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DIRETRIZES DO PROVÃO EXEMPLO 1

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Academic year: 2019

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O que é o Exame Nacional de Cursos?

O Exame Nacional de Cursos (ENC-Provão) foi um exame aplicado aos formandos, no período de 1996 a 2003, com o objetivo de avaliar os cursos de graduação da Educação Superior, no que tange aos resultados do processo de ensino-aprendizagem.

O Exame Nacional de Cursos de graduação (ENC-Provão) é um dos elementos da prática avaliativa, criado pela Lei nº 9.131/1995. Tem por objetivo alimentar os processos de decisão e de formulação de ações voltadas para a melhoria dos cursos de graduação. Visa complementar as avaliações mais abrangentes dos cursos de graduação e das instituições de educação superior, que analisam os fatores determinantes da qualidade e a eficiência das atividades de ensino, pesquisa e extensão, obtendo dados informativos que reflitam, da melhor maneira possível, a realidade do ensino. Esse Exame não se constitui, portanto, um mero programa de testagem nem no único indicador a ser utilizado nas avaliações da educação superior. Os dados do Exame Nacional de Cursos, juntamente com as informações do Censo da Educação Superior, da Avaliação das Condições de Ensino e da Avaliação Institucional, constituem o Sistema de Avaliação da Educação Superior.

Qual a abrangência do Exame?

Os objetivos, os conteúdos e todas as demais especificações necessárias à elaboração das provas que compõem o Exame têm por base as atuais diretrizes e conteúdos curriculares, bem como as exigências decorrentes dos novos cenários geopolíticos, culturais e econômicos que se esboçam. Os conteúdos do Exame são definidos por uma comissão específica para cada curso, considerando a diversidade dos elementos compartilhados pelos projetos pedagógicos das instituições.

Quem formula os exames?

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e recomendações para a prova, as Comissões orientam as bancas elaboradoras.

Quem elabora e aplica as provas?

As provas que compõem o Exame são elaboradas e aplicadas por entidades, contratadas mediante processo de licitação, que sejam detentoras de capacidade técnica em avaliação educacional e elaboração, aplicação e correção de provas, e que possuam, em seus quadros, profissionais que atendam a requisitos de idoneidade, experiência e competência técnica.

DIRETRIZES DO PROVÃO

EXEMPLO 1

PROVÃO 2001 - PEDAGOGIA

Portaria nº 012, de 04 de janeiro de 2001

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no artigo 3º da Lei n° 9.131, de 24 de novembro de 1995, e nos artigos 4o e 6o da Portaria Ministerial n° 1.843, de 31 de outubro de 2000, e considerando as definições estabelecidas pela Comissão do Curso de Pedagogia, nomeada pela Portaria Ministerial n° 1.531, de 29 de setembro de 2000, resolve

Art. 1° O Exame Nacional de Cursos, parte integrante de um amplo processo de avaliação das instituições de ensino superior, no que se refere a Pedagogia, terá por objetivos:

a. gerar dados que informem o processo de formação do licenciando em Pedagogia, nos diferentes grupos de habilitações, com base na identificação de saberes, capacidades e competências desenvolvidos pelos graduandos;

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c. contribuir para a identificação de tendências predominantes no delineamento dos percursos curriculares dos estudantes em seus processos de formação;

d. disponibilizar informações que possibilitem às instituições de ensino superior avaliar e aperfeiçoar seus projetos pedagógicos, em função da melhoria da qualidade da formação do profissional da Educação.

Art. 2° Tendo por pressuposto que o graduando em Pedagogia deverá estar habilitado a exercer atividades nas seguintes áreas e/ou campos profissionais: Docência na Educação Infantil, nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental regular e de jovens e adultos e nas disciplinas de formação pedagógica em nível médio;

Planejamento, organização, avaliação e gestão nos sistemas de ensino, escolas e outros espaços educativos;

Produção e difusão do conhecimento no campo educacional;

Exame Nacional do Curso de Pedagogia de 2001 tomará como referência para o graduando um perfil em que demonstre capacidade de:

a. compreensão dos vários domínios do conhecimento pedagógico e dos conteúdos disciplinares específicos e respectivas metodologias, numa perspectiva de formação contínua e auto-aperfeiçoamento;

b. implementação de projetos educativos consoantes com a diversidade cultural contemporânea e que contemplem as diversas esferas do social: ética, estética, científica, tecnológica e cultural;

c. mobilização de conhecimentos, capacidades e tecnologias para intervir efetivamente em situações pedagógicas concretas;

d. articulação, no processo de reflexão na escola, de recursos humanos, metodológicos, técnicos e operativos, mediante práticas participativas; e. desenvolvimento de competências e atitudes investigativas, sabendo

mapear contextos e problemas, argumentar e captar contradições em situações educativas;

f. desenvolvimento de sensibilidade ético-profissional, implicando responsabilidade social e atuação por uma sociedade justa e solidária. Art. 3° O Exame Nacional do Curso de Pedagogia de 2001 avaliará se o graduando desenvolveu, ao longo do curso, os seguintes saberes e competências:

