade aérea e da população no entorno dos aeroportos que acabam produzindo lixo e atrativos para as aves, como comida, água e abrigo.

De acordo com os dados coletados do Sistema de Gerenciamento de Risco Aviário, o SIGRA (2019), pertencente ao CENIPA, de janeiro de 2009 a janeiro de 2019 foram registradas 15.152 ocorrências de colisões com aves, representando uma média de uma colisão a cada 4 horas, número este que chama a atenção ao problema do risco de fauna e a importância do assunto a todos os envolvidos na atividade aérea.

Após o icônico acidente ocorrido em 2009 que ficou conhecido como o Milagre do Rio Hudson, as autoridades de todo o mundo aumentaram a atenção ao risco aviário e tomaram medidas para redução desses riscos, criando regulamentos, leis e instruções para serem seguidas pelas empresas e aeroportos, além de técnicas para afugentação de aves e manejo dos animais.

O risco aviário é real e precisa ser tratado pelas autoridades com medidas sérias visando a redução destes riscos às aeronaves e vidas humanas que estão sendo transportadas.

É de grande importância identificarmos e analisarmos quais são os riscos do Bird Strike em uma aeronave nas proximidades de aeroportos, além de quais as espécies envolvidas nas colisões, quais as fases do voo com maior número de ocorrências e quais as partes mais atingidas das aeronaves.

O presente trabalho visa agregar informações a todos os profissionais relacionados com a atividade aérea, sejam eles, pilotos, controladores de voo, ou gestores de aeroportos e empresas aéreas.

1.1 PROBLEMA DA PESQUISA

Quais são os riscos das colisões de aves com aeronaves (Bird Strike) nas proximidades de aeródromos brasileiros e quais são as medidas mitigadoras de risco implantadas pelas autoridades para a redução dessas ocorrências?

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1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo geral

Analisar os riscos do Bird Strike nas proximidades de aeródromos brasileiros e quais as medidas mitigadoras de risco que são tomadas pelas autoridades brasileiras para aumento da segurança e redução do risco aviário.

1.2.2 Objetivos específicos

- Investigar dados de ocorrências de Bird Strike em aeronaves no Brasil e o grau de risco de acidente nestes eventos;

- Investigar o nível de impacto dessas colisões com aves na aviação em geral; - Analisar as medidas mitigadoras utilizadas pelas autoridades para a redução deste tipo de risco em aeroportos brasileiros;

1.3 JUSTIFICATIVA

O presente tema foi escolhido visando a coleta de dados e informações para esclarecer o grau de risco aviário presente nos aeródromos e demonstrar quais são as medidas que estão sendo tomadas pelas autoridades para aumentar a segurança operacional da aviação brasileira.

Tem a finalidade de agregar informações e conhecimento a todos os envolvidos com a atividade aérea, seja piloto, controlador de voo, gestor de aeroportos ou de empresas de transporte aéreo.

De acordo com dados estatísticos do CENIPA (2018), entre os anos de 2008 a 2017, os eventos com risco da fauna ocorreram 55,89% nos procedimentos de pouso e decolagem, sendo que somente 0,74% ocorreram na fase de cruzeiro da aeronave, demonstrando assim a importância da existência de leis e regras para a mitigação destes riscos nas proximidades de aeroportos que devem ser implementadas e colocadas em pratica pelas autoridades aeronáuticas e governamentais.

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1.4 METODOLOGIA

1.4.1 Natureza e tipo da pesquisa

A presente pesquisa é do tipo exploratória, utilizando de procedimento bibliográfico e com abordagem qualitativa.

1.4.2 Materiais e métodos

Os materiais analisados foram:

o Documentos da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC);

o Documentos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA);

o Estatísticas disponibilizadas pela ANAC e CENIPA; o Lei nº 12.725, de 16 de outubro de 2012;

o IS 164-001;

o Resolução CONAMA nº 466;

o MCA 3-8 Manual de Gerenciamento de Risco da Fauna;

o Reporte de Eventos de Interesse com Fauna – Ficha CENIPA 15; o Reportagens em jornais on-line, em revistas eletrônicas etc.; o Trabalhos de conclusão de curso relacionados ao tema. 1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

O presente trabalho foi estruturado em 5 capítulos, conforme a seguir descrito: No capítulo 1 temos a introdução, onde consta o problema da pesquisa, o objetivo geral e os objetivos específicos, bem como a justificativa e a metodologia utilizada.

