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ESTADO DA ARTE DAS PRODUÇÕES ACADÊMICAS SOBRE OS INSTITUTOS FEDERAIS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA 1

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OS INSTITUTOS FEDERAIS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

1

THE STATE OF ART IN ACADEMIC WORKS ABOUT THE FEDERAL

INSTITUTES WITHIN THE CONTEXT OF PROFESSIONAL AND

TECHNOLOGICAL EDUCATION

Eliane Cristina Gualberto Melo Mineiro2 Roberta Cardoso Silva2

Antônia Angélica Mendes do Nascimento2 RESUMO: O objetivo deste artigo é sistematizar, por meio do estado da arte, as produções

acadêmicas que versam sobre os Institutos Federais no contexto da Educação Profissional e Tecnológica. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica por meio da análise do contingente de produções selecionadas nos anais das reuniões científicas da Anped, nos periódicos no portal da Capes, bem como no Banco de dissertações e teses da Capes, com o recorte temporal no período de 2008 a 2017. Diante dos resultados encontrados há poucas produções publicadas nos periódicos sobre os Institutos Federais em sua essência. As informações produzidas neste estado da arte são relevantes para se diagnosticar o que se tem pesquisado sobre essas instituições, bem como proporcionar aos pesquisadores e gestores um maior conhecimento de sua abrangência. Além disso, evidenciam que se refere a uma temática recente em virtude de sua institucionalização, o que abre novas possibilidades de pesquisa, considerando as lacunas detectadas.

Palavras-chave: Educação Profissional e Tecnológica. Institutos Federais de Educação,

Ciência e Tecnologia. Políticas Públicas para a Educação Profissional.

ABSTRACT: This article aims at systematizing, throughout the state of art, academic work

that present the Federal Institutes within the context of Professional and Technological

1 Uma versão dessa pesquisa foi apresentada no II Congresso Nacional em Educação (II CONED), em setembro de 2018, realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (PPGED), em Diamantina/MG.

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Education. A bibliographical research was held throughout analysis of selected material obtained at Anped annals, journals of Capes as well as at the Capes bank of essays and thesis, in the period from 2008 to 2017. The results showed few published material about the Federal Institutes at the journals. Information presented in this state of art is relevant to diagnose what has been researched bout such institutions so far and also provide researchers and managers a better knowledge and understanding of the area. Furthermore, it has become evident that such theme is new due to the institutionalization and there are new possibilities for research, considering the gaps appointed.

Keywords: Professional and Technological Education. Federal Institutes of Education,

Science and Technology. Political Policies for Professional Education.

INTRODUÇÃO

A Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica (REFT), segundo o Ministério da Educação (MEC), bem como a sua evolução histórica sistematizada pela Fundação Joaquim Nabuco3, teve seus marcos regulatórios iniciais traçados a partir do ano de 1909, pelo Decreto nº 7.566 assinado pelo Presidente Nilo Peçanha, criando dezenove “Escolas de Aprendizes Artífices”. Embora inicialmente as políticas públicas de educação profissional e tecnológica fossem destinadas aos menos favorecidos, atualmente percebe-se um esforço por parte do poder público no intuito de organizar a formação profissional no país, por meio de grandes investimentos, ampliando-se, assim, o acesso ao ensino científico e tecnológico, em prol do desenvolvimento do país.

Neste contexto, as atuais legislações brasileiras sinalizam uma preocupação com a formação dos estudantes, bem como a sua inserção no mundo do trabalho. Nesse sentido, o artigo 6º da Constituição Federal de 1988 prevê como direitos sociais, entre outros, a educação e o trabalho. No mesmo sentido, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996), em seu § 2º do artigo 1º, determina que “a educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social” (BRASIL, 1996), sendo a educação profissional uma maneira de contribuir para a melhoria e elevação da escolaridade do educando, por meio do desenvolvimento de aptidões na vida produtiva.

3 Linha do Tempo da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, bem como sua evolução histórica. Disponível em: http://redefederal.mec.gov.br/images/pdf/linha_tempo_11042016.pdf>.

