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Avaliação do perfil epidemiológico da tuberculose e a sua coinfecção TB-HIV nos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte/ Evaluation of the epidemiological profile of tuberculosis and its TB-HIV coinfection in the states of Paraíba and Rio Grande do Norte

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 1,p.441-456 jan. 2020. ISSN 2525-8761

Avaliação do perfil epidemiológico da tuberculose e a sua coinfecção

TB-HIV nos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte

Evaluation of the epidemiological profile of tuberculosis and its TB-HIV

coinfection in the states of Paraíba and Rio Grande do Norte

DOI:10.34117/bjdv6n1-030

Recebimento dos originais: 30/11/2019 Aceitação para publicação: 03/01/2020

Antonio Carlos Vital Júnior

Biomédico e Especialista em Microbiologia Clínica, Mestrando em Biologia Parasitária pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, RN, Brasil. Endereço: Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Centro de Biociências, Av. Sen.

Salgado Filho, 3000, Lagoa Nova, Natal, 59078-970, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. E-mail: ac.vitaljunior@outlook.com

Dara Rayanne da Silva Guedes

Biomédica Patologista Clínica pela Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande – UNIFACISA.

Instituição: Centro Universitário da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas, Campina Grande - UNIFACISA, PB, Brasil.

Endereço: Av. Senador Argemiro de Figueiredo, 1901 itararé/ CEP: 58411-020 / Campina Grande, Paraíba, Brasil/ CNPJ: 02.108.023/0001-40.

E-mail: dararaymedicina@gmail.com

Monalisa Silva de Souza

Biomédica e Pós-graduanda em Análises Clínicas e Toxicológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN.

Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, RN, Brasil. Endereço: Av. Senador Salgado Filho, S/N – Lagoa Nova, 59078-970, Natal, Rio Grande do

Norte, Brasil.

E-mail: mona_souza23@hotmail.com

Camila Avelino de Macedo

Biomédica e Mestre em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN.

Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, RN, Brasil. Endereço: Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Centro de Biociências, Av. Sen.

Salgado Filho, 3000, Lagoa Nova, Natal, 59078-970, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. E-mail: camila_av_macedo@homail.com

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 1,p.441-456 jan. 2020. ISSN 2525-8761 Rayra Oliveira de Medeiros

Graduanda do Curso de Biomedicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN.

Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, RN, Brasil. Endereço: Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Centro de Biociências, Av. Sen.

Salgado Filho, 3000, Lagoa Nova, Natal, 59078-970, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. E-mail: rayra.ufrn@ufrn.edu.br

Hirisdiane Bezerra Alves

Enfermeira pelo Centro Universitário Maurício de Nassau – UNINASSAU. Instituição: Centro Universitário Maurício de Nassau, UNINASSAU, PB, Brasil. Endereço: Centro Universitário Maurício de Nassau, Estação Velha, 58410-050, Campina

Grande, PB, Brasil.

E-mail: dianyalves06@gmail.com

Hermes Diniz Neto

Farmacêutico, Mestre e Doutorando em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos pela Universidade Federal da Paraíba– UFPB.

Instituição: Universidade Federal da Paraíba, UFPB, PB, Brasil.

Endereço: Departamento de Ciências Farmacêuticas, Centro de Ciências da Saúde, Campus I - Castelo Branco, 58050-085, João Pessoa, PB, Brasil.

E-mail: hermes.dn@hotmail.com

Daniele de Figuerêdo Silva

Farmacêutica, Mestre e Doutoranda em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB.

Instituição: Universidade Federal da Paraíba, UFPB, PB, Brasil.

Endereço: Departamento de Ciências Farmacêuticas, Centro de Ciências da Saúde, Campus I - Castelo Branco, 58050-085, João Pessoa, PB, Brasil.

