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Percepção ambiental de grupos sociais sobre a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) em uma instituição de ensino superior, no Nordeste do Brasil / Environmental perception of social groups on the Environmental Agenda in Public Administration (A3

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p.59397-59411 aug. 2020. ISSN 2525-8761

Percepção ambiental de grupos sociais sobre a Agenda Ambiental na

Administração Pública (A3P) em uma instituição de ensino superior, no

Nordeste do Brasil

Environmental perception of social groups on the Environmental Agenda in

Public Administration (A3P) in a higher education institution, in the Northeast

of Brazil

DOI:10.34117/bjdv6n8-382

Recebimento dos originais:08/07/2020 Aceitação para publicação:19/08/2020

Maria Clara Meneses Salviano Graduada em Ecologia pela

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Centro de Biociências (CB) E-mail: clarasalviano93@gmail.com

Elineí Araújo-de-Almeida

Bióloga, Mestre e Doutora em Ciências Biológicas Docente do Departamento de Botânica e Zoologia, CB/UFRN

E-mail: elineiaraujo@yahoo.com.br

Maria de Fátima de Souza

Bióloga, Especialista em Botânica e em Parasitologia, Mestre em Psicobiologia e Doutora em Parasitologia

Docente do Departamento de Microbiologia e Parasitologia, CB/UFRN E-mail: fatimasouzagrupoambiental@gmail.com

Paulo Ivo Silva de Medeiros

Pedagogo, Ecólogo, Especialista em Educação Ambiental e Geografia do Semiárido e Mestre em Ecologia Programa de Pós-graduação em Ecologia, CB/UFRN

E-mail: prof.pauloivosm@gmail.com

Rosângela Gondim D’Oliveira Bióloga, Mestre em Ciências Biológicas e Doutora em Desenvolvimento e Meio Ambiente Docente do Departamento de Botânica e Zoologia, CB/UFRN

E-mail: rosangnatal@gmail.com

RESUMO

Estudos sobre a percepção ambiental (PA) revelam como os seres humanos entendem o ambiente em que estão inseridos e como alguns fatores estão associados na formação da consciência ambiental. Ainda que a PA possa ser abordada sob diferentes perspectivas, o perfil dos entrevistados e as práticas sustentáveis são os fatores de maior relevância no assunto em tela. A respeito da PA de servidores da administração pública e, mais especificamente, sobre a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), os dados são exíguos. Este estudo teve como objetivo

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verificar de forma quantitativa e qualitativa o nível de PA de quatro grupos sociais: servidores públicos técnico-administrativos (SPA); servidores terceirizados na categoria de auxiliar administrativo (STA); bolsistas (B); e auxiliar de serviços Gerais (ASG), em uma instituição pública de ensino superior. Para tanto, foi aplicado um questionário e desenvolvido um Índice de Percepção Ambiental (IPA). A pesquisa teve um tamanho amostral N = 80. A análise das respostas mostrou diferença estatística entre o IPA dos servidores e o fator escolaridade (p= 0,03), indicando assim a importância da PA como ferramenta de diagnóstico p a r a auxiliar na elaboração e implantação de políticas públicas, bem como em ações que envolvem sensibilização ambiental.

Palavras-chave: Sustentabilidade, Sensibilização, Gestão ambiental, Desenvolvimento, Ambiente de trabalho.

ABSTRACT

Studies on environmental perception (AP) reveal how human beings understand the environment in which they are inserted and how some factors are associated in the formation of environmental awareness. Although the AP can be to approach from different perspectives, the profile of respondents and sustainable practices are the most relevant factors in the subject at hand. Regarding the PA of public administration employees and, more specifically, about the Environmental Agenda in Public Administration (A3P), the data are small. This study aimed to verify quantitatively and qualitatively the level of PA of social groups: technical-administrative public servants (SPA); outsourced servers in the category of administrative assistant (STA); fellows (B); and general services assistant (ASG), in a public higher education institution. For this, a questionnaire was applied and an Environmental Perception Index (IPA) was developed. The research had a sample size N = 80. The analysis of the responses showed a statistical difference between the IPA of the employees and the education factor (p = 0.03), thus indicating the importance of BP as a diagnostic tool to assist in the preparation and implementation public policies, as well as in actions that involve environmental awareness.

Keywords: Sustainability, Awareness, Environmental management, Development, Work environment.