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a. conhecer a realidade em que se insere o processo educativo e desenvolver formas de intervenção, a partir da compreensão dos aspectos filosóficos, sociais, históricos, econômicos, políticos e culturais que a configuram e a condicionam;

b. compreender os processos de planejamento e implementação das políticas educacionais para a educação básica, bem como os princípios filosóficos e pedagógicos expressos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e nas Diretrizes Curriculares Nacionais;

c. compreender o processo de desenvolvimento e aprendizagem de crianças, jovens e adultos, inseridos em seus contextos culturais e sociais, considerando as dimensões cognitivas, afetivas, éticas e estéticas;

d. utilizar as teorias pedagógicas e curriculares para reflexão sobre a prática, elaboração do projeto pedagógico e desenvolvimento de processos de organização e gestão do trabalho educativo;

II - Saberes pedagógico-didáticos:

a. participar da formulação, discussão e avaliação do projeto pedagógico da escola;

b. planejar, organizar, realizar, gerir e avaliar o trabalho pedagógico escolar e não-escolar, a partir do entendimento da dinâmica institucional e seus processos organizativos;

c. planejar, organizar, realizar, gerir e avaliar situações de ensino e aprendizagem, de modo a adequar objetivos, conteúdos e metodologias específicos das diferentes áreas à diversidade dos alunos e à promoção da qualidade da educação;

d. incorporar ao trabalho docente as novas tecnologias de informação e comunicação;

e. realizar pesquisas e analisar situações educativas e de ensino, de modo a produzir conhecimentos teóricos e práticos;

III - Saberes das áreas específicas:

a. conhecer, dominar e articular os conteúdos e metodologias específicos das áreas de conhecimento envolvidos nos diferentes âmbitos de formação e atuação profissional;

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conhecimento curricular, considerando contextos sócio-culturais e capacidades cognitivas e afetivas dos alunos;

c. promover a articulação e integração entre saberes e processos investigativos dos diversos campos do conhecimento, visando à formação do cidadão.

Art. 4° Os conteúdos para o Exame Nacional do Curso de Pedagogia de 2001 serão:

I – Conteúdos gerais:

a. Filosofia da Educação; b. História da Educação; c. Sociologia da Educação;

d. Psicologia da Educação (aprendizagem e desenvolvimento); e. Educação e novas tecnologias da comunicação e informação;

f. Organização da Educação brasileira / Legislação educacional / Políticas educacionais;

g. Pesquisa educacional; h. Currículo (teoria e prática); i. Didática;

j. Avaliação educacional;

k. Organização e gestão da escola / Projeto pedagógico; II - Conteúdos específicos para docência:

a. Conteúdos e metodologias específicas de: Alfabetização, Português, História, Geografia, Ciências, Artes, Matemática, Educação física;

b. Temas transversais;

III - Conteúdos específicos para gestão e coordenação pedagógica de escolas e outros espaços educativos:

a. Coordenação e gestão da escola;

b. Organização, desenvolvimento e avaliação do currículo; c. Coordenação, elaboração e avaliação do projeto pedagógico;

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e. Relação escola-comunidade e movimentos sociais;

f. Coordenação e apoio pedagógico ao processo de ensino e aprendizagem;

g. Instrumentos e procedimentos de avaliação da aprendizagem; h. Investigação pedagógica.

Art. 5° A prova do Exame Nacional do Curso de Pedagogia de 2001, com 4 (quatro) horas de duração total, constará de duas partes. A primeira será composta por 40 (quarenta) questões de múltipla escolha, abordando os conteúdos comuns a todos os graduandos. A segunda constará de 2 (duas) questões discursivas, escolhidas dentre um universo de 8 (oito) questões propostas, abordando conteúdos das áreas específicas.

Art. 6º Fará parte, também, do Exame Nacional do Curso de Pedagogia um questionário-pesquisa, que será enviado previamente aos graduandos, e cujo cartão-resposta deverá ser entregue, já preenchido, no dia da prova.