E-mail: danielefigueredo31@gmail.com

RESUMO

Houve o aumento dos casos de Tuberculose (TB) na região nordeste nos últimos anos. Este estudo retrospectivo de caráter epidemiológico tem por objetivos abranger as notificações por ano do diagnóstico sobre a tuberculose e a sua coinfecção TB-HIV nos estados da Paraíba- PB e Rio Grande do Norte- RN no período entre 2014-2018. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, quantitativa, descritiva, baseada em coleta de dados secundários, obtidos através do SINAN. O estado da Paraíba teve mais casos de tuberculose notificados em relação ao RN, em relação aos casos de óbitos 4,1% (253) no RN apresentou com maior mortalidade. O dobro de casos na faixa etária de 15-24 anos de 1,13% (68) no RN em relação a PB com apenas 0,56% (36) com a prevalência do sexo masculino em ambos. A confirmação do diagnóstico laboratorial

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foi predominante na PB com 61,92%, sendo a 1ª baciloscopia que apresentou maior significância nos dois estados. O perfil da Coinfecção TB-HIV foi evidenciado no estado do RN que revelou um número maior de casos positivos com a coinfecção de 10,23% (616). Demonstrou-se que na PB há maiores número de cepas resistentes a Rifampicina (Rifamp) através do Teste Molecular Rápido para Tuberculose (TRM). Uma boa parte dos casos de coinfecção TB-HIV não recebe terapia antirretroviral nestes estados. Sugere-se então, a realização de estudos retrospectivos epidemiológicos posteriores para a validação dos dados disponíveis para a sociedade devido aos desafios e limitações encontrados para reduzir os casos de TB a nível regional e interestados.

Palavras-chave: Tuberculose Pulmonar; Coinfecção; Saúde Pública; Controle de Doenças Transmissíveis.

ABSTRACT

There has been an increase in tuberculosis cases in the Northeast region in recent years. This retrospective epidemiological study aims to cover the yearly reports of the diagnosis of tuberculosis and its HIV-TB co-infection in the states of Paraíba-PB and Rio Grande do Norte-RN in the period between 2014-2018. This is a qualitative, quantitative, descriptive, research based on the collection of secondary data obtained through SINAN. The state of Paraíba had more cases of tuberculosis reported in relation to the RN, compared to 4.1% (253) in the RN with the highest mortality. Twice cases in the age group of 15-24 years of age were 1.13% (68) in the RN in relation to PB with only 0.56% (36) with the male prevalence in both. Confirmation of the laboratory diagnosis was predominant in PB with 61.92%, and the first smear microscopy showed the highest significance in both states. The TB-HIV Coinfection profile was evidenced in the state of the RN that revealed a greater number of positive cases with coinfection of 10.23% (616). It has been shown that in PB there are more resistant strains of Rifampicin (Rifamp) through the Rapid Molecular Test for Tuberculosis (TRM). A large proportion of TB-HIV coinfection cases do not receive antiretroviral therapy in these states. Later epidemiological retrospective studies are suggested to validate the data available to society due to the challenges and limitations found to reduce regional and interstate TB cases.

Keywords: Tuberculosis Pulmonary; Coinfection; Public Health; Communicable Disease Control.

1 INTRODUÇÃO

A Tuberculose (TB) é considerada em âmbito mundial como uma doença grave e de notificação compulsoria, onde apresenta um alto risco a saúde pública (WHO, 2016). Doença causada em seres humanos pela bactéria do complexo Mycobacterium tuberculosis (MTBC), os bacilos-álcool-ácidos resistentes (BAAR) (GAGNEUX, 2018).

O perfil epidemiológico encontrado a nível mundial, demonstra que mais de 1 bilhão de pessoas morreram com a tuberculose durante os últimos 200 anos (PAULSON, 2013), dados atuais, descritos por Ferreira et al. (2018) mostram cerca de 1,8 milhões de óbitos em

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todo o mundo. Para o Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), durante o ano de 2016, o país fez parte dos 30 países registrados com 80% de positividade para doença no mundo. A tuberculose é transmitida de pessoa para pessoa (horizontalmente), por meio de gotículas de saliva expelidas pela fala ou tosse, e a TB é tratada ambulatoriamente por meio de Tratamentos Diretamente Observacional (TDO) (BRASIL, 2011).

Em resultados, a tuberculose é evidenciada como a doença associada à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) em adultos jovens, aumentando a carga viral e posteriormente a diminuição da contagem de linfócitos TCD4+ em pacientes com o Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV), sendo a bactéria considerada a principal causa de morte em pacientes com AIDS (MONTALES et al., 2015).

