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FAQ Software de Cálculo para Linhas de Vida Miller

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Academic year: 2021

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FAQ

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SUMÁRIO

A. Introdução ...04

B. Novo software de cálculo Miller® ...04

1. Quais as principais características e vantagens do novo software de cálculo? ...04

B.1.2. Os testes internos foram conduzidos para desenvolver o software de cálculo ? ...04

B.1.3. Como o método de quedas sequenciais é integrado ao software de cálculo? ...05

B.1.4. Por que é importante diferenciar entre cálculo de energia e cargas? ...06

B.1.5. Qual a precisão dos resultados fornecidos pelo software? ...06

2. Por que o número de curvas ou esquinas no software é limitado a três (3) com um (1) absorvedor de energia e cinco (5) com dois (2) absorvedores de energia? ...07

3. O que fazer quando o cálculo exige mais precisão do que o software é capaz de oferecer em termos de curvas ou esquinas? ...07

4. Por que o número máximo de usuários é limitados a três (3) para o sistema Soll SafeLine e quatro (4) para o Miller Xenon? ...07

5. Qual é a responsabilidade da Honeywell, e qual a responsabilidade do usuário do software de cálculo Miller? ...07

6. Como o cálculo funciona ao inserir um travaqueda retrátil? ...08

7. O que acontece quando um absorvedor de energia atinge sua ativação máxima? ...09

8. Há alguma consequência ao alterar as unidades de medidas de um cálculo? ...09

9. Pesos usados no método de cálculo para cada uma das normas. ...10

C. Novos absorvedores de energia para linhas de vida Miller® Xenon / Soll SafeLine ...11

1. Quais as vantagens do novo absorvedor de energia Miller Xenon / Soll SafeLine? ...11

2.Qual a diferença entre os novos absorvedores de energia Miller Xenon e Soll SafeLine? ...11

(3)

4. As instalações de cabos de segurança Miller Xenon / Soll SafeLine podem ser readaptadas com

o novo absorvedor de energia? ...12

5. Um EPI da concorrência (cinto de segurança e talabarte por exemplo) podem ser usado com um Xenon / Soll SafeLine? ...12

6. Como é possível que, em alguns casos, o absorvedor de energia não seja ativado totalmente ou nem mesmo seja implementado? ...12

A. Remediações ...12

A.1.1. O que posso fazer para reduzir cargas de extremidade? ...12

A.1.2. O que posso fazer para reduzir a distância de queda para aplicações com espaços de queda pequenos? ...13

D. Normas ...13

1. Normas aplicáveis a linhas de vida horizontais ...13

2. O que está sendo revisado em relação a nova norma européia EN795 e a atual? ...14

3. Qual o fator de segurança da linha de vida de acordo com a norma EN795? ...14

E. Definições ...14

1. Qual o método de queda única de massa? ...14

2. O que é o método de queda sequencial (queda múltiplus usuários)? ...14

3. O que é “carga” em um sistema de linha de vida horizontal? ...15

4. O que é absorção de “energia” em um sistema de linha de vida horizontal? ...15

5. Quais as vantagens da deflexão da linha versus as cargas geradas nas extremidades? ...16

6. Linhas de vida longas e curtas, quais as consequências? ...16

A.1.3. Como a Distância Total de Queda é calculada? ...17

(4)

A. Introdução

A Honeywell Segurança Industrial lança um novo absorvedor de energia para linhas de vida horizontais Miller® Xenon / Soll SafeLine juntamente com um software de cálculo. O absorvedor de energia foi desenvolvido com base na mais nova tecnologia de dispersão de carga e dentro dos rígidos parâmetros de qualidade e desenvolvimento de produtos da Honeywell. O software de última geração é uma

ferramenta de fácil utilização dedicada aos instaladores e engenheiros capacitados em instalação de linhas de vida.

Nossa prioridade é garantir a segurança dos usuários de nossos produtos. O novo absorvedor de energia de linhas de vida horizontais Xenon / Soll SafeLine e seu software de cálculo incorpora os requisitos da nova norma européia EN795 publicado em 1º de outubro de 2012 assim como as novas especificações técnicas vigentes na Europa. Segundo nossos estudos, nossos produtos não só atendem aos requisitos normativos como também os excedem. Lembrando que a norma brasileira NBR 16325 está embasada nas normas de referência européias.

