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Rogério Robbe Quintella A neurose atual e a psicossomática no campo psicanalítico*

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Academic year: 2021

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> revista de psicanálise

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ano XVI, n. 169, maio/2003

artigos

> p .33-39

A teoria de Marty acerca das afecções psicossomáticas se fundamenta no conceito psicanalítico de “neurose atual” para o seu modelo teórico. Há contradições demonstráveis por meio dos textos de Freud – sobretudo quando lá se constata que neuroses atuais e psiconeuroses estão estreitamente ligadas – que tornam questionável a teoria de Marty, a qual distancia os psiconeuróticos dos pacientes somáticos quanto à constituição do pré-consciente. Procuramos apontar o grau de articulação entre psiconeurose e neurose atual e apresentar questões pertinentes a esse assunto. > Palavras-chave: Psicanálise, psicossomática, neurose atual, psiconeurose

Marty’s theory on psychosomatic affections takes the psychoanalytic concept of “actual neurosis” for its theoretical model. Demonstrable contradictions can be seen in Freud’s texts – especially when one sees that “actual neuroses” and psychoneuroses are closely related. This position leads to questions about Marty’s theory, which separates psychoneurotics from somatic patients regarding the constitution of the preconscious. This article discusses the degree of articulation between psychoneurosis and actual neurosis and discusses questions related to this topic.

> Key words: Psychoanalysis, psychosomatics, actual neurosis, psychoneurosis

Rogério Robbe Quintella

A neurose atual e a psicossomática

no campo psicanalítico*

*> Texto que consiste nas idéias conclusivas centrais da monografia “As neuroses atuais e a

psicossomá-tica”, orientada pelo Professor Paulo Roberto Mattos da Silva, que cursa atualmente o programa de dou-torado da PUC-SP e recebe orientação do Professor Manoel Tosta Berlinck. A referida monografia consti-tuiu requisito parcial para formação em Psicologia na Universidade Federal Fluminense

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ano XVI, n. 169, maio/2003

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O desenvolvimento da teoria psicanalítica deu margem a se pensar, no campo clíni-co, as causas fundamentais que acarre-tam os distúrbios somáticos constatados na clínica médica supostamente ligados aos processos psíquicos. Partindo de considerações de Freud, pertinentes à psicanálise, a psicossomática se estabe-leceu com suas singularidades, na tenta-tiva de se instaurar um modelo teórico que, baseado nos princípios das neuroses atuais, desse conta de explicar as ocor-rências dos chamados “pacientes somáti-cos”. O tema aqui trabalhado é referência central dessa discussão, principalmente no que tange às formulações da aborda-gem francesa articulada por P. Marty. Verifica-se na obra freudiana que as neu-roses atuais aparecem para a psicanálise no centro de toda a questão de Freud: a sexualidade e sua importância para a vida mental (Freud, 1905). Desenvolvendo uma teoria da sexualidade, Freud demonstrou uma gama de determinantes das questões que levam o homem ao sofrimento. Den-tre essas questões, Freud pontuou alguns fenômenos concernentes a estados cor-porais específicos, de natureza eminente-mente somática, característicos do que se denominou “neurose atual”, onde se in-cluem a neurastenia, a neurose de angús-tia e a hipocondria.

Os sintomas mais básicos que aparecem na neurastenia revelam a brutalidade do fator sexual para a vida humana quando aquele aparece como um problema. Nela, encontramos sintomas como cefaléias, prisão de ventre e outros que decorrem de uma atividade sexual não satisfatória segundo Freud (1898) como, por exem-plo, o excesso de masturbação. Há tam-bém na neurose de angústia sintomas de

