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LADO B. musical. Página 03. Nesta edição: #VergonhaRioPreto ao infinito e além! Página 08. E mais... Página 04

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L

ADO

Ano 3 | N

o

1 | 2012 | São José do Rio Preto - SP

B

“Republicanos”

“Republicanos” .

.

Página 04

Jovens fogem da fi liação

Jovens fogem da fi liação

partidária.

partidária.

Página 07

Nesta edição:

#VergonhaRioPreto ao infi nito e além!

Página 08

E mais...

F oto: S antiago N aliato G ar cia

A diversidade do gosto

A diversidade do gosto

musical.

musical.

Página 03

(2)

Por Fábio Carvalho

Q

uando se fala de

“república” logo se tem um argu-mento apelativo no tocan-te à diversão e “libertina-gem”, segundo pensadores, pais e até mesmo estudantes de pensamentos tradicionais. Mas segundo muitos pais e estudantes de várias classes sociais, essa é uma alternati-va de segurança, custo e eco-nomia, gerando assim bons resultados na questão da pro-dutividade do aprendizado superior, já que muitos dei-xaram de viajar entre cidades para poder obter um ensino de qualidade satisfatória.

No interior de São Paulo, como por exemplo: Barre-tos, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Votuporan-ga e outras cidades espalha-das no estado, estão concen-tradas algumas das milhares de repúblicas de alunos das Universidades federais e par-ticulares do Estado. São mais de 55 mil alunos espalha-dos nestes pólos estudantis e muitos desses alunos contam com a ajuda do Governo nos custos de moradia alimenta-ção e transporte, nos casos das muitas Universidades Federais do País, visto que a

grande porcentagem destes alunos são vindos de outros estados e cidades do Brasil.

Mas, diante de toda eufo-ria da juventude, temos o caso de Marcela, estudante de Jornalismo em uma Insti-tuição de Ensino da Cidade de São José do Rio Preto, que se vê na obrigação de estar diante da responsabi-lidade de estudar, trabalhar, cozinhar e ainda encon-trar tempo de se dedicar aos estudos de forma que isso se torne parte do futuro pro-fi ssional. Ela nos conta que sua família é natural e mora na mesma cidade em que estuda, mas decidiu morar e experimentar um pouco da liberdade que enxergava nos colegas de sala, que são maio-ria de repúblicas perto de sua faculdade. Marcela nos conta que ao longo de dois anos, ela enfrentou difi culdades de relacionamento e fi nanceiros, visto que além de Marcela, moram mais outras 4 pes-soas, mas nunca se deixou levar pelos desafi os impos-tos durante esse tempo.

Por outro lado, existe uma grande parte de estudantes vindos de outros estados e de famílias com uma estrutu-ra fi nanceiestrutu-ra mais alicerçada. No caso de Henrique, estu-dante de Biologia na

Uni-versidade Federal de Lavras, Minas Gerais, o estudante conta com a ajuda fi nancei-ra dos pais, que fazem ques-tão do esforço integral do fi lho nas atividades acadê-micas. O pai de Henrique, Joeder Menezes, nos conta que no começo tudo foi difí-cil, tanto na questão do cos-tume de ter o fi lho sempre por perto, quanto na ques-tão fi nanceira, apesar de ser uma família bem servida de bens fi nanceiros, pois era a primeira experiência de pai nesta situação. Henrique nos conta, que a difi culda-de maior está na distancia culda-de quase 1000 km de separação

entre São Paulo e Lavras, e no costume de coisas novas que a vida acadêmica lhe impôs.