O capítulo 2 apresenta a definição do que é Bird Strike, a frequência de colisões com pássaro e quais são as espécies de aves envolvidas nas colisões.

Já no capítulo 3, é tratado a respeito do risco da fauna, apresentando dados estatísticos e históricos de acidentes e incidentes de colisões com fauna. Além disso, são demonstrados quais são os custos com o risco da fauna, assim como as fases do voo com

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maior número de ocorrências e as partes mais atingidas das aeronaves. Por fim, são apresentados dois casos famosos de acidentes devido à colisão com aves.

No capítulo 4 é tratado a respeito do gerenciamento do risco, sendo demonstrado os métodos de avaliação de risco, bem como as medidas de controle de fauna. Neste capítulo também são apresentadas as técnicas de afugentarão de aves e também sobre a Área De Segurança Aeroportuária (ASA).

Por fim, no capítulo 5 são apresentadas as considerações finais e na sequencia as referências bibliográficas utilizadas para o desenvolvimento e construção deste trabalho.

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2 BIRD STRIKE

Bird Strike é o termo em inglês para colisão de aeronave com aves, conhecido atualmente como risco de fauna. É um tipo de ocorrência que vem aumentando no passar dos anos devido ao aumento da frota de aeronaves e de movimentos em todo território nacional, e deve ser tratada com grande seriedade por parte das autoridades para que acidentes e incidentes aeronáuticos sejam evitados. As colisões com aves são diárias no Brasil inteiro, mas a grande maioria não gera risco ao voo, e poucas ocorrências realmente danificam os aviões.

2.1 FREQUÊNCIA DE COLISÕES COM PÁSSAROS

Segundo dados coletados por meio do SIGRA (Sistema de Gerenciamento de Risco Aviário) pertencente ao CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), em 2018 houve 2413 registros de colisões com aves, além de 1122 registros de quase colisão. De janeiro de 2009 a janeiro de 2019 foram registradas 15.152 ocorrências de colisões. Isso representa uma média de uma colisão a cada 4 horas.

Como pode-se verificar, o número de ocorrências é muito grande e é algo que não pode ser deixado de lado por parte das autoridades.

2.2 ESPÉCIES DE AVES ENVOLVIDAS NAS COLISÕES

De acordo com o anuário de risco de fauna do ano de 2015 (CENIPA, 2016), as principais aves envolvidas em colisões com aeronaves são os Quero-Quero (29,04% das ocorrências), Caracará (11,84% das ocorrências), e o Urubu-de-cabeça-preta (5,97% das ocorrências).

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Figura 1 - Colisões reportadas por tipo de fauna em 2015

Fonte: CENIPA, 2016.

O quero-quero mede de 32 a 38 cm de comprimento e pesa cerca de 300 a 320 gramas. É um pássaro muito comum no Brasil e vive em todo o território nacional. Alimenta-se de larvas de inAlimenta-setos, peixes, pequenos crustáceos e moluscos.

Figura 2 - Quero-Quero

Fonte: VIEIRA, 2017.

O Caracará mede cerca de 50 a 60 centímetros da cabeça a cauda, sendo o macho com um peso de 834g, e a fêmea pesando em torno de 953g, além de medir cerca de 130 centímetros de envergadura. É um pássaro onívoro e se alimenta de quase tudo o que acha,

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comendo animais vivos ou mortos, e até mesmo resto de comidas de lixos humanos. Sua maior população se encontra no sudeste e nordeste do Brasil.

Figura 3 – Caracará (Caracara plancus)

Fonte: MENQ, 2018.

O Urubu-de-cabeça-preta possui entre 56 e 66cm de comprimento, tendo um peso médio de 1180g (macho) e 1940g (fêmea). Se alimentam de carcaças de animais mortos, materiais orgânicos em decomposição, além de filhotes de tartarugas e aves. Muito comum em ambiente urbano próximo à lixões ou animais mortos. É encontrado em todo o território nacional e vive em grupos de dezenas de indivíduos.