natureza diversa, como distúrbios respi-ratórios ou cardíacos, diarréias e conges-tões, os quais aparecem quando há uma deflexão da libido de sua aplicação satis-fatória, a qual Freud (1895) encontrou de forma mais objetiva e fatual no coito in-terrompido. Na hipocondria não se veri-ficam sintomas somáticos concretos; con-tudo, ela concerne a uma experiência de ordem também corporal, como a nosofo-bia (medo de ficar doente), ligada aos sintomas da neurose de angústia (Ibid.). Freud marca esses fenômenos denomi-nando-os como “neuroses atuais”, confe-rindo a eles o caráter de contemporanei-dade dos fatores sexuais envolvidos em sua sintomatologia, em oposição ao cará-ter de historicidade da sexualidade con-ferido aos sintomas referentes ao grupo das psiconeuroses (Freud, 1898). Nesse ínterim, o termo “neurose atual” é conce-bido na sua relação de oposição à histo-ricidade subjetiva que aparece associada ao fenômeno da psiconeurose.

De acordo com a obra de Freud, verifica-se verifica-seu movimento no verifica-sentido de explicar como se processam as somas de excitação nos enquadres das neuroses atuais. Na neurose de angústia, há um “desvio” da li-bido da sua aplicação satisfatória. Tal ex-citação é de ordem somática, de maneira que há um acúmulo somático da excita-ção sexual. Freud afirma que isso vem acompanhado de um “... decréscimo da participação psíquica nos processos se-xuais” (ibid.; p. 109). No climatério femini-no e masculifemini-no há um aumento na produ-ção de excitaprodu-ção. Por razão desse aumen-to, “... a psique se mostra relativamente insuficiente para manejá-lo” (Ibid.; p. 111). Tal insuficiência psíquica na neurose atual é, segundo Freud, relativa à soma de

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citação. Isso levaria Freud a postular que a neurose de angústia é o resultado da excitação sexual somática que não foi elaborada psiquicamente (Ibid.).

Mesclados na maioria das vezes com as psiconeuroses (Freud, 1898), esses fenô-menos põem em destaque a importância da excitação sexual em todos os proces-sos psíquicos que levam à neurose, se-gundo a teoria psicanalítica. Freud depa-rou-se com sintomas de natureza diversa (conversões histéricas, neuroses de an-gústia, idéias obsessivas, neurastenias, etc.) observando que a etiologia de cada manifestação, guardadas suas peculiari-dades, tem como centro estrutural de toda a questão acerca da neurose, a se-xualidade. Temos como ponto decisivo dentro da teoria freudiana, a revelação de que os fatores sexuais trabalhados nas neuroses atuais influenciaram com gran-de peso a inferência do caráter universal do fator sexual nas psiconeuroses (Freud, 1923). Clinicamente, as neuroses atuais e as psiconeuroses aparecem mescladas, simultaneamente. A neurose atual se cen-tralizou como complexo eclosivo da psi-coneurose, à medida que, na atualidade da dinâmica psicossexual do paciente, a neurose atual vem como manifestação bruta de uma complexidade sexual psico-neurótica que encontra sua etiologia num passado correlato à sexualidade in-fantil. A ligação entre as duas neuroses se configura a partir daquilo que Freud de-nominou “libido”. De acordo com o dizer de Freud, a neurose atual está contida na psiconeurose, configura-se como “grão de areia no centro da pérola” (1912; p. 266), seu núcleo.

O lançamento de um olhar objetivo e pre-ciso que parte dos estudos da obra de

Freud sobre o desenvolvimento teórico que se deu num período pós-freudiano a respeito da psicossomática nos levanta algumas questões, as quais têm pertinência central neste trabalho. É im-portante pensar que o enfoque dado à obra de Freud na construção de tal teo-rização necessita algumas revisões no que concerne aos fundamentos da psicosso-mática psicanalítica e sua coerência den-tro da psicanálise fundada por Freud. Marty, que orienta produções teóricas de penetração atualmente vigente na psica-nálise a respeito do tema da psicossomá-tica, por intermédio da Escola de Psicos-somática de Paris, categoriza os pacientes com problemas psicossomáticos num plano isolado. Distancia-os do quadro psi-coneurótico quando determina que há uma precariedade psíquica de âmbito re-presentacional pré-consciente, situando-os numa condição de neuróticsituando-os de má mentalização ou “mal mentalizados” (Mar-ty, 1998). Ou seja, diferentemente dos “neuróticos mentais clássicos” – aqueles que são constituídos psiquicamente de uma riqueza de pensamentos, fantasias, associações de idéias (histéricos, fóbicos, obsessivos) –, esses neuróticos apresen-tariam patologias somáticas pelo fato de que a interação satisfatória entre excita-ções e representaexcita-ções, supostamente, não existe. A classificação sistemática que se faz nos enfoques de Marty para a psicossomática define que o paciente so-mático é sempre peculiar, específico den-tro do quadro clínico, não havendo pos-sibilidades de um contexto, por exemplo, obsessivo e, ao mesmo tempo, psicosso-mático. Uma psiconeurose se apresenta-ria, nesse âmbito, como resultado da ela-boração mental de um conflito, estando