B. Novo software de cálculo

Miller®

1. Quais as principais características e vantagens do novo software de cálculo?

Com este novo software, instaladores certificados pela Miller® Xenon e engenheiros que tem interesse no Soll

A primeira delas é acesso instantâneo ao software na internet, o que garante o acesso à versão mais atualizada disponível. O website apresenta uma interface gráfica fácil de usar que conduz o usuário na realização de cálculos precisos. Os projetos podem ser armazenados e utilizados para criação de outros projetos. O acesso é restrito e de uso particular de determinado usuário. Cada conta é protegida por uma senha e a criptografia garante a maior segurança de informações. O programa fornece relatórios bem abrangentes representados por

diagramas esquemáticos claros.

Esta versão do software permite aos instaladores calculare mais de uma curva/esquina. Também fornece um método de cálculo novo de quedas sequenciais (veja o parágrafo F.1.2) contra a aplicação de uma carga única oriunda de uma única queda (veja o parágrafo F.1.1). O novo método de cálculo é o mais preciso e o mais próximo da realidade de acordo com nossa experiência.

B.1.2. Os testes internos foram conduzidos para desenvolver o software de cálculo ?

Sim. O teste nas linhas de vida foram conduzidos em nossas instalações,

lozalizadas em Franklin (Pensilvânia, EUA) e Hof (Alemanha) de maneira a estudarmos os efeitos de quedas sequenciais (veja o parágrafo F.1.2) e incorporarmos os resultados no software de cálculo (veja o parágrafo B.1.4.). Graças a este novo e mais preciso método de cálculo, os resultados do software são baseados em absorção de

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B.1.3. Como o método de quedas

sequenciais é integrado ao software de cálculo?

“Vários funcionários caindo

simultaneamente” é muito improvável de acontecer ao mesmo tempo (veja o parágrafo F.1.1). O método de quedas sequenciais (veja o parágrafo F.1.2) leva em consideração cada queda, até o número máximo de

usuários. Não é possível definir um intervalo de tempo particular para espaçar cada uma das quedas, neste contexto, simulamos o seguinte modelo:

Situação inicial: Duas pessoas estão

trabalhando, conectadas por um sistema de linha de vida horizontal. Presume-se que ambos os usuários estão a uma altitude equivalente para simulação das quedas.

Primeiro usuário em queda: queda normal,

sem velocidade inicial.

Consideramos a queda do segundo usuário como sendo desencadeada pela queda do primeiro usuário.

Cenários possíveis:

-A deflexão do cabo criada pela queda da primeira pessoa puxa o segundo Figura 1: Altitude inicial do método de queda sequencial com duas pessoas trabalhando conectadas a um sistema de linha de vida horizontal.

Figura 2: Método de queda sequencial com o primeiro funcionário caindo e sendo protegido.

usuário por seu cabo,

-A queda da estrutura/telhado faz com que ele caia.

Segundo usuário em queda:

Queda livre (após o primeiro usuário ter caído).

As duas pessoas têm a mesma velocidade de queda, embora seu peso possa ser diferente, e começam a cair em momentos diferentes. A segunda pessoa em queda não pode segurar a primeira até que a velocidade da primeira tenha diminuído.

Proteção do primeiro usuário:

Apenas a queda do primeiro usuário está aplicando força sobre o cabo, isto é, ele está sendo segurado pelo cabo. Esta força é cada vez maior (carga dinâmica), porque o cabo está sendo progressivamente colocado sob tensão (até a ativação do absorvedor de energia da linha de vida) e o cabo reage progressivamente por deflexão e extensão. O segundo usuário só existe virtualmente.

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B.1.4. Por que é importante diferenciar entre cálculo de energia e cargas?

O método de queda sequencial como descrito no parágrafo B.1.3 foi desenvolvido com base em nossa experiência de

construção e aplicação de linhas de vida além de inúmeros cálculos. O método de queda sequencial exije cabos de aço capazes de dissipar certa quantidade de energia (veja o parágrafo F.1.4) sustentando certos níveis de forças (= cargas, veja o parágrafo F.1.3). Força não é o único critério.

B.1.5. Qual a precisão dos resultados fornecidos pelo software?

O software foi desenvolvido para atender a norma européia EN795 (incluindo a lista de especificações técnicas), que é a base da norma brasileira NBR 16325, em termos de previsão de cargas e deflexão, mas vai além deste requisito mínimo. A consideração de uma possível queda de múltiplos usuários (veja o parágrafo F.1.2) e os resultados de vários testes reais executados garantem que este software reflete bastante o que ocorre na realidade. Nosso objetivo é ser o mais Figura 3:Método de queda sequencial com o segundo usuário caindo e sendo protegido Proteção do segundo usuário:

Quando o primeiro usuário atinge o ponto mais baixo (velocidade = 0), o segundo usuário pode segurar e começar sua fase de proteção da queda. Qualquer que seja o perfil de velocidade decrescente do primeiro usuário, o cabo do segundo usuário não será esticado até que a descida do primeiro usuário seja parada.

