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MERCADO FORMAL DE TRABALHO PARANAENSE, SEGUNDO GÊNERO SÉRIE HISTÓRICA

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Academic year: 2021

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SÉRIE HISTÓRICA 2003 – 2005

1

As diferenças entre homem e mulher são exatamente isso, diferença, não defeito, doença ou demérito. Mulher não é um segundo, mas o outro sexo.

Diane Halles

1. INTRODUÇÃO:

Verifica-se um vertiginoso crescimento da população feminina na força de trabalho brasileira, em particular nos últimos anos do século XX. Entretanto, esta participação continua se dando de forma diferenciada. As mesmas formas desiguais de tratamento, particularmente quando deitamos nosso olhar para a situação salarial, indicando que ao mesmo tempo em que novas oportunidades são abertas e barreiras são vencidas, a mulher continua recebendo salários menores do que os homens mesmo desempenhando a mesma função.

As mulheres participaram com destaque do mercado de trabalho nos anos 90. Este período foi extremamente desalentador para o conjunto dos trabalhadores brasileiros, pois enfrentaram o crescente desemprego, a queda dos rendimentos e formas precarizadas dos postos de trabalho.

Com este texto, pretendemos não só contribuir para a compreensão desta realidade e disponibilizá-lo para todos aqueles que se interessam pelas questões sociais, como contribuir para a reflexão de trabalhadores e trabalhadoras neste 8 de março de 2007, buscando desta forma que esta reflexão contribua para a permanente busca da igualdade de rendimentos e de relações humanas mais solidárias.

A elaboração deste texto pretende preencher uma lacuna, particularmente no Estado do Paraná, acerca de dados estatísticos com enfoque de gênero. Estes dados pretendem colaborar na indicação de políticas públicas e programas de formação geral e profissional, bem como subsidiar os movimentos sociais e sindicais interessados na busca da redução que “as imagens de gênero criam para as mulheres na obtenção de um trabalho ou de um emprego num mercado de trabalho altamente competitivo e cada vez mais reduzido2.” .

Para concluir procuramos indicar perspectivas na elaboração de políticas públicas para que em um futuro próximo as diferenças salariais e de tratamento no mundo do trabalho constituam-se apenas em memória.

1 Texto elaborado por Elza Maria Campos – Assistente Social, Mestre em Educação, Coordenadora do Curso de

Serviço Social da UNIBRASIL e da União Brasileira de Mulheres – Seção Paraná.

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1. O MERCADO DE TRABALHO PARANAENSE SEGUNDO GÊNERO

O texto demonstra que o mercado formal paranaense gerou 224.968 empregos entre 2003 a 2005, proporcionando crescimento de 11,9%, segundo os Registros Administrativos da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS, do Ministério do Trabalho e Emprego.

A força de trabalho masculina absorveu 114.485 postos de trabalho, equivalendo a 50,9%. As mulheres ocuparam 110.483 vagas, significando 49,1%.

Optamos neste estudo por analisar o comportamento do mercado legal de trabalho segundo atividades econômicas e escolaridade, avaliando estoque de mão-de-obra e salário médio dos ocupados. Neste texto consideramos o valor nominal do salário médio.

No primeiro ano desta série histórica o estoque da força de trabalho masculina alcançava 1.127.445 formais, atingindo 1.241.930 em 2005. As mulheres obtiveram o montante de 756.935 trabalhadoras em 2003. No ano de 2005 o estoque feminino alcançou 867.418.

A administração pública é a única atividade da economia que as mulheres superam os homens. Representavam 61,5% em 2003 e evoluíram para 62,5% em 2005. Assim mesmo, sendo maioria, a remuneração média demonstra grande diferença de rendimentos. As servidoras públicas recebiam 34,4% a menos que a força de trabalho masculina. Essa diferença retraiu para 31,8% em 2004 e 30,5% em 2005; de toda forma ainda é uma grande defasagem. Em particular nesta situação é importante destacar que aqui estão situadas as educadoras, a categoria das professoras, as trabalhadoras da saúde e da assistência social, entre outras profissões que contam majoritariamente com a participação feminina, e que historicamente são socialmente desvalorizadas.

Segundo Maria Cristina Bruschini, o mercado de trabalho apresenta uma segregação ocupacional: as mulheres estão, em sua maioria, empregadas no setor de serviços, enquanto os homens dominam no setor industrial; tradicionalmente este setor tem um rendimento mais alto

que o de serviços.

