• Nenhum resultado encontrado

Empresas Estatais ENERGIPE Empresa de Energia de Sergipe ESP

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2019

Share "Empresas Estatais ENERGIPE Empresa de Energia de Sergipe ESP"

Copied!
25
0
0

Texto

(1)

U

UUnnniiivvveeerrrsssiiidddaaadddeee TTTééécccnniniicccaaa dddeee LLLiisissbbboooaaa I

IInnnssstttiiitttuuutttooo SSSuuupppeeerrriiiooorrr dddeee EEcEccooonnnooommimiiaaa eee GGeGeessstttãããooo

G

G

G

ll

l

oo

o

bb

b

aa

a

ll

l

ii

i

zz

z

aa

a

çç

ç

ãã

ã

oo

o

ee

e

II

I

nn

n

ss

s

ee

e

rr

r

çç

ç

ãã

ã

oo

o

E

E

E

cc

c

oo

o

nn

n

ôô

ô

m

m

m

ii

i

cc

c

aa

a

dd

d

oo

o

B

B

B

rr

r

aa

a

ss

s

ii

i

ll

l

F

FF

ll

l

uu

u

xx

x

oo

o

ss

s

dd

d

ee

e

II

I

nn

n

vv

v

ee

e

ss

s

tt

t

ii

i

m

m

m

ee

e

nn

n

tt

t

oo

o

E

E

E

xx

x

tt

t

ee

e

rr

r

nn

n

oo

o

D

D

D

ii

i

rr

r

ee

e

tt

t

oo

o

nn

n

aa

a

D

D

D

éé

é

cc

c

aa

a

dd

d

aa

a

dd

d

ee

e

99

9

00

0

G

G

G

ee

e

ll

l

ff

f

aa

a

dd

d

ee

e

M

M

M

aa

a

rr

r

ii

i

aa

a

C

C

C

oo

o

ss

s

tt

t

aa

a

A

A

A

gg

g

uu

u

ii

i

aa

a

rr

r

T

TTrrraaabbbaaalllhhhooo fffiiinnnaaalll aaappprrreeessseeennntttaaadddooo pppaaarrraaa ooobbbttteeennnçççãããooo dddooo gggrrraaauuu dddeee DDDooouuutttooorrr eeemmm EEEcccooonnnooommmiiiaaa

O

OOrrriiieeennntttaaadddooorrr

D

D

D

oo

o

uu

u

tt

t

oo

o

rr

r

A

A

A

nn

n

tt

t

óó

ó

nn

n

ii

i

oo

o

A

A

A

uu

u

gg

g

uu

u

ss

s

tt

t

oo

o

dd

d

ee

e

A

A

A

ss

s

cc

c

ee

e

nn

n

çç

ç

ãã

ã

oo

o

M

M

M

ee

e

nn

n

dd

d

oo

o

nn

n

çç

ç

aa

a

J

JJúúúrrriii

P

Prreessiiddeennttee

R

ReeiittoorrddaaUUnniivveerrssiiddaaddeeTTééccnniiccaaddeeLLiissbbooaa

V

Vooggaaiiss

D

DDooouuutttooorrr PPPaaauuulllooo OOOrrrtttiiizzz RRRoooccchhhaaa dddeee AArArraaagggãããooo,,,UUFFPPBBPPaarraaííbbaaBBrraassiill

D

DDooouuutttooorrr MMáMáárrriiiooo LLLuuuííísss dddaaa SSiSiilllvvvaaa MMMuuurrrttteeeiiirrraaa,,,IISSCCTTEELLiissbbooaaPPoorrttuuggaall

D

DDooouuutttooorrr JJJoooaaaqqquuuiiimmm AAAllleeexxxaaannndddrrreee dddooosss RRRaaammmooosss SSSiiilllvvvaaa,,,IISSEEGG--UUTTLLLLiissbbooaaPPoorrttuuggaall

D

DDooouuutttooorrr AAnAnntttóóónnniiiooo AAAuuuggguuussstttooo dddeee AAsAssccceeennnçççãããooo MMeMeennndddooonnnçççaaa,,,IISSEEGGUUTTLLLLiissbbooaa P

Poorrttuuggaall

D

DDooouuutttooorrr MMaMaannnuuueeelll dddeee JJJeeesssuuusss FFFaaarrrtttooo,,, IISSEEGG--UUTTLLLLiissbbooaaPPoorrttuuggaall