1 INTRODUÇÃO

No decorrer dos séculos, grandes transformações econômicas e sociais promoveram frequentes e acentuadas mudanças que alteram e continuam impactando o meio ambiente nos nossos dias. Mudanças essas, advindas principalmente da ação do homem, da exploração desenfreada dos recursos naturais e da cultura do consumo (DA CUNHA; LEITE 2009). Consequentemente, intensificam-se as preocupações e as necessidades de preservação ou conservação dos recursos que o meio ambiente oferece (LOPES et al., 2013).

Nesse contexto, torna-se essencial a busca pelo Desenvolvimento Sustentável (DS), o qual foi evidenciado pela Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, ocorrida no Rio de Janeiro, em 1992 (Rio-92). Neste evento foi estabelecida a Agenda 21 global (BRASIL, 2020a), a qual trata no seu capítulo 4º a respeito de mudanças dos padrões de consumo. Esse documento influenciou diretamente as políticas públicas brasileiras, entre as quais a Agenda Ambiental na

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Administração Pública (A3P), na implementação de práticas de sustentabilidade (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2009). Conforme destacou Wolff et al. (2017), o conceito de desenvolvimento sustentável, presente na Agenda 21, denota os aspectos social e econômico; a utilização dos recursos naturais consiste em gerar oportunidades de vida para as gerações atuais e futuras.

A A3P é um programa de caráter voluntário que estimula os órgãos públicos na formação de uma cultura institucional, que conscientize, otimize recursos e minimize os desperdícios por meio das práticas sustentáveis (ALMEIDA; SCATENA; LUZ, 2017). A A3P foi concebida em 1999 e é constituída por seis eixos temáticos (Figura 1). Em 2002, a A3P foi premiada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), como “O melhor dos exemplos” na categoria meio ambiente. A partir de 2019, por meio da nova estrutura do Ministério do Meio Ambiente, a coordenação da A3P passou a estar vinculada ao Departamento de Documentação (DPRO), da Secretaria de Ecoturismo (SEEC) (BRASIL, 2020b).

Figura 1. Eixos temáticos da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P).

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (2009). Com adaptação.

Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a Superintendência de Infraestrutura desenvolve diversos programas e projetos ambientais de grande importância, os quais se inserem dentro da proposta da A3P, tais como: Diretoria de Meio Ambiente voltada para a concepção e produção de estratégias, ações e materiais em comunicação da UFRN (DMA Comunica/UFRN), Programa de Arborização da UFRN (ProARVORE/UFRN), Programa de Gestão Integrada de Resíduos (ProGIRES/UFRN), Programa de Controle da Qualidade da Água da

UFRN (ProAGUA/UFRN), Programa de Computação Científica da UFRN (ProCC/UFRN),

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Estação de Tratamento de Esgotos da UFRN (ETE/UFRN). Esses projetos estão representados a seguir (Figura 2).

Figura 2. Projetos ambientais desenvolvidos na Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Fonte: Elaboração própria

As Instituições de Ensino Superior (IES) enquanto ambientes de geração de saberes atualizados e renovados, assumem papel fundamental na construção do desenvolvimento sustentável na sociedade. Além dos documentos ambientais já referidos anteriormente, tem-se também como parâmetro de ação ambiental atual, nessas IES, a amplificação do desenvolvimento sustentável, recomendado pela Agenda Universal proposta pela ONU. Esse documento, desenvolvido no ano de 2015, intitulado “Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável” é composto por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas, para direcionar o mundo para um caminhar mais sustentável e resiliente (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 2015; TAUCHEN; BRANDLIN, 2006).

O conhecimento e as práticas correspondentes aos ODS são fundamentais na formação de indivíduos e profissionais das mais diferentes áreas do saber (ORGANIZAÇÕES DAS NAÇÕES UNIDAS, 2019). Nessa perspectiva, os governos locais devem adotar políticas de produção e consumo sustentável e, tendo a ONU Meio Ambiente Brasil, como suporte fundamental, junto ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), promoverem a municipalização dos saberes ambientais por meio da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). Essas ações ambientais, podem ser

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vistas como elementos de transformação social, produzindo e disseminando informações e conhecimentos, como, também, princípios e valores nas cinco regiões do país (BRASIL, 2017).

