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DFC DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

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DFC - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) indica quais foram as

saídas e entradas de dinheiro no caixa durante o período e o

resultado desse fluxo.

Assim como a Demonstração de Resultados de Exercícios, a DFC é

uma demonstração dinâmica e deve ser incluída no balanço

patrimonial.

A DFC passou a ser de apresentação obrigatória para todas as

sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$

2.000.000,00 (dois milhões de reais).

Esta obrigatoriedade vigora desde 01.01.2008, por força da 

Lei 11.638/2007

, e desta forma torna-se mais um importante relatório

para a tomada de decisões gerenciais.

Deliberação CVM 547/2008

 aprovou o Pronunciamento Técnico

CPC 03, que trata da Demonstração do Fluxo de Caixa.

Para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs), a DFC também é de

elaboração obrigatória, conforme item 3.17 (e) da 

NBC TG 1000

.

Portanto, independentemente do tipo societário adotado, as

entidades devem apresentar o referido demonstrativo, pelo menos

anualmente, por ocasião da elaboração das demonstrações

financeiras (“balanço”).

(2)

APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO DE FLUXO DE CAIXA

• Seguindo as tendências internacionais, o fluxo de caixa pode ser

incorporado às demonstrações contábeis tradicionalmente publicadas pelas empresas. Basicamente, o relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três grandes áreas:

I - Atividades Operacionais;II - Atividades de Investimento; • III - Atividades de Financiamento.

As Atividades Operacionais são explicadas pelas receitas e gastos

decorrentes da industrialização, comercialização ou prestação de serviços da empresa. Estas atividades têm ligação com o capital circulante líquido da empresa.

As Atividades de Investimento são os gastos efetuados no Realizável a

Longo Prazo, em Investimentos, no Imobilizado ou no Intangível, bem como as entradas por venda dos ativos registrados nos referidos

subgrupos de contas.

As Atividades de Financiamento são os recursos obtidos do Passivo

Não Circulante e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e financiamentos de curto prazo. As saídas

correspondem à amortização destas dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de lucros.

Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ ademonstracaodosfluxos.htm

(3)

Alguns benefícios das informações

sobre os Fluxos de Caixa

As informações contidas na DFC, quando são utilizadas

conjuntamente com as informações contidas nas outras

demonstrações contábeis, poderão auxiliar na avaliação da

capacidade da entidade de gerar fluxos de caixa líquidos

positivos decorrentes de suas atividades, visando atender

às suas obrigações bem como pagar dividendos aos seus

acionistas.

Reflete as transações de caixa:

das atividades operacionais;

das atividades de investimento;

e das atividades de financiamento

Bem como a apresentação de uma conciliação de um

(4)

quando utilizado em conjunto com as demais demonstrações

contábeis, proporciona informações que ajudam na a avaliação

das mudanças nos ativos líquidos de uma empresa, sua estrutura

financeira e sua habilidade para afetar as importâncias e prazos

dos fluxos de caixa a fim de adaptá-los às mudanças nas

circunstâncias e às oportunidades;

são úteis para avaliar a capacidade da empresa produzir recursos

de caixa e valores equivalentes e habilitar a desenvolver modelos

para avaliar e comparar o valor presente e futuro de caixa de

diferentes empresas;

aumenta a comparabilidade dos relatórios do desempenho

operacional por diferentes empresas, por que elimina os efeitos

decorrentes do uso de diferentes tratamentos contábeis, para as

mesmas transações e eventos;

utilidade para conferir a exatidão de avaliações anteriormente

feitas de futuros fluxos de caixa e examinar a relação entre a

lucratividade e o fluxo de caixa líquido, e o impacto de variações

de preço.

(5)

Método Direto

Por este método, a DFC evidencia

todos os pagamentos e recebimentos

decorrentes das atividades

operacionais da empresa, devendo

apresentar os componentes do fluxo

por seus valores brutos.

