• Nenhum resultado encontrado

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL Disciplina: Antropologia, Poder e Políticas Públicas (Optativa - 4 créditos) Professora: Sonia Regina Lourenço

Quarta-feira, Horário: 14h-18h Loca: Sala 11, ICHS.

Ementa: A política e o poder como campo de análise antropológica. As estruturas de poder nas sociedades sem Estado. Políticas e Direitos humanos: as relações e conflitos entre a ética local e global. Antropologia e cidadania, movimentos étnico-culturais e novos atores.

As leituras na integralidade são obrigatórias durante todas as aulas.

As aulas serão dialogadas, com debates reflexivos sobre cada unidade da bibliografia recomendada. Os seminários serão apresentados em todas as aulas, com duração de 20 minutos para a apresentação. Cada estudante será responsável por um ou mais seminários ao longo do curso – Cronograma: XX seminários. No final da disciplina, deverão entregar um ensaio sobre uma das unidades da disciplina, redigido conforme as normas da ABNT, versão impressa, até 20 páginas, incorporando a bibliografia respectiva da disciplina.

1ª aula - 25 de março

Apresentação do Programa da Disciplina 2ª aula – 01 de abril - A política e o poder

GOLDMAN, Márcio. Alguma Antropologia. Rio: Relume/Dumará/NuAP, 1999, Cap. VII. Antropologia contemporânea, sociedades complexas e outras questões. 93-122 BALANDIER, Georges. A noção de situação colonial. Cadernos de Campo, USP, n. 3, 1993, 107-13.

FELDMAN-BIANCO, Bela; RIBEIRO, Gustavo Lins. (ORGS.). “Introdução”; “Nação, nacionalismo e etnicidade”; Inventando a sociedade”; “Encarando o poder: velhos insights” In: Antropologia e Poder: Contribuições de Eric Wolf. Campinas, São Paulo, Brasília: Editora da Unicamp, Imprensa Oficial, Editora da UnB, 2003.

(2)

2 3ª aula – 07 de abril - Estruturas de poder nas sociedades sem Estado

CLASTRES, Pierre. “Cap. 2. Troca e poder: filosofia da chefia indígena”; “Cap. 11. A sociedade contra o Estado” In: A Sociedade Contra o Estado. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

_____. “Do Etnocídio”; “A questão do poder nas sociedades primitivas”; “Liberdade, Mau encontro, Inominável”; Arqueologia d violência: a guerra nas sociedades primitivas” In: Arqueologia da Violência. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.

LIMA, Tânia Stolze. Por uma cartografia do poder e da diferença nas cosmopolíticas ameríndias. Revista de Antropologia da USP, SÃO PAULO, USP, 2011, V. 54 Nº 2. FORTES, Meyer & EVANS-PRITCHARD, E. E. (eds). Sistemas políticos africanos. Tradução: Leif Korsbaek, Alí Ruiz Coronel, Héctor Manuel Díaz Pineda... [et al.]. --México: Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social: Universidad Autónoma Metropolitana: Universidad Iberoamericana, 2010

4ª aula – 08 de abril - Abordagem antropológica do Estado

WORLSLEY, Peter. The nation state, colonial expansion and the contemporary world order. In: Ingold, Tim (org.). Companions Encyclopedia of Anthropology, Londres: Routledge, 1994, 1040-1066.

BEVILÁCQUA, Ciméa & Leirner, Piero de Camargo. Notas sobre a análise antropológica de setores do Estado brasileiro. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, 2000, V. 43 nº 2, 105-140.

L’ESTOILE, Benoît; NEIBURG, Federico; SIGAUD, Lygia. (orgs.). “Cap. 1. Antropologia, impérios e estados nacionais: uma abordagem comparativa”; “cap. 6. Indigenismo no Brasil: migração e reapropriações de um saber administrativo”; “CAp. 7. Da Nação ao império: a guerra e os estudos do “caráter nacional” In: Antropologia, Impérios e Estados Nacionais. Rio de Janeiro: Relume Dumará: FAPERJ, 2002. DERRIDA, Jacques. Força de lei. O “fundamento místico” da autoridade”. São Paulo: Martins Fontes, 2007. Cap.I. Do direito à justiça, 1-58.