Por outro lado, a relação não sustentável do homem com o ambiente e a frequência com que isso ocorre tem sido abordada por vários autores, de diferentes áreas do saber como, por exemplo, Lopes et al. (2013), Maranhão e Stori (2019), Souza, Souza e Souza (2019) e Ventura et al. (2020). Sendo assim, é imprescindível entender como se dá essa inter-relação entre o ambiente social e natural, para que possamos compreender as dimensões dos efeitos que afetam a qualidade ambiental e o bem-estar social. A insustentabilidade ambiental comumente observada conduz para uma necessária reflexão sobre as formas de pensar e agir que evoquem mudanças de comportamento no que diz respeito às questões ambientais, como explicitadas em Jacobi (2003), Souza e Araújo-de-Almeida (2013)e Klunk, Mazzarino e Turatt (2018).

O ser humano percebe e apreende as informações do ambiente no qual está inserido por meio dos órgãos dos sentidos. Isso permite desencadear uma tomada de consciência pautada por valores e traduzida por atitudes voltados para a proteção e cuidado com o ambiente, ou não. Assim, através do estudo da Percepção Ambiental (PA) torna-se possível entender como os indivíduos interpretam o ambiente que os cerca; bem como reconhecer posturas e pontuar contentamentos e insatisfações, de acordo com a realidade de cada público-alvo (FAGGIONATO, 2009). Sob essa perspectiva, a PA constitui-se uma ferramenta essencial para entender comportamentos e atitudes, contribuindo assim para a sensibilização e desenvolvimento de posturas ecologicamente corretas, resguardadas por princípios éticos, no que diz respeito às questões ambientais (MARCZWSKI, 2006).

Nesse contexto, fatores como sexo, idade e nível educacional permitem a compreensão sobre a forma como cada indivíduo apreende e distingue a sua própria realidade (MELLAZO, 2005). Enquanto, a categoria social ou profissional à qual um indivíduo pertence se constitui um fator que permite entender o sentimento de responsabilidade ambiental ou a ideia de como isso se faz e como varia (ALIROL, 2001).

Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi verificar o nível de percepção ambiental de pessoas pertencentes a quatro categorias funcionais que atuam em uma instituição pública de ensino superior.

2 METODOLOGIA

Este trabalho traz uma abordagem sobre a caracterização da PA de quatro categorias funcionais frente ao seu próprio ambiente de trabalho, baseadas nas diretrizes da A3P. O estudo foi

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realizado em unidades administrativas concentradas na Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), no Campus Central, em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. A escolha da Reitoria foi feita pelo fato de ser um centro administrativo da universidade, onde se concentram as mais importantes tomadas de decisões.

A amostra foi composta por pessoas lotadas em setores e diretorias. O tamanho amostral totalizou 80 entrevistados, os quais pertenciam a quatro categorias funcionais: servidores públicos técnico-administrativos (SPA), servidores terceirizados auxiliar administrativo (STA), bolsistas (B) e auxiliares de serviços gerais (ASG).

Os dados foram obtidos a partir de uma observação sistemática, método que é frequentemente utilizado em pesquisas nas quais existem uma ou mais hipóteses a serem testadas (GIL, 2012). O tamanho amostral, para cada categoria, foi definido a partir de um cálculo amostral considerando a população, erro amostral de 5%, nível de confiança de 95% e distribuição heterogênea.

A fim de se ter um maior alcance das respostas com relação ao objetivo proposto, optou-se como metodologia, a aplicação presencial de um questionário adaptado a partir de Lopes et al. (2013), em seu estudo de PA com universitários da Universidade do Estado da Bahia, como também, outro questionário pré-estabelecido por Palma (2005). As perguntas secundárias fundaram-se a partir dos eixos estabelecidos na A3P, abordando parâmetros como: consumo de água, consumo de energia elétrica, consumo de papel, sensibilização e qualidade de vida.

O perfil dos entrevistados foi traçado ao se incluir as variáveis como, sexo, faixa etária, categoria funcional e nível de escolaridade. Os entrevistados foram convidados a responder um questionário contendo 20 questões objetivas relacionadas com o meio ambiente, podendo atribuir: “Sim”, “Não” ou “Às vezes”. A alternativa “Às vezes” foi substituída pela alternativa “Não sei’’, especificamente para as questões 17 e 19. Todas as questões foram direta e indiretamente relacionadas aos eixos temáticos da A3P, com o intuito de se ter uma avaliação da PA relacionada às práticas sustentáveis no ambiente de trabalho e no cotidiano dos entrevistados.

Para avaliar o nível de PA optou-se pela criação de um índice, no qual foram atribuídos pontos para cada resposta a partir dos atributos aludidos no questionário para cada um dos 80 entrevistados (Tabela1).