Art. 7° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. PAULO RENATO SOUZA

EXEMPLO 2

PROVÃO 2001 - MEDICINA

Portaria nº 002, de 04 de janeiro de 2001

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no artigo 3º da Lei n° 9.131, de 24 de novembro de 1995, e nos artigos 4o e 6o da Portaria Ministerial n° 1.843, de 31 de outubro de 2000, e considerando as definições estabelecidas pela Comissão do Curso de Medicina, nomeada pela Portaria Ministerial n° 1.795, de 31 de outubro de 2000, resolve

Art. 1° O Exame Nacional de Cursos, parte integrante de um amplo processo de avaliação das instituições de ensino superior, no que se refere a Medicina, terá por objetivos:

a. contribuir para a expansão da cultura da avaliação no âmbito da escola médica;

b. avaliar as habilidades cognitivas dos médicos recém-formados, de acordo com a prova apresentada;

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d. colaborar para o contínuo aprimoramento dos métodos pedagógicos e das propostas curriculares dos cursos de Medicina.

Art. 2° O Exame Nacional do Curso de Medicina de 2001 tomará como referência o seguinte perfil delineado para o graduando:

a. cidadão com atitude ética, formação humanística e consciente da responsabilidade social;

b. capacidade de compreender, integrar e aplicar os conhecimentos básicos na prática clínica;

c. formação para atuar em nível primário de atenção e resolver, com qualidade, os problemas prevalentes de saúde;

d. formação para atuar nas urgências e emergências;

e. capacidade de lidar com os múltiplos aspectos das relações profissionais com ênfase na relação médico-paciente;

f. formação para adquirir e produzir conhecimento durante toda a vida profissional;

g. capacidade de atuar em equipe interdisciplinar e multiprofissional.

Art. 3° O Exame Nacional do Curso de Medicina de 2001 avaliará se o graduando desenvolveu, ao longo do curso, competências e habilidades para:

a. comportar-se eticamente nas relações profissionais e no contexto social; b. compreender os determinantes sociais, culturais, econômicos, biológicos

e políticos do processo saúde-doença e da função médica; c. intervir e contribuir para a transformação da realidade social; d. lidar com a diversidade de comportamentos, crenças e idéias; e. transferir o conhecimento teórico para a prática médica;

f. demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de problemas; g. usar os recursos propedêuticos mais comuns, dentro de uma visão de

custo-benefício, valorizando o exame clínico e apresentando os resultados de maneira lógica e concisa;

h. diagnosticar e tratar corretamente as principais doenças prevalentes da gestante, da criança, do adolescente, do adulto e idoso;

i. atuar na promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde física e mental;

j. encaminhar, de modo adequado, pacientes portadores de doenças cujo diagnóstico e/ou tratamento fogem do alcance do médico com formação geral;

k. realizar procedimentos clínicos e cirúrgicos indispensáveis para o atendimento ambulatorial e das urgências e emergências;

l. comunicar-se com o paciente e seus familiares adequadamente; m. suportar frustrações e demonstrar atitude empática com o sofrimento; n. utilizar procedimentos de metodologia científica e ler criticamente artigos

técnicos;

o. utilizar, com propriedade, três linguagens básicas: português, inglês e informática;

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q. comunicar-se adequadamente com a equipe de saúde e com a comunidade científica.

Art. 4° Os conteúdos para o Exame Nacional do Curso de Medicina de 2001 - conhecimentos básicos necessários para atender, com qualidade, 80% a 85% dos problemas prevalentes de saúde e encaminhar, com competência, os casos cujos diagnósticos e/ou tratamento fujam ao alcance do médico com formação geral - estão organizados em matérias básicas, de integração, profissionais e fundamentais, quais sejam:

I. Matérias básicas:

a. Ciências morfológicas: Anatomia, Biologia celular e molecular, Embriologia, Genética e Histologia;

b. Ciências fisiológicas: Biofísica, Bioquímica, Farmacologia e Fisiologia; c. Mecanismos de defesa e agressão: Imunologia, Microbiologia,

Parasitologia e Patologia;

d. Saúde coletiva: Administração em saúde, Bioestatística, Ciências sociais e do comportamento aplicadas à saúde, Epidemiologia e Saúde do trabalhador;

II. Matérias de integração: a. Propedêutica Médica; b. Imaginologia;

c. Patologia especial; d. Psicologia Médica; e. Metodologia Científica; f. Medicina Legal;