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o último na raiz da sintomatização. Na fal-ta de recursos represenfal-tacionais do pré-consciente, por uma disfunção básica do aparelho psíquico, não haveria sintoma-tização psiconeurótica, existindo assim uma desorganização libidinal sobre o soma (Marty, 1993). Tal disfunção básica se supõe devido à precariedade na articu-lação dos pensamentos que aparece quando se oferece o dispositivo analítico para o tratamento de lesões no corpo. A fonte teórica para essa idéia do acúmulo de excitação se encontra nas neuroses atuais, ou seja, parte-se do modelo de uma excitação somática não elaborada psiquicamente para se pensar as patolo-gias concebidas como psicossomáticas (Volich, 1998).

Contudo, o exame minucioso acerca das neuroses atuais (Quintella, 2002) indica que há uma estreita ligação entre a neu-rose atual e a psiconeuneu-rose, o que colo-ca toda a perspectiva martyniana em questão no que se refere ao desnivela-mento existente entre o chamado “pa-ciente somático” e o psiconeurótico, pos-tulado por Marty (1993). Algumas afirma-ções de Freud são pontuais quanto à co-nexão entre as psiconeuroses e as neuro-ses atuais. No âmbito clínico, ele afirma que “Elas [psiconeuroses] aparecem em dois tipos determinantes, seja independen-temente, seja no rastro das neuroses atuais” (Freud, 1898, p. 264). Ou seja, através da manifestação de uma neurose atual, al-cança-se uma complexidade psiconeuró-tica, rastreando-se os seus sintomas. Freud (1917a) afirma também, em outro momento: “... um sintoma de uma neuro-se atual é freqüentemente o núcleo e o primeiro estágio de um sintoma psiconeu-rótico” (p. 391). Percebe-se nitidamente

neste trecho a concepção freudiana acer-ca da ligação entre as duas neuroses. Os textos de Freud onde aparecem trabalhos sobre neuroses atuais são muito claros quanto a esta questão:

Na neurose de angústia (...) há no fundo um pequeno fragmento de excitação não descarre-gada vinculada ao coito que emerge como sin-toma de ansiedade ou fornece o núcleo para a formação de um sintoma histérico. (1912; p. 266)

A psiconeurose aparece aqui intrinseca-mente ligada à manifestação da neurose de angústia, colocada mais uma vez como ponto central do sintoma histérico. O que se coloca ainda como fundamental no as-pecto clínico e teórico, segundo as obser-vações freudianas, é o seu apontamento acerca dos casos mistos, onde as frontei-ras entre psiconeuroses e neuroses atuais apresentavam-se de maneira extrema-mente tênue e sutil, para as quais ele se direcionou empenhando-se esforçada-mente para alcançar sua delimitação: “Os casos mistos, em que os sinais de neuras-tenia se combinam com os de uma psico-neurose são de natureza muito freqüen-te...” (Freud, 1898, p. 254). Portanto, as neuroses atuais e as psiconeuroses, in-trinsecamente ligadas, aparecem simulta-neamente sem qualquer problema de contradição fenomenológica. Ou seja, para se constatar clinicamente uma delas, não é necessário que a outra inexista em cada caso. Tais questões se ampliam quan-do se constata no discurso de Freud que, no que concerne às neuroses atuais, ele nunca considerou uma “carência” ou “in-suficiência” de recursos psíquicos, mas uma insuficiência ocasional relativa ao excesso de excitação que impede o seu

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manejo psíquico.