Fluxos de Caixa pode ser elaborado

pelo método Direto ou pelo método

(6)

DFC – Método Direto

A opção para este método deve apresentar, no mínimo os

seguintes tipos de pagamentos e recebimentos relacionados às

operações:

Recebimentos de clientes;

Juros e dividendos recebidos;

pagamentos de fornecedores e empregados;

Juros pagos;

Imposto de renda pago;

Outros recebimentos e pagamentos

Este método também é conhecido como a abordagem das contas T

(T Account Approuach), e consiste em classificar os recebimentos e

pagamentos utilizando as partidas dobradas e tem como

(7)

Modelo simplificado de DFC pelo método direto

Fluxo de Caixa Das Atividades Operacionais

(+) Recebimentos de Clientes e outros (-) Pagamentos a Fornecedores         (-) Pagamentos a Funcionários        (-) Recolhimentos ao Governo        (-) Pagamentos a Credores Diversos 

(=) Disponibilidades geradas pelas (aplicadas nas) Atividades Operacionais

Das Atividades de Investimentos

(+) Recebimento de Venda de Imobilizado (-) Aquisição de Ativo Permanente

(+) Recebimento de Dividendos

(=) Disponibilidades geradas pelas (aplicadas nas) Atividades de Investimentos

Das Atividades de Financiamentos (+) Novos Empréstimos

(-) Amortização de Empréstimos (+) Emissão de Debêntures

(+) Integralização de Capital (-) Pagamento de Dividendos

(=) Disponibilidades geradas pelas (aplicadas nas) Atividades de Financiamento

(8)

O método indireto consiste na demonstração

dos recursos provenientes das atividades

operacionais a partir do lucro líquido, ajustados

pelos itens que afetam o resultado (tais como

depreciação, amortização e exaustão), mas que

não modificam o caixa da empresa.

Como bem destaca o Manual de Contabilidade

das Sociedades por Ações, o método indireto,

principalmente pela sua parte inicial (lucro

líquido ajustado), é semelhante a DOAR,

contudo, apesar de seguir a mesma linha,

comenta que no método indireto parte-se do

lucro líquido para, após os ajustes necessários

chegar-se ao valor das disponibilidades

produzidas no período pelas operações

registradas na DRE, contudo no que se refere a

semelhança com a DOAR, o autor destaca que

as comparações se estendem apenas as contas

circulantes.

(9)

Modelo simplificado de DFC pelo método Indireto

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO 2013 (Valores em milhares de reais - R$)  

Fluxo de caixa das atividades operacionais:

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 18.009 Ajustes para conciliar o lucro líquido ao caixa líquido

aplicado nas atividades operacionais:

Depreciação e amortização 17.684

Resultado na baixa de ativo imobilizado 17.008 Reserva reavaliação

Constituição (reversão) de provisão para crédito de

liquidação duvidosa (780)

Constituição (reversão) de para demandas judiciais (165)

Constituição (reversão) de para perda nos estoques 87

Constituição (reversão) de para garantia 359

Constituição (reversão) de comissões sobre vendas (558)

Constituição (reversão) de representantes e outras 378

Outras créditos de liquidação duvidosa 160

(10)

Modelo simplificado de DFC pelo método Indireto

Redução (aumento) dos ativos operacionais:

Contas a receber de clientes (5.872) Contas a Partes Relacionadas

2.574

Estoques

(12.806) Impostos a recuperar

(2.703)

Adiantamentos a fornecedores -

Depósitos Judiciais 137

Outros créditos (144)

Aumento (redução) dos passivos operacionais:

Fornecedores (18.480)

Contas a pagar com partes relacionadas (25.078)

Dividendos com partes relacionadas (597)

Adiantamentos de clientes (1.156)

Faturamento para entrega futura 403

Impostos e contribuições a recolher (2.254)

Salários e férias a pagar (868)

Outras Contas a pagar (390) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais

(11)

Modelo simplificado de DFC pelo método Indireto

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Aquisição de bens do imobilizado (47.415) Aquisição de bens do intangível 477 Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (46.938)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Aumento de capital 2.274

Juros sobre capital próprio (1.973)

Emprestimos bancários 68.771 Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de

financiamento 69.072   Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa

(2.200)

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 16.671 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício

14.471 Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa

(12)

Fontes:

• h

ttp://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ademonstracaodosfluxos.htm

Referências

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