III. Matérias profissionais, abrangendo quatro áreas:

a. Clínica Médica: Medicina geral do adulto, incluindo conteúdos básicos de: Anestesiologia, Cardiologia, Dermatologia, Emergências clínicas, Endocrinologia, Gastroenterologia e Nutrição, Geriatria, Hematologia, Imunologia clínica e Alergia, Infectologia, Nefrologia, Neurologia, Oncologia, Pneumologia, Psiquiatria e Reumatologia; e aspectos clínicos de: Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia e Urologia.

b. Cirurgia: Propedêutica cirúrgica, Bases da técnica cirúrgica e anestésica, Cirurgia ambulatorial e Prática em centro cirúrgico.

c. Ginecologia e Obstetrícia: Aspectos clínicos e cirúrgicos da Ginecologia geral e Obstetrícia geral;

d. Pediatria: Medicina geral da criança e do adolescente, Neonatologia, Puericultura e Nutrição;

IV. Matérias fundamentais: a. Bioética;

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Art. 5° A prova do Exame Nacional do Curso de Medicina de 2001, com 4 (quatro) horas de duração total, será constituída por 10 (dez) questões discursivas e 40 (quarenta) questões de múltipla escolha.

Art. 6º Fará parte, também, do Exame Nacional do Curso de Medicina um questionário-pesquisa, que será enviado previamente aos graduandos, e cujo cartão-resposta deverá ser entregue, já preenchido, no dia da prova.

Art. 7° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. PAULO RENATO SOUZA

EXEMPLO 3

Portaria Inep nº 221 de 13 de julho de 2010

Publicada no Diário Oficial de 14 de julho de 2010, Seção 1, págs. 833 e 834

A Presidente, substituta, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no uso de suas atribuições, tendo em vista a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004; a Portaria Ministerial nº 2.051, de 9 de julho de 2004, a Portaria Normativa nº 5, de 22 de fevereiro de 2010, em sua atual redação, e considerando as definições estabelecidas pelas Comissões Assessoras de Avaliação da Área de Medicina e da Formação Geral do Enade, nomeadas pelas Portarias Inep n° 157, de 04 de junho de 2010 e Inep nº 176, de 14 de junho de 2010,

RESOLVE:

Art. 1º O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), parte integrante do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), tem como objetivo geral avaliar o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares, às habilidades e competências para a atualização permanente e aos conhecimentos sobre a realidade brasileira, mundial e sobre outras áreas do conhecimento.

Art. 2º A prova do Enade 2010, com duração total de 4 (quatro) horas, terá a avaliação do componente de formação geral comum aos cursos de todas as áreas e um componente específico da área de Medicina.

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compreensão vincula-se a perspectivas críticas, integradoras e à construção de sínteses contextualizadas.

§ 1º As questões do componente de Formação Geral versarão sobre alguns dentre os seguintes temas:

I - ecologia;

II - biodiversidade;

III - arte, cultura e filosofia;

IV – mapas geopolíticos e socioeconômicos; V - globalização;

VI - políticas públicas: educação, habitação, saneamento, saúde, segurança, defesa, desenvolvimento sustentável;

VII - redes sociais e responsabilidade: setor público, privado, terceiro setor; VIII – sociodiversidade: multiculturalismo, tolerância, inclusão;

IX - exclusão e minorias; X – relações de gênero; XI - vida urbana e rural; XII - democracia e cidadania; XIV - violência;

XV - terrorismo;

XVI - avanços tecnológicos; XVII - inclusão/exclusão digital; XVIII - relações de trabalho; XIX - tecnociência;

XX - propriedade intelectual;

XXI - mídias e tratamento da informação.

§ 2º No componente de Formação Geral, serão verificadas as capacidades de: I - ler e interpretar textos;

II - analisar e criticar informações;

III - extrair conclusões por indução e/ou dedução;

IV - estabelecer relações, comparações e contrastes em diferentes situações; V - detectar contradições;

VI - fazer escolhas valorativas, avaliando conseqüências; VII - questionar a realidade;

VIII - argumentar coerentemente.

§ 3º No componente de Formação Geral, os estudantes deverão mostrar competência para:

I - propor ações de intervenção;

II - propor soluções para situações-problema; III - elaborar perspectivas integradoras; IV - elaborar sínteses;

V - administrar conflitos.

§ 4º O componente de Formação Geral do Enade 2010 terá 10 (dez) questões, sendo 2 (duas) discursivas e 8 (oito) de múltipla escolha, que abordarão situações-problema, simulações, estudos de caso e interpretação de textos, de imagens, de gráficos e de tabelas.

§ 5º As questões discursivas avaliarão aspectos como clareza, coerência, coesão, estratégias argumentativas, utilização de vocabulário adequado e correção gramatical do texto.