5ª Aula – 15 de abril - Antropologia da política

CHAVES, Christine de Alencar. A Marcha Nacional dos Sem-Terra. Um estudo sobre a fabricação do social. Rio de Janeiro: Relume Dumará, Núcleo de Antropologia da Política, 2000.

(3)

3 TEIXEIRA, Carla Costa & CHAVES, Christine de Alencar. Espaços e Tempos da Política. Rio de Janeiro, Relume Dumará/NuAP/UFRJ, 2004.

PALMEIRA, M. & BARREIRA, C. (orgs.). Política no Brasil: visões de antropólogos. Rio de Janeiro, Relume Dumará/NuAP/UFRJ, 2006.

GOLDMAN, Marcio. Como Funciona a Democracia. Uma Teoria Etnográfica da Política. Rio de Janeiro: Editora 7Letras, 2006.

6ª aula – 22 de abril - Antropologia e teorias sociais sobre nação e o Estado pós-colonial COMAROFF, John e COMAROFF, Jean. Naturalizando a nação: estrangeiros, apocalipse e o Estado pós-colonial. Horizontes Antropológicos, v. 7, n. 15, p. 57-106 BUTLER, Judith. Vida precária El poder del duelo y la violência. Buenos Aires: Paidós, 2006.

BUTLER, Judith & SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Quién le canta al Estado-Nación? Lenguage, política, pertenencia. Buenos Aires: Paidós, 2009.

PEIRANO, Mariza. Parte III: O Estado na vida das pessoas. In: A teoria vivida e outros ensaios de antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006, 121-153.

7ª aula – 29 de abril - Antropologia nas políticas públicas, no Estado e a Nation building.

VELHO, Otávio. A pictografia da tristesse: uma antropologia do nation-building nos trópicos. Ilha. Revista de Antropologia, Florianópolis, v.5, n.1, julho de 2003, p. 5-22. ABU-LUGHOD, Lila. “Do Muslim Women Really Need Saving? Anthropological Reflections on Cultural Relativism and its Others” in American Anthropologist 104(3): 783–90, 2000.

OLIVEIRA, João Pacheco. Pluralizando tradições e etnografias. Sobre um certo mal-estar na antropologia. Cadernos do LEME, Campina Grande, vol. 1, nº 1, p. 2 – 27. jan./jun. 2009.

8ª aula – 06 de maio - Políticas e Direitos humanos: as relações e conflitos entre a ética local e global.

(4)

4 HALE, Charles. “Does multiculturalism menace? Governance, cultural rights and the politics of identity in Guatemala”. Journal of Latin American Studies, 34: 485-524, 2002.

LIMA, Antônio Carlos de Souza. (org.). Antropologia e Direito: Temas Antropológicos para Estudos Jurídicos. Rio de Janeiro: ABA/LACED/Contracapa, 2012.

SEGATO, Rita. Antropologia e Direitos Humanos: alteridade e ética no movimento dos direitos universais. MANA 12(1): 207-236, 2006.

LIMA, Roberto Kant. Ensaios de Antropologia e de Direito. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2009.

LIMA, Roberto Kant. (Org.). Antropologia e Direitos Humanos. Brasília; Rio de Janeiro: ABA; Boolink, 2008.

FRASER, Nancy. Reconhecimento sem ética. Lua Nova, São Paulo, 70: 101-138, 2007. 9ª aula – 13 de maio - Antropologia e moral.

OLIVEIRA, Luís R. Cardoso de. Direito legal e insulto moral: dilemas da cidadania no Brasil, Quebec e EUA Rio de Janeiro: Garamond, 2011. – (Coleção Direitos, conflitos e segurança pública) 2ª ed.

CARRITHERS, Michael (2005) “Anthropology as a Moral Science of Possibilities”, Current Anthropology 46(3): 433–46.

D’ANDRADE, Roy. “Moral Models in Anthropology” in Current Anthropology 36(3): 399–408, 2005.

CARRITHERS, Michael. «Anthropology as a Moral Science of Possibilities» in Current Anthropology 46(3): 433–46, 2005.

10ª aula -20 de maio - Antropologia e moral.

FASSIN, Didier & Wiktor Stoczkowski. Should anthropology be moral? A debate. Anthropological Theory. Vol 8(4): 331–332, 2008.

