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História Geral (1989-2007)

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Conhecimentos Gerais

HISTÓRIA GERAL (1989-2007)

Na Idade Contemporânea: os acontecimentos mundiais entre 1989-2007

Para melhor observar os acontecimentos mais recentes da História mundial é preciso retroceder, possivelmente, ao principal deles ocorrido em 1989: a queda do Muro de Berlin. Construído em agosto de 1961, a mando da URSS, o Muro passou a dividir o mundo em dois: de um lado os capitalistas e, do outro, os socialistas. Com a queda do Muro, a ordem bipolar, inaugurada pela Guerra Fria, ainda nos 40, chegava ao fim. Paralelamente a isso, outros países também passaram por transformações marcantes em suas realidades nesses últimos anos. A seguir, listamos algumas delas:

A URSS de Mikhail Gorbatchev (1985 a 1991) antes e depois da queda do Muro: Gorbatchev

era um jovem político socialista quando assumiu a URSS, sendo que essa estava em profunda crise. Fez duas grandes ações que conduziram ao término do regime soviético, a Perestroika e a Glasnost.

→ Perestroika: ampla reestruturação em toda estrutura soviética (economia, sociedade, política) para uma abertura parcial ao capitalismo (capital estrangeiro e propriedade privada). Permitiu o pluripartidarismo, até então, inviável para o regime soviético que era dominado pelo Partido Comunista.

→ Glasnost: abertura e transparência democrática por toda a URSS.

Gorbatchev também iniciou o processo de desarmamento nuclear e de retirada das tropas soviéticas no Afeganistão. Ele sofreu uma tentativa fracassada de golpe em 1991. Esse ano e os seguintes foram permeados por uma série de independências dos países até então membros da URSS.

• Boris Yeltsin (1991 a 1999): presidente russo após o fim da URSS. Um dos grandes feitos foi a assinatura de colaboração econômica entre países membros da chamada Operação Cooperação de Xangai. Nomeou, em 1999, Vladimir como primeiro-ministro e renunciou ao poder por problema de saúde e em meio a rumores de corrupção.

• Vladimir Putin (2000): o atual presidente da Rússia é ex-agente secreto russo. Segue sob orientações de caráter liberal frente ao governo. Apoiou a intervenção dos EUA no Afeganistão, mas não a do Iraque.

O leste europeu na década de 90: breves perfis de alguns países desmembrados da URSS.

• Polônia: Legalização do Sindicato da Solidariedade, em 1989, que era oposição ao regime soviético. O líder, Lech Valesa, é eleito presidente em 1990.

• Tchecoslováquia: Revolução política em 1993, a Revolução de Veludo, sob ordens de Alexander Dubcek e de Vaclav Ravel, separando República Tcheca da Eslováquia.

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• Alemanha Oriental: O chanceler Helmut Khol coordenou a reintegração das duas partes alemã que foi finalizada em 1990.

A atual situação econômica da Europa Ocidental: Em 1992, grande parte dos países europeus

assinou o chamado Tratado de Maastrichth. A partir disso, ficava firmado o nascimento da União Europeia (sigla EU). Já em 1999, a organização passaria a adotar o euro como moeda oficial do bloco. Atualmente, mais de 340 milhões de europeus estão incluídos na EU. A amplitude da União viabilizou a criação, em 2002, do Banco Central Europeu (BCE), com sede na Alemanha, a fim de promover uma política econômica igualitária aos membros da União Europeia. Vale lembrar, que o atual desenvolvimento vivido pela Europa tem suas principais raízes no chamado Belenux e na Comunidade Européia (Mercado Comum Europeu, MCE). Sendo essa última fortalecida pelo ingresso da Inglaterra, da Dinamarca e da Irlanda em 1973. E, posteriormente, em 1980, de Portugal, da Espanha e da Grécia.

