LEGISLAÇÃO CIVIL E
COMERCIAL
Professor
MARCIO LOBIANCO
MBA GESTÃO DE TRIBUTOS FEDERAIS
As Pessoas Jurídicas de
Direito Privado
Art. 44. CC
São pessoas jurídicas de direito privado:
I - as associações;
II - as sociedades;
III - as fundações.
IV - as organizações religiosas;
V - os partidos políticos;
VI – as empresas individuais de responsabilidade
limitada.
Associações - Conceito
Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.
O que quer dizer “fins não econômicos”?
As OSCIP’s – Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei n°. 9790/1999.
Os Clubes de Futebol – art. 27 da “Lei Pelé” (Lei n° 9.615/1998)
Associações
• Características:
– Resultados aplicados, exclusivamente, no objetivo da associação;
– Fins imediatos de cunho moral, recreativo, educacional, pio, social etc.
– Deliberações tomadas em Assembleia Geral;
– Regras da Associação previstas no Estatuto Social; – Os associados devem ter iguais direitos, mas o
estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais (artigo 55).
Fundações
Conceito e Características
Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência.
Art. 65. Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicação do patrimônio, em tendo ciência do encargo, formularão logo, de acordo com as suas bases (art. 62), o estatuto da fundação projetada, submetendo-o, em seguida, à aprovação da autoridade competente, com recurso ao juiz.
Parágrafo único. Se o estatuto não for elaborado no prazo assinado pelo instituidor, ou, não havendo prazo, em cento e oitenta dias, a incumbência caberá ao Ministério Público.
Art. 66. Velará pelas fundações o Ministério Público do Estado onde situadas.
As Sociedades
• Características:
– Art. 981. CC Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.
• Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios determinados.
– Art. 985. CC A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos (arts. 45 e 1.150).
– Art. 1.150. CC O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária.
Sociedades Simples X
Empresárias
• Espécies:
– Art. 982. Salvo as exceções expressas,
considera-se empresária a sociedade que
tem por objeto o exercício de atividade
própria de empresário sujeito a registro (art.
967); e, simples, as demais.
• Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.
Sociedade Rural
• Art. 984 CC:
Art. 984. A sociedade que tenha por objeto o
exercício de atividade própria de empresário
rural e seja constituída, ou transformada, de
acordo com um dos tipos de sociedade
empresária, pode, com as formalidades do art.
968, requerer inscrição no Registro Público de
Empresas Mercantis da sua sede, caso em que,
depois de inscrita, ficará
equiparada
, para todos
os efeitos, à sociedade empresária.
Sociedades
• Formas Societárias:
– Art. 983. CC A sociedade empresária deve constituir-se constituir-segundo um dos tipos regulados nos arts. 1.039 a 1.092; a sociedade simples pode constituir-se de conformidade com um desses tipos, e, não o fazendo, subordina-se às normas que lhe são próprias.
• Parágrafo único. Ressalvam-se as disposições concernentes à sociedade em conta de participação e à cooperativa, bem como as constantes de leis especiais que, para o exercício de certas atividades, imponham a constituição da sociedade segundo determinado tipo.
As Sociedades
• Classificações – Sociedade Simples
(Espécie):
– Sociedade Simples “Pura”;
– Sociedade Simples em Nome Coletivo;
– Sociedade Simples em Comandita Simples;
– Sociedade Simples Limitada;
– Sociedade Simples Cooperativa.
As Sociedades
• Classificações – Sociedade Empresária
– Sociedade Empresária em Nome Coletivo;
– Sociedade Empresária em Comandita
Simples;
– Sociedade Empresária Limitada;
– Sociedade Empresária Anônima;
– Sociedade Empresária em Comandita por
Ações.
Sociedade Simples Pura
• Arts. 997 a 1038 do Código Civil;
• Vocação;
• Características:
– Sócios como pessoas naturais. Não há vedação expressa ao ingresso de pessoas jurídicas, mas trata-se de regra implícita à constituição desta sociedade;
– Cada sócio é titular de apenas uma quota do Capital Social (Art. 997, IV, do Código Civil). Comparar com o art. 1.055 do Código Civil;
– Possibilidade de o sócio integralizar a sua quota mediante prestação de serviços (Art. 997, V, do Código Civil);
– Administrador como pessoa natural (Art. 997, V, do Código Civil).
Sociedade Simples Pura
– Possibilidade de os sócios responderem, ou
não, subsidiariamente, pelas obrigações
sociais (Art. 997, VIII, do Código Civil). Em os
sócios respondendo, a responsabilidade pode
ser solidária ou não. (Art. 1.023);
– Alteração de cláusulas fundamentais do
Contrato Social, inclusive no que tange à
cessão de quotas, com eficácia perante
terceiros, dependente da concordância da
unanimidade dos sócios.