As ditas profissões “femininas”, entre elas Educação, Enfermagem e Artes, estão relacionadas com a visão clássica da mulher e suas ocupações domésticas tais como educar os filhos, cuidar dos doentes, da organização da casa e das atividades sociais.

Consideramos necessária a realização de estudos mais detalhados que dêem conta de aprofundar e realizar comparações entre os rendimentos de homens e mulheres confrontando as ocupações e os salários, estudo este que pretendemos realizar brevemente.

Indícios como esses levam à consideração de um fator ainda não explicado, a discriminação cultural. “As mulheres estão em ocupações diferentes. Todo mercado de trabalho

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é sexualizado, influenciando no ganho menor das mulheres. Acrescenta-se a isso que a mulher continua com os afazeres domésticos, o que cria uma série de dificuldades para que a mulher consiga a equiparação profissional”. 3

Já na indústria de transformação é grande a presença masculina, apesar de a força laboral feminina ampliar a sua participação. Os homens representavam 72,3% em 2003, reduzindo seu espaço para 70,2% em 2005. As mulheres evoluíram de 27,7% para 29,8% nesta série histórica, confirmando a análise de Bruschini.

Em 2003 as mulheres percebiam 37,2% a menos que a ocupação masculina. Em 2005 a diferença permaneceu constante.

Os comerciários equivaliam a 60,8% em 2003, e em 2004 reduziram sua participação para 59,5%. As comerciárias nesta série histórica expandiram-se de 39,2% para 40,5%.

No comércio as mulheres auferiram remuneração média 26% inferior à dos homens em 2003. Em 2005 a diferença diminuiu para 24,9%.

No setor de serviços a participação permaneceu praticamente constante. Os homens representavam 54% em 2003, reduzindo a sua presença para 53,9% em 2005, com o correspondente aumento da presença feminina de 46% para 46,1% no período.

No setor de serviços o salário médio da mão-de-obra feminina era 28,5% inferior ao dos homens em 2003, defasagem que retrocedeu para 28,2% em 2005.

Na agropecuária a participação masculina é expressiva. Equivaliam a 88,5% em 2003 reduzindo para 86,6% em 2005. As mulheres correspondiam a 11,5% em 2003 alcançando 13,4% em 2005.

No mercado formal de trabalho paranaense as mulheres representavam 40,2% em 2003, expandindo para 41,1% em 2005.

As formalizadas conseguiram nesta série histórica reduzir a diferença na remuneração média. A força de trabalho feminina percebia 22% a menos que os homens em 2003. No ano de 2005 a defasagem retrocedeu para 20,5%.

Importante destacar aqui que esta inserção progressiva e marcante do contingente feminino no mercado de trabalho tem sido alvo de estudos4 que apontam algumas explicações,

entre as quais: 1)maior participação nas lutas sociais, impulsionando uma nova visão do papel das mulheres na sociedade; 2)crescente acesso feminino ao mercado e ao exercício de profissões historicamente demarcadas pela participação masculina - como engenharia, medicina,

3 http://noticias.usp.br/acontece/obterNoticia?codntc=9035Mercado de trabalho ainda trata homens e mulheres com desigualdade. Cristiane Capuchinho / USP Online

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advocacia, entre outras; 3)o crescimento de pequenos empreendimentos em face da necessidade de aumento da renda familiar 4)a elevação da escolaridade, 5)o rebaixamento da renda familiar.

Percebe-se, portanto, que não foi um fator isolado que transformou a vida das mulheres, mas, conforme salienta uma pesquisadora, "transformações nos padrões culturais e nos valores relativos ao papel social da mulher intensificada pelo impacto dos movimentos feministas desde os anos 70 e pela presença cada vez mais ativa das mulheres nos espaços públicos, (que) alteraram a constituição da identidade feminina, cada vez mais voltada para o trabalho produtivo" (Bruschini, 2000, p. 145).

Os dados descritos neste item podem ser observados nas tabelas I, II, III e IV.

2 – A EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO PARANÁ POR ESCOLARIDADE, SEGUNDO GÊNERO.