O primeiro usuário só está aplicando seu peso como carga estática.

Sua velocidade é nula no início desta fase. Isso significa que cortamos as pequenas oscilações que um único usuário criará ao ser finalmente parado.

O segundo usuário está aplicando uma carga dinâmica (a mesma da fase de proteção do primeiro f usuário como explicado acima), mas um padrão ainda mais complexo de rebote é levado em conta: - Os dois usuários estão começando a aplicar a carga simultaneamente.

- O segundo usuário está suportando o primeiro usuário, aplicando sua carga dinâmica sozinho no cabo. Uma fase de queda livre está começando novamente para o primeiro funcionário, onde ele não aplica nenhuma carga ao sistema.

- O primeiro usuário está acompanhando o segundo usuário novamente, e os dois usuários estão aplicando suas cargas simultaneamente.

A distância de queda livre do primeiro usuário:

A distância inicial em queda livre do primeiro

f usuário mais deflexão do cabo criado pelo primeiro usuário.

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preciso possível com um fator de variação de mais ou menos 10%, enquanto a norma exige apenas 20%. Isso significa que, no caso de um teste, o resultado medido deve estar na variação de +/-20% do valor calculado.

2. Por que o número de curvas ou

esquinas no software é limitado a três (3) com um (1) absorvedor de energia e cinco (5) com dois (2) absorvedores de energia?

Foram realizados vários ensaios, os quais mostraram que a tensão do cabo diminui de um vão a outro, na presença de curvas ou esquinas (veja também o parágrafo C.1.6). As curvas intermediárias criam um

amortecimento no cabo diminuindo a sua tensão devido a fricção gerada. Portanto, quanto mais curvas houverem entre o local da queda e o absorvedor de energia, menos força será aplicada ao absorvedor através do cabo de aço.

3. O que fazer quando o cálculo exige mais precisão do que o software é capaz de oferecer em termos de curvas ou esquinas?

Entre em contato com nossa equipe de Soluções de Engenharia / Serviço de Atendimento ao Cliente para um estudo personalizado (veja detalhes de contato no parágrafo G).

4. Por que o número máximo de usuários é limitados a três (3) para o sistema Soll SafeLine e quatro (4) para o Miller Xenon?

Para o Soll SafeLine , o número de

usuários é limitado devido ao processo de certificação.

Este sistema foi certificado para três (3) usuários com o método de teste EN795. Embora o cabo Xenon D8 1X19 tenha

sido certificado para até sete (7) usuários sob a atual norma EN795, o método de cálculo de carga usado pelo novo software de cálculo Miller Xenon é diferente do método usado pela norma atual. O método da nova norma EN795 usa a aplicação de carga exclusiva para replicar uma queda simultânea de múltiplos usuários enquanto o novo software de cálculo usa uma série de quedas sucessivas e múltiplas cargas no cabo (veja os parágrafos F.1.1 e F.1.2). Os testes de validação do software foram feitos para quatro (4) usuários apenas. Para um número de usuários acima de quatro (4), recomenda-se um sistema de proteção coletiva, a qual pode ser mais eficiente. No caso de instalações com mais de quatro (4) usuários, nossa equipe técnica de soluções de Engenharia / Serviço de Atendimento ao Cliente

estará à sua disposição para um estudo personalizado (veja detalhes de contato no parágrafo G).

5. Qual é a responsabilidade da

Honeywell, e qual a responsabilidade do usuário do software de cálculo Miller?

A Honeywell está comprometida com a funcionalidade do software. A

confiabilidade dos resultados gerados pelo software depende da precisão dos dados nele inseridos.

O usuário do software é responsável pela adequação entre a realidade dos seus projetos e os dados que ele insere no software. Sua responsabilidade também inclui a análise dos resultados gerados pelo software bem como sua aplicação à realidade do ambiente no qual a linha de vida deve ser instalada.

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Figura 4: Cálculo de distância em queda livre com cabos autorretráteis 6. Como o cálculo funciona ao inserir

um travaqueda retrátil?

