Agentes de Geração
Hidráulica
Objetivo
Fornecer uma visão geral das regras e procedimentos vigentes que influenciam os Agentes de Geração que possuem empreendimentos de fonte hidráulica e as principais alterações decorrentes da implantação do Novo SCL que impactam esses Agentes.
3
Agenda de temas vinculados às regras de comercialização
Garantia Física Medição Contratos MCSD Excedente Financeiro Encargos Penalidades
Consolidação Liquidação Financeira
Energia Incentivada
5
Garantia Física - Definições Gerais
Garantia de Suprimento ou Garantia Física do Sistema
Máxima carga que pode ser suprida a um risco pré-fixado (5%) de não atendimento da mesma (Resolução CNPE nº1, de 17/11/04)
O valor da Garantia Física do Sistema é obtido por meio de simulações da operação (Portaria MME nº 303, de 18/11/04)
Para as simulações energéticas a sistemas equivalentes será utilizado o modelo NEWAVE, desenvolvido pelo CEPEL, na versão para cálculo de garantia física
(Metodolgia de Cálculo de Garantia Física de Usinas Nº EPE-DEE-RE-099/2008–r0)
6
Garantia Física - Definições Gerais
Garantia Física de uma Usina
Corresponde à fração a ela alocada da Garantia Física do Sistema
O valor da Garantia Física de uma usina independe da sua geração real e está associada às condições no longo prazo que cada usina pode fornecer ao
7
Garantia Física - Definições Gerais
Garantia Física de uma Usina
Em termos de comercialização, a Garantia Física constitui a quantidade de energia que a usina pode comercializar em contratos, devendo observar as Regras de Comercialização, especificamente com relação:
Quantidade de máquinas em operação comercial
Perdas na rede básica
Perdas internas
Disponibilidade da usina
Sazonalização e Modulação de Garantia Física
J F M A M J J A S O N D Meses MWh 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 .... .. ... 24 Horas MWh Modulação GF:•De forma Automática para
as usinas do MRE
•Não existe modulação para
Usinas fora do MRE
Ano MWh
9
Sazonalização e Modulação de Garantia Física
Sazonalização da Garantia Física
Permitida para usinas com garantia física definida em regulamentação específica
A sazonalização da garantia física de usinas em operação será realizada anualmente em dezembro
Usinas que entraram em operação após dezembro, terão prazo de sazonalização definido pela CCEE
A sazonalização de garantia física de usinas pertencentes a consórcios deverá ser efetuada conforme segue:
Adesão em conformidade com a “Opção a” do PdC AG.01: o consorciado
responsável designado deverá registrar a totalidade (100%) da sazonalização de garantia física da usina
Adesão em conformidade com a “Opção b” do PdC AG.01: cada consorciado deverá registrar a sazonalização de garantia física da usina, de forma individualizada e
proporcionalmente as suas respectivas participações no consórcio
Fonte: PdC CO.02
10
Sazonalização e Modulação de Garantia Física
Sazonalização da Garantia Física
Ocorrerá a sazonalização flat, por contingência, considerando o montante anual especificado em ato regulatório específico, quando o agente da CCEE não registrar os dados até o prazo estipulado
Devem ser observados os seguintes valores:
Montante anual (Mwmédio ou MWh), estabelecido em ato regulatório
Limites mensais de Potência Efetiva, ou a Capacidade Total (Dado de placa em MW) atribuídos a cada usina, caso não possua valor de Potência Efetiva estabelecido em ato regulatório
11
Sazonalização e Modulação de Garantia Física
Sazonalização da Garantia Física
Mwmed MWh 10 87.600 Mês Dias no Mês Horas Mês Limite Mensal (Horas Mês x Potência Efetiva) MWh Jan 31 744 16.368 Fev 28 672 14.784 Mar 31 744 16.368 Abr 30 720 15.840 Mai 31 744 16.368 Jun 30 720 15.840 Jul 31 744 16.368 Ago 31 744 16.368 Set 30 720 15.840 Out 31 744 16.368 Nov 30 720 15.840 Dez 31 744 16.368
Total 365 8760 Não se Aplica
15.840 16.368
Valor Mensal Sazonalizado (MWh)
Exemplo de Sazonalização de Garantia Física
2.300 2.224 87.600 Dados da Usina Garantia Física Potência Efetiva (MW) 22 8.000 7.000 5.000 4.000 2.500 4.000 4.000 16.368 11
12
Sazonalização e Modulação de Garantia Física
Sazonalização da Garantia Física
Mwmed MWh 10 87.600 Mês Dias no Mês Horas Mês Limite Mensal (Horas Mês x Potência Efetiva) MWh Jan 31 744 16.368 Fev 28 672 14.784
Mar 31 744 16.368 Excede limite mensal
Abr 30 720 15.840 Mai 31 744 16.368 Jun 30 720 15.840 Jul 31 744 16.368 Ago 31 744 16.368 Set 30 720 15.840 Out 31 744 16.368 Nov 30 720 15.840 Dez 31 744 16.368
Total 365 8760 Não se Aplica
15.840 16.368
Valor Mensal Sazonalizado (MWh)
Exemplo de Sazonalização de Garantia Física
2.300 2.224 87.600 Dados da Usina Garantia Física Potência Efetiva (MW) 22 8.000 6.000 5.000 3.000 2.868 4.000 4.000 18.000
13
Sazonalização e Modulação de Garantia Física
Sazonalização da Garantia Física
Mwmed MWh 10 87.600 Mês Dias no Mês Horas Mês Limite Mensal (Horas Mês x Potência Efetiva) MWh Jan 31 744 16.368 Fev 28 672 14.784 Mar 31 744 16.368 Abr 30 720 15.840 Mai 31 744 16.368 Jun 30 720 15.840 Jul 31 744 16.368 Ago 31 744 16.368 Set 30 720 15.840 Out 31 744 16.368 Nov 30 720 15.840 Dez 31 744 16.368
Total 365 8760 Não se Aplica Excede limite anual
12.000 12.000
Valor Mensal Sazonalizado (MWh)
Exemplo de Sazonalização de Garantia Física
2.000 2.000 90.000 Dados da Usina Garantia Física Potência Efetiva (MW) 22 12.000 9.000 8.000 3.000 2.000 8.000 10.000 10.000 13
15
Sazonalização e Modulação de Garantia Física
Modulação da Garantia Física para Usinas no MRE
Consiste na conversão de valores mensais da Garantia Física em valores por período de comercialização, realizada para todas as usinas participantes do MRE
A Garantia Física será modulada conforme a geração das usinas no MRE,
respeitando o Limite da Garantia Física da Usina em cada um dos Períodos de Comercialização
A Garantia Física remanescente será rateada proporcionalmente entre todas as “folgas” dos períodos de comercialização
Modulação da Garantia Física para Participantes do MRE
~ ~ ~ TASS TASS TASSModulação com base na curva de geração verificada das usinas participantes do MRE, no entanto, respeitando o limite individual de modulação de cada Usina.