Em adição ao que foi anteriormente mencionado, quadros de coinfecção com outras comorbidades como o Diabetes mellitus tipo 2 (DM2), estão alimentando gradativamente a difusão epidemiológica do TB, como também a Resistência a Múltiplas Drogas (RMD) e Resistência Extensiva a Medicamentos (REM), estes considerados como crescentes causas de mortes e diminuições das terapias antimicrobianas empregadas (DHEDA; BARRY; MAARTENS, 2016).

Estudos atuais demonstram que, a tuberculose está correlacionada com as condições socioeconômicas baixas. Este trabalho justifica-se pela busca por melhoria nos sistemas de saúde para a notificação, diagnóstico e a cura, levando a necessidade de estudos de caráter epidemiológico para a avaliação das medidas tomadas para a identificação da patologia, juntamente com seus perfis de coinfecção. Sendo o Brasil como um país que socioeconomicamente não conseguiu ainda seguir e atingir as metas como política pela OMS, que estabelece menos de 10 casos de TB em 100 mil habitantes até 2035 (WHO, 2016).

As formas de TB são Pulmonar (TBP), Extrapulmonar (TBEP) ou associação das duas primeiras, sendo TBE a mais relacionada à coinfecção com o HIV. Os fatores de risco da TBP incluem o tabagismo, problemas sociais (marginalização social, moradores de rua, residência em abrigos para os pobres, ou permanecer na prisão) e contato com pacientes com TB (ARNEDO PENA et al., 2019). As condições mais comuns de TBEP relatadas nesse estudo de Tasbakan et al. (2018) são a TB de linfonodo, a TB pleural e a TB óssea, e a imunossupressão foi detectada em 26,6% dos pacientes, onde alguns foram infectados pelo HIV.

As mortes por TB podem ser consideradas eventos que destacam a necessidade de reduzir sua ocorrência, devido ao diagnóstico e tecnologias de tratamento disponíveis, assim,

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a fim de reduzir a taxa de mortalidade por TB no Brasil, mudanças sociais, políticas, humano e econômico são necessárias (QUEIROZ et al., 2018). O método padronizado do paciente, assim como a utilização de pessoas recrutadas de populações locais e treinadas para retratar condição médica aos prestadores de cuidados de saúde podem ser desenvolvidos para avaliar diferenças de gênero na qualidade da atenção à tuberculose em países e no setor público, além de avaliar o diagnóstico de tuberculose, também pode ter utilidade para compreender as diferenças de gênero na qualidade da atenção inicial do tratamento da TB (DANIELS et al., 2019).

O uso de dados e modelagem provincial fornece informações sobre as epidemias provinciais de tuberculose permitindo que mais atenção seja dada ao contexto local onde as decisões são melhores tomadas sobre como lidar com a epidemia de TB (HIPPNER et al., 2019, p. 10). A proporção de indivíduos com tuberculose, em intervenções futuras, que estão em tratamento de alta qualidade poderia oferecer uma ferramenta de monitoramento mais robusta do que as notificações de rotina dessa doença infecciosa (VESGA et al., 2019).

No entanto, o alto número necessário para tratar e prevenir um caso de TB é uma preocupação e desafia o aumento de tratamento em programa preventivo de rastreio de infecção latente com impacto significativo para a saúde pública (WINJE et al., 2019). A recorrência de TB devido à recaída e à reinfecção pode ser reduzida pelo trabalho com grupos vulneráveis e sub-atendidos para garantir o diagnóstico precoce e estratégias para apoiar o tratamento adequado (AFSHAR et al., 2019).

Diante do exposto, este estudo retrospectivo epidemiológico tem por objetivo abranger as notificações, casos confirmados por ano do diagnóstico sobre a tuberculose e a sua coinfecção TB-HIV nos estados brasileiros da Paraíba- PB e Rio Grande do Norte- RN no período entre 2014-2018. Onde os estados foram escolhidos por ter ocorrido o aumento considerável dos casos de tuberculose por ano de notificação na região nordeste nos últimos anos, sendo 22.499 em 2014 e 24.614 em 2018 (SINAN-TABNET, 2019), e também por apresentarem aproximadamente uma quantidade de população e aspecto regional semelhante.