Os Estados Unidos:

• Governo George Bush (1989-1993): dá sequência a uma política de soberania dos EUA sobre os demais países. Início de uma Nova Ordem Mundial, supremacia política nos Estados Unidos. Na política externa, esse governo fez uma série de intervenções na América Latina, como no Panamá, quando os norteamericanos prenderam o General Noriega sob acusação de permitir naquele país o tráfico de drogas. Realizou a Guerra do Golfo, reunindo 28 países contra o Iraque

• Governo Bill Clinton (1993-2000): Estabilidade política e econômica, interna e externamente. Promoveu Acordos no Oriente Médio (tentativa de fim aos conflitos entre judeus e palestinos) e acordos com a Coreia do Norte, fim da fabricação de armas nucleares em troca de ajuda econômica dos EUA e da ONU. Seu mandato de Presidente esteve envolvido em escândalos sexuais dentro da Casa Branca.

• Governo George W. Bush (2001 a 2009): Marcou o retorno do Partido Republicano ao poder. Possivelmente, sua eleição tenha sido resultado de uma fraude. Na campanha prometia a volta do imperialismo estadunidense e a destruição dos inimigos, “guerra ao terror”, que teria legitimado as intervenções no Afeganistão (2001) e no Iraque (2003). Na prática, suas intenções viraram a “Doutrina Bush”, conflito armado por precaução em defesa dos valores democráticos da América. Bush sai da presidência com sua popularidade baixíssima.

• Governo Barack Obama (2009 ): Herdou os problemas econômicos e políticos deixados pelo presidente anterior. Filho de uma americana e de um africano, o protestante Obama é, por formação cientista político e advogado. Chegou à Presidência dos Estados Unidos, pelo Partido Democrata, depois de ter sido senador nesse mesmo país. Sua trajetória política vem sendo marcada pela ideia liberal, tem traçado muitas alianças políticas. O ponto forte de seu governo vem sendo o controle do uso de armas de fogo e o controle público sobre recursos federais.

A América Latina:

• Venezuela: Produtor e exportador de petróleo ao longo do século XX. Concentração do poder e da riqueza nas mãos da elite. Agindo contra esse panorama surgiu na cena política, ainda nos anos 80, Hugo Chavez, um militar de ideias de esquerda. Chavez inspirava-se em

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Simon Bolivar e que queria implantar um regime socialista e nacionalista na Venezuela. Desde 1989 medidas liberais vinham sendo postas em prática nesse país, aumentando preços de impostos e do combustível, a reação popular foi imediata. Chavez tentou um golpe de Estado em 1992, foi preso e solto dois anos depois. Em 1997, formou o Movimento Quinta República (MVR) pela defesa de mudanças radicais urgentes. Assumiu a presidência em 1999 e fez nova Constituição, assim nascia a República Bolivariana da Venezuela. Crítico ao Estados Unidos, aproximou-se de Cuba, Irá e Rússia. Duas leis ganham destaque: a dos Hidrocarbonetos (na qual o Estado participa da questão petrolífera com 51% de ação), e a Lei de Terras e Desenvolvimento Agrário (expropriação de latifúndios). Em 2002, sofreu um golpe, foi preso, mas voltou ao poder. Reelegeu-se de 2006 a 2012. Faleceu em 2013 e deixou incerto o futuro político dos venezuelanos, o “chavismo” pode não perdurar.

• Bolívia: País de muita pobreza e de maioria indígena (aimará e quéchua). No século XX , concentrou-se na extração de minérios (prata, estanho e zinco). Os trabalhadores dessa área reuniram na Central Operaria Bolivariana(COB), a qual tinha papel de “sindicato”. A década de 80 foi marcada por políticas neoliberais que enfraqueceram a COB. A extração de gás cresceu e foi entregue a algumas multinacionais. Em 2003, a revolta popular tomou as ruas, houve repressão do governo à força. Presidente Gonzalo Sanchez de Lozada renunciou. Assumiu, em 2006, Evo Morales (que trabalhava na plantação de coca), foi o primeiro presidente indígena da Bolívia. Realizou um governo baseado em políticas nacionalistas, essa ação atingiu o setor de hidrocarbonetos, cujos lucros foram repassados para benfeitorias das camadas mais pobres. Fez nova Constituição em 2007 e foi reeleito em 2010, para mais 5 anos de governo.