Vendo tantas oportuni-dades e desafi os a enfren-tar, jovens não só do Brasil, mas do mundo todo buscam chances de crescimento, tanto profi ssional quanto na experiência de vida. Estar preparado para os choques da vida, na diversão do dia-a-dia e no contato de novas amizades é o lema da juven-tude cheia de gás e energia, das nossas milhares de uni-versidades espalhadas pelo Brasil. Imagens http://www .sx c.hu/

EXPEDIENTE

Diretora Geral

Dra. Maria Lucia Atique Gabriel

Diretor Acadêmico Edmo Gabriel Diretor Adjunto Alexandre Costa Coordenador de Comunicação Alexandre Costa Auxiliar de Coordenação

Arnaldo de Freitas Vieira

Professores responsáveis

Allexandre Silva Renata Sbrogio

Santiago Naliato Garcia Sílvia Damacena Vera Rezende

Jornalista Responsável:

MTB 41474-SP g

República: diversão, liberdade

ou falta de opção?

(3)

do gosto musical

Por Moira Papani

Q

ue a música exerce

infl uências sobre nós, não dá para negar. Por meio de seu ritmo ou letra, ela é capaz de alterar o nosso humor e até desen-cadear alguns sentimentos. Algumas nos fazem lem-brar pessoas e acontecimen-tos importantes, outras nos levantam em momentos difí-ceis.

Para muitas pessoas, a música trás algo muito maior que o prazer de ouvi-la, ela tem um signifi cado à parte que puxa pela

histó-ria daquela pessoa e vincula alguma coisa a ela. Não só a música ultrapassou os limi-tes do prazer pela audição, como se tornou, também, um rito, uma passagem. Em muitas culturas, as canções podem ser tocadas em fune-rais, órgão militares e até em hinos nacionais. Por isso, podemos dizer sem qual-quer receio, que ela é uma das poucas que sem dúvida consegue emocionar quem a ouve, independente do estilo e contexto. Um exemplo sim-ples disso é que se utilizar-mos um fi lme dramático e no ápice da cena tocar uma música que se encaixe aquele

momento, com certeza a cena terá mais emoção. Não é a toa que existe um depar-tamento voltado somen-te para trilha sonora, afi nal, um fi lme, ou até mesmo um documentário, sem canções, é quase que mudo.

A música tem o dom de manipular, criando entre linhas um ritmo e uma melo-dia que é capaz de conquis-tar em meio a tantas pes-soas o seu gosto particular. É através de várias manei-ras de compor que a identi-fi cação entre tantas, apare-cem de formas diferenciadas mostrando os variados lados que se encontram a cada

pro-dução feita. O estudante e cantor de 23 anos, ressalta “ o meu estilo de música é Black e Hip Hop, porém não deixo de gostar de outras músicas que por incrível que pareça, eu também aprecio”. Além de Danilo Camargo, outro estudante de Jornalismo de São José do Rio Preto, revela: “o gosto musical é algo com-pletamente individual, cada melodia e composição que você se identifi ca, diz muito a respeito do que você pensa”. Entre tantos gostos diferen-ciados, a música não só faz bem aos ouvidos, como trás muitos benefícios a saúde.

Universidade e Alimentação –

é possível manter o equilíbrio?

Por Guilherme Brussi

U

m dos principais

fatores que nos ajudam a manter uma boa qualidade de vida é a alimentação saudável. Porém nos dias de hoje, se alimentar de forma correta é muito difí-cil. Devido ao trabalho, aos estudos, entre outros moti-vos, atualmente as pessoas não conseguem mais tempo nem mesmo para uma ali-mentação regular. O pequeno tempo para o almoço, a falta

de tempo para comer algo durante a tarde ou mesmo à comida por quilo dos res-taurantes podem prejudicar o organismo.

Para a nutricionista Silma-ra Bevilacqua, deixar de lado a qualidade da alimentação por causa da falta de tempo, pode provocar doenças como gripes, dores de cabeça e crises estomacais. Silmara afi rma que existem sim, alternativas para o problema. Segundo ela, com planejamento, todos podem organizar melhor o

tempo. Ao conseguir esse equilíbrio, é possivel preser-var aspectos fundamentais na própria alimentação.