17
Garantia Física Apurada
A Garantia Física (GF) em MWmédio é definida em ato regulatório (MME/EPE/ANEEL)
A Garantia Física Apurada (GFIS) em MWh é calculada na CCEE e utilizada como lastro no cálculo das penalidades
O cálculo da GFIS é separado por tipo de usina (Hidro/Termo) e por tipo de despacho da usina (I, II ou III)
A Garantia Física é apurada por Usina e depois agregada por Gerador, fornecendo o montante de energia que o Gerador pode utilizar para lastrear seus contratos de venda (TGFIS)
Garantia Física Apurada
Garantia Física Apurada para Usinas Hidrelétricas (GFIS) em MWh:
Participante do MRE: Garantia Física Apurada definida com base nas suas
respectivas Garantias Físicas sazonalizadas, moduladas e referidas ao centro de gravidade
Não participante do MRE com GF: Garantia Física Apurada com base na
Garantia Física definida, sazonalizada, abatido o Fator de Disponibilidade, as perdas internas e proporcionalizada pela potência instalada das Unidades Geradoras em Operação Comercial, referida ao Centro de Gravidade
Não participante do MRE sem GF: Garantia Física apurada com base na
Geração Final da Usina
19
Degradação da Garantia Física
Aplicação do FID na GFIS das Usinas Hidráulicas
TEIF TEIP utilizados no
cálculo do FID TIPO I TIPO II ou III
HIDRÁULICA NO
MRE (responsável pela informação)ONS CCEE
(responsável pela informação)
HIDRÁULICA FORA DO MRE
COM GF Não existe
Aplicação do FID na GF em
Penalidades TIPO I TIPO II TIPO III
HIDRÁULICA NO MRE
Não é aplicado
(FID aplicado apenas na GF para fins de participação do MRE)
HIDRÁULICA FORA DO MRE
COM GF Não existe
Aplicada
(FID aplicado apenas na GF para apuração do Lastro de Venda)
20
Apuração dos Fatores de Disponibilidade: hidrelétricas
Cálculo do Fator de Disponibilidade para Redução de Garantia Física para hidráulica fora do MRE, Tipos II e III:
Realizado em agosto de cada ano, com base na razão entre o valor médio do histórico de 5 anos de medições de geração e a Garantia Física Sazonalizada (apuração a partir de janeiro de 2010, considerando-se apenas múltiplos de 12 meses)
Este fator será considerado na determinação do lastro da usina para cobertura dos contratos de venda de energia do ano subseqüente
Durante as contabilizações de 2010, serão considerados para todas as usinas enquadradas nessa condição Fator de Disponibilidade igual a 1
21
23
SCDE
Funções do SCDE:
Automatizar a obtenção dos dados de medidores dos Agentes da CCEE
Verificar a acuracidade dos dados obtidos através das medições
Auditar as informações enviadas pelos Agentes
Gerar dados faltantes para realização da contabilização através de métodos estatísticos Há possibilidade do ajuste, pelos Agentes, desses dados estimados
Acesso ao sistema:
Visão Geral do SCDE
Ajuste SCDE Ajuste.txt Equações Relatórios Compara Consolidação Consistência Inspeção Lógica Dados Faltantes Mapeamento Coleta Cadastro SCL (Sistema de Contabilização e liquidação)Mapeamento: É definido o local para instalação da medição e o código de 14 dígitos do medidor.
Cadastro : Os dados do ponto de medição são cadastrados no SCDE, permitindo a coleta de dados se a comunicação e as informações cadastradas estiverem Ok.
Coleta : Os dados de medição são
coletados diretamente do medidor (coleta ativa), ou o Agente disponibiliza os arquivos XML na pasta upload do ClientSCDE (coleta passiva) instalado na UCM.
Dados faltantes : Todos os dados de medição não coletados pelo SCDE são informados no relatório de dados faltantes.
Inspeção Lógica : Coleta de dados de medição diretamente nos medidores, para comparação com os dados coletados via UCM.
Consistência : Compara o número de série do medidor, constante de integração e o código de 14 dígitos com o cadastro (Se houver alguma inconsistência os dados coletados não são validados).
Compara : Os dados de medição coletados pela coleta passiva e ativa são comparados com a coleta de inspeção lógica.
Relatórios : Conjunto de relatórios com diversas informações, disponíveis para visualização e download.
Equações : São feitos os cálculos da energia de acordo com a modelagem do Sinercom. Consolidação : São considerados os dados de medição do medidor principal e se necessário os registros faltantes são completados com dados do medidor de retaguarda. Se ainda existirem até 3 registros de 5 minutos faltantes dentro da hora é feita pelo SCDE uma
25
Coleta Automática
MEDIDOR
Uma medida a cada 5 minutos (kW*5min) O Agente disponibiliza os arquivos dados do medidor na pasta upload do ClientSCDE
SCDE
Os dados de medição são coletados diretamente do medidorSinercom
Patamariza os dados de mediçãopara que sejam aplicados os preços calculados
Equações: Os valores são integralizados para dados horários
(kWh) e são feitos cálculos de acordo com a modelagem
cadastrada no Sinercom. PASSIVA
27
SCDE – Relatório Origem de Dados da Coleta com horas ajustadas
Tipo de Relatório: Origem de Dados da Coleta. Tipo de Agente: Medição | Nome: Gerador XYZ G Periodo Solicitado: 02/2012
Ponto de Medição Data Hora Tipo de Energia Ativa Geração Ativa Consumo Reativa Geração Reativa Consumo Origem da Coleta
Ativo de Geração 01 1/2/2012 1 Liquida 0 22 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 2 Liquida 0 29 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 3 Liquida 0 29 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 4 Liquida 0 29 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 5 Liquida 0 29 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 6 Liquida 0 30 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 7 Liquida 0 29 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 8 Liquida 0 29 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 9 Liquida 0 28 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 10 Liquida 0 28 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 11 Liquida 0 28 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 12 Liquida 0 28 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 13 Liquida 0 28 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 14 Liquida 0 28 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 15 Liquida 0 28 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 16 Liquida 0 27 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 17 Liquida 0 28 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 18 Liquida 0 28 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 19 Liquida 0 30 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 20 Liquida 0 30 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 21 Liquida 0 30 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 22 Liquida 0 30 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 23 Liquida 0 29 0 0 Hora Ajustada
Ativo de Geração 01 1/2/2012 24 Liquida 0 29 0 0 Hora Ajustada
SCDE - Prazos
Cronograma de Envio - SCDE
Mês de Consumo
Mês de Contabilização
Legenda:
MS: mês seguinte às operações de compra e venda de energia du: dias úteis
Responsável CCEE Agente de Medição CCEE
Ação na CCEE Origem de Dados da Relatório SCDE Coleta
Informar Agentes sobre Medições
Faltantes Ajuste Medição
Comunicado sobre dados estimados Relatório Provisório ME006 atualizado
29
SCL - Prazos
Responsável Agente de Medição CCEE Agente de Medição CCEEAção na CCEE Registro Dados Medidos Informar Agente de Medições Faltantes Relatório Provisório
ME006 Ajuste Medição
Comunicado sobre dados estimados Relatório Provisório ME006 atualizado
MS MS+8du MS+9du MS+10/11du MS+12du
Cronograma de Envio - SINERCOM
Mês de Consumo
Mês de Contabilização
Legenda:
MS: mês seguinte às operações de compra e venda de energia du: dias úteis
Modelagem - Definições
Modelagem é a representação contábil na CCEE dos ativos físicos (usinas,
consumidores Livres/Especiais, conexões das distribuidoras com a Rede Básica, conexões entre distribuidoras), de forma que possa ocorrer a contabilização e
liquidação do mercado de curto prazo de acordo com as regras de comercialização vigentes.