2 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de caráter investigativo, documental, de abordagem descritiva qualitativa e quantitativa, direcionado à análise do perfil epidemiológico de pacientes com tuberculose nos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte no período 2014-2018, dando

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ênfase no diagnóstico laboratorial e correlacionando a coinfecção com o HIV, tendo como intuito gerar conhecimentos sobre os fatos verdadeiros e úteis, aqui dissertados.

Desta forma, foram utilizados dados secundários obtidos através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), disponível na página do DATASUS (Departamento de Informática do SUS), do Ministério da Saúde, por meio do programa TabNet win32 3.0. Esta base de dados disponibiliza dados de indicadores da saúde, que podem servir para análises subjetivas da situação sanitária, tomadas de decisão baseadas em

evidências e elaboração de programas de ações de saúde

(http://datasus.saude.gov.br/informacoes-de-saude/tabnet).

As variáveis analisadas foram: “sexo”, “confirmação laboratorial”, “1ª Baciloscopia Escarro”, “2ª Baciloscopia de Escarro”, “Cultura de escarro”, “Teste rápido para Tuberculose”, “Casos de HIV” e “Terapia antirretroviral”.

Após a pesquisa dos indicadores, os dados obtidos foram tabulados em planilhas e analisados através de estatística descritiva e inferencial. Para este estudo, foi realizado o cálculo de porcentagem dos dados e posteriormente plotados em gráficos e tabelas, as análises quantitativamente foram realizadas utilizando o programa Microsolft excel® versão 2010.

3 RESULTADOS

O total de casos confirmados durante o período de 2014 e 2018 por meio do diagnóstico nos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte encontra-se expresso na figura 1. Os valores encontrados na Paraíba mostram no total de 6.384 confirmados e enquanto no Rio Grande do Norte corresponde no total de 6.029, média nos dois estados é de aproximadamente 20% por ano. Não se tem dados de casos suspeitos e negativos de tuberculose disponíveis no SINAN, dificultando assim, uma abordagem mais realista dos casos notificados e com esse perfil.

Figura 1. Casos confirmados por Ano Diagnóstico na PB e RN

Fonte: SINAN-TABNET. 2019 0 2000 4000 6000 8000 2014 2015 2016 2017 2018 Média Total Paraíba-PB

Rio Grande do Norte-RN

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Após a análise dos casos confirmatórios durante todo o período estudado, procurou-se distribuir os dados sobre o perfil da notificação do encerramento dos casos encontrados, mostrados na figura 2. As curvas para esta vertente foram registradas na PB com um percentual de 49,48% (3.159) e no RN de 51,17% (3.084) do total de caso. Por conseguinte, os dados sobre os óbitos notificados por tuberculose são 4,1% (253) no RN e na PB 3,6% (230), onde superaram os óbitos por outras causas.

Figura 2. Casos encerrados na PB e RN durante 2014-2018.

Fonte: SINAN-TABNET. 2019

Dados relevantes encontrados da tuberculose nos pacientes confirmados demonstram que a doença possui uma predisposição de ocorrência para o sexo masculino 70,32% (4.489) e 71,82% (4.330) e feminino 29,68% (1.895) e 28,13% (1.696), nos estados da Paraíba e no Rio Grande do Norte, respectivamente, sendo para este último um caso ignorado neste estado. Em seguida, para monitoração das confirmações dos casos expostos no banco de dados nacional, procurou-se a confirmação laboratorial como fator essencial para o diagnóstico da doença. Desta forma, para os dois estados, a confirmação em âmbito laboratorial apresentou-se de forma predominante, demonstrando extrema relevância uso de exames laboratoriais para identificação da infecção. Em comparação, o número de casos confirmados por confirmação laboratorial no período de 2014-2018 foi maior na Paraíba com 61,92% (3.953) e a RN com 60,34% (3.638), onde é possível destacar que este estado se mostra com melhores condições de diagnóstico, maiores abordagens para a identificação e confirmações dos casos. O principal método de diagnóstico empregado pelos estados para a confirmação dos casos foi por baciloscopia do escarro, utilizando-se de duas amostras do material biológico.

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 RN PB

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Assim, os maiores dados plotados e disponíveis no SINAN a respeito dos casos confirmados foram por meio desta técnica, ademais, foram vistos outros métodos utilizados, como a cultura e o Teste Rápido Molecular (TRM) onde estão demonstrados na tabela 1 e na tabela 2, respectivamente.