D

DDooouuutttooorrr VVVííítttooorrr MMMaaannnuuueeelll MMMeeennndddeeesss MMMaaagggrrriiiçççooo,,,IISSEEGG--UUTTLLLLiissbbooaaPPoorrttuuggaall

D

DDooouuutttooorrraaammemeennntttooo eeemmm EEcEccooonnnooommimiiaaa L

(2)

G

G

G

ll

l

oo

o

bb

b

aa

a

ll

l

ii

i

zz

z

aa

a

çç

ç

ãã

ã

oo

o

ee

e

II

I

nn

n

ss

s

ee

e

rr

r

çç

ç

ãã

ã

oo

o

E

E

E

cc

c

oo

o

nn

n

ôô

ô

m

m

m

ii

i

cc

c

aa

a

dd

d

oo

o

B

B

B

rr

r

aa

a

ss

s

ii

i

ll

l

F

(3)

2

G

G

G

L

L

L

O

O

O

SS

S

SS

S

Á

Á

Á

R

R

R

II

I

O

O

O

ALCA Acordo de Livre Comércio das Américas

AMI Acordo Multilateral de Investimentos

BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento

BCB Banco Central do Brasil

BID Banco Interamericano de Desenvolvimento

BIRD Banco Mundial

BVRJ Bolsa de Valores do Rio de Janeiro

CDSA Central Elétrica Cachoeira Dourada S/A

CEG Companhia Estadual de Gás do Rio de Janeiro

CELB Companhia de Eletrificação da Borborema

CENF Companhia Energética de Nova Friburgo

CERJ Companhia de Eletrificação do Estado do Rio de Janeiro

CHESF Companhia Hidroelétrica de São Francisco

COELBA Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia

COELCE Companhia Energética do Ceará

COSERN Companhia Energética do Rio Grande do Norte

ECE Empresas de Capital Externo

EES Empresas Estatais

ENERGIPE Empresa de Energia de Sergipe

ESP Enviroment/System/Policy

EUA Estados Unidos da América

(4)

Glossário 3

FMI Fundo Monetário Internacional

Fbcf Formação Bruta de Capital Fixo

FGV Fundação Getúlio Vargas

GATT Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio

IED Investimento Externo Direto

IGPM Índice Geral de Preços de Mercado

IGP-DI Índice geral de preços - deflator implícito

IPEA Instituto de Pesquisa Econômica IRB Instituto de Resseguros do Brasil

LIGHT Companhia de Distribuição de Energia Elétrica do Rio de Janeiro

MERCOSUL Mercado Comum do Sul

NPI Novos Países Industrializados

OCDE Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico

OLI Ownership advantages / localização/ internalização

OMC Organização Mundial do Comércio

ONU Organização das Nações Unidas

OPEP Organização dos Países Exportadores de Petróleo

PAI Programa de Ação Integrada

PIB Produto Interno Bruto

PND Programa Nacional de Desestatização

PROER Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do

Sistema Financeiro Nacional

RAET Regime de Administração Temporária

RCT Revolução Científico Técnica

SAELPA Sociedade Anônima de Energia Elétrica da Paraíba

(5)

Glossário 4

SEST Secretaria Especial de Controle das Estatais

SFN Sistema Financeiro Nacional

SUMOC Superintendência da Moeda e do Crédito

TRIM Trade Related Investment Measures

UE União Européia

(6)

5

R

R

R

E

E

E

SS

S

U

U

U

M

M

M

O

O

O

Este documento entende a dinâmica da economia mundial, na atualidade, como reflexo do esgotamento de alguns dos elementos que respaldaram o período imediatamente anterior (1945–1973), atestando mudanças significativas em curso, tanto no âmbito político-ideológico, quanto nos mecanismos institucionais indispensáveis à atual estratégia de acumulação capitalista. Trata em especial do caso brasileiro – anos 90 –

destacando os investimentos externos diretos – IED, cujos fluxos líquidos apresentaram, no período em foco, crescimento extraordinário, como elemento fundamental da inserção internacional do país. Indica como determinantes e/ou condicionantes do fluxo de IED: a) a construção de um cenário macroeconômico de relativa estabilidade – implantação do Plano Real, b) O Programa Nacional de Desestatização – PND – facilitador da entrada do capital externo, via privatização; e c) a instauração do Programa de Estímulo à reestruturação e ao fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional – PROER – que estimulou fusões e aquisições transfronteiriças, especialmente no setor bancário. Considera, ainda, a política neoliberal praticada no Brasil, pós 1990, como responsável pela mudança de papel do Estado Nacional, que passou de produtor a regulador de um cenário propício ao desenvolvimento do capital privado, dando ênfase ao capital externo como forma de inserção do país no mundo globalizado.