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Percebe-se, assim, que a educação profissional preconizada na Constituição Federal e na LDB otimiza as chances de capacitação profissional e empregabilidade, em diversos campos e níveis de atuação, não se limitando à formação de técnicos de nível médio, pois se constitui num fator de mudança para os educandos, através dos conhecimentos, habilidades e atitudes.

Nessa perspectiva, em 2008, o governo federal sancionou a Lei nº 11.892/08, que criou trinta e oito Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, com a finalidade de ofertar educação profissional e tecnológica em todos os níveis e modalidades, além de promover a integração e a verticalização da educação profissional, desde a educação básica até a educação superior (BRASIL, 2008). Em 2009 a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica comemorou seu centenário, década em que ocorreu uma expansão significativa no que tange às políticas públicas voltadas para a valorização educacional.

Diante da relevância desta temática, para refletir o contexto educacional tecnológico e o mundo do trabalho, o objetivo deste artigo é sistematizar, por meio do estado da arte, as produções acadêmicas que versam sobre os Institutos Federais no contexto da Educação Profissional e Tecnológica. Para tanto, este levantamento fundamenta-se na verificação do contingente de produções apresentadas em eventos, publicações em periódicos, bem como dissertações de mestrado e teses de doutorado defendidas no Brasil sobre a referida temática, com o recorte temporal no período de 2008 a 2017.

Utilizou-se como procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica dessas produções, por meio do levantamento denominado estado da arte que, segundo Ferreira (2002), possui

caráter inventariante e descritivo da produção acadêmica e científica sobre o tema que busca investigar, à luz de categorias e facetas que se caracterizam enquanto tais em cada trabalho e no conjunto deles, sob os quais o fenômeno passa a ser analisado. (FERREIRA, 2002, p. 258).

Pesquisas dessa natureza justificam-se por fornecer um mapeamento das produções acadêmicas em uma determinada área do conhecimento, proporcionando a análise desses estudos, categorizando-os por períodos, temas e locais de produção, identificando os caminhos que esses estudos vêm tomando. Além disso, possibilita constatar as lacunas ainda existentes sobre o objeto de investigação do pesquisador revelando novas perspectivas de produções acadêmicas na área de sua pretensão, preenchendo as referidas lacunas.

Nessa perspectiva, a busca das produções foi realizada em dois bancos de dados: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED) e Portal da

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), por serem fontes de credibilidade no contexto das produções científicas no âmbito educacional.

Além dessa introdução e das considerações finais, este trabalho está estruturado em três seções. A primeira seção apresenta os Institutos Federais de Educação, Ciência e

Tecnologia por meio de breves considerações, amparadas pela legislação de criação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A segunda seção discute a metodologia, incluindo os procedimentos de busca utilizados para a construção deste artigo, com vistas à identificação das produções, análises e categorização que permitem revelar os múltiplos enfoques e perspectivas, tendo como referência o conceito de estado da arte. A terceira seção apresenta e discute os resultados obtidos nessa pesquisa.

INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA: BREVES CONSIDERAÇÕES

Diante do contexto globalizado, por meio de influências internacionais, as políticas públicas brasileiras no final do século XX e início do século XXI voltam-se, para a esfera educacional, para a formulação de estratégias consoantes com a nova gestão pública. Nesse sentido, Cabral Neto (2009) assinala os princípios básicos rumo à modernização da gestão, entre eles, a descentralização, a consulta social sobre as políticas, autonomia escolar, a participação dos autores no processo educacional e a cogestão comunitária.

Cabral Neto (2009) assevera que esses princípios vão nortear a lógica da gestão educacional por meio de diversos instrumentos de gestão democrática como os conselhos escolares, nos quais há a participação de todos os segmentos da escola que participam das decisões relativas às ações pedagógicas e administrativas, para colaborar com a melhoria do ensino e aprendizagem. Entretanto, o mesmo autor alerta ainda que é preciso desenvolver uma reflexão crítica e circunstanciada das políticas gerenciais inspiradas nos modelos de gestão produtiva, havendo a necessidade de “edificação de padrões de gestão escolar democrática que favoreçam a melhoria da educação pública” (CABRAL NETO, 2009, p.203).