FASSIN, Didier. Beyond good and evil? Questioning the anthropological discomfort with morals. Anthropological Theory. Vol 8(4): 333–344, 2008.

STOCZKOWSKI, Wiktor The 'fourth aim' of anthropology: Between knowledge and ethics Anthropological Theory. Vol 8(4): 345–356, 2008.

(5)

5 ZIGON, Jarrett. Moral and ethical assemblages: A response to Fassin and Stoczkowski. Anthropological Theory. Vol 10(1–2): 3–15.

11ª aula 03 de junho Biopolítica e biopoder. Governamentalidade. Governo de si e dos outros. Biopolítica e outras políticas da vida

FASSIN, Didier. La biopolitique n‟est pas une politique de la vie. Sociologie et sociétés, vol. 38, n° 2, 2006, p. 3548.

FOUCAULT, Michel. O Corpo Utópico, As Heterotopias. Posfácio de Daniel Defert. São Paulo: N-1 Edições, 2013.

FOUCAULT, Michel. O nascimento da medicina social e O nascimento do hospital. Microfísica do Poder. RJ, Edições Graal, 1979. (11º impressão)

FOUCAULT, Michel. Aula de 17 de Março de 1976. Em Defesa da Sociedade. Curso no Collège de France. São Paulo, Martins Fontes, 2002, p. 285-315.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 2002, 117-192.

FARHI NETO, Leon. Biopolíticas. As formulações de Foucault. Florianópolis: Cidade Futura, 2010, 155-202.

12ª aula – 10 de junho - Biopolítica e biopoder. Governamentalidade.

FOUCAULT, Michel. Segurança, território e população: Curso no Collège de France, 1977-1978. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

_____. “Método” in: História da Sexualidade 1: A Vontade do Saber. RJ, Graal, 1977, p. 88-97.

_____. “A Governamentalidade”. Microfísica do Poder. RJ, Edições Graal, 1979. (11º impressão), p. 277-293.

RABINOW, Paul. “Sujeito e Governamentalidade: elementos do trabalho de Michel Foucault”. In: Rabinow, Paul. Antropologia da Razão. RJ, Relume Dumará, 1999, p. 27-53.

13ª aula – 17 de junho - Biopolítica e biopoder. Governamentalidade. Governo de si e dos outros. Biopolítica e outras políticas da vida

RABINOW, Paul e Rose, Nikolas. “O Conceito de Biopoder Hoje”. In: Política & Trabalho. Revista de Ciências Sociais. João Pessoa, n. 24, abr./2006, p. 27-57.

(6)

6 FASSIN, Didier (1994) “Le domaine privé de la santé publique. Pouvoir, politique et sida au Congo”, Annales Histoire, Sciences Sociales 49(4): 745–75.

FASSIN, Didier. La raison humanitaire. Une histoire morale du tempos présent. Paris: Gallimard/Seuil, 2010 [caps a escolher]

14ª aula – 24 de junho - Antropologia e Políticas públicas

LIMA, Antonio Carlos de Souza e CASTRO, João Paulo Macedo e. 2008. “Política(s) Pública(s)” in: Livio Sansone; Osmundo Pinho. (Org.). Raça: Novas Perspectivas Antropológicas. Salvador: EDUFBA, pp. 141-193.

FONSECA, Claudia. “De afinidades a coalizações: uma reflexão sobre a ‘transpolinização’ entre gênero e parentesco em décadas recentes na antropologia”. Ilha, 5(2): 5-31, 2003.

CUNHA, Manuela Carneiro & CESARINO, Pedro de Niemeyer (Orgs.) Políticas Culturais e Povos Idígenas. São Paulo: Editora Cultura Acadêmica, 2014.

RODRIGUES, Lea Carvalho; ORTOLAN, Maria Helena; GONÇALVES, Alícia Ferreira. Antropologia e Políticas Públicas: dos encontros históricos ao diálogo teórico e metodológico in: Peixoto, Isabelle Braz & Rodrigues, Lea Carvalho (orgs.). Saberes locaos, experiências transnacionais: interfaces do fazer antropológico. Fortaleza: ABA Publicações, 2014.