• Argentina: No governo Carlos Menem (1989-1999) adotou-se o modelo neoliberal, bem sucedido, porém, ao final do seu mandato a taxa de desemprego era muito alta e a dívida externa também. Em 2001, o povo foi às ruas em protesto e o sucessor de Menem, Fernando de la Rúa renunciou. Novas eleições em 2003 levaram ao poder o peronista Nestor Kirchner, o qual prometia acabar com a crise argentina. Esquerdista, Kirchner renegociou a dívida externa, fez proteção aos trabalhadores, iniciou programas sociais e, ainda, acabou permitindo que a Justiça julgasse e punisse responsáveis pelas torturas vivida no período de ditadura (1976-1983). Sua esposa, Cristina foi eleita em seu lugar em 2007 e reeleita em 2011. Radical, Cristina, reestatizou empresas como a Apolíneas Argentinas e a YPF (de petróleo) e já interferiu na economia, barrando a exportação de produtos para não prejudicar os referidos setores atingidos.

• Os efeitos da Guerra da Coreia: Em 1945, a Coreia sofreu uma divisão logo após os japoneses que ocupavam a região, no contexto da Segunda Guerra, serem expulsos. O Norte ficou influenciado pelas idéias socialistas, inclusive com presença de tropas soviéticas. O Sul, ao contrário, contando com presença dos EUA, vinculou-se ao mundo capitalista. Já em 1953, essa divisão tornou-se definitiva com a assinatura do Tratado de Panmujon e dura até hoje. A Coreia do Norte: Manteve-se aliada dos soviéticos até 1985, quando Gorbachev realizou uma abertura política do seu país. A crise alastrou-se pelo norte coreanos desde então. Atualmente 65% da população sofre desnutrida. Estima-se que, num futuro próximo, as duas Coreias voltem a se unir. Ao sul, interessa a ampliação de consumidores de seus produtos. O norte vive em crise econômica. Um encontro amigável entre os lideres das duas coreias ocorreu em 2000, quando o nortecoreano Kim Jong II recebeu o sulcoreano, Kim Dae-Jung.

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A potência econômica chinesa: atualmente a China possui uma economia mista (controle estatal

com participação de investimentos privados) e, desde 2001, integra a Organização Mundial do Comércio, a OMC. Tal circunstância nada lembra as políticas de governo realizadas pelo comunista de Mao Tsé-Tung, morto em 1976. Depois de ficar no poder quase 30 anos e após o período de instabilidade política que se seguiu a sua morte, assumiria, em 1981, Deng Xiaoping. Foi Xiaoping o responsável por permitir uma abertura chinesa ao mundo capitalista em 1984. Para essa empreitada, o líder chinês utilizou-se das chamadas Quatro Grandes Modernizações (agricultura, forças armadas, indústria e ciência e tecnologia). Juntamente a isso, foi permitida a instalação de zonas de livre comércio, intituladas Zepps. A China, entretanto, não escapou dos processos inflacionários, que refletiram na condição de vida da população. Em 1989, viveu-se a chamada Primavera de Pequim, o pedido popular pela implantação do regime democrático no país, por meio de uma revolta ocorrida na Praça da Paz Celestial, com a presença de muitos jovens. O movimento foi duramente reprimido (imagem do jovem chinês frente ao tanque de batalha). Atualmente, a potência econômica chinesa já se reflete em outros setores além da questão comercial. Tem sido interesse desse povo oriental sua inserção também no âmbito espacial a qual permitiu, em 2003, o envio de um astronauta para explorar o espaço. Estima-se que, pelo progresso econômico que o país vive, em 20 anos o PIB da China supere o dos Estados Unidos. A inserção da China na realidade capitalista tem sido cada vez mais marcante e, aparentemente, irreversível. Ainda que se constitua oficialmente sob um regime comunista, em 2007, criou a Lei da Propriedade Privada, que regula esse tipo de tramitação no país.