(7)

6

A

A

A

B

B

B

SS

S

T

T

T

R

R

R

A

A

A

C

C

C

T

T

T

This document understands the dynamism of the world economy, as a consequence of the exhaustion of some of the elements that supported the period before (1945–1973), certifying significative changes in course, either in the political – ideological orbit or in the absolutely necessary institutional mechanisms for the recent strategy of capitalist acumulation. It is specially about Brazil – IED, that the liquid flux showed, in the period mentioned, an amazing growth, as an essential element of the insertion of the country in the international scenery. It indicates as determinants of the IED flux: a) the construction of a relative stable macroeconomic scenery – implantation of the Real plan, b) the National Program of unstating factories – PND – which makes easier the access of foreign capital, by privatization and c) the implantation of the PROER, a program that stimulates the restructuring and the fortification of the national financial system, and stimulated fusions and bordering acquisitions, specially in the bank area. It considers the neoliberal policies used in Brazil, after 1990, as responsible for the changes in the characteristics of the National State, that changed from productor to controller of a scenery that tends to the development of private capital, emphasizing the foreign money as a way to put the country into the globalized world.

Key words: globalization; Brazilian economy; IED; privatizations; fusions; 90’s.

(8)

7

S

SS

U

U

U

M

M

M

Á

Á

Á

R

R

R

II

I

O

O

O

I

IINNNTTTRRROOODDDUUUÇÇÇÃÃÃOOO GGGEEERRRAAALLL ... 21

C CCAAPAPPÍÍÍTTTUUULLLOOO 11 1 E EEcccooonnnooommimiiaaa GGlGllooobbbaaalll::: rrreeeaaallliiidddaaadddeee eeemm m cccooonnnssstttrrruuuçççãããooo I IInnntttrrroooddduuuçççãããooo... 26

1.1 Estratégias político-ideológicas em mudança ... 27

1.1.1 Do Keynesianismo ao Neoliberalismo ... 27

1.1.2 Da inadequação do Aparato Institucional existente ... 43

1.2 Evolução conceitual da dinâmica econômica internacional ... 56

1.2.1 Internacionalização ... 58

1.2.2 Multinacionalização ou transnacionalização ... 59

C CCooonnnsssiiidddeeerrraaaçççõõõeeesss FFFiiinnnaaaiiisss ... 61

C CCAAPAPPÍÍÍTTTUUULLLOOO 222 G GGlllooobbbaaallliiizzzaaaçççãããooo eee IIInnnvvveeessstttiiimmemeennntttooosss EEEssstttrrraaannngggeeeiiirrrooosss I IInnntttrrroooddduuuçççãããooo... 64

2.1 Teorias da Globalização ... 66

2.1.1 A globalização enquanto superação positiva ... 66

2.1.2 A globalização enquanto superação negativa ... 81

2.2 Teorias sobre o Investimento Externo Direto ... 97

2.2.1 Abordagem dos Custos de Transações ... 100

2.2.2 Abordagem Eclética ... 102

2.2.3 Abordagem Sintética ... 105

C CCooonnnsssiiidddeeerrraaaçççõõõeeesss FFFiiinnnaaaiiisss ... 106

2.3 Fluxos de Capital na era global – origens e destino ... 107

(9)

Sumário 8

C

CCAAPAPPÍÍÍTTTUUULLLOOO 33 3

A

AA iiinnnssseeerrrçççãããooo dddooo BBBrrraaasssiiilll nnnaaa EEEcccooonnnooommmiiiaaa MMMuuunnndddiiiaaalll