Etapas para o Processo de Modelagem na CCEE
Parecer de Localização de Medição
Adequação do Sistema de Medição de Faturamento – SMF
Abertura do Processo de Modelagem na Ferramenta SOMA (Sistema on-line de Modelagem de Ativos)
31
Modelagem de Usinas
Tipo de Agente(s) Proprietário(s)
Autoprodutor (carga deve ser modelada também)
Produtor Independente de Energia
Consórcio (Opção A ou Opção B)
Comprometimento das Usinas
ACR (Disponibilidade)
Energia de Reserva
ACL
Tipo de Energia Comercializada pela Usina
Convencional
Incentivada/ Especial
Modalidade de Despacho da Usina
Tipo I
Tipos II e III
Modelagem
L1 G2 M1 M2 Rede Bás ic a M3 M5 100 150 50 50 Diagrama Unifilar Rede Bás ic a N2 M2 M1 L1 G2 Usina 2 C1 M5 N1 M3 Sinercom33
Instalações Compartilhadas e DITCs
Instalações Compartilhadas são subestações, redes de transmissão ou distribuição que atendem a mais de um Agente
DITCs são linhas de transmissão e equipamentos de subestações, em tensão inferior a 230kV, com finalidade de interligação à Rede Básica, sendo as perdas dessas instalações rateadas proporcionalmente entre os pontos de medição dos Agentes envolvidos
D1 CL1 CL2 D2 G
Rede Básica
Rede Compartilhada
Instalações Compartilhadas e DITCs
As perdas das Instalações Compartilhadas e Demais Instalações de Transmissão
Compartilhadas serão rateadas proporcionalmente entre os pontos de medição dos Agentes envolvidos, conforme os seguintes casos:
Fluxo liquido de energia entrando na Instalação Compartilhada ou Demais Instalações de
Transmissão Compartilhada: as perdas serão rateadas proporcionalmente entre os pontos de
medição de Consumo dos Agentes envolvidos
Fluxo liquido de energia em direção a Rede Básica ou Rede de Distribuição: rateio de perdas entre
os pontos de geração dos Agentes envolvidos
Os Consumidores Livres e Agentes de Geração que possuam CUSD celebrados com a
Distribuidora estarão isentos do rateio das perdas das Instalações Compartilhadas e Demais Instalações de Transmissão Compartilhadas, uma vez que essas perdas já estão consideradas na TUSD e serão automaticamente alocadas na medição de consumo da Distribuidora
35
Instalações Compartilhadas e DITCs – Exemplo
Legenda
M1 e M2: Medidores de Entrada C1, C2, C3 e C4: Cargas
IC: Instalação Compartilhada
Ponto Medição (MWh) M1 60 M2 40 Soma entradas 100 C1 10 C2 15 C3 25 C4 30 Soma Cargas 80 Participam que Agente dos Medições das Somas Participa que Agente Medição ada Compartilh Perda Agente ada Compartilh Perda
Instalações Compartilhadas e DITCs – Exemplo
Ponto Medição (MWh) M1 60 M2 40 Soma entradas 100 C1 10 C2 15 C3 25 C4 30 Soma Cargas 80 PERDAS 20 Cargas Perdas (MWh) Perdas IC C1 2,5 Perdas IC C2 3,75 Perdas IC C3 6,25 Perdas IC C4 7,5 TOTAL PERDAS 20Ponto Medição Ajustada (MWh) C1 12,5 C2 18,75 C3 31,25 C4 37,5 Consumo Total Ajustado 100 Particip Agente Medições das Somas Particip Agente Medição Comp Perda CompAgente Perda Perdas Compartilhadas C1 = 20 x 10/80 = 2,5 MWh Medição Ajustada C1 = 10 + 2,5 = 12,5 MWh
37
Relatório ME001 – Agente Gerador G
Nota 2 -Medição ajustada considera as perdas de Instalações Compartilhadas e DITC – Dados disponíveis no Relatório ME-018 – Medição por ativos de Instalações Compartilhadas ou Demais Instalações de Transmissão.
Geração Medida Líquida e Geração Medida de Teste Líquida
Esta etapa é responsável por:
Apurar a geração de cada ponto, considerandoeventual geração e/ou consumo embutida, que está considerada na modelagem e pode influenciar na medição do ponto
Patamarização dos dados medidos
Patamarizar é encontrar um valor médio de medição para todas as horas de um mesmo patamar de carga. Esse procedimento não afeta seus resultados, uma vez que o valor do PLD é o mesmo para todas as horas de um patamar de carga. Já para a CCEE ocorre uma grande melhora na performance do sistema, visto que a quantidade de
processamentos na contabilização é consideravelmente reduzida.