Os trabalhadores com o segundo grau completo, são maioria no estoque da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS, do Ministério do Trabalho e Emprego. Em 2005, representavam 32,9% dos contratos legais de trabalho. As mulheres equivaliam a 36,6% do montante da mão-de-obra feminina contratada e os homens a 30,3% da força de trabalho masculina.

Destacamos que as formalizadas ocupam a maioria dos postos de trabalho com o superior completo, mas, a diferença entre os rendimentos médios é expressiva nesta faixa de escolaridade.

Entre os trabalhadores analfabetos os homens respondiam por 70,4% em 2003, o percentual cresceu para 72,2% em 2005. As mulheres participavam com 29,6% em 2003 e retrocederam para 27,8% em 2005.

Nesta faixa de escolaridade as mulheres ganhavam em média remuneração 23,1% inferior aos homens em 2003. Em 2005, a defasagem recuou para 22,3%.

Com a quarta série completa a força laboral masculina representava 71% em 2003. Em 2005, cresceu para 71,2%. As mulheres representavam 29% em 2003, encolhendo para presença no mercado legal de trabalho para 28,8% em 2005.

Neste segmento de escolaridade, a mão-de-obra feminina recebeu em média 32,7% a menos que os homens em 2003. Em 2005, a diferença reduziu para 31%.

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Com a oitava série completa os homens ocupavam 67,1% dos postos de trabalho em 2003, reduzindo a sua participação em 1% no ano de 2005. As mulheres cresceram de 32,9% para 33,9% nesta série histórica.

A força de trabalho masculina que possuía o segundo grau completo absorveu 52,2% nas vagas em 2003, evoluindo para 54,2% em 2005. As formalizadas participavam com 47,8% e 2003, reduzindo sua presença dois pontos percentuais em 2005.

Neste corte as mulheres percebiam 36,7% a menos que os homens em 2003, diminuindo essa diferença para 34,9% em 2005.

Com o superior completo as mulheres equivaliam a 57,8% em 2003 evoluindo para 59,9% em 2005. Os homens reduziram a sua presença de 42,2% para 40,4% nesta série histórica.

As mulheres obtiveram remuneração média 45,5% inferior aos homens em 2003. Em 2005, reduziram a defasagem para 44,6%.

As transformações sociais e culturais, como expansão da escolaridade, os novos espaços conquistados pelas mulheres na sociedade, tem se firmado como sujeitos econômicos, políticos e sociais importantes. Estes dados acima continuando indicando a importância da escolaridade para a diminuição da defasagem salarial no mundo do trabalho.

3 – CONCLUSÃO

As mulheres conseguiram nesta série histórica aumentar a sua participação no mercado formal de trabalho em 0,9%, também, reduzir a defasagem no salário médio em 1,5%.

Estudando os grandes setores da economia, as mulheres apresentavam baixa inserção na agropecuária. Representavam 11,5% em 2003, crescendo para 13,4% em 2005.

A presença feminina, também, é secundária na indústria de transformação, equiparavam a 27,7% em 2003 e atingiram 29,8% em 2005.

No comércio cresce a participação das comerciarias. Representavam 39,2% em 2002, expandindo para 40,5% em 2005.

No setor de serviços existe um maior equilíbrio. As mulheres respondiam com 46% no estoque de mão-de-obra em 2003. Em 2005, esse indicador permaneceu praticamente constante: atingiu 46,1%.

Fora dos grandes setores da economia, a presença feminina é marcante na administração pública. Participavam com 61,5% em 2003, crescendo um ponto percentual no final desta série histórica.

A defasagem da força de trabalho feminina em relação aos homens é mais grave na indústria de transformação. Permaneceu em 37,2% nesta série histórica.

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No setor de serviços a diferença no rendimento médio chama a atenção. A retração do salário médio feminino era 28,5% em 2003, reduzindo para 28,2% em 2005.

As comerciarias percebiam rendimento médio menor em relação aos formalizados de 26% em 2003. Em 2005, a diferença reduziu para 24,9%.

Na administração pública, apesar das mulheres serem maioria, a defasagem é muito grande. A força laboral feminina percebia 34,4% a menos em 2003. Em 2005, a diferença reduziu sensivelmente: caiu para 30,5%.

Analisando a escolaridade, a participação feminina acentua-se a partir da quarta série completa, o que torna imprescindível a formação escolar para as mulheres obter espaço no mercado de trabalho.