I

IInnntttrrroooddduuuçççãããooo ... 123

3.1 Breve retrospectiva da presença do capital externo no Brasil ... 125

3.1.1 Século XX ... 126

3.1.2 Do milagre à crise – décadas de 70 e 80 ... 128

3.2 O Brasil face a nova conjuntura internacional – anos 90 ... 138

3.2.1 A caminho do neoliberalismo (1990-94) ... 138

3.2.2 Conjuntura brasileira pós 1995 ... 151

C CCooonnnsssiiidddeeerrraaaçççõõõeeesss FFFiiinnnaaaiiisss ... 162

C CCAAAPPPÍÍÍTTTUUULLLOOO 444 D DDeeettteeerrrmmmiiinnnaaannnttteeesss eee///ooouuu CCCooonnndddiiiccciiiooonnnaaannnttteeesss dddooo fffllluuuxxxooo dddeee I IInnnvvveeessstttiiimmmeeennntttooo EEExxxttteeerrrnnnooo DDDiiirrreeetttooo (((IIIEEEDDD))) nnnooo BBBrrraaasssiiilll pppóóósss 11199999955 5 I IInnntttrrroooddduuuçççãããooo ... 172

4.1 Brasil versus fluxo de IED na década de 90 ... 174

4.2 Privatizações no Brasil e fluxo de IED ... 191

4.2.1 Antecedentes ... 191

4.2.2 O Programa Nacional de Desestatização – PND ... 194

4.3 A Importância do Programa de Estímulo a Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (PROER) na atração de recursos externos ... 213

C CCooonnnsssiiidddeeerrraaaçççõõõeeesss FFFiiinnnaaaiiisss ... 224

C CCAAAPPPÍÍÍTTTUUULLLOOO 555 C CCaaappptttaaaçççãããooo dddeee RRReeecccuuurrrsssooosss EEExxxttteeerrrnnnooosss –– IIIEEEDDD –– PPPaaarrraaaíííbbbaaa///BBBrrraaasssiiilll S SSeeetttooorrreeesss dddeee EElElleeetttrrriiifffiiicccaaaçççãããooo eee IInInnttteererrmmmeeedddiiaiaaçççãããooo FFFiiinnnaaanncncceeeiiirrraaa I IInnntttrrroooddduuuçççãããooo eee CCCooonnsnssiididdeeerraraaçççõõeõeess s MMeMeetttoododdooollólóógggiiiccacaasss ... 225

5.1 Processos de Privatizações na Paraíba – CELB e SAELPA ... 228

(10)

Sumário 9

5.1.2 O Caso da SAELPA ... 232

5.2 Fusões e aquisições no segmento da intermediação financeira 236 5.3 Resultados do Inquérito ... 245

C CCooonnnsssiiidddeeerrraaaçççõõõeeesss FFFiiinnnaaaiiisss ... 252

C CCOOONNNCCCLLLUUUSSSÕÕÕEEESSS ... 257

B BBIIIBBBLLLIIIOOOGGRGRRAAAFFFIIIAA A CCCOOONNNSSSUUULLLTTTAADADDAA A ... 270

A AANNNEEXEXXOOOSSS ... 281

1. Plano Real Histórico Constitucional ... 282

2. Conjunto de leis e medidas provisórias que dispõem sobre o Plano Real ... 295

3. Legislação Pertinente ao PND ... 343

4. Medida Provisória relativa ao PROER ... 350

(11)

10

L

L

L

II

I

SS

S

T

T

T

A

A

A

D

D

D

E

E

E

T

T

T

A

A

A

B

B

B

E

E

E

L

L

L

A

A

A

SS

S

Tabela 1.1 Taxas anuais de crescimento em países escolhidos e

OCDE (1960-85) ... 31

Tabela 1.2 Taxas anuais de crescimento – mundo e países indus- trializados (1960-79) ... 32

Tabela 1.3 Taxas de crescimento médio da produtividade industrial Países escolhidos (1960-92) ... 32

Tabela 1.4 Taxas anuais de crescimento – mundo e países indus- trializados (1980-92)... 36

Tabela 1.5 Resultado das rodadas do Gatt (1947-92) ... 45

Tabela 2.1 Crescimento da renda nos países desenvolvidos – taxa média anual países selecionados (1960-97) ... 78

Tabela 2.2 Taxa média anual de lucro nos Estados Unidos da América . 80

Tabela 2.3a Entradas de IED – economias escolhidas (1989-94-2000) ... 108

Tabela 2.3b Saídas de IED – economias escolhidas (1989-94-2000) ... 109

Tabela 2.3c Taxas anuais de crescimento – entradas de IED – economias escolhidas (1989-94-2000) ... 109