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Tabela 1. Classificação do Índice de Percepção Ambiental estabelecido de acordo com a pontuação obtida no questionário.

Índice de Percepção Ambiental (IPA)

Opção de resposta Pontuação Classificação

Não 0 Ruim

Às vezes/Não sei 1 Razoável

Sim 2 Ótima

Desse modo, os dados coletados foram somados individualmente para as 20 perguntas e feita a identificação do Índice de Percepção Ambiental (IPA) de cada entrevistado. Com os valores do IPA foi possível comparar esse índice entre os grupos (correspondentes às categorias funcionais) a fim de identificar se houve ou não diferença estatisticamente significante entre eles.

2.1 ANÁLISE ESTATÍSTICA

Para as análises estatísticas foi utilizado o software R Core Team (2019). Testes de normalidade Shapiro-Wilk foram realizados para verificar a distribuição dos dados. Considerando que as variáveis categoria funcional e escolaridade são contínuas e a grande variância encontrada em cada uma delas, foi feita a aplicação do teste não-paramétrico Kruskal-Wallis, para verificar se houve diferença de IPA e permitir a comparação entre os grupos estudados, através das medianas.

Além disso, foi analisado se existia diferença estatística significativa em relação ao IPA e as variáveis independentes (categoria funcional, sexo, faixa etária e nível de escolaridade). Foi realizado um teste ANOVA one-way, por meio da comparação das médias, para relacionar a variável sexo, com o IPA; e faixa etária e IPA. Para ambos os testes o nível de significância estabelecido foi de 0,05.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A partir dos valores do IPA foi possível comparar os quatro grupos estudados. O maior IPA observado foi de 35 pontos (SPA), classificado como “ótimo’’ e o menor foi de 15 pontos (STA), classificado assim como “péssimo”. Os demais grupos fizeram em média 25 pontos, sendo classificados como “razoável”. Esse achado é semelhante ao padrão descrito por Lopes et al. (2013).

A média do IPA dos homens foi superior à média das mulheres (≈26 para mulheres e ≈28 para homens), mas essa diferença não apresentou significância estatística (Tabela 2). Isso significa dizer que o fator sexo não influenciou no IPA dos indivíduos incluídos nesse estudo. Portanto, essa observação é insuficiente para firmar um padrão. Além disso, outra variável que, estatisticamente, não mostrou influenciar no IPA, foi a faixa etária (p= 0,08). Mesmo que as médias

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observadas indiquem que pode haver uma tendência de que o IPA seja maior, à medida que a faixa etária aumenta (Tabela 3).

Tabela 2. Relação entre as variáveis sexo e faixa etária e o Índice de Percepção Ambiental dos entrevistados

Variáveis Resultados do teste*

Df Mean Valor F Valor p

Sexo 1 7 0,43 0,51

Faixa etária 2 43,06 2,61 0,08

*Análise de variância (ANOVA) one-way.

Tabela 3. Média do Índice de Percepção Ambiental, de acordo faixa etária dos entrevistados

Faixa etária (anos) Média do IPA

18-28 ≈ 26

29-39 ≈ 28

40 a >60 ≈ 30

Para ambas as variáveis anteriormente apresentadas, estatisticamente, é provável que essa diferença do IPA observado possa ter ocorrido aleatoriamente uma vez que não foram suficientes para dar suporte as predições aqui atribuídas.

Esperava-se que não houvesse diferença do IPA entre as categorias funcionais. No entanto, o teste estatístico indicou (p=0,05) que há diferença. Ou seja, há algo além da aleatoriedade para explicar essas diferenças. Dessa forma, comparando as medianas observa-se que o grupo ASG e o grupo SP apresentaram o menor e o maior IPA, respectivamente (Tabela 4). Alternativo a isso, como o valor não foi o esperado, pode ter ocorrido o que se chama em estatística de erro do Tipo II (falsa negativa).

Tabela 4. Análise de medianas para as variáveis categoria funcional e nível de escolaridade, em função do Índice de Percepção Ambiental

Variáveis Resultados do teste* Df p value Categoria funcional 3 0,050 Nível de escolaridade 5 0,037 *Teste de Kruskal-Wallis

Quanto à variável escolaridade, esta apresentou significância estatística (p=0,03). Apenas um entrevistado tinha como escolaridade o ensino fundamental completo (EFC). As medianas indicam

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que o IPA foi bem próximo, exceto para aqueles que tinham ensino médio completo (EMC). Já as pessoas com doutorado completo/incompleto (DC/I) foram as que apresentaram uma PA mais ampla, como era esperado. Por conseguinte, o grau de escolaridade foi diretamente proporcional ao IPA.