As trabalhadoras analfabetas ocupavam 29,6% das vagas em 2003. No ano de 2005, a presença feminina reduziu para 27,8%.

Com a quarta série completa as mulheres ocupavam 29 % das vagas em 2003. Em 2005, a presença feminina reduziu para 28,8%.

Com a oitava série completa as mulheres respondiam com 32,9% das vagas em 2003. Em 2005, a participação feminina cresceu um ponto percentual.

Com o segundo grau completo as mulheres equivaliam a 47,8% das vagas em 2003. A participação retraiu para 45,8% em 2005.

Com superior completo as mulheres ocupavam 57,8% das vagas em 2003. Em 2005, a presença feminina atingiu 59,9%.

As trabalhadoras analfabetas percebiam rendimento médio 23,1% inferior aos homens em 2003. Em 2005, a defasagem reduziu para 22,3%.

Com a quarta série completa a retração do rendimento médio da força de trabalho feminina alcançou 32,7% em 2003. Em 2005, atingiu 31%.

Com a oitava série completa a redução do salário médio das mulheres alcançou 32,5% em 2003. Em 2005, o achatamento atingiu 31,5%.

Com o segundo grau completo as mulheres percebiam 36,7% a menos que os homens em 2003. Em 2005, a redução atingiu 34,9%.

As trabalhadores que possuíam o superior completo possuíam defasagem no salário médio de 45,5% em relação aos homens em 2003. Em 2005, a retração atingiu 44,6%.

As pesquisas tem demonstrado que as mulheres se fazem mais presentes nas cifras relativas ao segundo grau e ao ensino superior, indicando que, proporcionalmente, as mulheres ostentavam maior grau de escolaridade em relação aos homens. Mesmo assim, elas têm percebido salários inferiores, realizando muitas vezes a mesma ocupação profissional. A

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melhora da escolaridade está no rol de mudanças sociais e culturais que conferem às mulheres novos espaços na sociedade como sujeitos políticos e econômicos de destaque crescente. Não obstante, persistem desigualdades, às vezes gritantes, na atual fase da globalização neoliberal.

A clareza dos agentes públicos (e de todos aqueles envolvidos na elaboração, execução ou no controle social das políticas públicas) de que é “nos processos sociais e culturais que de produz o que reconhecemos como diferenças entre mulheres e homens5“, sendo decisiva a

intervenção efetiva nas condições de desigualdade delas decorrentes.

O ultimo governo federal em particular vem avançando numa perspectiva de diálogo com movimento social e em particular o movimento das mulheres e feminista. A realização de milhares de Conferências de Políticas Públicas para as Mulheres, pela Secretaria Especial de Políticas para as mulheres é exemplo desta realidade. Neste ano de 2007, é necessário que governos e movimentos sociais apostem na construção do grande evento que será a 2ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres em organização em todo o território brasileiro.

Elencamos as recomendações abaixo como fundamentais para a inclusão neste programa, além do apontamento de políticas públicas que venham contribuir para a participação de homens e mulheres no mundo do trabalho:

1 – lutar pelo pleno desenvolvimento econômico nacional, voltado para o mercado interno, com distribuição de renda e valorização do trabalho, almejando a melhoria do bem-estar das mulheres e de todo o povo brasileiro;

2 – lutar contra o desemprego, participando também da campanha pela redução da jornada de trabalho sem redução do salário e sem flexibilização laboral; 3 – lutar pelo aumento real do salário mínimo e contra as desigualdades salariais que são constantes na vida das mulheres; pela aplicação da convenção 100 da OIT (salário igual para

trabalho de igual valor);

4 – lutar contra a precarização e flexibilização, bem como contra o trabalho informal e pela

defesa dos direitos trabalhistas já conquistados;

5 – lutar para que o trabalho no âmbito doméstico e familiar seja um trabalho compartilhado e de responsabilidade também do Estado, para que, através de políticas públicas, não seja uma dupla

jornada de trabalho para as mulheres;

6 – lutar pela melhoria geral das condições de trabalho. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

5 Contribuição da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres para as Conferências Estaduais. 2004,

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CAMPOS, Elza Maria. Gênero e Escolaridade: a discriminação no mercado formal de trabalho.

www.sert.pr.gov.br/setp/indicadores/escolaridade.pdf.