O travaqueda retrátil é considerado no software como um talabarte retrátil ajustável capaz de travar-se completamente ao atingir determinada velocidade (velocidade de bloqueio). Para calcular a zona de queda livre, precisamos saber em qual altura o travaquedas

retrátil está ancorado. Se ele estiver ancorado em um ponto mais alto ou mais baixo com relação ao anel D dorsal

do usuário, as fórmulas de cálculos terão suas especificidades conforme abaixo.

As fórmulas citadas são válidas indepentemente do comprimento da linha de vida do travaquedas retrátil. No caso D=0, a trajetória de uma pessoa em queda é menor que a queda livre. Isso não é levado em conta no novo software de cálculo, o que, portanto, é conservador e garante a maior segurança para o usuário.

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Figura 5: Cálculo da distância em queda livre inicia na margem. Recomendamos usar o travaqueda retrátil

acima da cabeça de modo a evitar queda em swing ou de balanço. Nesse tipo de queda o usuário corre o risco de chocar-se com obstáculos encontrados nas laterais ou até mesmo no solo. Lembre-se que “extensão do SRL + altura do usuário” > distância de queda.

7. O que acontece quando um absorvedor de energia atinge sua ativação máxima?

Quando um absorvedor de energia de uma linha de vida é completamente ativado já não tem mais capacidade de absorção de mais energia (veja o parágrafo F.1.4). O absorvedor torna-se então rígido, não dissipando a energia residual do sistema e com isso as cargas nas extremidades do cabo aumentarão.

O software de cálculo leva em conta parâmetros de ativação do absorvedor

de energia da linha de vida e sua

implementação. Suponhamos a seguinte situação: durante a confecção de um determinado projeto, o software fornece cálculos do pior cenário de queda, onde ocorre a abertura máxima absorvedor de energia da linha de vida e a tensão máxima no cabo de aço, a qual excede metade de sua força (veja o parágrafo E.1.3). Neste caso, o software de cálculo indicará que o projeto para tal instalação é “inválido”. Você precisará mudar os parâmetros (veja o parágrafo D.1.1) para garantir que as cargas não excedam os limites. O software possui esse alerta.

8. Há alguma consequência ao alterar as unidades de medidas de um cálculo?

Não. Você pode selecionar unidades de medida imperiais ou internacionais. O cálculo de não é afetado pelas unidades de medidas escolhidas.

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9. Pesos usados no método de cálculo para cada uma das normas.

Os valores em vermelho podem ser selecionados dentro do software. Em contrapartida, durante os cálculos, os valores correspondentes aos usuários em queda são automaticamente integrados.

EXEMPLO:

Área: América do Norte

Norma de referência: ANSI Z359.13 Peso especificado dos usuários na interface de software: 310lbs

O software usará 282 lbs para o usuário em queda e 310 lbs para usuários suspensos em descanso.

10. Qual a diferença entre o novo método de cálculo utilizados software e os

requisitos da norma EN795?

A norma EN795, juntamente com a

planilha de coordenação Rfu nº028 rev1, detalham os esforços que um sistema de linha de vida em cabo de aço deve

Valores exibidos

Tabela 1: Pesos usados no método de cálculo para cada uma das normas

EN 795C OSHA 1926.502 Subparte M ANSI

Z359.13 A10.32ANSI CSA

Padrão Outra escolha Padrão Padrão Padrão Padrão Classe E4

Usuários pesados (até 386 lbs = 175 kg) - Classe E6 EMEA Usuário em queda 100kg 120, 140 (100kg)220 lbs (128kg)282 lbs (100kg)220 lbs (100kg)220 lbs (160 kg)350 lbs Usuário suspenso 100kg 120, 140 310 pounds (141 kg) 310 pounds (141 kg) 310 pounds (141 kg) 254 lbs (115 kg) (175 kg)386 lbs América Do Norte Usuário em queda 100kg 120, 140 (100kg)220 lbs (128kg)282 lbs (100kg)220 lbs (100kg)220 lbs (160 kg)350 lbs Usuário suspenso 100kg 120, 140 (141 kg)310 lbs (141 kg)310 lbs (141 kg)310 lbs (115 kg)254 lbs (175 kg)386 lbs

suportar (veja a tabela 2).