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a) Verificar a aquisição de competências e habilidades necessárias ao pleno exercício da profissão e da cidadania;

b) Contribuir para a melhoria da qualidade e o contínuo e permanente aperfeiçoamento da aprendizagem;

c) Subsidiar as reflexões críticas visando à melhoria do processo de ensinoaprendizagem.

d) Consolidar o processo de avaliação do estudante como parte do programa de avaliação institucional do SINAES.

Art. 5º A prova do Enade 2010, no componente específico da área de Medicina, tomará como referência a graduação como etapa fundamental no processo permanente de formação do médico, onde serão construídos e agregados valores profissionais, atitudes e comportamento ético, habilidades em comunicação, fundamentos médicos, habilidades clínicas, capacidade de gerenciamento da informação em saúde e desenvolvimento do raciocínio crítico. O graduando deverá, portanto, apresentar o seguinte perfil: formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a atuar pautando-se em princípios éticos, no processo de saúde-doença em seus diferentes níveis de atenção, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania e como promotor da saúde integral do ser humano.

Art. 6º A prova do Enade 2010, no componente específico da área de Medicina, avaliará se o estudante desenvolveu, durante sua formação, competências e habilidades gerais:

I. EIXO INTEGRADOR I: a) aplicar os princípios morais e éticos com responsabilidades legais inerentes à profissão; b) aplicar para a tomada de decisão os aspectos morais, éticos, legais da profissão; c) capacidade de lidar com paciente terminal e aplicar princípios de tratamento paliativo; d) utilizar linguagem adequada sobre o processo saúde-doença que permita ao paciente e familiares tomada de decisões compartilhadas; e) comunicar-se ética e eficazmente com colegas, instituições, comunidade e mídia; f) valorizar a interação com outros profissionais envolvidos nos cuidados com o paciente, por meio de trabalho em equipe; g) interpretar textos em línguas estrangeiras: espanhol e inglês.

II. EIXO INTEGRADOR II: a) compreender bases moleculares e celulares dos processos normais e alterados, estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas aplicados à prática médica; b) utilizar os fundamentos da estrutura e funções do corpo humano na avaliação clínica e complementar; c) explicar as alterações mais prevalentes do funcionamento mental e do comportamento humano; d) avaliar determinantes e fatores de risco relacionados aos agravos da saúde e sua interação com o ambiente físico e social; e) aplicar os conhecimentos dos princípios da ação e uso dos medicamentos.

III. EIXO INTEGRADOR III: a) interpretar dados de anamnese valorizando aspectos econômicos, sociais e ocupacionais; b) analisar dados de exame físico geral e especial, incluindo o estado mental; c) aplicar os procedimentos diagnósticos, clínicos e complementares, para definir a natureza do problema; d) executar estratégias diagnósticas e terapêuticas apropriadas para promoção da saúde, utilizando os princípios da medicina baseada em evidências.

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habilidades a serem construídas e agregadas ao longo do curso, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina.

Art. 8º A prova do Enade 2010 terá, em seu componente específico da área de Medicina, 30 (trinta) questões, sendo 3 (três) discursivas e 27 (vinte e sete) de múltipla escolha, envolvendo situações-problema e apresentação de casos que atenderão às diretrizes:

AVALIAR o estudante de medicina tendo como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina.

DESAFIAR o estudante de medicina com apresentação de contexto real ou muito próximo da realidade no enunciado de cada questão discursiva ou de múltipla escolha.

UTILIZAR na contextualização das questões ambientes de ensino-aprendizagem diversificados (visita domiciliar, unidade de saúde da família, pronto-atendimento, ambulatório, enfermaria), nos níveis de atenção: primário, secundário e terciário.

ESTIMULAR o desenvolvimento do raciocínio crítico e clínico, evitando testar simplesmente a capacidade de memorização.

EXPLORAR a partir das situações ou casos a integração das dimensões biológica, psicológica e social.

FOCAR a integralidade do cuidado e a promoção da saúde, não se restringindo ao diagnóstico de doenças e à conduta médica.

VALORIZAR o desenvolvimento do raciocínio clínico com ênfase na compreensão de grandes fenômenos fisiopatológicos e mecanismos de doenças.

ANALISAR criticamente dados e informações científicas: tomada de decisão baseada em evidências.

PRIORIZAR o processo saúde-doença, não se limitando ao diagnóstico complementar, ou à terapêutica medicamentosa.

AVALIAR visando à aprendizagem, desafiando com cada questão o estudante a buscar reativar conhecimentos e experiências prévias, que subsidiem a elaboração de raciocínio e síntese.

Art. 9º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Referências

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