Figura 4 - Urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus)

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3 RISCO DA FAUNA

Apesar do grande número de registros de ocorrências de fauna com aeronaves, segundo THORPE, JOHN (2003) a chance de um acidente fatal é mínima, sendo estimada de um caso por cada bilhão de horas de voo. Além disso, em torno de 65% das colisões causam pouco ou nenhum dano às aeronaves (MILSON e HORTON, 1995).

De acordo com o CENIPA (2018), entre as 14.712 ocorrências entre os anos de 2008 e 2017, somente 9 foram classificados como acidente, 11 como incidente grave e os demais 14.692 como incidente.

Gráfico 1 - Quantitativo por classificação de ocorrência período 2008-2017

Fonte: CENIPA, 2018.

Em que pese o pequeno risco de fatalidade em decorrência ao risco de fauna, os prejuízos com os custos desses eventos são enormes e por isso esse risco deve ser minimizado a um nível aceitável, uma vez que é impossível a extinção total do risco de colisão com fauna.

Um exemplo de ocorrência com altos custos financeiros é o ocorrido em 01/04/2016 em uma aeronave Airbus A321 no Aeroporto Internacional de Salvador, onde durante a decolagem um Caracará entrou no motor esquerdo da aeronave, causando forte ruído e vibração. A aeronave ficou indisponível por 10 horas, resultando em um custo direto de 150 mil dólares para a empresa.

Após o incrível acidente do voo 1549 da US Airways, conhecido como O Milagre Do Rio Hudson, as autoridades aeronáuticas de todo o mundo redobraram os esforços para se evitar e diminuir o risco aviário, sendo que no Brasil existem diversas legislações que

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tratam do gerenciamento do risco da fauna nos aeródromos públicos, tais como: RBAC 164, IS 164-001, LEI Nº 12.725 e outros.

3.1 CUSTOS COM O RISCO DA FAUNA

Segundo a Australian Transport Safety Bureu (ATSB), o custo anual em decorrência de colisões com fauna é estimado em 3 bilhões de dólares por ano em todo o mundo (TRIPULANTES, 2016).

Neste valor, está incluído os custos diretos, que são os custos ligados diretamente a manutenção corretiva após o evento da colisão, os custos indiretos, como transporte, alimentação e hospedagem de passageiros que tiveram seu voo atrasado ou interrompido, custos estes estimados ente 6 a 15 mil dólares por hora em que a aeronave fica parada em solo, além dos custos auxiliares, que são os custos do uso dos serviços de emergência, como ambulâncias, bombeiros, hospitais, policiais, atrasos e cancelamentos de voos, interdição de pista e custos para a investigação do acidente (TRIPULANTES, 2016).

Além de todos os custos decorrentes dessas colisões, existe um registro de mais de 470 vítimas fatais em todo o mundo (CENIPA, 2019), número este que provavelmente não representa o total real, devido à dificuldade em se localizar vestígios deste ocorrido nos destroços das aeronaves acidentadas.

3.2 FASES DO VOO COM MAIOR NÚMERO DE OCORRÊNCIAS

Conforme verifica-se no sumário estatístico fornecido pelo CENIPA (2018), a fase de voo com maior número de ocorrências de risco da fauna ocorre no pouso (31,03%) e na decolagem (24,86), representando mais de 50% do total das ocorrências.

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Gráfico 2 - Porcentagem por fase de voo período 2008-2017

Fonte: CENIPA, 2018.

Com isso, se faz necessário a análise dos fatores que contribuem com o surgimento de aves nas proximidades de aeródromos e quais medidas podem ser tomadas para o controle e redução deste número de ocorrências.

3.3 PARTES MAIS ATINGIDAS DAS AERONAVES

Das colisões reportadas com a informação de parte atingida da aeronave, é possível visualizar que 15,4% das colisões ocorreram na fuselagem da aeronave, 12,7% no motor, 8,9% nas asas, 7,8% no radome (nariz do avião), 7,1% no para-brisa e 6,8% no trem de pouso (CENIPA, 2016).