Os testes seguem os requisitos da norma e são realizados em uma configuração identificada. Esta configuração

representa pelo menos um componente que pode ser usado para montar um sistema linha de vida horizontal: âncora de extremidade, encaixe do cabo, cabo, intermediário reto e curvo, tensionador do cabo, absorvedor de energia…

Uma vez que não se pode testar todos os designs de cabos, a norma exige que o fabricante possa prever as forças e deflexão geradas pela queda. Esta é a intenção do software de cálculo Miller®. O cálculo das forças nos fixadores não está incluído no software, mas o manual apresenta orientações. Ainda é responsabilidade do instalador do sistema garantir que a estrutura na qual o sistema está fixo suporte as forças criadas por uma queda.

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A norma não especifica qual modelo de queda deve ser usado para representar a queda de vários usuários. Como a queda simultânea exata de vários usuários (veja o parágrafo F.1.1) é estatisticamente

improvável de ocorrer, o software de cálculo Miller® considera que os usuários caiam um após o outro. Este é o chamado método de queda sequencial (veja o parágrafo F.1.2). Graças a uma vasta bateria de testes realizados com cargas reais, um modelo único e progressivo foi desenvolvido para o novo software de cálculo Miller®.

Com T= tensão no cabo, e F= esforço

aplicado no ponto de queda, e N= número de usuários.

C. Novos absorvedores de energia

para linhas de vida Miller® Xenon /

Soll SafeLine

1. Quais as vantagens do novo absorvedor de energia Miller Xenon / Soll SafeLine?

O novo absorvedor de energial Xenon e Soll SafeLine permitem maior absorção de Tabela 2: Visão geral dos diferentes

esforços para um único usuário e múltiplos usuários de acordo com a norma européia EN795 e planilha de coordenação Rfu nº028 rev1.

1 USUÁRIO N USUÁRIOS CONDIÇÃO

Comportamento dinâmico Queda como F = 5kN + 1 kN Medir a carga de extremi-dade = Tcomp. Dina. Queda como F = 5kN + n* 1kN Medir a carga da extremidade = Tcomp. Dina. T < 1/2 Força decisiva do cabo Resistência dinâmica Queda como F =11kN + 1kN Medir a carga da extremidade = Tresis. Dina. Queda como F =11kN + n* 1kN Medir a carga da extremidade = Tresis. Dina. O peso não é solto Resistência estática Sessão de puxada es-tática F=1,5* Tcomp. Dina. Sessão de puxada estática F=1,5* Tcomp. Dina. O sistema não quebra.

energia do que os equipamentos de uma geração anterior, protegendo melhor a estrutura de fixação do sistema.

2.Qual a diferença entre os novos

absorvedores de energia Miller Xenon e Soll SafeLine?

O novo absorvedor de energia Miller Xenon 4 em 1 fornece um indicador de pré-tensão, um tensionador do cabo, um indicador de queda e a mais nova tecnologia de absorção de energia.

O absorvedor de energia Soll SafeLine fornece a mais nova tecnologia de

absorção de energia, composto por um kit contendo o novo absorvedor de choque, um tensionador com indicador de tensão integrado, grampos de extremidade para o cabo e uma placa de identificação.

O absorvedor Xenon pode ser usado tanto para sistema do tipo standard como overhead. Enquanto que o Soll SafeLine, embora possa ser usado em ambas as situações, no caso da instalação overhead, a aplicação é limitada a uma instalação de cabo de aço sem suporte intermediário.

3.Por que é importante considerar a zona livre de queda com os novos absorvedores de energia?

Devido à grande eficiência dos novos

absorvedores de energia, a deflexão do cabo aumentará, efetando portanto a distância total de queda (veja o parágrafo F.1.7). É crítico considerar na instalação do cabo todas as obstruções a nível inferior e levar em conta o espaço de queda necessário, incluindo um fator de segurança de “três pés/ um metro”

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4. As instalações de cabos de segurança Miller Xenon / Soll SafeLine podem ser readaptadas com o novo absorvedor de energia?

Um absorvedor de energia ativado por uma queda precisa ser substituído. Pode ser adaptada para o uso com os novos absorvedores. Porém, é necessário um adaptador. Estas instalações readaptadas podem ser calculadas com o novo

software. É importante verificar a nova deflexão comparada ao espaço de queda disponível.

5. Um EPI da concorrência (cinto de segurança e talabarte por exemplo) podem ser usado com um Xenon / Soll SafeLine?

A linha de vida horizontal Xenon e o Soll SafeLine foram certificados como um sistema, e devem, é claro, ser usados de acordo os manuais de instruções aplicáveis. É altamente recomendável usar um cinto de segurança da linha Miller® by Honeywell bem como seus dispositivos de união. A compatibilidade dos componentes Miller® dentro de um sistema de proteção pessoal contra quedas é testada e garante a melhor proteção. As características reais de nossos componentes de cabos são

levadas em conta no software de cálculo. Não é possível presumir os resultados dos produtos de outros fabricantes.