A Índia: Contando, atualmente, com mais um bilhão de pessoas, a sociedade indiana segue

se dividindo em castas. Esse sistema vem sendo adotado há mais de três mil anos e é curioso perceber que, mesmo após a sua independência, em 1947, e com a Constituição do país, feita em 1949, o sistema de castas, que havia sido extinto oficialmente, continua a permear o âmbito social desse país. O país, que foi uma colônia inglesa desde o século XVIII, após a sua independência, já nos tempos da Guerra Fria, foi aliado da URSS. Atualmente, é o Partido Bharatiya Janata (BJP) que governa a Índia sob uma tendência nacionalista e antimuçalmana. A Índia possui grandes progressos no âmbito tecnológico, sobretudo na fabricação de softwares. Porém, 80% da sua população ainda vive sem condições dignas de saúde. Um país de contrastes, a Índia faz parte do G4 e visa, em breve, entrar no Conselho de Segurança da ONU.

A Indonésia: Possivelmente, é o maior país islâmico do mundo na atualidade, pois a maioria

dos seus 200 milhões de habitantes é muçulmana. Antiga colônia holandesa conquistou sua independência em 1949 e manteve-se, politicamente, ao lado dos soviéticos nas décadas seguintes. Já em 1965, o presidente do país, Sukarno, é deposto pelo general Suharto, aliado dos EUA. Dez anos depois, o país invade o Timor Leste (esse país tem a Indonésia como sua fronteira terrestre e era, predominantemente, um país de católicos). A expulsão dos indonésios passou a ser comandada por Xanana Gusmão. O Timor só conseguiria sua independência em 2002. Já a Indonésia, com a queda da URSS, ainda na década de 90, foi abatida por uma crise financeira, Suharto caiu, e foi substituído pelo vice-presidente Habibie, A falência da economia do país provocou a eclosão de protestos políticos, de rebeliões separatistas e de massacres de minorias étnico-religiosas. Após as eleições, venceu a filha do antigo ditador, chamada Sucarnoputri.

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Os olhos na África:

A Argélia: A antiga colônia francesa do norte da Africa é independente desde 1962, quando a

Frente de Libertação Nacional (FLN) conduziu o processo tendo Bem Bella como líder. Ele foi deposto em 1965. Já em 1991, o país passou a ser comandado pela Frente Islâmica da Salvação (FIS), em seguida, o regime foi colocado na clandestinidade e impedido de continuar no poder. Desde então, a Argélia tem procurado sua estabilidade política.

O Congo: A independência desse país, que era colônia da Bélgica, ocorreu em 1960. Joseph

Kasavubu e Patrice Lumumba assumiram, respectivamente, como presidente e primeiro-ministro. Já nos anos 70, um golpe de Estado implantou uma ditadura no país sob a liderança de Joseph Mobuto, que ficou no poder até 1997. A titulo de curiosidade, nesse período o Congo mudou de nome e se chamava República do Zaire. A oposição a Mobuto era feita por Laurent Kabila, que assume o poder. Nome para o país: República Democrática do Congo. A miséria ainda continua assolando o país e as tropas de diversos países ocupam a região (com respaldo da ONU) a fim de tentar implementar a paz no Congo.

A África do Sul: o país já foi dominado por holandeses e por ingleses. A partir de 1948 viveu

sobre um regime de segregação racial, o Apartheid. A oposição era feita pelo Congresso Nacional Africano (CNA). Já em 1989, o então ministro, Frederick de Klerk depõe, por meio de um golpe, o presidente Emile Bota, legaliza o CNA e põe fim ao regime do Apartheid. Grande figura do período é Nelson Mandela, preso em 1963, voltaria a atuar na África do Sul em 1990, reorganizando o CNA. Klerk e Mandela ganharam, em 1994, o Prêmio Nobel da Paz. Mandela é eleito presidente do país e só foi substituído em 1999, quando seu indicado, Thabo Mkebi foi eleito.