Figura 5 - Colisões reportadas com informação de parte atingida em 2015

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3.4 CASOS FAMOSOS DE ACIDENTES DEVIDO À COLISÃO COM AVES

O caso mais famoso e emblemático de Bird Strike foi o voo 1549 da US Airways que ocorreu em janeiro de 2009. Neste caso, um Airbus A320 com 155 pessoas a bordo estava decolando do aeroporto La Guardia em Nova York, Estados Unidos, onde após 6 minutos da decolagem, acabou perdendo os dois motores devido a colisão com uma revoada de gansos canadenses. Como consequência, o comandante Sully tomou a ousada decisão de pousar o avião no Rio Hudson, e por incrível que pareça, não houve nenhuma morte.

Figura 6 - Passageiros de pé sobre uma asa do Airbus no Rio Hudson

Fonte: O Globo, 2019.

Recentemente houve outro acidente com aeronave de grande porte, desta vez em Moscou na Rússia. No dia 15/08/2019 um Airbus A321 com 226 passageiros e 7 tripulantes a bordo fez um pouso de emergência em um milharal após colidir com um grupo de gaivotas após a decolagem. Também não houve mortos.

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Figura 7 - Airbus da Ural Airlines é visto após pouso de emergência bem sucedido em milharal perto de Moscou

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4 GERENCIAMENTO DO RISCO

No Brasil existem dois métodos oficiais de avaliação de risco de fauna que serão descritos abaixo:

O IS 164-001 é uma Instrução Suplementar desenvolvido pela ANAC para analisar o risco de colisão entre aeronaves e fauna considerando dez fatores para cada espécie problema encontrada em determinado aeródromo, sendo eles (ANAC, 2015):

a) a população global (em número total de indivíduos); b) tamanho (massa);

c) número médio de animais encontrados (i.e., o tamanho médio dos bandos); d) quantidade de tempo presente no aeródromo;

e) período do dia em que apresenta maior atividade; f) localização com relação às operações de voo; g) tempo gasto em voo ou em atividade;

h) número de reportes de colisão;

i) habilidade de evitar colisões com aeronaves; j) suscetibilidade a ações de controle de fauna.

A Resolução nº 466 foi aprovada pelo CONAMA (2015) para autorizar o manejo de espécies em aeródromos, tendo seu uso compatível na avaliação de risco operacional. Nessa resolução é estabelecida as diretrizes e procedimentos para elaboração e autorização do Plano De Manejo De Fauna Em Aeródromos (PMFA). Engloba o manejo de animais, captura, coleta e destruição de ovos e ninhos e o abate de animais.

O CENIPA por meio do SIGRA (Sistema de Gerenciamento de Risco Aviário) disponibiliza em seu site a Ficha De Reporte De Eventos De Interesse Com Fauna, FC15,

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onde é possível reportar colisões, avistamentos e quase colisões, auxiliando assim na coleta de dados sobre o risco de fauna.

Os operadores de aeródromos que se enquadrem nos critérios definidos no RBAC nº 164 devem providenciar a realização de uma IPF (Identificação do Perigo da Fauna) utilizando o método de análise de risco constante na IS 164-001, e um PGRF (Programa de Gerenciamento de Risco da Fauna), devendo encaminhar à ANAC para análise e verificação de conformidade.

Com o intuito de orientar os operadores de aeródromos, de aeronaves e de controle de trafego aéreo na realização de ações mitigadores de gerenciamento de risco de fauna, o CENIPA por meio da Assessoria de Gerenciamento de Risco de Fauna (AGRF) elaborou o MCA 3-8 – Manual de Gerenciamento de Risco de Fauna.

Segundo CENIPA (2018), “A finalidade do Manual de Gerenciamento de Risco de Fauna é orientar a prática de processos fundamentais para reduzir colisões com maior severidade, principalmente, aquelas que possam causar acidentes aeronáuticos”.

O risco de fauna é único em cada aeródromo, e o gerenciamento desse risco deve ser feito de forma continua mediante a identificação de perigos, a análise de medidas de controle, e o desenvolvimento e execução de estratégias para reduzir a exposição, probabilidade e severidade de colisões no aeródromo e no seu entorno.

Com isso, é feito o controle dos fatores que atraem os animais para a área patrimonial do aeródromo, conforme figura a seguir:

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Figura 8 - Triangulo de ambiente ideal (capacidade-suporte à vida)

Fonte: CENIPA, 2017.