Mas a questão do tempo na alimentação pode variar para cada um. Algumas pes-soas conseguem se adaptar melhor as refeições de fast foods e lanchonetes, que são menos saudáveis. Outras con-seguem levar uma vida com almoço ou janta que durem 5 ou 10 minutos. Mesmo assim, a nutricionista lembra que abrir mão de uma boa

alimentação pela nossa pró-pria qualidade de vida pode ser algo contraditório, seja no trabalho ou em afazeres do nosso cotidiano. Assim como não deixamos de ir ao trabalho pela boa aimenta-ção, também não deixamos de ir por uma simples dor de cabeça ou uma dor de esto-mago, causados pela própria alimentação desregulada, o que acaba infl uenciando no rendimento do individuo, tanto no trabalho quanto na qualidade de vida.

(4)

EDUCAÇÃO

“Republicanos”

Por Jonas Turolla

N

essa época do

ano é muito comum estudan-tes que entram na faculdade ou que iniciam carreira em outra cidade procurarem um lugar pra morar, logo, é nessa época do ano que a busca por vagas em repúblicas ou alu-gueis de casa aumenta.

Foi nesse cenário que eu e mais dois amigos “forasteiros”,com o intuito de fi carmos mais perto da faculdade e de possíveis está-gios, decidimos montar uma república aqui em São José do Rio Preto.

O começo é sempre uma maravilha. A empolgação de morarmos sozinhos pela

pri-meira vez em nossas vidas fi cava escancarada em nossas caras. Afi nal, podíamos fazer o que quiséssemos, na hora em que quiséssemos. Sen-távamos na sacada de tarde ebebíamos cerveja até a hora de irmos para a faculdade. Bons tempos.

Mas nem tudo é flores pra quem mora em repúbli-ca. Picuinhas sobre comida, sobre a limpeza da casa, do banheiro, da louça... ah, a louça. A principal causadora de discórdia em repúblicas.

É extremamente irritan-te você chegar em casa, ou acordar, e se reparar com uma pia, que faria com que a Monica, personagem da atriz Courtney Cox na série

Frien-ds e psicótica com limpeza, desmaiasse.

Outro fator que os mora-dores de uma república pre-cisam aprender a conviver é com a fome, ou melhor, com o fato de que enquanto você morar fora, você não vai poder comer a maravilhosa e única comida da sua mãe. Por sorte, um integrante da minha ‘rep’ sabe cozinhar e consegue amenizar a sauda-de da comida da minha mãe. Portanto, uma dica para os estudantes que pretendem montar uma república: é fundamental ter uma pessoa que saiba cozinhar.

Mas esses problemas são facilmente esquecidos no momento em que vocês deci-dem fazer um churrasco, ou

beber enquanto jogam FIFA ou Mario Kart naquele fi m de semana que não prometia nada. Não tem nada melhor do que aquele “converseiro de bêbado” com os amigos de ‘rep’.

Hoje, exatamente um ano depois, a ‘rep’ segue fi rme e forte. É fato que houve algumas trocas de inte-grantes (um graças a Deus foi embora, só deu proble-ma), mas os que moram hoje comigo, são os melhores que eu poderia escolher. Apesar de já estarmos maduros em relação às contas e tarefas da casa, o espírito ‘moleque’da ‘rep’ vai demorar um pouco para sair de nós.

Clássicos ou clássicos?

Por Marcela Zanateli

U

m fi lme para ser

considerado clás-sico precisa ser antigo?

Segundo o dicionário Aurélio, uma das defini-ções para a palavra clássico é: “Da mais alta qualidade; modelar; exemplar”. Ou seja, independentemente da época lançada, basta se tornar um ícone, ser uma obra-prima.