O que se apresenta como foco central e se torna absolutamente pertinente para o estudo da psicossomática é que, na obra de Freud, não existe nenhum indicativo de uma disparidade entre problemas de ordem somática de uma neurose atual e questões tidas como psiconeuróticas. A interação existente entre um grupo de neuroses e outro é ponto indiscutível na investigação psicanalítica. Na confronta-ção entre essas idéias e a teoria de Mar-ty, percebe-se uma clara apropriação do modelo da neurose atual, conferindo-se a isso uma certa continuidade no que con-cerne às suas características básicas, no sentido de se estabelecer uma “psicosso-mática”. Contudo, Marty desagregou o conceito de sua própria raiz, contradizen-do suas assertivas das de Freud no que concerne à dinâmica, à articulação, à interação entre as psiconeuroses e as neuroses atuais. Tais observações encon-tram ainda maior sedimentação teórica quando verificamos o apontamento de Dejours (1998) acerca de um paciente com amplas e exemplares características psiconeuróticas o qual, em meio a essas manifestações, apresentou fenômeno psi-cossomático. Dejours caracteriza esse caso como uma “tragédia clínica” (Ibid., p. 39) no que se refere à teoria de Marty, da qual ele era seguidor.

Percebe-se, portanto, o quão sério se tor-na o problema quando contrapomos a psicossomática martyniana com o dizer de Freud. O que se estabelece parece ser uma descontinuidade nos enfoques teó-ricos da psicossomática martyniana em relação à teoria de Freud, um desvio de rota sobre a leitura que se faz com base na psicanálise acerca desses problemas

cuja concepção não leva em considera-ção a importância da ligaconsidera-ção entre as psi-coneuroses e as neuroses atuais. Assim, o estudo minucioso das neuroses atuais (Quintella, 2002) levou-nos a pensar algumas questões cruciais que advêm das conclusões retiradas na leitura da obra de Freud. De que maneira pensar as neu-roses atuais do ponto de vista da segun-da tópica segun-da teoria freudiana, onde Freud promoveu modificações teóricas impor-tantes, situando, por exemplo, a angústia de castração no centro das neuroses e modificando o próprio conceito de an-gústia? Na primeira tópica, Freud (1917b) concebia a angústia como resultado da li-bido não aplicada quando se dava o pro-cesso de recalcamento. Essa idéia é um desdobramento do modelo da neurose de angústia, no qual a libido desviada de-saparece e, em seu lugar, aparece a an-gústia (Freud, 1926). Na segunda tópica, Freud infere que a angústia é uma reação do ego diante do perigo fantasístico da castração. Isso se configura como angús-tia de castração (Ibid.), causadora do re-calque, e não resultado deste. A angústia é angústia de perda do objeto investido libidinalmente, ou ruptura de uma situa-ção que envolve prazer-desprazer (Ibid.). Diante disso, a neurose de angústia, uma das neuroses atuais, deve certamente, a partir daí, ser pensada sob novas pers-pectivas, deve ser aprofundada e traba-lhada à luz do conceito de angústia a par-tir da segunda tópica, e não da primeira. Outras indagações se colocam ainda: se há uma interação entre as psiconeuroses e as neuroses atuais, articulada pela libi-do, podemos conceber a neurose atual li-gada à historicidade subjetiva do sintoma psiconeurótico, aparecendo, a primeira,

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como eixo auxiliar de uma atualização neurótica? Pommier (1992), num trecho de um texto a respeito da sexualidade na neurose, coloca a seguinte questão: “Se neurose atual quer dizer, simplesmente, que surgem sintomas por ocasião dos fracassos da vida amorosa, como é pos-sível opor essa ‘atualidade’ à neurose pro-priamente dita?” (p. 10)