Considerando um mês de 31 dias, resultaria em 744 processamentos, em função do nº de horas do mês. Com a patamarização, esse número cai para 15 processamentos :
Exemplo de Patamarização dos Dados de Medição
Hora Medição Bruta (MWh) Medição Patamarizada (MWh)
1 40 38 2 30 38 3 50 38 4 28 38 5 40 38 6 52 38 7 26 38 Total 266 266 Média 38 38
Semana Patamar Horas no Patamar 1 LEVE 54 MEDIO 75 PESADO 15 2 LEVE 61 MEDIO 89 PESADO 18 3 LEVE 61 MEDIO 89 PESADO 18 4 LEVE 61 MEDIO 89 PESADO 18 5 LEVE 40 MEDIO 47 PESADO 9
39
Patamares de Carga
Patamar de Cargas: Horas.Dia Patamar de Cargas: Dia
Valor Médio do Patamar Leve Valor Médio do Patamar Médio Valor Médio do Patamar Pesado 1hr-7hrs 22hrs-23hrs8hrs-18hrs 19hrs-21hrs L M P (7hrs) (14hrs) (3hrs)
Tipo 1: segunda a sábado
Durante o horário de verão, o patamar de carga pesada nos dias Tipo 1 é deslocado 1 hora para frente
Patamares de Carga
Valor Médio do Patamar Leve Valor Médio do Patamar Médio 1hr-17hrs 23hrs-24hrs 18hrs-22hrsPatamar de Cargas: Horas.Dia Patamar de Cargas: Dia
L M
(19hrs) (5hrs)
Tipo 2: domingos e feriados nacionais
Durante o horário de verão, o patamar de carga leve nos dias Tipo 2 é deslocado 1 hora para frente
41
Determinação da Geração e Consumo de Energia
Usinas hidrelétricas em fase de motorização:
Geração Medida Comercial Média Geração Medida de Teste Média
Determinação da Geração e Consumo de Energia
Procedimento adotado para usinas hidrelétricas submotorizadas em virtude do MRE:
O direito à garantia física é proporcional à quantidade de unidades geradoras em operação comercial
A energia de teste produzida é separada e retida pelo gerador, para venda no mercado de curto prazo ao PLD
Se não houvesse esse tratamento especial, a realização de testes em novas unidades implicaria na doação de energia de teste ao MRE, beneficiando outras usinas
Só será considerada energia de teste o montante que ultrapassar a garantia física da usina
Procedimento adotado para evitar que um gerador desligue algumas de suas unidades comerciais para utilizar suas unidades em teste para produzir e receber energia do MRE
43
Determinação da Geração e Consumo de Energia
Usinas hidrelétricas motorizadas:
Para as usinas hidrelétricas motorizadas não é necessário um tratamento especial, pois a Garantia Física já é integralmente aproveitada nas unidades geradoras existentes, e
novas unidades que entrem em teste não “concorrem” por Garantia Física. Portanto, essas usinas não contam com geração de teste
Geração Medida Comercial Média Geração Medida de Teste Média Geração Medida Reconciliada
Determinação da Geração e Consumo de Energia
Para as usinas hidrelétricas prestadoras de Compensação Síncrona (identificadas pelo acrônimo SA_Fb), determina-se o Consumo de Compensador Síncrono e o Consumo de Compensador Síncrono Ajustado
Consumo do Compensador Síncrono Ajustado Consumo do Compensador Síncrono Medição Bruta da Unidade
-1
Consumo do Compensador Síncrono Total de horas do patamar45
Determinação da Geração e Consumo de Energia
Com os dados da Geração Medida Reconciliada, da Geração de Teste e do Consumo do Compensador Síncrono, são calculados:
Geração Medida da Usina
Determinação da Geração e Consumo de Energia
Se a Geração Reconciliada ≥ 0:
Geração Medida
da Usina Reconciliada Geração
Consumo do Compensador Síncrono Ajustado
Consumo Medido
47
Determinação da Geração e Consumo de Energia
Se a Geração Reconciliada < 0: Geração Medida da Usina Geração Reconciliada Consumo do Compensador Síncrono Ajustado Consumo Medido da Usina max 0 ; Consumo do Compensador Síncrono Ajustado max 0 ; Geração Reconciliada -1 max Geração de Teste 0 ; -1
Relatório ME 002 – Agente Gerador G
* Dados patamarizados Essa é a geração reconciliada das usinas A usina 10 tem consumo de compensador síncrono, ou seja prestou serviço de compensação Geração medida da usina . É a medição em operação comercial sem aplicação de perdas Consumo medido da usina49
Perdas da Rede Básica
A transmissão de energia elétrica possui perdas elétricas de energia
Na CCEE as perdas resultantes da transmissão de energia entre os pontos de geração e os de consumo são repartidas entre todos os Agentes de Consumo e os de Geração de Energia através da aplicação dos Fatores de Perdas (Geração e Consumo)
Calculam-se os Fatores de Perdas a partir da diferença entre o total gerado e o total consumido
Divide-se o resultado entre Agentes geradores e Agentes consumidores na proporção de 50% para cada categoria, apenas para os pontos participantes do rateio de perdas, na proporção dos montantes de energia que efetivamente acessam a Rede Básica
São isentos do rateio de perdas:
Usinas não interligadas à Rede básica (Resolução ANEEL 395 de 24 de Julho de 2002);
Os pontos de consumo associados às usinas não interligadas à Rede básica (Resolução ANEEL 395 de 24 de Julho de 2002);
Determinação da Geração e Consumo de Energia
850 Geração = 850825
800 Consumo = 800 Total de Perdas = 50 50% Subtraído da Geração 50% Somado ao Consumo MWh51
Exemplo – Cálculo das Perdas da Rede Básica do
Patamar Médio de uma Semana
GERAÇÃO TOTAL VERIFICADA 2375 [MWh] GH5 = 350 GH4 = 180 GH3 = 250 GT2 = 80 GH8 = 350 GH7 = 250 GH13 = 120 GH12 = 80 GH11 = 140 GT10 = 100 GT9 = 75 GH18 = 100 GH17 = 120 GH16 = 80 GT15 = 100 CONSUMO TOTAL VERIFICADO 2303 [MWh] D1 = 480 CL1 = 45 CL2 = 48 D2 = 400 CL3 = 60 CL4 = 70 CL5 = 65 D3 = 390 CL6 = 75 CL7 = 80 D4 = 500 CL8 = 40 CL9 = 50 GERAÇÃO TOTAL [MWh] CONSUMO TOTAL [MWh] 72 36 36
Agentes participantes do rateio de perdas D1 = 480 CL1 = 45 CL2 = 48 D2 = 400 CL3 = 60 CL4 = 70 CL5 = 65 D3 = 390 CL6 = 75 CL7 = 80 D4 = 500 CL8 = 40 CL9 = 50
GERAÇÃO VERIFICADA [MWh] CONSUMO VERIFICADO [MWh]
GH5 = 350 GH4 = 180 GH3 = 250 GT2 = 80 GH8 = 350 GH7 = 250 GH13 = 120 GH12 = 80 GH11 = 140 GT10 = 100 GT9 = 75 GH18 = 100 GH17 = 120 GH16 = 80 GT15 = 100 Isentos do rateio de
perdas Isentos do rateio de perdas
Exemplo – Cálculo das Perdas da Rede Básica do
Patamar Médio de uma Semana
GERAÇÃO TOTAL FINAL 2339 [MWh] CONSUMO TOTAL FINAL 2339 [MWh] GH5 = 344,12 GH4 = 176,98 GH3 =245,80 GT2 = 78,66 GH8 = 344,12 GH7 = 245,80 GH13 = 117,98 GH12 = 80 GH11 = 140 GT10 = 98,32 GT9 = 73,74 GH18 = 98,32 GH17 = 117,98 GH16 = 78,66 GT15 = 98,32 D1 = 488,02 CL1 = 45,75 CL2 = 48,80 D2 = 406,68 CL3 = 61,00 CL4 = 71,17 CL5 =66,09 D3 = 396,51 CL6 = 75 CL7 = 80 D4 = 508,35 CL8 = 40,67 CL9 = 50,84 GERAÇÃO FINAL [MWh] CONSUMO FINAL [MWh] 9832 , 0 Geração de Perdas de Fator 0167 , 1 Consumo de Perdas de Fator
53