15ª aula – 01 de julho – Antropologia, Políticas públicas e Cidadania

MINAYO, Maria Cecilia de Souza. Abordagem antropológica para avaliação de políticas sociais. Revista de Saúde Pública, SãoPaulo, 25 (3): 233-238.

BARROSO HOFMANN, Maria. «A produção social do desenvolvimento e os povos indígenas: observações a partir do caso norueguês”. Mana, 17(3): 519-547, 2011. LINS RIBEIRO, Gustavo. “Poder, redes e ideologia no campo do desenvolvimento”. Novos Estudos Cebrap, 2008, 80:109-125.

PANTALEÓN, Jorge. “Antropologia, desenvolvimento e organizações não-governamentais”. In: DE L’ESTOILE, Benoit, NEIBURG, Federico e SIGAUD, Lygia. (orgs.). Antropologia e Estados nacionais. Rio de Janeiro: Faperj/Relume Dumará, 2002. pp. 235-252.

(7)

7 SILVA, Glaucia (org.). Antropologia extramuros. Novas responsabilidades e política dos antropólogos. Brasília: Ed. Paralelo. Disponível em http://www.portal.abant.org.br/index.php/bibliotecas/livros

VERDUM, Ricardo. (Org.) Mulheres Indígenas, Direitos e Políticas Públicas/Ela Wiecko V. de Castilho .... [et al]. - Brasília: Inesc, 2008.

16ª aula – 08 de julho – Antropologia, Etnografia e Políticas públicas

MALUF, Sônia Weidner. Gênero, saúde e aflição: políticas públicas, ativismo e experiências sociais. In Maluf, Sônia W. & Tornquist, Carmen Susana. Gênero, saúde e aflição. Abordagens antropológicas, 2010.

RUI, Taniele. Nas tramas do crack. Etnografia da abjeção. São Paulo: Editora Terceiro Nome, 2014.

FERREIRA, Jaqueline & FLEISCHER, Soraya. Etnografias em Serviços de Saúde. Rio de Janeiro: Garamond, 2014.

SCHRITZMEYER, Ana Lúcia Pastore. Jogo, ritual e teatro. Um estudo antropológico do Tribula do Júri. São Paulo: Editora Terceiro Nome, 2012.

17ª aula – (a definir) de julho - Estado, poder, política e a crítica antropológica AGAMBEN, Giorgio. O que é um dispositivo? In: Agamben, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó: Argos/Unochapecó, 2009.

AGAMBEN. Giorgio. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua. Editora Ufmg, 2002 HAGE, Ghassan. Alter-Politics. Critical Anthropology and the Radical Imagination. Melbourne University Press, 2015.

STANGERS, Isabelle. “Book VII. The Curse of Tolerance” in Cosmopolitics II. University Minnesota Press; Minneapolis; London, 2010, pp. 303-416.

Referências

Documentos relacionados

Deve ter no máximo 20 crianças e adolescentes encaminhados para Medida Protetiva de Acolhimento pela Vara da infância e Juventude da Comarca de Leme e pelo Conselho

Diferentemente do que ocorre com o equipamento de raios X convencional, na Tomografia Computadorizada, o técnico trabalha muito mais na obtenção da imagem para

E como não foi possível encontrar o réu, pelo presente, CITA-O para que, dentro do prazo de 10 (dez) dias, constitua advogado, ou solicite a nomeação da Defensoria Pública da

16 DA LEI 6830/80, INTIMADA DOS BLOQUEIOS/DEPÓSITOS JUDICIAIS efetuados nos autos à folha 61, nos valores de R$ 917,34 (novecentos e dezessete reais e trinta e quatro centavos) e

O projeto deverá prever condições que evitem a formação de remoinho s (vórtex) no interior do poço de tomada; para isso há necessidade de se estudar

Em maio/14 foi iniciado o acompanhamento do setor através de auditorias da qualidade e atualmente participam do PSQ 03 fabricantes, totalizando 03 unidades fabris e 09 produtos (03

O aluno utilizando MCD-TV pode: (a) listar uma grande variedade de cursos/disciplinas; (b) visualizar os diversos conteúdos e relacionamentos de cursos/disciplinas – Mapa de

“José Serra: Qual pai, qual mãe de família não se sente ameaçado pela violência, pelo tráfico, pela difusão do uso de drogas? As drogas são hoje uma praga nacional. E aqui