Um exemplo de um clássi-co atual é a história de fi cção-científi ca “Avatar”, de 2009, dirigido por James Came-ron. Foi uma inovação tão

grande que logo nas primei-ras semanas após a estreia do fi lme, ele já havia se tornado um clássico. Avatar não só inovou em seus efeitos espe-ciais (nunca antes visto na história do cinema, sendo que até Spielberg foi às gra-vações aprender a nova téc-nica), como também em seu orçamento (foi estima-do um custo entre US$ 280 milhões e US$ 310 milhões para a produção e UR$ 150 milhões para a divulga-ção). E esse dinheirão todo, por incrível que pareça, deu muito resultado. Em seu pri-meiro fi nal de semana de

lan-çamento, o fi lme arrecadou aproximadamente UR$ 232 milhões ao redor do mundo, se tornando a sétima maior arrecadação em um primei-ro fi nal de semana da história do cinema e a maior para um fi lme original. Atualmente, é o fi lme com a maior bilhete-ria da históbilhete-ria, superando até “Titanic”.

Assim sendo, percebemos que a fama do fi lme foi criada a partir dos comentários das pessoas que já haviam assis-tido, e de tão impressio-nadas, falaram sem parar sobre o assunto e incentiva-va outras pessoas a assistirem

também (eu mesma confesso que fui o fator principal de muita gente ir ao cinema ver o fi lme, e que até fui acom-panhar pra poder assistir uma segunda vez). A divul-gação ajudou, é claro, mas este fi lme realmente mereceu toda a fama que levou.

Viu? Isso é um exemplo de fi lme clássico. Aquele fi lme que vira-e-mexe se torna tema de discussão da sua roda de amigos no bar, na faculdade, no emprego, na escola, na sua casa... a qual-quer hora, em qualqual-quer lugar.

(5)

Por Adolfo Lima

E

m decorrência do

avanço tecnológico que o mundo vive e do início da democratiza-ção virtual no Brasil, o jovem brasileiro de hoje se comuni-ca, principalmente pelo tele-fone celular e pela internet.

Dados do IBGE apontam que o acesso a internet em território nacional aumen-tou cerca de 75% nos últi-mos 3 anos, alcançando 78 milhões de pessoas conecta-das. Ainda não é o ideal, mas essa “explosão virtual” refl

e-te a maneira que os jovens se comunicam atualmente.

O uso de e-mails e princi-palmente das mídias sociais estão no topo dos sites mais acessados. São responsáveis por 50% das visitas diárias. Essas ferramentas satisfazem o objetivo dos jovens: cone-xão constante somada à velo-cidade que a rede propor-ciona, caracterizando uma comunicação dinâmica, inte-rativa e imediata, tudo o que esse adolescentes querem.

O celular é outra ferramen-ta basferramen-tante usada pelo jovem para se comunicar. Um meio claro, rápido e mais seguro,

devido aos perigos que ainda existem na internet. Atual-mente, a relação de oferta versus procura aumentou o número de celulares e abai-xou seu custo no mercado, não sendo mais considera-do um instrumento de uso exclusivo aos adultos, estan-do cada vez mais visível na mão dos jovens e em alguns casos até de crianças. Um meio praticamente aboli-do pelos jovens é comunica-ção através de cartas. Rara-mente eles postam cartas a amigos e parentes, com exce-ção a alguns, geralmente os

que fi zeram intercâmbio em outro país.

Julia Purgly é um exem-plo dessa exceção. Cos-tuma mandar cartas para colegas de outros países em datas comemorativas. “Aqui no Brasil nunca mando carta para amigos. Quando quero fazer algum conta-to com eles mando mensa-gem no celular, ligo ou uso o facebook, devido à facilida-de”. Entretanto, explica que enviar cartas para amigos estrangeiros é uma tradição que aprendeu fora do país. Segundo ela, carta aqui no Brasil, só para o Papai Noel.

Interatividade e imediatismo: a

comunicação dos jovens

Por Marcelo Mera

S

air de casa todos os

dias e ir à faculdade a outra cidade é um sonho para uns estudantes e pesadelo para outros. A dis-tancia, difi culdade e o tempo é muito cansativo e corrido para uns, já para outros isso já não afeta no quesito de estar em outro lugar qual-quer que não seja em sua pró-pria cidade, a fazer o curso dos seus sonhos em uma boa universidade pode valer o sacrifício.