Com a redução ou eliminação desses fatores, o local torna-se menos atrativo para os animais, reduzindo a presença de fauna em aeródromos.

Existem medidas ativas e medidas passivas para realizar o controle da fauna, sendo que algumas medidas ativas podem necessitar de autorização ambiental, devido a possibilidade de abate e captura/translocação dos animais.

Figura 9 - Prioridade técnica de medidas de controle de fauna em aeródromos

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A seguir, estão listados os principais atrativos que devem ser alvos prioritários para redução da presença de fauna em aeródromos:

Quadro 1 - Exemplos de atrativos comumente encontrados em aeródromos Tipo de

atrativo

Considerações

Drenagem Acúmulo de água principalmente em estações secas atraem todas as espécies de animais.

Sistemas de drenagem podem servir de abrigo e possibilitar a construção de ninhos por aves, além de fornecer alimento aos animais.

Gramados Oferece área de descanso e nidificação para as aves, especialmente quando a grama é mantida abaixo de 30cm de altura.

A roçagem é o momento com maior risco de colisão, e deve ser feito em horário de menor atividade da espécies-problema local, sendo que a roçagem noturna, em conjunto com o controle de insetos e artrópodes e rápida remoção da grama cortada reduz a oferta de alimento, contribuindo com a redução da atividade de aves após o corte.

Áreas verdes A seleção de plantas no lado-ar e lado-terra do aeródromo pode contribuir com a elevação do risco de fauna, sendo necessário o planejamento de acordo com as condições locais de risco. Oferta de alimento, poleiro e ninhos devem ser eliminados no lado-ar e minimizadas no lado-terra, com a supressão da vegetação atrativa. Áreas de proteção ambiental nas proximidades de aeródromos podem contribuir com a movimentação de fauna, sendo necessário a atuação junto a autoridades ambientais/municipais.

Infraestrutura aeronáutica

Todo tipo de construção (prédio, hangar, torre de iluminação, antena, aeronave sucateada, etc.) pode criar oportunidade de abrigo, poleiro e, até mesmo, formação de ninhos, devendo ser eliminado – quando sem utilização – ou isolado – por meio de dispositivos de exclusão física (redes, telas, espículas, etc.) se atrair espécie-problema à operação local. Expansões na

área operacional

A realização de obras na área operacional pode aumentar ou reduzir, temporariamente, a presença de fauna sendo necessária supervisão constante do OAD para evitar aumentar o risco de fauna no aeródromo.

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O PGRF deve conter instrução direta sobre cuidados com resíduos sólidos no lado-ar, incluindo sanção, se possível.

Tratamento de resíduos

A disponibilidade de alimento (resíduos sólidos) exerce poderosa atração sobre diversas tipos de fauna, condição que pode ocorrer mesmo em áreas de deposição de pequeno tamanho (lixeira) ou na central de coleta interna ao aeródromo, antes do transporte ao local de destinação final.

Urubus-de-cabeça-preta, caracarás, garças e pombos-domésticos estão entre as principais espécies nocivas atraídas por tal tipo de recurso. Roedores também podem ser atraídos, gerando a atração de aves de rapina.

Fonte: CENIPA, 2017.

No Manual de Gerenciamento de Risco de Fauna MCA 3-8/2017 existem diversas recomendações e exemplos para a redução da presença de aves na área do aeródromo ou suas proximidades, medidas estas que devem ser adotadas pelos operadores de aeródromos para que sejam reduzidos os riscos de fauna.

4.1 TÉCNICAS DE AFUGENTAÇÃO DE AVES

Segundo o manual FAA (2005), existem diversas técnicas utilizadas para promover a afugentação das aves nas áreas de segurança aeroportuária (ASA) dos aeroportos, sendo que os principais utilizados são:

Artifícios sonoros: são utilizados dispositivos sonoros que perturbam as aves e faz com que elas se afastem, como espingardas, fogos de artifícios, e bombas.

Os artifícios pirotécnicos têm sido amplamente utilizados, sendo necessários profissionais treinados e bem qualificados para realizar o procedimento com segurança, utilizando sempre os equipamentos de proteção individual.