6. Como é possível que, em alguns casos, o absorvedor de energia não seja ativado totalmente ou nem mesmo seja imple-mentado?

Devido à fricção dos intermediários, a tensão no cabo diminui de um vão ao

outro, na medida em que a amplitude da queda se afasta do absorvedor de energia. Isso explica porque pode acontecer que, em algumas situações, a tensão no vçao onde houve a queda é alta o suficiente para superar a força nominal de ruptura do absorvedor de energia, mas sem ativá-la. O absorvedor de energia deve estar situado na extremidade do cabo, isto é, em alguns casos distante do vão da queda. Uma forte redução na tensão do cabo pode ocorrer entre o vão da queda e o absorvedor de energia quando vários intermediários estão entre eles e, portanto, não acionado o dispositivo completamente.

A.Remediações

Você não pode ter cargas de extremidade inferiores sem ter grande deflexão no cabo (veja o parágrafo F.1.5).

Para todas as instalações, é obrigatório que o cabo seja montado no local mais alto possível para reduzir a distância de queda (veja o parágrafo F.1.7).

É melhor usar um sistema de linha de vida horizontal com cabo de aço horizontal sistema de restrição do que como sistema de retenção de quedas (veja o parágrafo F.1.8). Recomendamos instalar o cabo a um mínimo de 6 pés / 2 metros de distância da margem do telhado.

A.1.1. O que posso fazer para reduzir cargas de extremidade?

• Adicione um segundo absorvedor de energia à outra extremidade do cabo de aço.

• Instale intermediários adicionais ou postes para diminuir a amplitude dos

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vãos.

• Diminua o número máximo de usuários na linha de vida.

• Se o número de usuários não puder ser diminuído, coloque dois sistemas em paralelo e distribua os funcionários igualmente entre as duas linhas vida. Se nenhuma das remediações fornecer uma solução e se as cargas de

extremidade ainda forem muito altas para a estrutura que as comporta, a instalação de um sistema de proteção coletivo é recomendável.

A.1.2. O que posso fazer para reduzir a distância de queda para aplicações com espaços de queda pequenos?

• Use um talabarte mais curto.

• Use uma linha de vida overhead em conjunto com o travaqueda retrátil.

• Instale intermediários adicionais ou postes para diminuir a amplitude dos vãos

• Para um projeto de linha de vida horizontal muito comprida, divida o projeto em duas linhas separadas e mais curtas (veja o parágrafo F.1.6). Porém, é necessário levar em consideração que, nessa situação o usuário precisirá se desancorar de uma linha para conectar-se a outra.

Se nenhuma das remediações acima fornecer uma solução, a instalação de um sistema de proteção coletivo é recomendado.

D. NORMAS

1. Normas aplicáveis a linhas de vida horizontais

NORMA EN 795C* 1926.502 MOSHA ANSI Z359.6 ANSI A10.32 CSA Z259 Fator de segurança (contra o elemento mais fraco) 2:1 2:1 Cálculo de A, veja a norma 2:1 2:1 Força máxima de proteção (Força máxima de ativação do absorvedor de energia do talabarte) 6kN 1.800 lbs. (8kN) 1.800 lbs (8kN 1.400 lbs (6,2kN) Classe E4 900 lbs. (4kN) Classe E6 1.300 lbs (6kN) Distância máxima de queda livre aceita 4m 6 pés (1,8m) Não especificada 6 pés (1,8m) 6 pés (1,8m) Força máxima de

restrição especificadaNão especificadaNão 400 lbs.(1,8kN) especificadaNão Não especificada Distância máxima de desaceleração (comprimento máximo de abertura do absorvedor de energia do talabarte) 1,75m 3,5 pés (1,07m) 4 pés (1,22m) (1,07m)3,5 pés Necessidade mínima de espaço

para incluir uma margem de segurança de 3,3

pés ou 1m

Tabela 3: Parâmetros dos várias normas de linhas de vida horizontais *Base para norma brasileria NBR 16325

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2. O que está sendo revisado em

relação a nova norma eueropéia EN795 e a atual?

Nossos engenheiros na europa estão participando de um grupo de trabalho que está preparando uma proposta para a nova versão da norma européia EN795 (incluindo lista de especificações técnicas).