Tabela 2.4 Globalização econômica – indicadores (1986-97-2000) ... 113

Tabela 2.5 Estoques de IED – entradas e eaídas (1990-95-2000) ... 114

Tabela 2.6 Principais economias receptoras de IED (1985-2000) ... 115

Tabela 2.7 Investimentos diretos no Brasil – distribuição por país de origem (1995-2000) ... 118

Tabela 2.8 Investimentos externos diretos – aplicação por setor econômico (1995-2000) ... 120

Tabela 3.1 Indicadores econômicos do Brasil – década de 70 ... 130

(12)

Lista de Tabelas 11

Tabela 3.3 Indicadores econômicos do Brasil (1990-92) ... 144

Tabela 3.4 Indicadores econômicos do Brasil (1990-95) ... 148

Tabela 3.5 Indicadores econômicos do Brasil (1995-00) ... 158

Tabela 3.6 Planos de estabilização X indicadores econômicos – década de 90... 169

Tabela 4.1 Principais países receptores de IED (1986-99) ... 175

Tabela 4.2 Fusões e aquisições transfronteiriças (1990-97) ... 178

Tabela 4.3 Indicadores econômicos – taxa média de crescimento

(1990-99) ... 183

Tabela 4.4 Taxa média de crescimento da economia brasileira por

setor de produção (1990-99) ... 184

Tabela 4.5 PIB, formação bruta de capital fixo e investimento externo direto – Brasil (1990-2000) ... 186

Tabela 4.6 Mudanças na forma de controle das estatais (1979-90) ... 193

Tabela 4.7 Total de privatizações no Brasil na década de 90 ... 201

Tabela 4.8 Decomposição anual das receitas da privatização (1991-98) ... 203

Tabela 4.9 Participação estrangeira no processo de privatização

no Brasil (1996-98) ... 206

Tabela 4.10 Participação estrangeira no processo de privatização dos

serviços públicos no Brasil (1991-98) ... 209

Tabela 4.11 Privatizações estaduais – resultados acumulados (1996/00) . 212

Tabela 4.12 Participações estrangeiras em instituições financeiras no país ... 218

Tabela 4.13 Distribuição relativa dos bancos brasileiros por

atividade e origem do capital (1998-99) ... 219

Tabela 4.14 Ativos em bilhões de reais dos maiores bancos do Brasil (1994-98-2000) ... 222

(13)

Lista de Tabelas 12

Tabela 5.1 Distribuição da rede bancária paraibana – origem do capital e número de agências (2000) ... 238

Tabela 5.2 Origem do capital dos cinco bancos aqui investigados ... 238

Tabela 5.3 Classificação dos bancos estrangeiros na Paraíba, no

ranking dos 50 maiores do Brasil ... 243

Tabela 5.4 Fatores condicionantes da vinda de IED para o Brasil –

intensidade ... 247

(14)

13

L

L

L

II

I

SS

S

T

T

T

A

A

A

D

D

D

E

E

E

G

G

G

R

R

R

Á

Á

Á

FF

F

II

I

C

C

C

O

O

O

SS

S

Gráfico 1.1 Taxas anuais de crescimento – mundo e países Indus-

trializados (1980-92) ... 36

Gráfico 2.1 Evolução da captação de IED pelo Brasil (1995-2000) ... 116

Gráfico 2.2 Principais investidores externos no Brasil (1996) ... 119

Gráfico 2.3 Principais investidores externos no Brasil (2000) ... 119

Gráfico 2.4 Distribuição setorial de IED no Brasil (1996) ... 120

Gráfico 2.5 Distribuição setorial de IED no Brasil (2000) ... 120

Gráfico 3.1 Evolução do setor real – década de 70 ... 130

Gráfico 3.2 Fbcf e taxa de crescimento do PIB – Anos 80 ... 134

Gráfico 3.3 Dinâmica inflacionária da “Era Collor” ... 140

Gráfico 3.4 Dinâmica do setor real na “Era Collor” ... 144

Gráfico 3.5 Dinâmica inflacionária (1990-95) ... 148

Gráfico 3.6 Investimento externo direto (1995-2000) ... 158

Gráfico 3.7 Evolução das taxas de juros, PIB e Fbcf (1995-99) ... 158

Gráfico 4.1 Evolução das privatizações ... 201

Gráfico 4.2 Distribuição relativa das privatizações por esfera de poder – década de 90 ... 201

Gráfico 4.3 Comportamento das receitas das privatizações – década de 90 ... 203

Gráfico 4.4 Maiores investidores externos – privatizações dos serviços no Brasil – década de 90 ... 210