Sociedade em Nome Coletivo
• Artigos: 1.039 a 1.044 do Código Civil
• Características:
– Apenas sócios pessoas naturais;
– Responsabilidade subsidiária, solidária e ilimitada dos sócios pelas dívidas sociais;
– Administração exercida privativamente pelos sócios; – Firma composta pelo nome patronímico de um ou
mais sócios, acompanhada da expressão “e companhia” ao final, por extenso ou abreviadamente. (art. 1.157).
– Regência supletiva das regras aplicáveis às sociedades simples.
Sociedade em Comandita Simples
• Artigos: 1.045 a 1.051 do Código Civil
• Características:
– Existência de duas categorias de sócios:
comanditados e comanditários;
– Os comanditados só podem ser pessoas
naturais e a eles cabe o uso da firma social;
– Os comanditários podem ser pessoas físicas
ou jurídicas, mas não estão autorizados a
usar da firma social. Se o fazem, respondem,
perante terceiros de boa-fé, como se
comanditados fossem.
Sociedade em Comandita Simples
– Os sócios comanditados são responsáveis de forma subsidiária, solidária e ilimitada pelas dívidas que a sociedade contrair;
– Os sócios comanditários são responsáveis apenas pela integralização de sua quota. Não há solidariedade entre os sócios comanditários;
– A firma social é composta apenas do nome patronímico de um ou mais sócios comanditados, acompanhada da expressão “e companhia” ao final, por extenso ou abreviadamente. (art. 1.157).
– Se, por um lapso, o nome de um sócio comanditário estiver na firma social, este responde perante terceiros de boa-fé como se comanditado fosse, enquanto o perdurar o equívoco.
– Regência supletiva das regras aplicáveis às sociedades simples.
Sociedade Limitada
• Arts. 1.052 a 1.087 do Código Civil;
• Características:
– Podem tomar parte sócios pessoas naturais ou jurídicas;
– Responsabilidade subsidiária, solidária e limitada dos sócios pelas dívidas sociais – art. 1052;
– Administração exercida por sócios ou não-sócios – arts. 1061, 1.063, 1071 e 1.076;
– Pode adotar como nome empresarial firma ou denominação. Além no núcleo (nome patronímico dos sócios/nome fantasia), o nome empresarial é composto do ramo de atividade da sociedade e da expressão “limitada” por extenso ou abreviadamente – art. 1.158.
Sociedade Limitada
– Alteração do Contrato Social dependente do quorum de ¾ do Capital Social – arts. 1076 e 1.071;
– Salvo disposição em contrário, a cessão de quotas é permitida, desde que não haja recusa por mais de 25% do capital social – art. 1.057;
– Deliberação dos sócios tomada pelo valor das quotas titularizadas por cada um – art. 1.072. Empate – art. 1010;
– Assembleia de sócios como foro de deliberação geral. Possibilidade de o Contrato Social prever a reunião como foro alternativo, simplificando a convocação, instalação e publicização do conclave – arts. 1.073 e ss.
Sociedade Limitada
– Possibilidade de exclusão de sócio pela via extrajudicial, na hipótese de risco à continuidade da empresa pela prática de ato de inegável gravidade (art. 1.085);
– Regência supletiva das regras aplicáveis às sociedades simples ou às sociedades anônimas, dependendo do conteúdo do Contrato Social;
– Regras relativas à morte do sócio (art. 1.028), sócio remisso (art. 1.004), liquidação da quota (art. 1.031), resolução da sociedade em relação ao sócio (art. 1.029), exclusão de sócio pela via judicial (art. 1.030) e dissolução da sociedade (art. 1.033), com regência exclusiva pelas regras aplicáveis à sociedade simples.
Sociedade Anônima
• Lei de Regência: 6.404/76 • Características:
– Podem tomar parte acionistas pessoas naturais ou jurídicas; – Capital Social dividido em ações;
– Responsabilidade subsidiária e limitada dos acionistas ao preço de emissão das ações por eles subscritas ou adquiridas;
– Administração exercida por acionistas ou não;
– Pode adotar como nome empresarial apenas denominação. Além no núcleo (nome fantasia), o nome empresarial é composto do ramo de atividade da sociedade e das expressões “S/A” ou “Companhia”, por extenso ou abreviadamente, vedada a utilização da segunda expressão ao final;
– Pode ser de capital aberto ou fechado, sendo recomendada para grandes investimentos.