Quedas de um único usuário (veja o parágrafo F.1.1) serão cobertas na nova norma EN795 e quedas de múltiplos usuários (veja o parágrafo F.1.2) serão cobertas em uma lista de especificações técnicas que será usada pelos órgãos certificadores. O teste de quedas sequenciais (quedas de múltiplos usuários) é previsto como parte disso, para todos os produtos que serão certificados.

É nosso objetivo informar nossos clientes sobre as últimas atualizações disponíveis e continuaremos a fazê-lo na medida em que soubermos das mudanças.

3. Qual o fator de segurança da linha de vida de acordo com a norma EN795?

A força aplicada a linha de vida não deve ser maior do que metade da força de ruptura mínima do sistema (isso pode incluir componentes: cabo de aço, intermediários, pontos de extremidade, tensionadores, absorvedores de

energia…).

O fator de segurança da linha de vida é a tensão máxima do cabo de aço dividido pela força definitiva dos componentes

mais fracos do cabo. A norma européia EN795 exige que este fator sempre seja maior que dois (2).

E. Definições

1. Qual o método de queda única de massa?

Historicamente (seguindo a norma

européia atual EN795), esse foi o método mais comumente utilizado no estudo da configuração de sistema horizontais. Este método levou em conta todos os usuários em um cabo horizontal caindo ao mesmo tempo e no mesmo vãos. Porém, a probabilidade de ocorrer uma situação como essa na vida real é extremamente remota.

2. O que é o método de queda sequencial (queda múltiplus usuários)?

Quedas de funcionários ocorrem de maneira sequencial, o que significa um após o outro:

1. O primeiro usuário ficará pendurado

no cabo quando o segundo usuário cair, aplicando uma carga estática no sistema, e mantendo certa deflexão do cabo.

2. O segundo usuário deve cair a distância

de queda livre inicial (fornecida pelo fator de queda e o comprimento da corda) mais a deflexão do cabo gerada pela queda anterior.

3. O primeiro usuário “cairá” levemente

uma segunda vez porque a queda do segundo usuário provocará um tipo de rebote do peso estabilizado.

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Devido à dinâmica destas quedas e as cargas associadas, a linha de vida funcionará de forma diferente.

3.O que é “carga” em um sistema de linha de vida horizontal?

Cargas são forças aplicadas a um

componente do sistema de linha de vida, intermediários, absorvedor de energia e pontos de ancoragem.

Força = m*a (m = massa do usuário, a = aceleração do usuário que cai).

A carga descreve a aceleração de uma massa que pode fazer com que um objeto flexível se deforme.

Ao calcular a carga (força), a energia dissipada pela implementação do absorvedor não é levada em conta. A força (carga de pico) é necessária para iniciar a implementação do absorvedor (deformação).

A Figura 7 ilustra a relação entre a energia e as cargas (veja F.1.4).

4. O que é absorção de “energia” em um sistema de linha de vida horizontal?

Energia é o valor de uma massa em movimento. Esta energia precisa ser absorvida por um sistema de proteção contra quedas.

Nós diferenciamos dois cálculos de energia:

•Energia = m*g*h (m = massa do usuário, g = gravidade, h = altura da queda).

Esta é a energia transmitida da pessoa em queda para o cabo quando seu movimento é cessado.

•Energia = força de ativação x

comprimento do material absorvedor de energia.

Esta é a energia dissipada graças à

implementação do absorvedor de choque. A energia presente no sistema individual de proteção contra quedas do usuário (cinturão de segurança e talabarte) é dissipada pela ativação do absorvedor de energia do talabarte do usuário.

A energia presente na linha de vida é dissipada pela ativação do absorvedor de energia Xenon / Soll SafeLine.

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5. Quais as vantagens da deflexão da linha versus as cargas geradas nas extremidades ?

Há uma troca entre cargas de extremidade e deflexão nas linhas. Para obter cargas inferiores nas extremidades, você deve gerar maior deflexão. Ao contrário, cargas maiores nas extremidades geram menor deflexão. O novo absorvedor de energia Xenon / Soll SafeLine fornece maior

deflexão e, portanto, cargas de extremidade menores.

Figura 8: A carga resultante (T) no cabo é a projeção direta no ângulo do cabo. Quando a deflexão é maior, maior o ângulo do cabo e menor a carga resultante (T).

6. Linhas de vida longas e curtas, quais as consequências?

Sistema inicial, comprimento de N metros, dividido em amplitudes P de M metros cada.