Nesse entendimento, os Institutos Federais são instrumentos de política pública do Governo Federal, em que estabelecem em seu planejamento educacional estratégias que visam ao desenvolvimento dos jovens para uma inserção cidadã na vida social e no mundo do trabalho, contribuindo para a elevação de escolaridade dos trabalhadores, bem como inovando e diversificando os currículos escolares, promovendo acesso dos estudantes ao conhecimento

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científico, às artes, à cultura e ao trabalho. Ademais, a Educação Profissional articula-se com políticas, programas e ações do governo em prol do desenvolvimento socioeconômico, ambiental e de geração de trabalho, emprego e renda, na perspectiva da inclusão.

A lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e

Tecnológica, criando os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. A referida lei criou os trinta e oito Institutos, com a finalidade de ofertar educação profissional e

tecnológica em todos os níveis e modalidades. Visa, ainda, promover a integração e a verticalização da educação profissional, desde a educação básica até a educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão.

A REFT no âmbito do sistema federal de ensino, vinculada ao Ministério da

Educação, é constituída pelas seguintes instituições: Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia – Institutos Federais; Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR; Centros Federais de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca – CEFET-RJ e de Minas Gerais – CEFET-MG; Escolas Técnicas vinculadas às Universidades Federais (Brasil, 2008).

De acordo com o artigo 2º da Lei nº 11.892/08, os Institutos Federais são:

instituições de educação superior, básica e profissional, pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de

conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas. (BRASIL, 2008).

Para Pacheco (2011, p.16), “a implantação dos Institutos Federais está relacionada ao conjunto de políticas em curso para a educação profissional e tecnológica”. Nessa perspectiva, instalados em todo o território nacional, os Institutos Federais atuam em cursos técnicos, licenciaturas e graduações tecnológicas, podendo ainda disponibilizar especializações, mestrados e doutorados voltados principalmente para a pesquisa aplicada de inovação tecnológica. Essa organização pedagógica verticalizada, da educação básica a superior, é um dos fundamentos dos Institutos Federais. Nesta ótica, Pacheco (2011) afirma que:

A criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia dá visibilidade a uma convergência de fatores que traduzem a compreensão do atual governo quanto ao papel da educação profissional e tecnológica no contexto social do Brasil e deve ser reconhecida como ação concreta das

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atuais políticas para a educação brasileira. Esta compreensão considera a educação profissional e tecnológica estratégica não apenas como elemento contribuinte para o desenvolvimento econômico e tecnológico nacional, mas também como fator para fortalecimento do processo de inserção cidadã de milhões de brasileiros. (PACHECO, 2011, p. 17).

Em consonância com esses ideais, Otranto (2010) afirma que “o Instituto Federal é a expressão maior da atual política pública de educação profissional brasileira. Está produzindo mudanças significativas na vida e na história das instituições que optaram por aderir à proposta governamental” (OTRANTO, 2010, p.105).

Nota-se que a ampliação e diversificação da oferta de cursos desde o ensino médio aos cursos de pós-graduação contribui para o desenvolvimento local e regional onde se instalam.

METODOLOGIA

A elaboração deste estado da arte foi realizada por meio de levantamento bibliográfico, com o recorte temporal de 2008 a 2017, tendo em vista que os Institutos Federais foram criados no ano de 2008.

O estado da arte é pertinente uma vez que possibilita a constatação dos estudos que vêm sendo realizados em uma temática e quais aspectos estão sendo abordados em detrimento de outros. Dada sua importância para o campo de investigação, Romanowski e Ens (2006), ressaltam que:

Estados da arte podem significar uma contribuição importante na

constituição do campo teórico de uma área de conhecimento, pois procuram identificar os aportes significativos da construção da teoria e prática

pedagógica, apontar as restrições sobre o campo em que se move a pesquisa, as suas lacunas de disseminação, identificar experiências inovadoras

investigadas que apontem alternativas de solução para os problemas da prática e reconhecer as contribuições da pesquisa na constituição de propostas na área focalizada. (ROMANOWSKI; ENS, 2006, p.39).