Sociedade em Comandita
por Ações
• Lei de Regência: 6.404/76 • Características:
– Podem tomar parte acionistas pessoas naturais ou jurídicas; – Capital Social dividido em ações;
– Responsabilidade subsidiária e limitada dos acionistas ao preço de emissão das ações por eles subscritas ou adquiridas;
– Administração exercida apenas por acionistas, que, ao fazê-lo, tornam-se ilimitadamente responsáveis pelas dívidas sociais; – A firma social é composta apenas do nome patronímico dos
sócios-administradores, acompanhada da expressão “em comandita por ações”;
– Pode ser de capital aberto ou fechado, sendo recomendada para grandes investimentos.
Sociedade Unipessoal
• Impossibilidade aparente, em função da
adoção, pelo Código Civil, da Teoria
Contratualista;
• Exceções:
– Sociedade Subsidiária Integral – artigo 251
da LSA;
– Unipessoalidade temporária:
• Art. 1.033, IV, do CC; • Art. 206, I, “d” da LSA.
Sociedade entre Cônjuges
• Divergência Doutrinária – alcance do dispositivo; • Direito Intertemporal;
• Art. 80, I, da LSA:
– Art. 80. A constituição da companhia depende do cumprimento dos seguintes requisitos preliminares:
– I - subscrição, pelo menos por 2 (duas) pessoas, de todas as ações em que se divide o capital social fixado no estatuto;
• Art. 977 do CC:
– Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.
Responsabilidade Ilimitada dos
Sócios/Acionistas - Hipóteses
Márcio Lobianco
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Interesse Conflitante
• Sócio que participar de deliberação sobre
operação em que tenha “interesse conflitante”
com o da sociedade, a qual seja aprovada em
razão de seu voto (art. 1.010, § 3º, CC e 115
LSA.
Art. 1010, § 3 Responde por perdas e danos o sócio que, tendo em alguma operação interesse contrário ao da sociedade, participar da deliberação que a aprove graças a seu voto
Interesse Conflitante
Art. 115, da Lei nº. 6.404/76: “O acionista deve exercer o direito a voto no interesse da companhia; considerar-se-á abusivo o voto exercido com o fim de causar dano à companhia ou a outros acionistas, ou de obter, para si ou para outrem, vantagem a que não faz jus e de que resulte, ou possa resultar, prejuízo para a companhia ou para outros acionistas”.
§1º - “O acionista não poderá votar nas deliberações da assembléia-geral relativas ao laudo de avaliação de bens com que concorrer para a formação do capital social e à aprovação de suas contas como administrador, nem em quaisquer outras que puderem beneficiá-lo de modo particular, ou em que tiver interesse conflitante com o da companhia.
§3º – “O acionista responde pelos danos causados pelo exercício abusivo do direito de voto, ainda que seu voto não haja prevalecido”.
Imputação Direta
• Sócios que aprovarem deliberação infringente
do contrato social ou da lei (art. 1.080 CC)
Art. 1080 As deliberações infringentes do contrato
ou da lei tornam ilimitada a responsabilidade
dos que expressamente as aprovaram
Débitos Tributários
• Responsabilidade solidária dos sócios por débitos tributários, no caso de liquidação de sociedade de pessoas, ( art. 134, VII, do CTN – responsabilidade por substituição)
Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: (...)
VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
Dívidas Previdenciárias
Responsabilidade solidária dos sócios por
dívidas previdenciárias (art. 13 da Lei n.º
8.620/93):
Art. 13 O titular da firma individual e os sócios das empresas por cotas de responsabilidade limitada respondem solidariamente, com seus bens pessoais, pelos débitos junto à Seguridade Social.
(Revogado pela Medida Provisória nº 449, de 2008)
Parágrafo único. Os acionistas controladores, os administradores, os gerentes e os diretores respondem solidariamente e
subsidiariamente, com seus bens pessoais, quanto ao
inadimplemento das obrigações para com a Seguridade Social, por dolo ou culpa.
Débitos Trabalhistas
• Responsabilidade por Débitos de Ordem Trabalhista (interpretação extensiva do conceito de empregador – art. 2° da CLT)
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
§ (...)
§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas
.
Desconsideração da
Personalidade Jurídica
Art. 50. (Código Civil) Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
Art. 28. (Código de Defesa do Consumidor) O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração. (...)
§ 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.
Responsabilidade dos
Administradores – Hipóteses
• Arts. 1.016 CC e 158 da LSA;
Art. 1.016. Os administradores respondem solidariamente perante a sociedade e os terceiros prejudicados, por culpa no desempenho de suas funções.
Art. 158. O administrador não é pessoalmente responsável pelas obrigações que contrair em nome da sociedade e em virtude de ato regular de gestão; responde, porém, civilmente, pelos prejuízos que causar, quando proceder:
I - dentro de suas atribuições ou poderes, com culpa ou dolo; II - com violação da lei ou do estatuto.