(15)

Lista de Gráficos 14

Gráfico 4.6 Distribuição relativa dos bancos brasileiros por patrimônio

líquido e origem do capital (1998-99) ... 219

Gráfico 4.7 Agências bancárias – comportamento (1994-99) ... 223

Gráfico 4.8 Postos eletrônicos – comportamento (1994-99) ... 223

(16)

15

L

L

L

II

I

SS

S

T

T

T

A

A

A

D

D

D

E

E

E

Q

Q

Q

U

U

U

A

A

A

D

D

D

R

R

R

O

O

O

SS

S

Quadro 2.1 Formas alternativas de penetração nos mercados externos. 103

Quadro 3.1 Distribuição geográfica do investimento internacional da Grã-Bretanha (1913) ... 126

Quadro 3.2 Grau de internacionalização da indústria de transformação por país (1988) ... 129

Quadro 4.1 Amostra de grandes empresas brasileiras compradas por grupos estrangeiros (1994-2000) ... 189

Quadro 4.2 Principais bancos vendidos no Brasil (1995-98) ... 217

Quadro 4.3 Bancos mais rentáveis no Brasil (1999) ... 221

(17)

16

Aos meus pais,

Paulo

e

Geralda

;

meu companheiro,

Eneas

;

e nossos filhos,

Yago

,

Yêska

e

Yuska.

(18)

17

A

A

A

G

G

G

R

R

R

A

A

A

D

D

D

E

E

E

C

C

C

II

I

M

M

M

E

E

E

N

N

N

T

T

T

O

O

O

SS

S

Este trabalho não teria se concretizado sem o apoio de um conjunto de

amigos/colegas e familiares que, de uma forma ou de outra, se fizeram

importantes para nossa tomada de decisão de vencer desafios, mesmo quando

os obstáculos pareceram intransponíveis. Sendo assim, aqui expresso meu

agradecimento a todos eles e em especial:

 Aos professores Nelson Rosas Ribeiro e Manoel Barcelos, que juntos

deram-me estímulo suficiente para a escolha da Universidade Técnica

de Lisboa como ambiente propício ao desenvolvimento deste

doutoramento.

 Ao Professor António Romão, que, sensibilizado com as dificuldades

com as quais me deparei, quando da negativa de bolsa por parte das

instituições de fomento brasileiras, enquanto presidente do Conselho

Diretivo da Universidade de destino, possibilitou minha regularização

frente ao ISEG/UTL.

 Ao Professor António Mendonça, pelas significativas observações e

sugestões relativas à escolha do objeto de estudo mais específico e à

elaboração do trabalho em si, quando na função de orientador,

acatando nossas formulações sem deixar de emitir preciosas

reflexões, as quais, de certa forma, determinaram a última forma

(19)

Agradecimentos 18

para mim, mais do que um orientador acadêmico, mas também o

indispensável elo que me vinculou ao ISEG/UTL durante todo o

período de doutoramento.

 À banca examinadora em toda sua extensão, que sugeriu

reformulações do documento provisório, no intuito de lapidá-lo e

enriquecê-lo, oportunizando maior reflexão e cuidado para com o texto

final.

 A Izabel Moura, pela presteza com que atuou em sua função de

secretária da pós-graduação da universidade de destino, sempre

solícita e dedicada a fornecer informações institucionais,

imprescindíveis à manutenção da nossa regularidade junto ao curso.

 À professora Luiza Alves Marinho (Chefe do DEF – UFPB), pela forma

eficiente com que encaminhou as questões relativas ao meu

afastamento, para a conclusão deste trabalho, bem como pela

disposição demonstrada para propiciar, dentro de suas possibilidades,

apoio logístico à finalização deste.

 Ao Prof. Marcos Brasileiro (Vice-reitor da UFPB) pela atenção

dedicada às nossas solicitações durante o doutoramento.

 Ao Prof. Alexandre Gama (Pró-reitor para Assuntos do Interior), pela

distinção no atendimento aos nossos requerimentos de última ordem.

 Aos meus pais e familiares, sem exceção, que, acompanhando de

(20)

Agradecimentos 19

permitiram que eu fraquejasse, acreditando nas minhas

potencialidades, o que me serviu de estímulo, sem o qual a finalização

deste teria sido muito mais difícil.