Desse modo, o estado da arte tem por objetivo realizar levantamentos sobre um determinado assunto por meio de pesquisas realizadas em uma determinada área de conhecimento nos artigos publicados, periódicos, dissertações de mestrado e teses de

doutorado. A autora argumenta ainda que o estado da arte não se restringe a identificação das produções, mas analisá-las, categorizá-las e revelar os múltiplos enfoques e perspectivas. Romanowski e Ens (2006) acrescentam ainda que:

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esses estudos são justificados por possibilitarem uma visão geral do que vem sendo produzido na área e uma ordenação que permite aos interessados perceberem a evolução das pesquisas na área, bem como suas características e foco, além de identificar as lacunas ainda existentes. (ROMANOWSKI; ENS, 2006, p.41).

Nesse sentido, para a construção deste estado da arte utilizou-se como fontes de referências as produções acadêmicas publicadas nos anais das reuniões científicas da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED), os periódicos credenciados e disponibilizados no site da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), além das dissertações de mestrado e teses de doutorados

disponibilizados no banco de teses e dissertações da Capes, tendo como categoria central os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. A escolha pelos trabalhos publicados nessas duas fontes justifica-se em virtude da relevância e credibilidade nacional de ambas nas produções científicas no contexto educacional.

Com o intuito de buscar estudos similares referentes à temática, optou-se por proceder a esse levantamento por meio de três descritores: a) Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia; b) Educação Profissional e Tecnológica; c) Políticas Públicas para a Educação Profissional. A opção por esses descritores se deu com o intuito de realizar um levantamento para a construção de um panorama geral das produções acadêmicas relativas ao objeto deste estudo e, posteriormente, analisar esses estudos com base nos objetivos aqui delineados.

Vale ressaltar que os trabalhos publicados na Anped são aglutinados em Grupos de Trabalho (GTs) temáticos. São 23 GTs que abordam as mais diversas pesquisas nas áreas de conhecimento especializadas. Dessa maneira, os trabalhos publicados na Anped selecionados para este estado da arte foram localizados na página dessa Associação em três Grupos de Trabalho (GT): 05 (Estado e Política Educacional), 09 (Trabalho e Educação) e 11 (Política de Educação Superior).

Levando em consideração o recorte temporal de 2008 a 2017 foram pesquisadas as seguintes Reuniões4: 31ª Reunião Anual (2008), 32ª Reunião Anual (2009), 33ª Reunião Anual (2010), 34ª Reunião Anual (2011), 35ª Reunião Anual (2012), 36ª Reunião Nacional

4 Cabe esclarecer que a Anped realizava Reuniões Anuais até o ano de 2012 (35ª Reunião), momento em que houve uma mudança estatutária ocorrida em Assembleia específica em outubro de 2012. A partir da 36ª Reunião Nacional (2013), a Anped passou a realizar suas reuniões nacionais a cada dois anos, intercalada pela realização das reuniões regionais.

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(2013), 37ª Reunião Nacional (2015) e a 38ª Reunião Nacional (2017). Em seguida, todas as produções selecionadas foram analisadas em conformidade com os objetivos estabelecidos para esta pesquisa.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Diante da relevância da temática sobre educação profissional e tecnológica em que os Institutos Federais estão inseridos, apresentam-se os resultados do levantamento das pesquisas das produções acadêmicas que tratam dessas instituições de ensino, para a construção desse trabalho.

A busca dos trabalhos publicados nos periódicos que estão credenciados no portal da Capes, bem como no seu banco de dissertações e teses, deu-se por meio dos descritores mencionados. Nas Reuniões da Anped foram encontrados um total de 13 trabalhos. Em relação ao portal de periódicos da Capes, foram localizadas 15 publicações. Já no Banco de dissertações de mestrado e teses de doutorado da Capes foram localizados 33 trabalhos ao total, sendo 23 dissertações e 10 teses. Ao todo foram localizadas 61 produções que versam especificamente sobre a temática da educação profissional e tecnológica, sobretudo sobre os Institutos Federais.