Tabela 1. Casos confirmados por 1ª e 2 ª amostras para Baciloscopia de escarro e cultura na PB e RN (2014-2018) Testes laboratoriais 1ªBac . Escarro-RN 2ªBac. Escarro-RN 1ªBac . Escarro-PB 2ªBac. Escarro-PB Cultura escarro-RN Cultura escarro-PB Ign/Branco 2 5195 142 5565 2 142 Positivo 2820 282 3412 251 334 543 Negativo 1361 183 823 88 284 145 Não realizado 1609 367 1733 480 5088 5352 Não se aplica 235 0 274 0 - - Em andamento - - - - 319 202 Total 6027 6027 6384 6384 6027 6384 Fonte: SINAN-TABNET. 2019

Tabela 2. Casos confirmados por Teste rápido para TB (TRM) durante o período de diagnóstico 2014-2018

Teste rápido TB (TRM) Rio Grande do Norte Paraíba Média

Ign/Branco 1160 2388 1774

Detect sensível Rifamp 1219 806 1012,5

Detect resistente Rifamp 30 56 43

Não detectável 211 79 145

Inconclusivo 189 91 140

Não realizado 3218 2964 3091

Total 6027 6384 6205,5

Fonte: SINAN-TABNET. 2019.

Na tabela 1, observou-se que o número de casos confirmados durante 2014 e 2018 de Ign/Branco (Casos ignorados e brancos) na 2ª Baciloscopia de Escarro foi maior, enquanto que os casos positivos foram significativos para 1ª Baciloscopia Escarro nos dois estados. Entretanto o número de casos positivos para a 1ª baciloscopia de escarro foi maior na Paraíba com 53,45% (3.412), no Rio Grande do Norte com 46,79% (2.820), mas o contrário para 2ª Baciloscopia Escarro, o número na PB de 3,93% (251) e 4,7% (282) na RN.

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Os dados plotados mostraram que 8,5% (543) dos casos positivos por cultura de escarro no estado da PB, chamando a atenção de 83,83% (5.352) não realizaram a cultura de escarro, assim como no RN a quantidade prevalece menor de casos positivos para cultura de 5,54% (334) e 84,42% (5.088) não realizaram este método laboratorial.

A tabela 2 mostra os casos de confirmação por TRM para tuberculose durante 2014-2018, demonstrou-se que na PB há maiores número de cepas resistentes a Rifampicina (Rifamp), mas o número de casos que não realizaram o teste rápido e os ignorados superam os detectáveis.

Alguns dados sobre os testes laboratoriais citados anteriormente para o diagnóstico da tuberculose pulmonar ainda estão em andamento, pois alguns métodos não foram realizados e os que apresentaram o perfil de casos ignorados foram considerados como interferentes no estudo. Assim sendo, pode-se dizer que o parâmetro dos dados aqui dissertados poderia aumentar consideravelmente por meio da notificação compulsória e do diagnóstico precoce, de forma correta. Portanto ainda existe uma falha nos sistemas de saúde em relação ao controle de notificação e a busca para a identificação da infecção corretamente, bem como o acompanhamento do paciente até a cura para fechar o quadro como um caso terminado.

Por conseguinte, após a triagem das vertentes utilizadas para identificar e diagnosticar pacientes com tuberculose foi possível fazer a sua correlação com o perfil de coinfecção com pacientes com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Para este estudo, os casos de coinfecção TB-HIV durante 2014-2018 apresentados na tabela 3, demonstra a distribuição desta correlação em ambos estados.

Por meio do levantamento estatístico realizado, foi exequível identificar que esta coinfecção está ligada a idade dos pacientes. Esse dado é relevante, pois a maioria dos pacientes que apresentando o perfil da coinfecção TB-HIV apresenta vida sexual ativa. Após essa relação com a idade, identificou que no RN apresentou um número maior de casos positivos com a coinfecção de 10,23% (616), e a PB com 8,4% (537) do total de casos confirmados para ambas as patologias.