 Em especial, destaco o amor dos meus três filhos e a presença

diuturna do meu esposo, como a força que me animou e impeliu a

(21)

20

I

II

N

N

N

T

T

T

R

R

R

O

O

O

D

D

D

U

U

U

Ç

Ç

Ç

Ã

Ã

Ã

O

O

O

G

G

G

E

E

E

R

R

R

A

A

A

L

L

L

O trabalho aqui exposto cumpre requisito básico à obtenção do título de

doutor junto ao Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade

Técnica de Lisboa, tendo sido elaborado de acordo com os princípios básicos

contidos no Projeto de Trabalho apresentado ao Conselho Científico do referido

Instituto, em março de 1996, e aprovado em maio do mesmo ano.

O projeto referido indicava como objeto de estudo mais geral "a inserção

da economia brasileira no contexto da globalização", delimitava como espaço

temporal da investigação "a década de 90" e como objetivos mais específicos

"a busca dos elementos determinantes ou condicionantes da referida inserção",

além da repercussão desta a nível político e econômico.

O processo de investigação levado adiante delineou com maior clareza

aqueles objetivos, ao identificar os "investimentos externos diretos (IED)" como

elemento chave para o entendimento da forma de inserção da economia

brasileira no mundo globalizado; indicou ainda os processos de "fusões e

aquisições transfronteiriças" e as "privatizações" ocorridas no Brasil, durante a

década de 90, como sendo vias amplamente utilizadas pelo IED e portanto de

especial interesse para o estudo em foco; além disso, permitiu identificar o

Estado-Nação brasileiro, em sua adequação ao receituário neoliberal contido

no Consenso de Washington, como o agente dinamizador deste processo ao

criar cenários macroeconômicos atrativos ao capital externo e instrumentos

(22)

Introdução Geral 21

o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema

Financeiro Nacional (PROER).

O documento que se segue encontra-se estruturado de forma a permitir

uma seqüência lógica de análise, que contempla elementos teóricos, históricos

e conjunturais, cuja culminância se dá com uma pesquisa empírica no Setor

Serviços, nos segmentos da intermediação financeira e da energia elétrica, em

um dos Estados do Brasil – a Paraíba –, como ilustração do processo

analisado ao longo do trabalho.

A realização deste trabalho enfrentou dificuldades desde o início,

quando a candidata, ao ser aceita para o doutorado, não obteve êxito na

solicitação de bolsa de estudo, o que impediu sua transferência para Lisboa,

onde teria acesso mais direto à orientação acadêmica, uma vez que seu

orientador, Prof. Dr. António de Ascenção Mendonça, ali reside e trabalha. Este

impedimento resultou na manutenção da candidata no Brasil, assumindo suas

obrigações contratuais junto à Universidade Federal da Paraíba em paralelo ao

trabalho de pesquisa relativo ao doutorado, fato que impossibilitou sua

consecução durante os três primeiros anos do curso. Na realidade, somente

nos últimos dois anos foi possível a dedicação integral ao trabalho de tese,

bem como obter orientação mais presente do Prof. Dr. António Mendonça, por

ocasião de suas visitas à Universidade Federal da Paraíba.

Além deste tipo de dificuldade, meramente operacional, surgiram outras

mais ligadas ao trabalho de pesquisa em si, como a relativa escassez de

(23)

Introdução Geral 22

análise da realidade em curso – globalização. De forma semelhante, as

abordagens teóricas sobre os Investimentos Externos Diretos, também não se

constituem em paradigmas acabados que possam ser aplicados como respaldo

à análise dos movimentos desta forma de capital.

Além disso, nos deparamos com dificuldades de ordem operacional na

coleta de dados junto aos bancos e às empresas, objetos da investigação, uma

vez que, por se tratarem de agências de menor porte, situadas no interior do

Brasil, encontram-se distantes das matrizes, e a autonomia de seus dirigentes

locais, para fornecer as informações solicitadas, é praticamente nula. Todos

tiveram que remeter os questionários às matrizes, o que acarretou um atraso

considerável na coleta do material básico para a elaboração do último capítulo.

Contudo, a experiência de desenvolver um trabalho deste porte, sem

auxílio-bolsa, distante do orientador e da Universidade de destino, significou

um desafio que se tentou e se supõe ter sido superado, com a conclusão deste

documento, cujo benefício maior resulta em favor da academia, na qual

continuaremos a desempenhar as funções de ensino, pesquisa e extensão,

fortalecidas no âmbito da economia brasileira e internacional.