A categoria dos servidores públicos foi a que apresentou mais ampla PA, acompanhado dos servidores terceirizados auxiliar administrativo. A escolaridade deve ser o fator de maior significância para explicar essa possível relação das categorias funcionais com o IPA.

Da Silva, Mendes e Kato (2015), na pesquisa de conscientização ambiental com funcionários da limpeza de uma universidade, classificou como positiva a consciência ambiental dos funcionários, quanto a ações sustentáveis, apesar de não terem alto grau de escolaridade. Isso pode estar associado com as práticas sustentáveis instituídas ou com as informações a respeito das questões ambientais disseminadas por meio da educação formal ou não formal.

O fato que chamou atenção e vale aqui considerar foi a PA do grupo de bolsistas ter se aproximado do grupo que obteve o menor índice, que foi os servidores de serviços gerais (ASG). Ambos estão inseridos no mesmo ambiente de trabalho, mas realizando funções diferentes. Alguns fatores podem estar contribuindo para esse resultado, tais como, a idade e escolaridade dos bolsistas.

Além disso, deve se considerar que os bolsistas são estudantes de graduação, que podem ainda encontrar-se no início dos seus respectivos cursos. Isso significa que a diferença entre a escolaridade destes e das pessoas da categoria ASG, com ensino médio completo, ainda não se diferenciou o suficiente para que o grupo dos bolsistas apresentasse IPA superior aos ASG’s. E, ainda, esses bolsistas podem não ter tido experiências prévias ou atuais com atividades comunitárias, escolares ou acadêmicas com foco nas questões ambientais.

A aproximação de universitários com atividades que enfoquem a sustentabilidade é fundamental para ampliação da PA. Nesse sentido, Dagiliute Liobikienė e Minelgaitė (2018), comparando a PA de alunos em duas universidades da Lituânia, sendo uma delas uma universidade “verde”, observaram que os discentes da universidade em que era promovido programas sustentáveis eram mais preocupados e mais participativos nas atividades ambientais. Isso remete para a importância e necessidade de se desenvolver novos projetos ambientais ou de se divulgar mais aqueles já existentes no âmbito da UFRN e, mais especificamente, os que incluem a Reitoria; e de se fomentar a participação de todos os grupos aqui estudados, nesses projetos. Freitas e Ribeiro (2007) destacam o papel essencial das instituições de ensino na formação social e da

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conscientização ambiental a partir d o que se há uma compreensão das inter-relações dos indivíduos entre si e da relação desses com o ambiente.

No seu estudo sobre PA em uma universidade, Randow e Maroti (2012) incluiu o valor afetivo como fator que influenciou na caracterização perceptiva, uma vez que esta aparece de maneira positiva quando se relaciona com alguns parâmetros, tais como, o trabalho, a relação profissional e social, a infraestrutura, o ambiente e o comportamento. Infelizmente, nem sempre as pessoas conhecem programas ambientais na instituição em que estão inseridas.

Estudos a respeito de PA são importantes para identificar e entender a relação dos indivíduos com o ambiente. Essa relação é reflexo dos valores de cada indivíduo. E os valores, por sua vez, são influenciados pelo meio no qual esse indivíduo está inserido. Sendo o meio representado pela família, trabalho, meios de comunicação, escola ou universidade (RIBEIRO, 2003).

O desenvolvimento da PA carece de estratégias que sensibilizem e despertem para aprendizagens ecológicas, tal como proposto por Medeiros et al. (2018b, 2018c, 2019). Nesse sentido, Da Silva, Costa e Araújo-de-Almeida (2012), Araújo, Silva e Souza (2019) e Souza (2019) também destacaram a Educação Ambiental como parte constitutiva e estratégica para a formação de seres ecológicos, para a busca de novos sentidos para a vida e para a sociedade. Atualmente tem sido proposta uma educação ambiental voltada para a sustentabilidade, pautada pela Agenda 2030 (ORGANIZAÇÂO DAS NAÇÕES UNIDAS, 2015).