A viagem para a universi-dade ou até morar em outra cidade é comum atualmente, devido à enorme concorrên-cia nos vestibulares, os estu-dantes tentarem vagas em várias faculdades de cida-des diferentes. Em outros casos, o curso sonhado pelo estudante só é oferecido em outra cidade como é o caso da Adriana Rocha, 19, que mora em Balsamo, apesar de ser30 minutos de Rio Preto, ela tem varias difi culdades; “Sair do serviço às 18 horas e correr para o ponto de ônibus para ir a faculdade é

acelera-do, mais é preciso já que foi a melhor faculdade e a mais em conta” afi rma Adriana, ela também diz “estudar e trabalhar é muito cansativo às vezes tenho que passar a madrugada fazendo traba-lhos da faculdade”.

Já para Guilherme Brussi Gonçalves, 22, ele não vê difi culdade em viajar quase 60 km em um percurso de 1 hora para sair de Catanduva a Rio Preto, “não trabalho e uso o transporte publico da prefeitura para ir à faculdade, não tenho problemas” argu-menta, apesar de não

tra-balhar Guilherme também comenta que chega quase meia noite em casa.

As difi culdades são de todos os lados, para quem viaja a quem mora em republica.A de republica requer respon-sabilidade e condições fi nan-ceiras enquanto viajar ainda para alguns é estar com os pais e às vezes arcar apenas com o valor da faculdade em vista que muitos municípios têm transporte que levam até a porta da faculdade e trazem até a porta da casa.

A difi culdade de estudar longe

de casa

(6)

Por Jonas Turolla

O

que a Unilago

e o Grêmio Cata nduvense, equipe interiorana que disputa a Primeira Divisão do Campeonato Paulista, tem em comum? Duas palavras: Luana Pereira.

Estudante de Educação Física na Unilago, Luana é a representante do

Catanduvense na disputa do torneio “Gata do Paulistão 2012”.

Natural de Catanduva, a morena tem 23 anos e atualmente trabalha em uma academia. Inicialmente, a ideia de se inscrever na seletiva da Gata do Catanduvense surgiu através de um colega de trabalho. Com atributos que deixaria muita modelo no ‘chinelo’, a gata se interessou pela ideia, se inscreveu, e só teve o

trabalho de esperar a diretoria da equipe de Catanduva ligar para confi rmar a escolha.

– “A ideia surgiu através de um colega de trabalho, que me informou que haveria uma seletiva para a escolha da Gata. Eu me interessei e resolvi participar. A diretoria do Grêmio Catanduvense fez uma seleção de meninas e eu fui escolhida.” – contou Luana.

Mas não se engane em dizer que o amor e a vontade de ajudar o Grêmio Catanduvense começaram

agora. Incentivada pelo pai, Luana já ajudava o Catanduvense com seus gritos na torcida, aos 12 anos de idade.

- “Meu pai que me levou ao estádio pela primeira vez. Eu tinha 12 anos.” – disse a morena, que estava também na partida em que o Catanduvense conseguiu o acesso à elite do futebol paulista pela segunda vez em sua história, no ano passado.

Ao contrário da equipe, que faz uma campanha pífi a no Paulistão deste ano, a morena é unanimidade entre os torcedores devido

ao seu corpo escultural (98 cm de quadril e 74 cm de cintura). Entretanto, apesar desta unanimidade, Luana não pretende seguir carreira de modelo, e sim, seguir alguma área ligada ao seu curso (Educação Física).

- “Não pretendo seguir (carreira de modelo). Gosto muito de academia e pretendo seguir a área em que estou cursando.” – afi rmou Luana.

Se em Catanduva a morena é unanimidade, não se pode falar o mesmo na Unilago,

pelo menos por enquanto. Perguntada se participaria hoje de uma hipotética competição da “Gata da Unilago”, a musa negou, mas deixou no ar a possibilidade.

- “Não participaria, mas tudo é possível”. – riu a musa.