Determinação da Geração e Consumo de Energia
HISTÓRICO DE PERDAS [%]
2010 2011 2012
Geração Consumo Geração Consumo Geração Consumo
Janeiro 2,47 2,58 2,36 2,47 2,69 2,75 Fevereiro 2,41 2,52 2,38 2,49 2,90 2,97 Março 2,32 2,41 2,28 2,28 2,77 2,82 Abril 2,32 2,42 2,32 2,33 Maio 2,26 2,35 2,23 2,26 Junho 2,02 2,09 2,08 2,09 Julho 1,99 2,06 2,17 2,19 Agosto 2,00 2,07 2,15 2,17 Setembro 1,95 2,02 2,18 2,22 Outubro 2,15 2,23 2,14 2,17 Novembro 2,10 2,17 2,11 2,12 Dezembro 2,09 2,17 2,25 2,27 Média no Ano 2,17 2,26 2,22 2,25 2,78 2,84
Fator de Perda da Geração Fator de Perda do Consumo
Exemplo de cálculo utilizando apenas o patamar LEVE:
XP_GLF = 2.850.582,587 – (144.399,867/2) 2.850.582,587 XP_GLF = 0,97467187 XP_CLF = 2.726.004,340 + (144.399,867/2) 2.726.004,340 XP_CLF = 1,02648563
55
Determinação da Geração e Consumo de Energia
Determinação da Geração e do Consumo Totais das usinas
Geração Final da Usina Fator de Perdas de Geração Geração Medida da Usina Consumo Ajustado da Usina Consumo Medido da Usina Fator de Perdas de Consumo Geração Final de Teste da Usina Fator de Perdas de Geração Geração Medida de Teste da Usina
Relatório ME 002 – Agente Gerador G
* Dados patamarizados
Para se obter a Geração Final da Usina, que será utilizada na contabilização, é
necessário multiplicar a Geração Medida da Usina pelo fator de perdas de geração, obtido no relatório GE 001 (Patamar Leve, Semana 1)
Geração Medida X Fator de Perdas de Geração = Geração Final da Usina 16.885,09 MWh X 0,97617449 = 16.482,79 MWh
57
Relatório ME 002 – Agente Gerador G
* Dados patamarizados
Para se obter o Consumo Medido da Usina Ajustado, que será utilizada na
contabilização, é necessário multiplicar o Consumo Medido da Usina pelo fator de perdas de consumo, obtido no relatório GE 001 (Patamar Leve, Semana 1)
Consumo Medido X Fator de Perdas de Consumo = Consumo Medido da Usina Ajustado 24,64 MWh X 1,02371934 = 25,224 MWh
59
Tipos de Contratos
Nesse módulo será demonstrado todos os tipos de contratos existentes, oriundos de usinas com fonte hidráulica:
Contratos
Bilaterais
Contratos
Incentivados
Contratos de
Itaipu
Contratos do
PROINFA
Leilões de
Ajustes
CCEAR
Contratos - Sazonalização
Todos esses contratos, dentro de prazos específicos, passam pelo processo de
Sazonalização e Modulação, realizadas pelo Agente, conforme estratégia comercial, ou
automaticamente pelo SCL, de acordo com as Regras de Comercialização vigentes:
Essas informações são importantes para que a CCEE aloque corretamente as
quantidades contratadas na contabilização, visto que esta é realizada por semana,
patamar e submercado
Sazonalização: Discretização mensal das quantidades anuais de energia de um contrato
Modulação: Distribuição da quantidade mensal de energia de um contrato em valores
61
Sazonalização
J F M A M J J A S O N D CONTRATO Vigência: 01.01.2012 à 31.12.2027Quantidade Contratada para 2012
J F M A M J J A S O N D CONTRATO
Vigência: 01.04.2012 à
31.12.2027
Quantidade Contratada para 2012
Meses
Meses MWh
Sazonalização Flat
J F M A M J J A S O N D
Sazonalização Flat: Divisão do bloco anual de energia, proporcionalmente ao
número de horas de cada mês.
Realizada automaticamente pelo sistema quando o Agente não realizar a sazonalização dentro dos prazos previstos ou quando for determinação das regras
Meses MWh
63
Modulação
Modulação: Distribuição da quantidade mensal de energia de um contrato em valores horários
Modulação Flat: Divisão do montante mensal de energia de um contrato pelo número de
horas do respectivo mês.
Realizada automaticamente pelo sistema quando o Agente não realizar a modulaçção dentro dos prazos previstos
Horas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 .... ... ... 24 MWh 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 .... ... ... 24 Horas MWh
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 .... ... ... 24 Horas MWh
Modulação
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 .... ... ... 24 Horas MWh O Agente deve ter cuidado na decisão de realizar a modulação flat, pois na
contabilização, ao comparar a quantidade contratada com a quantidade de energia consumida, pode ocorrer exposição positiva e/ou negativa no Mercado Spot:
Contrato modulado FLAT Perfil de geração
65
Resumo Sazonalização e Modulação
J F M A M J J A S O N D Meses MWh 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 .... ... ... 24 Horas MWh 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 .... .. ... 24 Horas MWh
São os contratos de compra e venda livremente negociados entre os Agentes.
Características:
Registro das contrapartes
Submercados
Vigência total
Curto Prazo (< 6 meses) Longo Prazo (≥ 6 meses)
Volumes
Tipos de Contratos: Bilaterais
67
Registro
Bilateral Curto Prazo
Vendedor
Montantes mensais obrigatórios no registro (3 casas decimais) Modulação optativa no registro
Prazo limite: MS+9du
Bilateral Longo Prazo
Vendedor
Montantes anuais obrigatórios no registro (3 casas decimais) Sazonalização e modulação optativa no registro
Prazo limite: MS+9du
Edição do Contrato pelo Agente Vendedor
Os valores mensais e horários podem ser atualizados a cada mês, desde que não estejam validados. Do co.ntrário, estes dados poderão ser alterados apenas no período de ajustes
Tipos de Contratos: Bilaterais
Sazonalização e Modulação (Longo e Curto Prazo)
Agente Vendedor
Acordada entre as partes
O sistema faz FLAT se não inserir valor:
Sazonalização Flat de Contrato de Longo Prazo
Modulação Flat de Contrato de Longo e Curto Prazo
SazoFlat = Δ Energia contratada (MWh) X Nº total de horas no mêsRef(h) Δ Nº de horas do ano (h)
ModFlat = Energia mensal contratada (MWh)
69
Tipos de Contratos: Bilaterais
Validação (Longo e Curto Prazo)
Agente Comprador
Validação do registro: contrato novo
Validação Mensal (sazonalização e modulação): contrato novo e já existente
Prazo limite: MS+10du
Tipos de Contratos: Bilaterais
Ajuste Montantes Anuais, Sazonalização e/ou Modulação Agente Vendedor
Prazo Limite: MS+11du
Validação do Ajuste Agente Comprador
A não validação do ajuste implica na desconsideração do ajuste para fins de contabilização
Prazo limite: MS+12du
Finalização de Contrato
Contratos de Longo Prazo: deve ser verificada a necessidade de realizar o ajuste do montante anual (aumento ou redução)
A finalização deverá ser realizada pela parte vendedora e validada pela parte compradora
71
Demais Contratos
São os contratos de compra e venda de energia incentivada/especial livremente negociados entre os Agentes.