A tese aqui exposta encontra-se estruturada em cinco capítulos. O

primeiro deles, trata das principais mudanças ocorridas em termos de

economia internacional, nas últimas décadas, tanto em nível político-ideológico,

quanto no aparato institucional existente, dando ênfase à evolução conceitual

(24)

Introdução Geral 23

transnacionalização e globalização), concluindo que a economia global ainda é

uma realidade em construção.

O Capítulo 2, trata especificamente de algumas das principais

abordagens teóricas existentes sobre Globalização e sobre o Investimento

Externo Direto, identificando, de forma semelhante à realidade constatada no

capítulo anterior, que, em nível teórico, inexiste um paradigma capaz de

respaldar a leitura da dinâmica econômica atual, sendo necessário entender as

diversas abordagens como elaborações teóricas em andamento, o que exige

do investigador um esforço para fazer do empírico sua base e seu referencial

de análise. Por esta razão é que o item 3 deste capítulo constitui-se de uma

leitura de dados sobre os movimentos internacionais do elemento IED, na era

global.

A inserção do Brasil na economia mundial durante os anos 90 é a tônica

do Capítulo 3, no qual se identificam: a) o rompimento com o padrão de

acumulação de capital, presente no país desde a década de 50; b) a

penetração da ideologia neoliberal nos ditames da política econômica

brasileira, a partir da década de 90; e c) os reflexos disto na conjuntura

econômica pós 1995.

Em seguida, o Capítulo 4 trata dos determinantes e/ ou condicionantes

da dinâmica assumida pelo elemento IED frente à economia brasileira, durante

os últimos anos da década de 90, destacando o Programa Nacional de

(25)

Introdução Geral 24

Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (PROER), como instrumentos

de eficácia comprovada na captação de recursos externos.

A ilustração da tese é o conteúdo do Capítulo 5, que, através de um

estudo de caso, contempla dois processos de privatizações de empresas

distribuidoras de energia elétrica e cinco casos de fusões/aquisições

transfronteiriças de empresas de intermediação financeira, ocorridas no

período em foco, todas situadas no Estado da Paraíba – Brasil.

Enfim, as considerações finais do trabalho vão no sentido de que a

inserção brasileira no mundo globalizado tem-se verificado, principalmente,

através dos fluxos de capital internacional, sob a forma de investimento externo

direto (IED), fato este propiciado pelo cenário macroeconômico construído na

década de 90, cuja estabilidade monetária conseguida vem servindo de atrativo

aos recursos externos, além de alguns instrumentos ativados na captação do

capital sob a forma de IED. Pode-se deduzir ainda que o Estado brasileiro, ao

longo da década de 90, ao implantar uma política de corte neoliberal, não se

afastou da economia, mas somente mudou de papel, ao deixar de atuar como

Estado produtor, para assumir o papel de Estado construtor e mantenedor de

um ambiente favorável ao desenvolvimento do capital privado, com destaque

para o capital externo.

Dessa forma, a função específica do Estado, enquanto estado

capitalista, ou seja, a função de garantir a acumulação de capital, permanece

Referências

Documentos relacionados

Os dados de incidência foram obtidos do RCPB de Fortaleza a partir do sistema basepopWeb (INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER, 2010), sendo coletados: o número de casos novos

Considerando-se a carência de estudos com padrão epidemiológico, referentes as internações por causas externas, em Santa Catarina, que possam contribuir

A - Eventual B- Especializado Comunidades Extração Toras Pranchas Produto acabado Serraria Mercado de fora Exportação Movelaria Marcenarias Construção civil local

Concordando-se com Thiollent (1987), as entrevistas semiestruturadas são reconhecidas como capazes de introduzir o pesquisador no universo cultural dos indivíduos. Por meio do

Study III was conducted by means of two research instruments: 1) the biographical and language questionnaire to inquire participants about their attitudes towards

O principal objetivo desse trabalho é diminuir a carga no controlador, proveniente do envio de solicitações de entrada de fluxo. Por esse motivo, durante a execução dos

Seguindo a orientação da citação acima, as mudanças que identificamos nas configurações observadas se aproximam do que a autora identifica como redimensionamento da

UEP – Unidade Estacionária de Produção WWF – World Fleet Forecast Service.. Ademais, o trabalho busca caracterizar a cadeia produtiva desta indústria no país, descrever