Apesar de a concorrência ser forte na eleição da Gata do Paulistão, Luana não perde as esperanças. Nem poderia, afinal, corpo e simpatia de campeã ela tem.

Vale lembrar que quem quiser entrar no site e votar na musa de Catanduva é só acessar: w w w. gatadopaulistao.fpf.org.br.

BELEZA

A “Gata” da Unilago

A ideia surgiu através

de um colega de

traba-lho, que me informou

que haveria uma seletiva

para a escolha da Gata.

Im ag em : A rqu iv o pessoal

(7)

Por Larissa Oliveira

U

m levantamento feito pelo Tribu-nal Superior Elei-toral (TSE) aponta que Rio Preto possui 41 mil eleito-res, com idades entre 16 e 24 anos. Número sufi ciente para decidir uma eleição munici-pal, que acontece nesse ano. Porém, dessa grande massa juvenil, somente 172 eleitores estão fi liados a algum partido político. O que destaca a falta de envolvimento dos jovens com a política do município.

Ainda pelo TSE, existe na cidade um total de 293 mil eleitores, dos quais, 833 têm 16 anos, 1.540 têm 17 anos e 38 mil tem entre 18 e 24 anos, idade onde os jovens come-çam a cursar o ensino supe-rior, virando alvo de cobiça pelos partidos políticos, que encontram na militância jovem o apoio para a criação da imagem positiva da sigla, com cara de vitalidade. O dis-curso pode ser até o mesmo – os jovens são o futuro do país – mas, das 27 siglas partidá-rias com algum tipo de repre-sentatividade do município, apenas 11 matêm em seus

diretórios alguma atividade destinada à juventude.

O estudante de jornalismo, Jonas Franco Turolla, 21 anos faz parte desse pequeno grupo que defende um partido. Filia-do a sigla PSDB, desde 2008, o futuro comunicador assume que o gosto pela política foi uma das heranças de família. “Quando tinha 11 anos, eu e

meu irmão mais novo acom-panhávamos nossos pais nos comícios e reuniões políticas. Fomos crescendo nesse meio político e tomando gosto pela coisa. Mas só fui me fi liar, quando um amigo que fazia parte do PSDB Juventude, se candidatou para vereador, na época em Catanduva.”

Para Turolla a falta de jovens que vestem uma camisa de um partido político, é

consequên-cia de como o assunto é tra-tado pelos próprios políticos. “A política hoje, infelizmen-te, é bem podre, todos sabe-mos disso. A ideia de que não existe político honesto, é quase que um senso comum entre os jovens, o que gera este receio na hora de tratar sobre este assunto.”

De acordo com o

Secretá-rio do PTB, Arnaldo Vieira, não são todos os jovens que estão preparados para lidar com a política, o que faz com que eles evitem cada vez mais tratar desse assunto. “O que acontece é um processo de alienação que já dura déca-das, desde o regime militar. Os jovens – e a sociedade como um todo – são desesti-mulados à participar de deba-tes políticos. A mídia

massa-cra ou satiriza o tempo todo, sem mostrar alternativas, sem propor nada. E isso faz parte de um processo de alienação, uma vez que massa alienada é massa domada.”

Mesmo com essa realida-de realida-de alienação, Vieira acre-dita que é possível resgatar os jovens para a política, uti-lizando as rede sociais como ponto de apoio. “Tenho visto vários jovens se interessando por política ao longo dos anos e muito mais recente, com o advento das redes sociais. É como se agora o jovem tives-se um espaço livre, um canal aberto para dizer o que pensa e se mobilizar. É bem verdade que isso ainda é embrionário e precisa envoluir muito, mas já é um começo.”

Jovens fogem de fi liação

partidária

“O que acontece é um

processo de alienação que

já dura décadas, desde o

regime militar. ...