Deflexão do cabo provocada pela flecha inicial do cabo + alongamento do cabo (como resultado de sua elasticidade) Estado

inicial

Sistema inicial dividido em 2 sistemas independentes:

1ª linha: X metros divididos em Q amplitudes de M metros cada.

2ª linha: Y metros divididos em R amplitudes de M metros cada.

X+Y=N Q+R=P

Deflexão do cabo provocada pela flecha inicial no cabo da primeira linha +

alongamento do cabo.

Número menor de vãos => menor a

flecha.

Mais comprimento do cabo menor =>

menos alongamento.

(17)

A.1.3. Como a Distância Total de Queda é calculada?

O software de cálculo fornece ao instalador a deflexão máxima do cabo. A distância total de queda é uma combinação da deflexão do cabo e outros parâmetros, como comprimento da do talabarte e seu absorvedor de energia já ativado, a altura do usuário (normalmente 6 pés / 1,80m) e a altura do local de instalação da linha de vida horizontal desde a plataforma de trabalho até o chão ou a próxima plataforma.

Para determinar o espaço de queda

necessário, uma distância adicional de segurança de 3 pés/1 m da distância total da queda deve ser adicionada. De acordo com as equações apresentadas abaixo, o instalador deve calcular

manualmente a distância total de queda e a distância necessária para a queda.

A Miller escolheu forçar este cálculo offline e fora do software para

garantir que o instalador está levando em consideração todos os fatores ambientais e oportunidades de obstrução abaixo da platafroma de trabalho.

H: Altura do cabo f: Deflexão do cabo

NFC: Zona livre de queda (ZLQ) FD: Altura da queda

1m: Distância de segurança de 1m LL: Comprimento do talabarte

DLAbs: Abertura completa do absorvedor

de energia do talabarte

t: Altura do usuário (considere a altura do

usuário até a sua cabeça*)

(18)

Cálculo da Distância Total de Queda:

deflexão do cabo f

+ comprimento do talabarte

+ absorvedor de energia do talabarte completamente extendido

+ altura do usuário t –altura da linha d evida = Distância total da queda FD

Cálculo da distância necessária para a queda:

deflexão do cabo f

+ comprimento do talabarte

+ absorvedor de energia da corda DLAbs completamente aberto

+ altura do usuário t (normalmente 6 pés / 1,80 m)

– altura do cabo H

+ distância de segurança 1m

= Distância necessária para a queda NFC ou Zona Livre de queda (ZLQ)

Distância de segurança: 3 pés/1m levando-se em consideração obstruções abaixo da plataforma de trabalho

*Observação: Ao calcular a altura do

usuário, considera-se que o anel D do cinturão de segurança estará a nível da cabeça durante uma queda.

A.1.4. Qual a diferença entre um sistema de restrição e um sistema de retenção contra quedas?

Um sistema de restrição é um sistema que não permite que o funcionário caia em nenhum caso. O usuário sempre estará mantido longe de risco em áreas de quedas. Ao contrário, um sistema de proteção retenção de quedas permite que o funcionário caia, mas previne que ele atinja o próximo nível inferior (se bem projetado). Uma linha de vida horizontal sozinha não pode ser considerada um sistema de restrição ou retenção de quedas. A combinação da ancoragem, dispositivo de união (talabarte ou travaquedas) e o cinturão de segurança tipo paraquedista ou cinturão abdominal é que farão do sistema propriamente dito, um sistema de restrição ou sistema de retenção de quedas.

Figura 10: Posicionamento da linha de vida horizontal no caso de um sistema de restrição de quedas e um sistema de retenção de quedas.

Sistema de restrição de quedas

(Exemplo, linha de vida horizontal longe da margem).

(19)

A.1.5. Qual a diferença entre um sistema de restrição e um fator de queda 0?

A situação de restrição ocorre quando o talabarte do usuário está sempre sob tensão e não há possibilidade de queda. A carga na linha de vida é considerada uma força estática porque não há queda livre. É por isso que a carga máxima aplicada no sistema é limitada à própria massa do usuário contanto que o padrão aplicável não especifique a força de restrição (exceto ANSI Z359.6 ver parágrafo E.1.1) As cargas de extremidades resultantes são muito baixas.

O fator de queda 0 permite alguns centímetros de queda livre, o que leva a um impacto sobre a linha de vida e sobre o talabarte e, portanto gera alguma carga nas extremidades da linha.

Sistema de retenção de quedas (Exemplo, Linha de vida horizontal próximo à beira de uma edificação).

(20)

Telefone: 11 3309 1000

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Referências

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