Da mesma forma como nos demais contratos bilaterais e dentro dos mesmos prazos vigentes, a inserção da sazonalização e modulação no SCL desses tipos de contratos são de responsabilidade dos Agentes
Este assunto será demonstrado com mais detalhes no módulo de energia incentivada
Contratos de Energia
Incentivada/Especial
Tipos de Contratos: Itaipu
Energia comercializada por Itaipu Binacional com as concessionárias de distribuição de energia elétrica adquirentes das quotas parte da produção posta à disposição do Brasil nas Regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul.
Lei 5.899 de 5 de julho de 1973 ou suas sucessoras
Decreto 4.550, de 27 de dezembro de 2002, alterado pelo Decreto 5.287 de 26 de novembro de 2004
Sazonalização:
Conforme a sazonalização da Garantia Física fornecida pela ANEEL à CCEE
Modulação:
Patamar de Ponta – o montante contratado equivale a 98,5% da Potência Contratada da Quota Parte
Patamares Fora de Ponta – é equivalente à Quota Parte da Garantia Física conforme a geração total das Usinas do MRE nestes Patamares
73
Tipos de Contratos: PROINFA
O programa tem o objetivo de aumentar a participação da energia elétrica produzida por
empreendimentos com base em fontes eólica, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa no SIN
Os custos do PROINFA são rateados entre todas as classes de consumidores finais atendidas pelo SIN,
proporcionalmente ao consumo verificado . Em função disso, os agentes de consumo tem direito à quotas
anuais de energia elétrica, que são representadas pela Eletrobrás na CCEE
Sazonalização
Deve ser feita pela Eletrobrás até 15 dias corridos antes do início do ano
Caso não seja realizada no prazo o SCL sazonaliza Flat
Modulação
PCHs fora do MRE, Eólica e Biomassa: conforme a geração das usinas fora do MRE
PCHs participantes MRE: moduladas pela curva de geração de todas as usinas do MRE
Contrato registrado pela CCEE no submercado da carga
Contratos do PROINFA
Tipos de Contratos: Ajustes
Contratos decorrentes dos leilões de Ajustes
Leilão realizado no ACR para acerto de mercado das Distribuidoras
Registro: realizado pela CCEE, no submercado do comprador
Sazonalização: combinado entre as partes ou flat (no caso do não registro ou validação)
Registro: único pelo Comprador para todo o ano seguinte
Validação: única pelo Vendedor para todo o ano seguinte
Modulação: combinado entre as partes ou flat (no caso do não registro ou validação)
Registro: mensalmente pelo Comprador
Validação: mensalmente pelo Vendedor
Ajustes: não permitido
75
Tipos de Contratos
Contratos decorrentes dos leilões realizados no ACR, definidos pelo Decreto 5.163/2004
Por Quantidade:
Vendedor assume o risco da operação da usina
Vendedor assume as exposições no Mercado de Curto Prazo
Se não gerar o montante contratado, tem que adquirir esta energia no MCP
A sazonalização é realizada antes do início do ano de referência, em comum acordo entre as partes:
o Cronograma de Sazonalização encaminhado aos Agentes da CCEE
o Efetuada pelo Agente de Distribuição
o Validada pelo Agente Vendedor
o Se a sazonalização não for informada, será realizada pela CCEE com base no perfil de carga informado no SIMPLES (Sistema de Informação de Mercado para o Planejamento do Setor Elétrico)
A modulação é realizada automaticamente conforme o perfil da carga remanescente
descontados todos os outros contratos registrados na CCEE em nome do Agente de Distribuição, respeitando o limite de Potência Associado do Contrato
76
Ilustração Modulação CCEAR
L M P L M P L M P
Essa etapa da modulação se aplica somente ao CCEAR por Quantidade, pois esse contrato é o último a complementar a carga do Agente, para se evitar exposições ao PLD
Para encontrar a Carga Parcialmente Contratada do Agente, ou seja, total de contratos que possui (Exceto CCEAR por Quantidade) para cobrir seu consumo, é necessário abater possíveis contratos de venda antigos e ainda vigentes que a Distribuidora possuir:
77
Modulação CCEAR
Modulação CCEAR por Quantidade
Consumo de Referência Carga Parcialmente Contratada
L M P L M P L M P
Consumo Total da Distribuidora
Essa etapa tem o objetivo de, com a ‘Carga Parcialmente Contratada’, cobrir o ‘Consumo Total’ da Distribuidora. O que não for coberto é chamado de ‘Consumo de referência’, consumo este que será preenchido pela modulação do CCEAR por Quantidade.
Modulação CCEAR
Os CCEARs serão modulados conforme o perfil do Consumo de Referência da Distribuidora. Mas para não prejudicar o vendedor, essa modulação deve respeitar a potência associada ao CCEAR, de forma que não seja alocado contrato em quantidade superior a que o vendedor consegue entregar.
Para isso a regra calcula a energia nivelada no período,que fará o papel de limitar a modulação à potência associada do CCEAR
Quantidade Remanescente é a quantidade modulada acima da potência máxima de cada CCEAR. A
quantidade remanescente será realocada na proporção da folga em cada período, onde a modulação não atingiu a potência máxima do CCEAR.
Realizada as alocações da quantidade remanescente, que está acima da potência máxima, obtêm-se a energia modulada por período de comercialização, conforme ilustração a seguir:
79
Ilustração: Modulação de CCEAR por Quantidade
CCEAR A CCEAR B CCEAR C Potência Máxima associada ao CCEAR A Potência Máxima associada ao CCEAR B Potência Máxima associada ao CCEAR C L M P L M P L M P Consumo de Referência da Distribuidora X
Total de CCEARs (A, B e C) da Distribuidora X
CCEARs modulados conforme perfil de carga da Distribuidora
QUANTIDADE REMANESCENTE: Quantidade
modulada acima da potência máxima de cada CCEAR ENERGIA NIVELADA: Modulação limitada à potência máxima de cada CCEAR
Referência para alocação de Folga de CCEAR
Modulação CCEAR
L M P
Carga Parcialmente Contratada Modulação Final do CCEAR A Modulação Final do CCEAR B Modulação Final do CCEAR C Quantidade Contratada Total modulada da Distribuidora X
Consumo de Referência da Distribuidora X
Realizada a modulação de todos os CCEARs, respeitando a potência associada a cada contrato, todos são agregados de forma a cobrir o consumo de referência da Distribuidora.