Ruanda: Originalmente, foi disputada pelos Hutus e pelos Tutsis. Sofreu com dominações

européias, mas a independência de Ruanda, nos anos 60, conduziu os Hutus a assumirem o poder. Eles perseguiram os rivais, tutsis. Entre 1990 e 1993 viveram em guerra civil. No ano seguinte, o presidente do país morre em um acidente de avião e recomeçam as brigas entre as duas principais etnias. O clássico filme Hotel Ruanda apresenta boa parte dessa história do país africano.

Zimbábue: tem, atualmente, quase 30% da população infectada com o vírus da AIDS.

Tornou-se independente em 1980 e iniciou sua reforma agrária a partir de 1998.

Libéria: Em guerra civil desde 1989. O presidente Charles Taylor foi deposto em 2003. A ONU

ocupa o país em missão de paz.

Guiné-Bissau: Sofreu golpe militar em 2003 e o presidente Kumba Yala foi derrubado. O general

da ação, Veríssimo Correa, comprometeu-se em desenvolver um governo de transição.

Os olhos no Oriente Médio: Compreende, territorialmente, Nordeste da África, Ocidente da

Ásia e pequena parte européia (Turquia). Economicamente, tem 60% das reservas de petróleo e 30% da produção mundial do produto também está nessa região, a qual atende o seu consumo interno. A região foi o berço das religiões judaica, cristã e islâmica. Religião e território são o palco para os conflitos árabes-israelenses. O destaque é a divisão da Palestina. Em 1947, a ONU aprovou o plano de Partilha da Palestina. Dessa forma, o território foi dividido em dois Estados, um judeu e outro árabe. Em maio de 1948, a criação do Estado de Israel foi oficialmente instituída. O da Palestina segue sob debate e até hoje não foi definido. Israel e palestinos, nesse

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sentido, vem travando uma série de batalhas em nome da posse do território. Acontecimentos mais recentes desse conflito:

→ 1987: “Intifada” (Revolta das Pedras) em função do atropelamento de 4 crianças palestinas por um caminhão procedente do Estado de Israel.

→ 1993: Acordo de Washington: primeiro ministro de Israel, Yitzhak Rabin e Yasser Arafat (líder da Organização de Libertação da Palestina, OLP) assinam uma possível paz entre os dois territórios. Patrocínio externo ao acordo: Bill Clinton (EUA).

→ 1994: Acordo sobre a Faixa de Gaza e Jericó (Cisjordânia): criação de um Estado Palestino nessas regiões.

→ 1995: Primeiro ministro de Israel, Yitzhak Rabin, é morto por um extremista judeu por ser considerado um possível traidor e entreguista.

→ 2000: seguem acordos entre Israel e os Palestinos

→ 2001: Nova Intifada: Hariel Sharom, político radical judeu, visita templos árabes e isso serve afronta aos palestinos. Sharom ainda seria candidato a primeiro-ministro de Israel.

→ Atentados de 11 de setembro: realizado por grupos extremistas islâmicos. Reflete em Israel devido à pressão dos EUA em solucionar o conflito territorial que permeia a Palestina. Intervenção norteamericana na região

→ 2003: Caminho da Paz (Mapa do Caminho): nova tentativa de paz com intervenção dos EUA na região da Palestina. Criação desse Estado.

→ 2004: Morre Yasser Arafat. Novas eleições entre os palestinos. Assume Mahmoud Abbas, um político moderado.

Guerra do Líbano: independente desde 45, a ex colônia francesa reúne diversas etnias as quais

são, dentre elas, de maioria cristã (ortodoxa e maronita) ou de muçulmanos (xiitas e sunitas). O conflito ficou maior entre as etnias a partir dos anos 70 e causou uma guerra civil a qual teve efeitos até os anos 90. Em 2004, Rafik Harriri, político de oposição que defendia a libertação do Líbano de tropas estrangeiras (tropas da Síria), foi morto em um atentado. Intervenção dos EUA: tropas da Síria são retiradas. Em 2008, o grupo ligado ao governo, o Hesbollah, assumiu o controle do Libano e tem feito suas intervenções e ataques a outras nações, como a de Israel. Hesbollah já foi comparado à Al Quaeda.