É pertinente esclarecer ainda que em todas as buscas foram localizados inúmeros trabalhos relacionados aos Institutos Federais, entretanto abordando programas ou temas muito específicos desenvolvidos dentro dessas instituições, tais como, Programa Nacional de acesso à escola técnica (PRONATEC), educação de jovens e adultos (PROEJA), educação a distância (EAD), assistência estudantil, psicologia, trabalho docente, financiamento da

educação profissional, agricultura, agropecuária, dentre outros. Após a leitura dos títulos e dos resumos desses itens selecionados, tais trabalhos foram desconsiderados para esse estado da arte por não se tratar especificamente do objeto aqui almejado.

Assim, constitui-se um acervo com 61 produções científicas que passaram a ser lidas e interpretadas conforme os objetivos dessa investigação. A Tabela 01 a seguir representa o quantitativo de trabalhos publicados selecionados para esta pesquisa em sua totalidade.

Tabela 01: Quantitativo de publicações selecionadas Associação/Instituição Publicações

ANPED 13

PERIÓDICOS 15

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Total 61

Fonte: Elaborada pelas autoras

O Gráfico 01 possibilita uma melhor visualização do levantamento das produções acadêmicas encontradas nas fontes pesquisadas, que identifica a distribuição dessas produções no período de 2008 a 2017.

Gráfico 01: Quantitativo de publicações selecionadas

0 10 20 30 40 50 60 70

Fonte: Elaborada pelas autoras

Em relação ao conteúdo das treze produções científicas selecionadas nas reuniões da Anped, os textos abordam mudanças que vêm ocorrendo na educação profissional do Brasil, além de uma análise dos Institutos Federais, desde a sua criação, sua expansão pelo território brasileiro, assim como os impactos ocasionados no eixo produtivo e na sociedade como um todo relacionado a este novo modelo de educação tecnológica.

Percebe-se, pelas leituras e interpretações dessas obras, que as políticas e diretrizes propostas pelos Institutos Federais vão ao encontro de novas perspectivas da inserção de seus estudantes no mundo profissional. Valoriza-se a qualificação profissional, em suas diversas vertentes, entretanto, ressalta a formação holística do cidadão e da cidadã para além do tecnicismo, a fim de transformar a realidade socioeconômica em que atuam.

Para análise, foram selecionados dois artigos que se destacam na perspectiva da concepção dos Institutos Federais e suas contribuições no contexto atual em consonância com objeto deste estudo.

O primeiro artigo intitulado “A consolidação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia: um estudo da concepção política”, das autoras Fernanda Bartoly Gonçalves de Lima (Instituto Federal de Brasília - IFB) e Kátia Augusta Curado Pinheiro

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Cordeiro da Silva (Universidade de Brasília -UnB) foi apresentado em 2013 na 36ª Reunião da Anped, no GT 09. Esse trabalho apresentou, inicialmente, uma contextualização baseada nas legislações e no percurso histórico pelo qual essas instituições vêm se transformando. Nesse sentido, Lima e Silva (2013, p.2) asseveram que “A presença dessas instituições por todo o território brasileiro, aliada ao fato de se pretenderem atuar em diversos níveis de escolaridade, demonstra que há uma expectativa de consolidação de uma concepção política de educação brasileira”. De acordo com as autoras, a partir desse pressuposto, são levantados questionamentos sobre os pressupostos políticos que contribuíram para a criação dos Institutos Federais, que são uma nova instituição profissional e tecnológica no país. Com isso, a referida pesquisa tem como objetivo compreender os pressupostos políticos da efetivação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

A metodologia utilizada para essa pesquisa baseia-se na abordagem qualitativa, fundamentada na análise do discurso imersa na epistemologia materialista-histórica. A apreciação das informações foi desenvolvida por meio da pesquisa bibliográfica e análise de documentos oficiais produzidos e publicados pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), que trazem concepções políticas para a implantação e consolidação dos Institutos Federais.