81
Modulação CCEAR
Com a quantidade final contratada por semana/patamar, pode-se verificar a exposição do Agente ao Mercado de Curto Prazo:
L M P
Nos patamares Leve e Médio houve sobra contratual,
resultando em um
recebimento da Distribuidora X no Spot
No patamar de carga Pesado os contratos não foram
suficientes para cobrir o
consumo da Distribuidora X nesse patamar, resultando em um pagamento da
Distribuidora X no Spot
Consumo de Referência da Distribuidora X
Quantidade Contratada Total modulada da Distribuidora X
83
Dados atualizados até o dia anterior.
Obs: Submercado do Comprador é
considerado para contabilização
85 TGG – Relatório ME004
CG – Relatório CO002
NET_G = TGG – CG (por patamar e por semana) GWGP = NET_G x PLD (por patamar e por semana) Obs: O resultado do mercado SPOT do agente aparece na linha GWGP do Relatório CB006.
86
Contratos de Energia
Importante destacar que, de acordo com o decreto nº 5163 de julho/2004, os Agentes Vendedores devem apresentar lastro para a venda de energia e potência para garantir
100% de seus contratos.
Esse lastro será constituído pela garantia física proporcionada por empreendimento de
geração próprio ou de terceiros, neste caso, mediante contratos de compra de energia ou de potência.
Se isso não for cumprido, o Agente poderá ter duas conseqüências:
Pagamento no Mercado de Curto Prazo (apuração por patamar)
Mercado de Curto Prazo
ou SPOT
88
Mercado de Curto Prazo (apuração por patamar)
De forma simplificada, o mercado SPOT é resultante da comparação entre os dados de medição e contratos do Agente
Contabilização
MCP
Energia Verificada
Energia Contratada
89
Contratos Bilaterais
Mercado Spot – Gerador
No caso de Agentes de Geração, o cálculo relacionado ao Mercado SPOT pode ser representado de forma mais detalhada pela figura a seguir:
Contabilização
Total
Contratos
de Venda
Energia Incentivada/ Especial CCEAR Ajustes CCEAR Quant. SPOT Total Contratos de Compra Energia Alocada pelo MRE Geração Total do Agente (Medição com perdas)Energia
Verificada
90
MCSD – Mecanismo de Compensação
de Sobras e Déficits
MCSD - Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits
O Decreto 5.163 de 2004 define que os CCEARs provenientes dos leilões de
energia existente devem prever a possibilidade de redução e compensação dos montantes contratados através da aplicação do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) (Art. 29)
As declarações de sobras e déficits são voluntárias
O MCSD é executado somente para os Distribuidores que apresentarem declarações de sobras ou déficits
A compensação de sobras e déficits é formalizada através de termos de cessão.
Os valores de compensação e redução são realizados a partir do mês de execução do MCSD até o final de vigência do contrato
93
MCSD - Tipos
MCSD Mensal
Pode ocorrer mensalmente desde que existam declarações de sobras Ocorre a compensação e/ou redução dos montantes contratados Motivos para declarar sobras:
Saída de Consumidor livre (prazo: até a declaração de compra ao MME)
Acréscimo de Contratos anteriores à 16/03/2004
MCSD Trocas livres
Pode ocorrer trimestralmente, a partir de março de cada ano (trimestral – Ofício nº 316/2009-SEM/ANEEL)
(Anterior ao Ofício nº 316/2009-SEM/ANEEL, poderia ocorrer duas vezes ao ano)
Não há limite para declaração
Ocorre apenas a compensação de montantes contratados Motivo para declarar sobras: Outros desvios de mercado
MCSD 4%
Previsto para ocorrer uma vez ao ano
Ocorre a compensação e/ou redução dos montantes contratados Limite de 4% do montante originalmente contratado no CCEAR Motivo para declarar sobras:
MCSD - Tipos
MCSD Contratação Escalonada
Prevê a declaração de sobras da energia contratada nos Leilões Estruturantes pela distribuidoras Poderá ser realizado sempre que, em razão do cronograma de entrada em operação comercial das
UGs do empreendimento de geração, houver variação anual de volume de energia adquirida Deve ocorrer antes da realização dos leilões de energia nova (A-5)
Para esta modalidade de MCSD, não haverá declarações de déficits
O montante declarado como sobra será utilizado para atender uma parte da demanda apresentada às distribuidoras participantes dos leilões A-5, reduzindo a necessidade de contratação de novas usinas
MCSD EX-POST
Objetiva otimizar a alocação da energia adquirida nos leilões de empreendimentos existentes entre as distribuidoras, de forma a minimizar o risco de penalidades por insuficiência de cobertura de consumo
É executado em janeiro de cada ano pela CCEE, antes do cálculo da penalidade de cobertura de consumo para agentes de distribuição
96
1 A 3
SOBRAS DÉFICITS
Sazonalização da Compensação
Sazonalização 1-A Sazonalização 3-A
A Sazonalização do Doador é
preservada
Sazonalização da Redução
1 A
DOADORES
Sazonalização 1-A
99
PdC AC.04 - Apuração e Liquidação dos Valores das Cessões MCSD
No processo de Liquidação Financeira do MCSD o Agente Credor corresponde ao Agente Vendedor, e o Agente Devedor corresponde ao Agente Cessionário;
A Liquidação Financeira do MCSD é independente da Liquidação Financeira do Mercado de Curto Prazo;
A participação na Liquidação Financeira do MCSD é compulsória;
Os Agentes Devedores deverão depositar os recursos financeiros na mesma conta corrente destinada para a Liquidação Financeira do Mercado de Curto Prazo;
O recurso financeiro deverá estar disponível na conta corrente do Agente Devedor, até às 13:00h da data estabelecida para a Liquidação Financeira do MCSD, para que o Agente de Liquidação do MCSD possa calcular o rateio de inadimplência, se necessário, e efetuar os créditos no mesmo expediente bancário;103
Mecanismo de Realocação de Energia (MRE)
Definição
O MRE (Mecanismo de Realocação de Energia) é um mecanismo financeiro de compartilhamento do risco hidrológico que está associado a otimização do sistema hidrotérmico realizada através de um despacho centralizado
Procedimento
O MRE realoca entre suas usinas o total de energia gerada com base na
garantia física de cada usina, transferindo o excedente das usinas que geraram além de suas garantias físicas para aquelas que geraram abaixo
Como a água é de todos e o seu uso não é decidido pelo proprietário da usina, o MRE minimiza e compartilha entre os geradores o risco de venda de energia a longo prazo
Mecanismo de Realocação de Energia (MRE)
Usinas hidrelétricas com participação obrigatória no MRE (despachadas centralizadamente pelo ONS – Tipo I):
Todas as usinas com potência líquida de saída superior a 50 MW são despachadas pelo ONS
As usinas com potência líquida de saída entre 30 e 50 MW podem ser despachadas pelo ONS, desde que estudos específicos indiquem haver influência dessas usinas na qualidade da operação do Sistema Interligado Nacional
105
Mecanismo de Realocação de Energia (MRE)
Usinas hidrelétricas com participação facultativa no MRE (não despachadas centralizadamente pelo ONS – Tipo II e III) - Resolução 409/2010
Podem participar do MRE desde que formalizem pedido de participação junto à CCEE, devendo fornecer as seguintes informações:
Capacidade instalada do empreendimento (em MW) e respectivo registro/resolução autorizativa/contrato de concessão
Data de início da operação comercial e respectivo despacho de liberação para início de operação comercial
Valor da garantia física vigente e o ato administrativo que o fixou
Devem ter o Sistema de Medição e Faturamento instalado
Sua opção de adesão ou de desligamento do MRE poderá ocorrer a qualquer tempo e deverá ser mantida por um período mínimo de 12 meses
consecutivos
Mecanismo de Realocação de Energia (MRE)
Garantia Física
Energia em base anual atribuída pela EPE aos geradores para contratação bilateral
Energia Secundária
Diferença positiva entre a energia total gerada e a garantia física total do sistema
Fator de Ajuste da Garantia Física
Reduz a garantia física de todas as usinas quando a geração verificada não é suficiente para atendê-las
107
MRE – Exemplo 1
A usina 3 gerou acima de sua garantia física, enquanto as usinas 1 e 2 geraram abaixo de suas garantias físicas
Usina 1 Usina 2 Usina 3
Geração Verificada
MRE – Exemplo 1
A usina 3 cede toda a sua produção acima da garantia física para o MRE
Garantia Física Modulada
Usina 1 Usina 2 Usina 3
Geração Verificada Energia cedida
109
MRE – Exemplo 1
Essa energia é realocada para as usinas 1 e 2 até que essas atinjam suas garantias físicas. Após a realocação, a usina 3 ainda apresenta produção acima de sua
garantia física. Essa sobra é denominada energia secundária
Energia realocada
Usina 1 Usina 2 Usina 3
Geração Verificada Energia Secundária Energia cedida ao MRE
MRE – Exemplo 1
A alocação de energia secundária ocorrerá na proporção das garantias físicas de cada usina.