CAPUCHINHO, Cristiane Mercado de trabalho ainda trata homens e mulheres com desigualdade. / USP Online. http://noticias.usp.br/acontece/obterNoticia?codntc=9035

(Pesquisa realizada em 27 de fevereiro de 2007)

BRUSCHINI, C., LOMBARDI, M.R. Trabalho feminino no Brasil no final do século: ocupações tradicionais e novas conquistas. Trabalho apresentado aos Seminários Temáticos

Interdisciplinares. Campinas/USP/CEBRAP, 2000. (mimeo).

Ministério do Trabalho e do Emprego. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego – RAIS, 2005.

Anexos

TABELA I – GÊNERO SEGUNDO FREQUÊNCIA, POR ATIVIDADE ECONÔMICA, VALORES ABSOLUTOS.

Masculino Feminino

Atividade econômica 2003 2004 2005 2003 2004 2005

Extrativa mineral 3.948 4.277 4.070 336 405 341

Indústria de transformação 311.995 344.070 348.659 119.623 139.362 147.859 Servs. Inds. util. Pública 15.231 16.040 17.179 2.728 3.035 3.439

Construção civil 51.267 51.768 53.136 3.745 3.713 3.255 Comércio 224.501 244.162 256.726 144.462 160.195 175.095 Serviços 314.848 334.393 346.143 268.035 283.233 296.287 Administração pública 130.066 134.341 137.123 208.181 220.614 228.912 Agropecuária 75.589 81.032 78.894 9.825 12.130 12.230 Total 1.127.445 1.210.083 1.241.930 756.935 822.687 867.418

Fonte: Elaborada pela CRT baseada nos dados da Relação Anula de Informações Sociais – RAIS/MTE

TABELA II – GÊNERO SEGUNDO FREQUÊNCIA, POR ATIVIDADE ECONÔMICA – (%)

Masculino Feminino

Atividade econômica 2003 2004 2005 2003 2004 2005

Extrativa mineral 92,2 91,3 92,3 7,8 8,7 7,7

Indústria de transformação 72,3 71,2 70,2 27,7 28,8 29,8

Servs. Inds. Util. pública 84,8 84,1 83,3 15,2 15,9 16,7

Construção civil 93,2 93,3 94,2 6,8 6,7 5,8 Comércio 60,8 60,4 59,5 39,2 39,6 40,5 Serviços 54,0 54,1 53,9 46,0 45,9 46,1 Administração pública 38,5 37,8 37,5 61,5 62,2 62,5 Agropecuária 88,5 87,0 86,6 11,5 13,0 13,4 Total 59,8 59,5 58,9 40,2 40,5 41,1

Fonte: Elaborada pela CRT baseada nos dados da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS/MTE

TABELA III – GÊNERO SEGUNDO REMUNERAÇÃO MÉDIA, PORT ATIVIDADE ECONÔMICA-VALORES ABSOLUTOS.

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Masculino Feminino

Atividade econômica 2003 2004 2005 2003 2004 2005

Extrativa mineral 645,97 720,00 793,86 659,25 703,20 764,87

Indústria de transformação 814,05 906,27 980,03 511,07 567,16 614,99 Servs. inds. util. Pública 2.341,47 2.676,06 2.813,44 1.872,56 2.071,64 2.095,05

Construção civil 676,33 737,95 774,53 654,43 723,01 764,87 Comércio 620,12 679,07 738,45 458,67 505,73 554,02 Serviços 966,94 1.050,14 1.134,05 691,22 752,82 813,81 Administração pública 1.423,17 1.564,32 1.745,79 935,53 1.066,83 1.212,67 Agropecuária 470,23 523,64 584,64 400,46 436,55 493,58 Total 879,13 963,22 1.048,41 685,85 757,51 833,28

Fonte: Elaborada pela CRT baseada nos dados da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS/MTE

TABELA IV – COMPARATIVO DO RENDIMENTO FEMININO EM RELAÇÃO AOS HOMENS, POR ATIVIDADE ECONÔMICA (%).