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Tabela 3. Casos confirmados por HIV-PB e RN em faixa etária (2014-2018) Coinfecção TB-HIV RN (15-24) PB (15-24) RN (25-34) PB (25-34) RN (45-54) PB (45-54) HIV-RN HIV-PB Ign/Branco 0 33 1 56 1 41 2 142 Positivo 68 36 199 190 286 261 616 537 Negativo 699 774 774 1017 1288 1552 3587 4271 Em andamento 29 23 43 29 66 45 189 135 Não realizado 251 180 247 231 514 423 1633 1299 Total 1047 1046 1264 1523 2155 2322 6027 6384 Fonte: SINAN-TABNET. 2019

Outros dados importantes distribuídos na tabela mostram o dobro de casos na faixa etária de 15-24 anos de 1,13% (68) no RN em relação a PB com apenas 0,56% (36). Porém, para esta correlação, apresentou-se uma limitação, pois sabe-se que há um número maior de casos HIV positivos em relação aos positivos de TBP que não realizaram o diagnóstico para confirmação do HIV, podendo ter assim mais casos TB-HIV positivos que não foram notificados ao SINAN.

A terapia antirretroviral para o HIV na PB corresponde a 2,6% (164), enquanto no RN 4,0% (243), ou seja, boa parte dos casos de coinfecção TB-HIV não recebe uma terapia nestes estados. Os pacientes com coinfecção não recebem o tratamento contra o HIV, por não saberem que são HIV-positivos, e aqueles que têm o conhecimento sobre a positividade para a doença, mas não recebem o tratamento, por constrangimento ou por falta de conhecimento sobre o benefício da terapia.

4 DISCUSSÃO

O Brasil é um dos países com maior número de casos no mundo e, desde 2003, a doença é considerada como prioritária na agenda política do Ministério da Saúde (MS), mesmo tendo o tratamento e o diagnóstico realizados de forma gratuita a nível universal pelo SUS, ainda existem barreiras no acesso e acontecem 69 mil casos novos e 4.500 óbitos a cada ano, tendo como causa básica a tuberculose (BRASIL, 2017).

A infecção pela TBP e TBE mostrou-se mais representativa nos homens em ambos estados, o sexo masculino pode ser o considerado como o mais suscetível à infecção, dados estes que corroboram com o estudo de Keubo et al. (2018); Arnedo Pena et al. (2019) que mostraram a predominância de homens infectados, já, no estudo de Oliveira et al. (2019), evidencia que o sexo masculino (75,8%) é predisposto a morte precoce causada por TB enquanto o feminino com morte tardia.

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Pacientes que têm uma não conversão de baciloscopia após o início do tratamento da TB apresentam características específicas: uma alta carga bacilar ao diagnóstico (≥ 10 BAAR/ campo microscópico) e presença de comorbidades, incluindo soropositividade para o HIV (AGODOKPESSI et al., 2018). Em contraparte os refugiados em relação as comunidades vizinhas apresentaram baixo sucesso do tratamento da TB, confirmados no estudo de Ejeta et al. (2018). Além do mais, fatores preditores de tratamento do resultado malsucedido descritos no estudo anterior foram: ser refugiado, caso retratado, idade do paciente ≥35 anos, forma TBEP, sexo, endereço rural do paciente e condição de HIV.

Testes moleculares rápidos podem ser úteis em áreas remotas com incidência de tuberculose que apresentam recursos limitados, como aldeias indígenas em regiões rurais do Brasil, e as principais vantagens TRM são o seu fácil manuseio, resultados rápidos e possibilidade de detectar a resistência à rifampicina (MALACARNE et al., 2019).

A OPAS/OMS destaca que a TB resistente a medicamentos continua a ser uma crise global de saúde pública: em 2017, estima-se que 558 mil pessoas tenham desenvolvido uma doença resistente a pelo menos a rifampicina (o fármaco de TB de primeira linha mais eficaz). Portanto, para Barreira (2018), sabendo que a resposta à resistência está intrinsecamente ligada ao problema do diagnóstico, medidas que fazem adoção de novos testes diagnósticos e a universalização de testes de sensibilidade contribuirão para a detecção e o tratamento adequado da TB latente, sensível e resistente. Assim, o uso inadequado dos antibióticos pode acarretar o aumento de cepas resistentes, apesar do tratamento diretamente observacional (TDO), os pacientes podem sentir-se constrangidos durante o esquema terapêutico e assim dificultar a efetividade do mesmo.