Dentre os resultados, as autoras apontam que os Institutos Federais representam um alto investimento na educação pública, deflagrada no governo Luíz Inácio Lula da Silva, apontando até mesmo para uma revolução para a educação profissional e tecnológica. No entanto, é preciso compreender essas ideologias, para que não sejam feitas constatações superficiais. As autoras constataram ainda que, embora essa inovação indique uma expansão, o conjunto de propostas não parece romper com as exigências do modo de produção capitalista. Ao contrário, reafirma a lógica de uma sociedade alicerçada nas relações de produção capitalistas. Por fim, esclarecem que os IFs decorrem de uma reestruturação produtiva, em direção a uma formação mais pragmática, mas também rumo a uma formação crítica e emancipatória.

O segundo artigo é de autoria de Célia Regina Otranto, intitulado “A política de educação profissional do governo Lula: novos caminhos da educação superior”, apresentado em 2011 na 34ª Reunião da Anped, no GT 11. O texto analisado se propõe a discutir as mudanças ocorridas na esfera da educação profissional no Brasil, em especial no segundo mandato do presidente Lula, época da promulgação da Lei nº 11892/2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional e cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e

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Para a construção desse artigo, a autora utilizou a pesquisa bibliográfica e

documental, com análise dos registros históricos e análises políticas referente à atual reforma da educação profissional. Apresentou um arcabouço teórico sobre todo o processo de criação dos Institutos Federais, citando alguns programas como o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), o Programa Brasil Alfabetizado e o Programa de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional.

Otranto (2011) finaliza seu artigo destacando a abrangência dos Institutos Federais e seus desafios em cumprimento da legislação, como por exemplo, a obrigatoriedade do oferecimento das licenciaturas e capacitação pedagógica de professores, em instituições que na maioria das vezes não contam em seus quadros com docentes licenciados, portanto, com formação pedagógica. Nesse cenário, Otranto (2011, p.16) afirma que “com mudanças profundas, tanto no campo administrativo como no pedagógico, reconhecemos que não será uma tarefa fácil, uma vez que são reformulações muito recentes”. A autora ainda acrescenta que:

mesmo com todas essas dificuldades apontadas, a investigação é necessária e urgente e deve ser tema de destaque para os pesquisadores de política da educação superior do Brasil, já que essas novas instituições integram agora o quadro da educação superior federal brasileira. (OTRANTO, 2011, p.16).

Quanto às produções selecionadas nos periódicos do Portal da Capes na temática da educação profissional e tecnológica e Institutos Federais totalizam um quantitativo de

somente 15 trabalhos. Após a análise dos referidos textos, constatou-se que a maioria volta-se para a educação profissional em seu contexto abrangente, ou seja, trata-se de políticas

públicas do ensino superior tecnológico, sendo uma minoria referente aos Institutos Federais em si.

Após análise de todas essas produções, constatou-se que poucos artigos, embora sejam tratadas questões diversas, versam diretamente sobre os Institutos Federais. Dentre eles, podem-se citar as seguintes temáticas: “Educação para a sustentabilidade: a construção de caminhos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS)”; “Gestão de pessoas em um Instituto Federal de educação, ciência e tecnologia”; “Expansão do Instituto Federal de Santa Catarina: a implantação do campus Garopaba e sua relação com o mercado”; “Novos significados para educação profissional e tecnológica no Instituto Federal Sul-Rio-Grandense: a política de criação dos Institutos”; “Contextualização do Instituto Federal do Tocantins na esfera das políticas de educação profissional e

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tecnológica”; “A expansão dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia no território brasileiro: entre o local e o nacional”. Todavia, são temas que tratam de uma especificidade desenvolvida ou analisada dentro dessas instituições como, por exemplo, a educação para a sustentabilidade; mecanismos de relacionamento e comunicação entre a instituição e a sociedade; e o estudo sobre gestão de pessoas.

Diante desses resultados encontrados, percebe-se que há poucas produções

publicadas nos periódicos da Capes sobre os Institutos Federais em sua essência que abordem a sua natureza e especificidade, o que vislumbra uma possibilidade de lacuna a ser

preenchida, sendo um campo muito fértil e que necessita de maiores pesquisas nessa área específica.