Artifícios visuais: são utilizados artifícios para se criar um ambiente de medo nas aves visando espantá-las, sendo que esta técnica se baseia em utilizar de fantoches em forma de falcões, espelhos e lasers.

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Os lasers têm sido utilizados com sucesso devido a sua eficácia em se obter resultados a longo alcance e por não machucar as aves, sendo necessário apenas direcionar o feixe de laser em direção das aves para que elas se afastem da área.

Falcoaria: consiste na utilização de falcões e gaviões treinados para afugentar ou capturar aves presentes nas áreas de riscos do aeroporto, sendo que a presença dos falcões e gaviões alteram o comportamento das outras aves, fazendo com que elas evitem se aproximar, diminuindo assim o número de aves no perímetro e consequentemente reduzindo o risco aviário.

O ponto negativo é que só pode ser utilizado durante o dia e requer diversos profissionais capacitados para trabalhar com esta função, como biólogos, veterinários e falcoeiros, além de que o treinamento de uma ave como essa é demorado, podendo levar até um ano (SANTOS, 2013).

4.2 ÁREA DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA (ASA)

A Área de Segurança Aeroportuária (ASA) é uma área circular do território de um ou mais municípios definida a partir do centro geométrico da maior pista do aeródromo ou do aeródromo militar, com 20km (vinte quilômetros) de raio, e foi instituída pela Lei nº 12.725/2012 (BRASIL, 2012). Dentro desta área todo o uso e ocupação estão sujeitos a restrições especiais em função da natureza atrativa de fauna (ANAC, 2014).

A aplicação dessas restrições deve ser feita pela autoridade municipal e pela autoridade ambiental, na qual cabe a autoridade municipal a aplicação das sanções administrativas ás atividades que estejam em desacordo com a legislação.

A criação dessa lei e da ASA tem como objetivo estabelecer regras que visam a diminuição do risco de acidentes e incidentes aeronáuticos decorrentes da colisão de aeronaves com espécimes da fauna nas imediações de aeródromos.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo deste trabalho foi de analisar os riscos do Bird Strike nas proximidades de aeródromos brasileiros e quais as medidas mitigadoras de risco que são tomadas pelas autoridades para o aumento da segurança e redução do risco aviário. Para atingir este objetivo foi utilizada a pesquisa exploratória com abordagem qualitativa. Para coleta de dados e informações foram utilizadas pesquisas bibliográficas e documentais.

Foram coletadas informações e dados estatísticos por meio da análise de documentos do CENIPA, ANAC, Lei 12.725 de 16 de outubro de 2012, IS 164-001, resolução CONAMA nº 466, MCA 3-8, reportagens em jornais on-line e revistas eletrônicas, assim como trabalhos de conclusão de curso relacionados ao temo.

Foi apresentado inicialmente a definição de Bird Strike que é o temo em inglês para Colisão de aves com aeronaves, conhecido atualmente como risco de fauna, risco este que têm aumentado ano após ano devido ao crescimento da atividade aérea em todo o mundo. Foi verificado que segundo dados estatísticos do Sistema de gerenciamento de Risco Aviário (SIGRA) pertencente ao CENIPA, houve a ocorrência de 15.152 ocorrências de colisões de janeiro de 2009 a janeiro de 2019, demonstrando o elevado risco, uma vez que isso representa uma média de uma colisão a cada 4 horas.

Constatou-se que as principais aves envolvidas em colisões com aeronaves são os Quero-Quero (29,04% das ocorrências), Caracará (11,84% das ocorrências), e o Urubu-de-cabeça-preta (5,97% das ocorrências).

Constatou-se que mesmo com o elevado número de registros de ocorrências de fauna com aeronaves, a chance de um acidente fatal é mínima, sendo estimado de um caso por cada bilhão de horas de voo segundo THORPE, JOHN (2003). Além de que 65% das colisões causam pouco ou nenhum dano às aeronaves (MILSON e HORTON, 1995).

Apesar do pequeno risco de fatalidade devido ao risco de fauna, foi observado que os prejuízos financeiros são enormes, sendo estimado um custo anual em decorrência de colisões com fauna de 3 bilhões de dólares por ano em todo o mundo, valor este muito elevado.