Guerra do Golfo: A fim de melhorar sua situação econômica e política, o Iraque (sob ditadura

de Saddam Hussein) invadiu o Kuwait. Teve como consequência a formação de uma colisão de 28 países sob ordens dos Estados Unidos a qual atacou o Iraque (Tempestade no Deserto). É interessante notar que, desde a Segunda Guerra Mundial, EUA, Rússia, Japão, Inglaterra e Alemanha lutaram do mesmo lado. Alguns autores dizem que, com isso, nasceu uma Nova Ordem Mundial. Saddam não foi retirado do poder, mas enfrentou num forte bloqueio econômico do Ocidente com apoio da ONU. A miséria e a mortalidade infantil assolaram o país desde então.

Guerra no Afeganistão: Fica entre a Russa e a China, na região do Himalaia e tem os seguintes

povos em sua composição étnicas: afegãos, pashtus, tadjiques e usbeques. Interesses econômicos rondam a região e provocam conflitos. Sobre esse aspecto, é a construção de oleodutos que chama a atenção. Os Estados Unidos e outras nações vem disputando a região

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para a realização das obras que ligarão o Mar Cáspio e o Oceano Índico. Entretanto, em 2001, mais precisamente em 11 de setembro, houve o atentado das torres gêmeas do World Trade Center e do Pentágono, em solo norteameticano e o responsável pelos ataques foi a Al Quaeda, de Osama Bin Laden, líder na região afegã. A política ofensiva do presidente dos EUA, George Bush, foi a “guerra ao terror”. O governo Talibã vigente no Afeganistão foi derrotado e hoje o país inicia um processo de democratização. Osama Bin Laden era nascido na Arábia Saudita e defensor das ideias muçulmanas, pregando pela volta do que é proposto pelo Suna (fundamentalismo islâmico), a conquista do mundo em nome de Alá. O atentado de 11 de setembro não foi o único liderado por Osama, anos antes, em 1998, ele já havia intervido no Quênia e na Tanzânia, matando mais de 200 pessoas.

Guerra do Iraque: Sob acusação de ter armas de destruição em massa, o bombardeio contra a

cidade de Bagdá iniciou-se em 2003 pela iniciativa norteamerica e inglesa, a qual foi apoiada pela Espanha. Em três semanas o ditador do país, Saddam Hussein, foi derrubado. A ONU e seu Conselho de Segurança não haviam votado a respeito da resolução de invadir o Iraque. Tática de invasão foi a do “choque e espanto”. Dos prédios públicos da cidade de Bagdá, apenas o Ministério do Petróleo foi poupado pelos estadunidenses. Até hoje não ficou comprovado da existência das referidas armas de destruição, nem o envolvimento de Saddam Hussein nessa questão. Em 2004, Saddam foi capturado e julgados pelos seus crimes contra a humanidade. Possivelmente, os ataques terroristas sofridos pela Espanha, em trens e metrôs, em 2004, estejam relacionados ao apoio que esse país deu ao EUA para intervir no Iraque.

Londres, por sua vez, também foi atacada em seus ônibus e metrôs, em 2005, e trazem à tona o debate sobre as consequências que os países Ocidentais tem sofrido em função de suas participações nas questões do Oriente.

O panorama político e econômico mundial hoje: na nova e atual ordem geopolítica mundial

pode-se apontar o fortalecimento dos países emergentes, os quais vem se destacando pelo rápido crescimento de suas economias. Dentro desse panorama temos a formação do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), nome dado por Jim O’Neill, economista. Ainda que sejam países, originalmente, provenientes de realidade muito diversas, eles reúnem características semelhantes, em destaque: economia e política estabilizadas recentemente, níveis sociais ascendentes, melhoras no sistema de comunicação, excedente de mão de obra em processo de qualificação, bons níveis de exportação e de reserva de minerais, investimento nos setores de infraestrutura. Novo membro: África do Sul, BRICS. Almejam vaga: Indonésia e México.

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