Em relação às produções científicas em âmbito de mestrado e doutorado, ambas obtidas no Banco da Capes, foram selecionadas um quantitativo de 23 dissertações de mestrado e 10 teses de doutorado. No intuito de visualizar a evolução das dissertações

publicadas no Banco da Capes, no período de 2008 a 2017, apresenta-se o Gráfico 02 abaixo. Gráfico 02: Representação das produções científicas em âmbito de mestrado - Capes:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 total0 5 10 15 20 25 0 0 3 3 1 0 1 6 2 7 23

Fonte: Elaborada pelas autoras

Para ilustrar a análise realizada na elaboração desse estado da arte acerca das dissertações de mestrado foi selecionada a dissertação: “A concepção de educação

profissional e tecnológica dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFETs) nos governos Lula e Dilma”, da autora Jaqueline Moritz, defendida em 2017, na Universidade Estadual do Oeste do Paraná. A escolha por essa obra se justifica por se tratar de uma

produção acadêmica mais recente, assim como por mais se identificar com a temática deste estado da arte.

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A referida pesquisa teve como objetivo analisar a concepção de educação

profissional e tecnológica que orienta a atuação dos IFs no Brasil nos governos Lula e Dilma. A investigação foi pautada na análise de documentos oficiais relacionados à oferta da

educação profissional e tecnológica no Brasil e de referenciais teóricos que abordam as categorias: Estado, Políticas Sociais e Educação Profissional e Tecnológica. O estudo fez-se a partir de abordagem teórica que leva em consideração o contexto histórico, as transformações sociais e as relações entre os sujeitos.

Segundo Moritz (2017, p.86), “ao propor a criação dos IFs, o governo Lula se

compromete em superar a relação da educação profissional e tecnológica (EPT) com o capital e ofertar uma educação capaz de superar os anos de abandono do governo anterior”.

Reconhece, ainda, que, ao longo da história, as instituições que ofertaram EPT atenderam às demandas do capital e que os IFs representariam a superação da “subordinação do poder econômico”.

Nesse sentido, Moritz (2017) assevera que:

Mesmo mediante dessa constatação, há uma “preocupação” em ofertar uma educação que supere o aspecto econômico, mas que atenda ao trabalhador, visando à formação de um cidadão, de um agente político, capaz de

compreender a realidade, superar obstáculos e produzir ciência e tecnologias, abandonando o rótulo de mero consumidor. (MORITZ, 2017, p.87).

Outra constatação da autora refere-se à expansão dos Institutos Federais, tendo em vista que desde sua constituição legal no ano de 2008 até o ano de 2016, o crescimento quantitativo dos IFs foi expressivo. Além disso, as políticas voltadas para a Educação

Profissional e Tecnológica assumem, no governo Lula e seguem no governo Dilma, um novo norte, fundamentado na expansão e no reordenamento.

Para melhor visualização em termos de publicações das dissertações de mestrado na Capes, observa-se o Gráfico 03 que apresenta a porcentagem das referidas publicações distribuídas por universidades. Tais resultados apontam para uma concentração nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste do Brasil, o que evidencia uma predominância de estudos nessas regiões do país referente a temática pesquisada. Além disso, demonstra uma lacuna de produções acadêmicas nas outras regiões do país e uma oportunidade para que novos

trabalhos sejam produzidos sobre os Institutos Federais, uma vez que tais instituições estão pressentes em todas as regiões do Brasil.

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Gráfico 03: Distribuição de dissertações de mestrado do Banco Capes, por regiões do Brasil

26%

17%

17%

39%

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Norte

Fonte: Adaptado do banco de dissertações da Capes, 2017.

Em relação às teses de doutorado disponibilizadas o banco de teses e dissertações da Capes, foram localizados 10 trabalhos sobre a educação profissional e tecnológica e os Institutos Federais de Educação, o que pode ser observado no Gráfico 04.

Gráfico 04: Representação das produções científicas em âmbito de doutorado - Capes:

2008 2009 2010 2012 2013 2014 2015 2016 2017 total0 2 4 6 8 10 12 1 0 1 2 0 0 0 2 4 10

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Para análise, selecionou-se a produção de autoria de Cleverson Molinari Mello, de 2017, sob o título de “A educação profissional e tecnológica no contexto da expansão dos Institutos de Educação, Ciência e Tecnologia (Lei 11.892/08)”.