3.1 A PERSPECTIVA AMBIENTAL NAS COLOCAÇÕES EXPRESSAS PELOS PARTICIPANTES

O que aqui se discute foi abordado nas perguntas referentes às práticas de consumo sustentável. Sob uma perspectiva global, 99% pessoas disseram ser preocupadas com a natureza. No entanto, práticas sustentáveis do cotidiano não refletiram essa proporção, mesmo quando consideradas ações elementares, que já deveriam estar cristalizadas no imaginário social como, por exemplo, redução do consumo, segregação e destinação adequadas de materiais recicláveis (secos ou orgânicos) ou mesmo a reutilização de alguns materiais. Felizmente, iniciativas como as discorridas em Medeiros et al. (2018a) com a comunidade universitária, podem despertar interesse e promover atitudes mais conscientes, através da sensibilização. Práticas de consumo sustentáveis e disposição adequada de resíduos sólidos podem variar em menor ou em maior grau entre instituições de ensino superior, a depender das práticas e administração impostas (LANZARIN et al., 2018).

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Apesar de nem sempre os indivíduos procurarem consumir produtos ecologicamente adequados, 54% dos entrevistados se diz disposto a pagar mais por esses produtos e serviços. Essa contradição pode estar relacionada com os valores cobrados por esses produtos e serviços, pois 34% dos entrevistados comentou que quando é acessível eles optam por esses produtos. Além disso, 43% dessas pessoas se disseram estar propensas a optar por transporte público ou bicicleta, caso fosse oferecido infraestrutura de qualidade. Da Silva e Bowns (2008) e Kureke e Bernardinis (2019) salientam a necessidade de investimentos em transporte sustentável para a população, de forma que minimizem os custos ambientais.

Na concepção de Marcomin e Silva (2009), a administração se junta ao ensino, pesquisa e extensão, formando os pilares que facilitam e possibilitam tornar uma universidade ambientalmente sustentável. Os projetos institucionais sobre a temática ambiental na UFRN referendam o pensamento dos autores supracitados. Mas, a despeito da diversidade e da inequívoca importância das ações desenvolvidas no âmbito dos projetos ambientais na UFRN, os entrevistados mostraram pouco conhecimento a respeito deles. Concordando assim, com Palma (2015), a qual afirma que percepção e práticas sustentáveis no ambiente são dificultadas pelo desconhecimento.

Esse, portanto, é um dos desafios que emana deste trabalho e ao mesmo tempo uma contribuição: tornar mais conhecidos os esforços institucionais, em relação ao cuidado com o meio ambiente. Outro aspecto evidenciado por este trabalho é a necessidade de se ampliar os esforços para que os bolsistas, em geral, recebam uma formação na temática ambiental, incluindo o conhecimento sobre os projetos ambientais desenvolvidos pela instituição, com ênfase na A3P.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Dados informativos sobre a PA constituem fatores que revelam como os agentes sociais expressam seus conceitos e valores, bem como, atribuem significados às suas ações ao agirem sobre o meio ambiente. Nessa perspectiva, compreender quais são os diferentes modos de perceber o ambiente em que estamos inseridos, proporcio na traçar caminho s de sensibilização ambient al para que nos aproximemos da natureza e empoderemos, assim, as atitudes que são capazes de contribuir positivamente com esse bem comum, de valor inestimável.

Nesse sentido, as Instituições de Ensino Superior, enquanto responsáveis pelo ensino, pesquisa, extensão e gestão, desempenham papel significante na construção de todos os segmentos sociais. Conhecer a realidade dos indivíduos oportuniza, assim, planejar, criar e executar estratégias que minimizem as perdas e maximizem os ganhos. Por isso, a sustentabilidade ambiental deve ser fomentada e praticada por meio de ações diversas.

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Com a disponibilização e análise dos dados de percepção ambiental ao longo de estudos sistematizados, é possível, de forma coerente, verificar que existem motivos claros para a implantação de projetos ambientalmente sustentáveis na administração pública local e global. Para que se constituam bases para mudanças de hábitos e auxiliem uma gestão de qualidade e preocupada com as questões ambientais e bem-estar comum a todos os seres vivos. Adicionalmente, os cidadãos devem estar cientes de sua responsabilidade no sentido de promover as perspectivas de um futuro melhor para o Planeta Terra e todos seus habitantes.

REFERÊNCIAS

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Figura 1. Eixos temáticos da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P).
Figura 2. Projetos ambientais desenvolvidos na Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Tabela  1.  Classificação  do  Índice  de  Percepção  Ambiental  estabelecido  de  acordo  com  a  pontuação  obtida  no  questionário
Tabela 3. Média do Índice de Percepção Ambiental, de acordo faixa etária dos entrevistados

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