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Identificou-se que 55,89% das ocorrências ocorrem no pouso e na decolagem, além de que 15,4% das colisões ocorreram na fuselagem da aeronave, 12,7% no motor, 8,9% nas asas, 7,8% no radome (nariz do avião), 7,1% no para-brisa e 6,8% no trem de pouso.

O crescimento desordenado da população no entorno dos aeroportos gera maior produção de lixo e o seu descarte indevido pode acarretar na atração de aves como urubus que se alimentam de restos em decomposição, gerando assim riscos para as aeronaves nos procedimentos de pouso e decolagem.

Com isso, todo aeroporto deve realizar uma avaliação de risco de fauna para que sejam definidas formas de redução destes riscos por meio de um Programa de Gerenciamento de Risco de Fauna (PGRF) que é encaminhado à ANAC para análise e verificação de conformidade.

Após a análise de risco e criação do PGRF, é feito o controle dos fatores que atraem os animais, que são o abrigo, água e alimento. Com a redução ou eliminação desses fatores o local torna-se menos atrativo para os animais, reduzindo assim a presença de fauna nos aeroportos.

Além dessas medidas realizadas para tornar o ambiente menos propícios para os animais, são utilizados nos aeroportos técnicas de afugentação de aves, como o uso de artifícios sonoros e pirotécnicos, assim como artifícios visuais como fantoches em forma de falcões, espelhos e lasers que afastam as aves. Também são utilizados em alguns aeroportos a falcoaria que consiste em utilizar falcões e gaviões treinados para afugentar ou capturar aves presentes em áreas de risco do aeroporto, método este bastante eficaz, mas pouco utilizado no Brasil.

A lei 12.725/2012 instituiu a área de Segurança Aeroportuária (ASA) que é uma área circular definida a partir do centro geométrico da maior pista do aeródromo com 20km de raio. Dentro dessa área todo o uso e ocupação estão sujeitos a restrições em função da natureza atrativa de fauna. Essas restrições e sanções são aplicadas pela autoridade municipal e pela autoridade ambiental. Por exemplo, um abatedouro jamais poderá estar localizado dentro desta área, uma vez que é considerada altamente atrativa para aves como o urubu.

Ocorre que, apesar de haver a preocupação por parte da administração do aeroporto e do município em controlar a área do entorno do aeródromo, pouco se fala em

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conscientização da população que vive nessas áreas. As autoridades e aeroportos deveriam investir em conscientização e divulgação de informações a esses moradores para que colaborem com a destinação correta de lixo, visando contribuir com a redução das aves nesta área tão importante do aeroporto.

Regras, leis, regulamentos e instruções existem e estão sendo cumpridas pelos aeroportos, mas além de faltar uma maior comunicação e conscientização da população, o problema de destinação do lixo urbano é algo preocupante e que deve ser mais bem tratado pelas autoridades, faltando uma política pública eficiente e melhor estruturada para a coleta e devida destinação desse lixo urbano.

Desta forma, foi identificado a necessidade da criação de melhores políticas públicas com relação a destinação do lixo urbano, tendo como recomendação uma melhor comunicação e a criação de programas de conscientização das pessoas moradoras das proximidades de aeroportos, em especial na Área de Segurança Aeroportuária (ASA).

Propõe-se para complementar o presente trabalho, a realização de novos estudos acadêmicos e científicos voltados a novas técnicas para afugentação das aves em aeródromos de forma tecnológica, barata e acessível também para pequenos aeródromos, além de estudos de novas ferramentas para identificar os tipos de aves presentes no aeroporto e sensores ou equipamentos de alertas eletrônicos da presença dessas aves na área de pouso e decolagem.

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REFERÊNCIAS

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aeronaves e fauna. Disponível em:

https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/iac-e-is/is/is-164-001. Acesso em 03 set. 2019.

ANAC (2014). Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC) nº 164: Gerenciamento

do risco da fauna nos aeródromos públicos. Disponível em

https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/rbha-e-rbac/rbac/rbac-164. Acesso em 09 set. 2019.

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Disponível em: http://www2.fab.mil.br/cenipa/index.php/slideshow/1193-cenipa-lanca-manual-de-gerenciamento-de-risco-de-fauna. Acesso em: 03 set. 2019.

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