• Presença do elemento culpa no desempenho de suas funções; • Intelecção do art. 135, III, do CTN – evolução da jurisprudência quanto ao aspecto tributário.
Estabelecimento Empresarial
Márcio Lobianco
Ementa
Conceito. Elementos. Bens Corpóreos e
Incorpóreos. Nome Empresarial. Título do
Estabelecimento.
Ponto
Empresarial.
Marca. Domínio de Internet. Patente.
Aviamento.
Traspasse do Estabelecimento.
Conceito
• Art.
1142
CC
–
Considera-se
estabelecimento todo complexo de bens
organizado, para exercício da empresa,
por
empresário,
ou
por
sociedade
empresária.
Elementos
• Bens Corpóreos em geral;
• Bens Incorpóreos:
– Nome Empresarial;
– Título do Estabelecimento;
– Ponto Empresarial;
– Marca;
– Domínio de Internet;
– Patente;
– Aviamento.
Nome Empresarial
• Distingue o empresário de seus congêneres. É
a identificação que permite ao empresário
adquirir
e
titularizar
direitos
e
contrair
obrigações. Tutela do crédito em empresário.
• Pode ser a firma individual, a firma social (ou
razão social e a denominação);
• Proteção em nível estadual, a cargo das Juntas
Comerciais;
• Princípios da Veracidade e Novidade;
• Inalienabilidade.
Título do Estabelecimento
• Identificação do empresário para o grande
público;
• Trata-se do nome ou insígnia que, geralmente,
encontra-se na fachada da casa de negócios;
• Distingue o empresário dos seus congêneres
para fins de fidelização da clientela;
• Não goza de proteção registrária;
• Possibilidade, porém, de proteção pela via
judicial.
Ponto Empresarial
• Espaço físico onde o empresário encontra-se
situado e para o qual converge sua clientela;
• Não se confunde com a propriedade imobiliária,
esta considerada um bem corpóreo. O local,
inclusive, pode ser objeto de contrato de
locação;
• Possibilidade de renovação compulsória do
contrato de locação;
• Vedação ao locador ou ao novo inquilino de
explorar a mesma empresa desenvolvida pelo
ex-locatário no local.
Marca
• Sinal distintitivo de um produto ou serviço
oferecidos no mercado;
• Pode ser nominativa, figurativa ou mista;
• Marcas de Certificação e Marcas Coletivas;
• Caráter constitutivo do registro. Proteção
nacional. Prazo Decenal. O INPI;
• Princípios da Novidade e Especialidade;
• Marcas de Alto Renome e Marcas Notoriamente
Conhecidas;
• Negociabilidade. Cessão e Licença de Uso.
Domínio de Internet
• Promove
a
identificação
do
estabelecimento virtual;
• Funções registrais exercidas pelo Comitê
Gestor da Internet no Brasil. O registro
não tem caráter constitutivo;
• Princípio do First do File;
Patente sobre Invenção
ou Modelo de Utilidade
• Direito sobre uma invenção ou modelo de
utilidade;
• Caráter constitutivo do registro. Proteção
nacional. Prazos: 20 anos (Invenção) ou
15 anos (Modelo de Utilidade);
• Negociabilidade. Cessão e Licença de
Uso.
Desenho Industrial
• O Desenho Industrial também é passível
de registro junto ao INPI;
• Proteção decenal, com possibilidade de 3
prorrogações sucessivas de 5 anos cada.
Aviamento
• Atributo do estabelecimento, traduzido na
sua capacidade de geral lucros, derivado
da proeficiência de sua organização na
conjugação de diversos fatores que o
integram.
• O aviamento é constituído por 4
ingredientes: aparelhamento, clientela ou
freguesia, solidez do crédito e reputação
do empresário.
Traspasse do Estabelecimento
• Possibilidade, desde que:
– restando bens para o pagamento do passivo;
– não restando, que haja o consentimento
expresso ou tácito dos seus credores.
• Ato de Falência;
• Responsabilidade do alienante por débitos
anteriores ao traspasse permanece por
um ano.
Bibliografia Complementar
• BORBA, José Edwaldo Tavares, Direito Societário, Renovar.
• CAMPINHO, Sérgio, Direito de Empresa à Luz do Novo
Código Civil, Renovar.
• CARVALHOSA, Modesto, Comentários ao Código Civil
(Direito de Empresa), Saraiva.
• COELHO, Fábio Ulhôa, Curso de Direito Comercial, v. 1, Saraiva.
• REQUIÃO, Rubens, Curso de Direito Comercial, v. 1, Saraiva