Usina 1 Usina 2 Usina 3
Geração Verificada Energia Secundária Energia realocada Energia realocada Energia secundária realocada
111
Caso a geração total seja inferior ao montante de garantia física do sistema, é necessário a aplicação de um fator de ajuste sobre as Garantias Físicas
Usina 1 Usina 2 Usina 3
Geração Verificada
Fator de Ajuste da
Garantia Física Garantia FísicaTotal do MRE MRE do Total Geração = Garantia Física Ajustada Energia cedida ao MRE
MRE – Exemplo 2
Essa energia é realocada para as usinas 1 e 2 assim essas atingem suas garantias físicas.
Usina 1 Usina 2 Usina 3
Geração Verificada Energia
realocada
113
Mecanismo de Realocação de Energia (MRE)
A alocação de energia no MRE ocorre em 3 estágios:
1º Estágio - são determinados os montantes de energia que podem ser doados
no MRE
2º Estágio - ocorre a alocação de energia internamente aos submercados
3º Estágio - ocorre a alocação de energia entre diferentes submercados. Esta
situação ocorre quando ainda existe déficit de energia após o 2º estágio. A alocação de energia neste estágio pode ocasionar exposição positiva ou negativa, dependendo da diferença de preços dos submercados
Mecanismo de Realocação de Energia (MRE)
A alocação de energia no MRE ocorre em 3 estágios:
1º Estágio - são determinados os montantes de energia que podem ser doados
no MRE
2º Estágio - ocorre a alocação de energia internamente aos submercados
3º Estágio - ocorre a alocação de energia entre diferentes submercados. Esta
situação ocorre quando ainda existe déficit de energia após o 2º estágio. A alocação de energia neste estágio pode ocasionar exposição positiva ou negativa, dependendo da diferença de preços dos submercados
115
Mecanismo de Redução de Garantia Física (MRA)
O Mecanismo de Redução de Garantia Física (MRA) visa verificar se as usinas participantes do MRE cumpriram ou não os requisitos de disponibilidade estabelecidos
Estes cálculos são feitos considerando os parâmetros de interrupções
programadas e forçadas verificados em relação aos parâmetros de referência
O Fator de Disponibilidade reduzirá a garantia física de uma usina, quando a mesma apresentar os parâmetros verificados inferiores aos de referência
A garantia física será reduzida somente para fins de MRE, não impactando na apuração da garantia física da usina para fins de penalidade de lastro de venda
Exemplos
Mecanismo de Realocação de Energia
(MRE)
Exemplos – Caso 1
Exemplos – Caso 2
Exemplos – Caso 3
Exemplos – Caso 4
117
Exemplos de Alocação de Energia do MRE – Caso 1
U1
S1
S2
Garantia Física U1 = 40 MWhU2
Garantia Física U2 = 60 MWhU3
Garantia Física U3 = 30 MWh Garantia Física U4 = 70 MWhU4
Exemplos de Alocação de Energia do MRE – Caso 1
S1
S2
U1 = 40 MWhU2
U2 = 60 MWhU3
U3 = 30 MWh U4 = 70 MWhU4
Garantia Física do Sistema = 200 MWh
20 MWh
70 MWh
20 MWh90 MWh
U1
20 MWh119
Exemplos de Alocação de Energia do MRE – Caso 1
S1
S2
U1 = 40 MWhU2
U2 = 60 MWhU3
U3 = 30 MWh U4 = 70 MWhU4
Garantia Física do Sistema = 200 MWh
20 MWh
70 MWh
20 MWh90 MWh
U1
20 MWh Deficit = 20 MWh Sobra = 20 MWh Sobra = 10 MWh Deficit = 10 MWhExemplos de Alocação de Energia do MRE – Caso 1
S1
S2
U1 = 40 MWhU2
U2 = 60 MWhU3
U3 = 30 MWh U4 = 70 MWhU4
Garantia Física do Sistema = 200 MWh
20 MWh
70 MWh
20 MWh90 MWh
U1
20 MWh 10 MWh 10 MWh121
Exemplos de Alocação de Energia do MRE – Caso 1
S1
S2
U1 = 40 MWhU2
U2 = 60 MWhU3
U3 = 30 MWh U4 = 70 MWhU4
Garantia Física do Sistema = 200 MWh
20 MWh
20 MWh
80 MWh
U1
Exemplos de Alocação de Energia do MRE – Caso 1
S1
S2
U1 = 40 MWhU2
U2 = 60 MWhU3
U3 = 30 MWh U4 = 70 MWhU4
Garantia Física do Sistema = 200 MWh
20 MWh 20 MWh
80 MWh
U1
20 MWh Deficit = 10 MWh Sobra = 10 MWh123
Exemplos de Alocação de Energia do MRE – Caso 1
S1
S2
U1 = 40 MWhU2
U2 = 60 MWhU3
U3 = 30 MWh U4 = 70 MWhU4
Garantia Física do Sistema = 200 MWh
20 MWh
20 MWh
U1
20 MWh