Tendo como acréscimo também, a influência de vendedores de drogas ilícitas (vendedores ambulantes) e praticantes de medicina tradicional em retardar o diagnóstico das infecções por tuberculose (KEUBO et al., 2018). Outra causa preocupante é a meningite tuberculosa multirresistente a drogas e o regime terapêutico ainda é amplamente desconhecido (GARG et al., 2018) dificultando assim a elucidação completa sobre o tema.

Desta forma, evidencia-se a importância da terapia para diminuição de mortalidade, como fator chave para o aumento da sobrevida destes pacientes. Segundo Tshitenge, Ogunbanjo e Citeya (2018) uma alta taxa de mortalidade foi observada durante os primeiros 3 meses naqueles que não fizeram terapia antiretroviral e durante o segundo e o quinto mês naqueles que não iniciaram a terapia preventiva com cotrimoxazol, totalizando 13,6% de mortalidade em pacientes co-infectados TB-HIV.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 1,p.441-456 jan. 2020. ISSN 2525-8761

Os fatores que poderiam contribuir para retardar o diagnóstico de TB em pacientes com HIV são: a frequência aumentada de TB paucibacilar em indivíduos imunocomprometidos, pois este necessita de investigações mais complexas; não suspeita de infecção por TB por profissionais de saúde; e outro fator inclui o acesso limitado aos cuidados de saúde (TEXEIRA et al., 2018).

O perfil da Coinfecção TB-HIV foi evidenciado no estado do RN que revelou um número maior de casos positivos com a coinfecção e uma boa parte dos casos de coinfecção TB-HIV não recebe terapia antirretroviral. Sabendo que os principais desafios enfrentados pelo controle da TB são a coinfecção TB-HIV e resistência a drogas bacterianas (GOLLI et al., 2019).

Ambos estados apresentados têm uma relevância na saúde pública quando se discute os casos de infecção por tuberculose na região nordeste, o aumento significativo de pacientes com bactérias resistentes a múltiplas drogas pode agravar a sobrevida dos pacientes levando o aumento de mortalidade e morbidade especificamente aqueles co-infectados com TB-HIV. Ainda o diagnóstico precoce clínico-laboratorial é considerado a melhor forma de prevenção, assim faz-se necessário a realização no ambiente ambulatorial e hospitalar.

5 CONCLUSÃO

Concluiu-se que, o estado da Paraíba apresentou com casos de tuberculose mais notificados em relação ao RN, o inverso em relação aos casos de óbitos no RN apresentou com maior mortalidade. O dobro de casos na faixa etária de 15-24 anos no RN em relação a PB com a prevalência do sexo masculino em ambos. A confirmação do diagnóstico em âmbito laboratorial foi predominante na PB, dos métodos mais utilizados para diagnóstico foram baciloscopia de escarro e a cultura, sendo a 1ª baciloscopia que apresentou maior significância entre os casos positivos encontrados. Demonstrou-se que na PB há maiores número de cepas resistentes a Rifampicina (Rifamp) através do Teste Rápido Molecular.

Sugere-se então diante dos resultados obtidos nesse estudo, a realização de estudos retrospectivos epidemiológicos posteriores para a validação dos dados disponíveis para a sociedade, debatendo estas informações entre estados, regiões e o próprio país, a fim de minimizar os problemas acarretados pelas patologias e maximizar a notificação compulsória, favorecendo assim, estratégias de combate e sensibilização a respeito das doenças aqui dissertadas.

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Figura 1. Casos confirmados por Ano Diagnóstico na PB e RN
Figura 2. Casos encerrados na PB e RN durante 2014-2018.
Tabela 2. Casos confirmados por Teste rápido para TB (TRM) durante o período de diagnóstico 2014-2018
Tabela 3. Casos confirmados por HIV-PB e RN em faixa etária (2014-2018)  Coinfecção  TB-HIV  RN  (15-24)  PB  (15-24)  RN  (25-34)  PB  (25-34)  RN  (45-54)  PB  (45-54)  HIV-RN  HIV-PB  Ign/Branco  0  33  1  56  1  41  2  142  Positivo  68  36  199  190

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