Atividade econômica 2003 2004 2005

Extrativa mineral 2,1 -2,3 -3,7

Indústria de transformação -37,2 -37,4 -37,2 Servs. Inds. util. pública -20,0 -22,6 -25,5

Construção civil -3,2 -2,0 -1,2 Comércio -26,0 -25,5 -24,9 Serviços -28,5 -28,3 -28,2 Administração pública -34,4 -31,8 -30,5 Agropecuária -14,8 -16,6 -15,6 Total -22,0 -21,4 -20,5

Fonte: Tabela III

TABELA V – GÊNERO SEGUNDO FREQUÊNCIA, POR ESCOLARIDADE - VALORES ABSOLUTOS. Masculino Feminino Escolaridade 2003 2004 2005 2003 2004 2005 Analfabeto 7.701 7.659 7.143 3.239 3.159 2.747 4ª série incompleta 80.978 78.232 72.749 25.728 24.180 22.063 4ª série completa 115.559 113.531 106.385 47.287 45.253 43.130 8ª série incompleta 153.803 155.988 149.499 63.771 67.451 65.262 8ª série completa 219.021 225.988 222.947 107.465 112.004 114.329 2º grau incompleto 133.973 142.773 144.591 73.664 78.922 80.559 2º grau completo 278.506 334.808 375.701 255.273 286.092 317.795 Superior incompleto 33.530 39.761 42.646 37.374 41.408 41.550 Superior completo 104.374 111.343 120.269 143.134 164.218 179.983 Total 1.127.445 1.210.083 1.241.930 756.935 822.687 867.418 Fonte: Elaborada pela CRT baseada nos dados da Relação Anula de Informações Sociais – RAIS/MTE

TABELA VI – GÊNERO SEGUNDO FREQUÊNCIA, POR ESCOLARIDADE (%).

Masculino Feminino

Escolaridade 2003 2004 2005 2003 2004 2005

Analfabeto 70,4 70,8 72,2 29,6 29,2 27,8

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4º série completa 71,0 71,5 71,2 29,0 28,5 28,8 8ª série incompleta 70,7 69,8 69,6 39,3 30,2 30,4 8ª série completa 67,1 66,9 66,1 32,9 33,1 33,9 2º grau incompleto 64,5 64,4 64,2 35,5 35,6 35,8 2º grau completo 52,2 53,9 54,2 47,8 46,1 45,8 Superior incompleto 47,3 49,0 50,7 52,7 51,0 49,3 Superior completo 42,2 40,4 40,1 57,8 59,6 59,9 Total 59,8 59,5 58,9 40,2 40,5 41,1

Fonte: Elaborada pela CRT baseada nos dados da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS/MTE

TABELA VII – GÊNERO SEGUNDO REMUNERAÇÃO MÉDIA, POR ESCOLARIDADE - VALORES ABSOLUTOS. Masculino Feminino Escolaridade 2003 2004 2005 2003 2004 2005 Analfabeto 441,37 475,22 525,06 339,58 369,53 407,94 4ª série incompleta 492,89 546,16 590,98 395,99 421,46 468,28 4ª série completa 579,48 625,80 678,5 390,27 431,35 468,03 8ª série incompleta 578,71 639,30 689,96 389,58 437,18 478,36 8ª série completa 612,60 666,62 717,10 413,69 452,55 490,98 2º grau incompleto 600,11 640,79 684,27 433,48 467,90 498,70 2º grau completo 874,86 933,95 982,14 553,82 592,67 639,29 Superior incompleto 1.329,77 1.390,48 1.460,82 827,72 810,39 901,74 Superior completo 2.769,62 3.038,52 3.241,65 1.508,07 1.656,90 1.794,66 Total 879,13 963,22 1.048,41 685,85 757,51 833,28

Fonte: Elaborada pela CRT baseada nos dados da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS/MTE

TABELA VIII – COMPARATIVO DO RENDIMENTO FEMININO EM RELAÇÃO AOS HOMENS, POR ESCOLARIDADE, EM %. Escolaridade 2003 2004 2005 Analfabeto -23,1 -22,2 -22,3 4ª série incompleta -19,7 -22,8 -21,1 4ª série completa -32,7 -31,1 -31,0 8ª série incompleta -32,7 -31,6 -30,7 8ª série completa -32,5 -32,1 -31,5 2º grau incompleto -27,8 -27,0 -27,1 2º grau completo -36,7 -36,5 -34,9 Superior incompleto -37,8 -41,7 -38,3 Superior completo -45,5 -45,5 -44,6 Total -22,0 -21,4 -20,5

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