Colocado isso, podemos pensar que haja determinação da historicidade das ques-tões da sexualidade dos problemas psico-neuróticos, no sintoma da neurose atual? O sintoma “atual” é, afinal, o simples resul-tado de uma sexualidade mal-aplicada na atualidade, ou há influência indireta dos fatores históricos das psiconeuroses nas quais, como se verifica, encontram-se aglutinadas as neuroses atuais? A sexua-lidade é marca vigente do psiquismo e, se há comprometimento do psiquismo devido a isso, pensemos se ela não deve ser con-cebida num âmbito único de estruturação do sujeito acometido pela pulsão que manifesta, possivelmente, tanto proble-mas histéricos ou obsessivos, quanto sin-tomas neurastênicos ou os constatados na neurose de angústia. Sob esse ponto, a estruturação sexual situada por uma via histórica de conteúdo inconsciente seria determinante nas neuroses atuais. A “psicossomática” parece permanecer como uma incógnita para a psicanálise. Se há um embasamento nas neuroses atuais, há que se observar e trabalhar to-das as particularidades dessa base. Para tanto, necessita-se levar em consideração a localização precisa da neurose atual no quadro geral da psicanálise. Se a neuro-se atual é uma etiologia auxiliar da psico-neurose (Freud, 1898), tanto teorica quanto clinicamente, ela não se situa fora

da questão principal da psicanálise – o in-consciente –, mas situa-se como fator fundamental e intrínseco a essa concepção. Parece pertinente verificar a viabilidade ou não do embasamento da neurose atual para uma discussão no campo psicosso-mático. Para isso, não se pode perder de vista as questões acima levantadas, sob a perspectiva de formulação de pesquisa em psicanálise, para que se possa lançar luz sobre estas questões. Alguns concei-tos como o de “libido” devem ser destaca-dos, de modo que haja uma investigação mais apurada sobre a vida subjetiva do homem, onde o sexo parece apresentar-se como origem e finalidade de toda em-preitada humana, aparecendo como coi-sa banal, e ao mesmo tempo, problema central em toda sua complexidade. Colo-cando isso em perspectiva, a neurose atual aparece como ponto que revela a realida-de problemática da sexualidarealida-de huma-na e merece ser aprofundada num movi-mento de investigação se quisermos pen-sar o enigma das patologias psicossomá-ticas.

Referências

FREUD, S. (1895). Sobre os fundamentos para se

destacar da neurastenia uma síndrome específica denominada “neurose de angústia”. In: ESB. Rio de Janeiro: Imago, 1996. _____ (1898). A sexualidade na etiologia das

neuroses. In: ESB. op. cit.

_____ (1905). Minhas teses sobre o papel da sexualidade na etiologia das neuroses. In: ESB. op. cit.

_____ (1912). Contribuições a um debate so-bre a masturbação. In: ESB. op. cit. _____ (1917a). Conferências introdutórias

so-bre psicanálise – o estado neurótico co-mum. In: ESB. op. cit.

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artigos

_____ (1917b). Conferências introdutórias so-bre psicanálise – a ansiedade. In: ESB. op. cit.

_____ (1923). Dois verbetes de enciclopédia. In: ESB. op. cit.

_____ (1926). Inibições, sintomas e ansieda-de. In: ESB. op, cit.

MARTY, P. A psicossomática do adulto. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1993.

_____ Mentalização e Psicossomática. São

Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.

POMMIER, G. A ordem sexual. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 1992.

Artigo recebido em janeiro/2003 Aprovado para publicação em abril/2003

QUINTELLA, R. R. As neuroses atuais e a

psicos-somática. Trabalho apresentado na Uni-versidade Federal Fluminense como requi-sito parcial para formação em Psicologia. Niterói: ICHIF – Texto impresso, 2002. VOLICH, R. M. Fundamentos psicanalíticos da

clí-nica psicossomática. In: Volich et al. Psi-cossoma II – Psicossomática psicanalíti-ca. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.

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