O propósito desta tese foi investigar se a expansão dos Institutos de Educação, Ciência e Tecnologia através da Lei nº 11.892/08 contida em uma política de governo (iniciada em 2003) atendeu aos interesses previstos em sua proposta de Educação Profissional. Para tanto, foram levados em conta, três aspectos: Mundo do Trabalho, Educação Profissional e a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica.

Segundo o autor, diante das análises realizadas nesta pesquisa foi possível

compreender melhor os interesses que nortearam a criação e expansão dos Institutos Federais, conforme assevera:

Se por um lado, a expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica expressa uma política de governo norteada por recomendações de órgãos internacionais e políticas neoliberais, por outro lado, a criação dos Institutos Federais por todo o Brasil, inclusive, nos lugares mais longínquos do País, é considerável e proporciona ao trabalhador a possibilidade de qualificação profissional. (MELLO, 2017, p. 220).

O autor acrescenta ainda que a contribuição dos Institutos Federais para com a Educação Profissional no país é notória e sua expansão é estratégica, refletindo uma política de governo, além de evocar a educação como estratégia para a coesão social, repetindo a mistificação da educação como meio de mobilidade social.

Em relação às publicações das teses de doutorado disponibilizadas no banco de dados da Capes, o Gráfico 05 apresenta a porcentagem das referidas publicações distribuídas por universidades.

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10%

40%

20%

20%

10%

Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Norte

Fonte: Adaptado do banco de teses da Capes, 2017.

Em termos percentuais, o Gráfico 05 permite constatar que há uma predominância na região Sudeste do país de produções acadêmicas sobre os Institutos Federais. Da mesma forma, pode-se vislumbrar uma lacuna existente nas demais regiões do Brasil em termos de estudos sobre a temática em questão, sendo uma possibilidade e uma necessidade de novos estudos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As produções acadêmicas apresentadas nesse estado da arte sobre os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia evidenciam que se refere a uma temática recente em virtude de sua institucionalização e com isso constatou-se que o número de trabalhos ainda é pequeno, sendo um total de 61 produções localizadas, no período de 2008 a 2017. Esse fato demonstra que existe uma lacuna a ser preenchida no sentido de se produzirem novas pesquisas que versem sobre essas instituições, uma vez que se trata de um tema de abrangência nacional.

Quanto à distribuição das produções acadêmicas de mestrado (dissertações) pelo país, ficou comprovado que as produções acadêmicas defendidas no período entre 2008 a 2017 concentram-se nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste. Ao passo que as produções acadêmicas de doutorado (teses), nesse mesmo período, estão mais concentradas nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Nesse sentido, é pertinente a realização de outras pesquisas nas demais regiões, abarcando, desse modo, todo o território nacional, o que poderá contribuir para a construção de políticas públicas sobre a educação profissional e tecnológica.

(17)

É relevante ressaltar que as fontes das publicações para esse estado da arte advêm das produções publicadas nas reuniões da Anped, nos periódicos da Capes e no banco de dissertações e teses da Capes.

Outra constatação desse estado da arte refere-se à evolução das publicações no período pesquisado. Verificou-se que a partir de 2015 houve um aumento significativo de publicações acerca dos Institutos Federais, isso evidencia um interesse na temática da educação profissional, o que pode ser considerada uma condição efetiva para o desenvolvimento tecnológico, econômico e social do país por meio da preparação e qualificação profissional.

Por fim, salienta-se que as informações produzidas neste estado da arte sobre a temática da Educação Profissional e Tecnológica, em que os Institutos Federais estão inseridos, são relevantes para se diagnosticar o que se tem pesquisado sobre essas instituições, como elas se apresentam diante do contexto atual, bem como proporcionar aos pesquisadores um maior conhecimento da abrangência da mesma. Servem ainda para evidenciar a necessidade de se realizar outros estudos voltados para os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia abrindo novas possibilidades de pesquisa, considerando as lacunas detectadas.

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