Partidos que desenvol-vem/ ou não atividades

para jovens

Como se fi liar a um partido

- Para a fi liação, é neces-sário que o eleitor se dirija à sede do partido ao qual pre-tenda se fi liar com seu título de eleitor e preencha a fi cha

de fi liação, em modelo pró-prio do partido. A fi liação deve ser deferida em âmbito partidário, observadas as regras estatutárias do parti-do. Por fi m, é preciso comu-nica à Justiça Eleitoral.

- Você não pode ser fi lia-do de lia-dois partilia-dos diferen-tes. Se o eleitor quiser se fi liar a outro partido, deverá des-ligar-se fazendo comunica-ção escrita ao partido e ao Juiz Eleitoral. Os partidos são associações políticas,

for-mados por inúmeros fi liados que dão força em diferentes aspectos ao partido.

- Acessando o site do Tribu-nal Superior Eleitoral, www. tse.jus.br, você encontrará mais informações.

(8)

Movimento que surgiu em 2011 esfriou mas não desapareceu.

Eles ainda lutam para tornar justa a política rio-pretense

#VergonhaRioPreto

ao infi nito e além!

Por Daiane Oliveira e Jêssamine Barbosa

N

as histórias em

q u a d r i n h o s , qu a ndo a l g o ruim está acontecendo na cidade, um super-herói se levanta em meio a multidão para defender o povo. Mas e quando a história é real, e os heróis do povo somos nós?

Há muitos anos, pessoas sem poderes fi ctícios, pessoas como nós são escolhidas para nos conduzir e nos liderar. Houve um tempo em que estas pessoas lideravam seus povos através de guerras e depois através de repressão e hoje em dia através da democracia (ou “enganação?).

De tempos em tempos a população é abençoada com o poder de escolher quem vai representá-la durante 4 anos em esfera municipal, estadual, nacional e até internacional. E é ai que mora o problema. Quando um herói de quadrinhos recebe um certo poder, ele o usa para defender o povo, arriscando a própria vida. Porém, na vida real, algo muito diferente acontece.

Em agosto de 2011, os vereadores de São José do Rio Preto tomaram uma atitude muito peculiar. Uniram seus poderes e traçaram um plano maligno contra os

rio-pretenses. Este plano colocava em votação, entre os membros do poder legislativo, projetos incoerentes. Eram dois pedindo aumento de salário para os vereadores e para o prefeito (que já ganhavam mais do que o sufi ciente), outro para aumentar o número de vereadores na câmara e outro para aprovar a contratação de pessoas sem concurso público para cargos públicos.

Qua ndo este pla no emergiu, gerou muita frustração. Foi então, que enxergando o problema que

estes projetos trariam uma pequena parte da população resolveu se organizar e lutar contra as forças públicas do “mal”.

No começo, uma grupo de estudantes e professores de uma escola particular de Rio Preto, se organizaram e chamaram algumas pessoas pelas redes sociais, para que no dia da votação

daqueles projetos eles fossem até a Câmara Municipal e protestassem. O caso tomou uma proporção tão grande, que até o jornalista Marcelo Tas, do programa CQC da rede Bandeirantes, comentou o assunto que estava passeando na rede social Twitter com a hastag #VergonhaRioPreto (hoje, nome ofi cial do movimento). “Cidadão de Rio Preto conseguiram o que muitos tentam mas não conseguem: transformar um protesto virtual numa ação concreta”, disse o apresentador. A partir

daquele dia, os vereadores de Rio Preto passaram a conhecer o poder de um povo reunido.

Infelizmente a infl amação popular acabou apagando ao longo dos meses. As estratégias politicas para cansar os protestantes funcionou, e apenas poucos membros continuaram a frequentar as sessões.

A jovem Maria Eduarda Lopes de Almeida, 22 anos, faz parte do grupo #VergonhaRioPreto (o grupo fi cou com o nome da citação do twitter). Ela explicou que por ser uma organização que depende da boa vontade das pessoas e que qualquer um pode participar, muitos desistiram rapidamente e outros passaram a dar apenas apoio moral. Mas isso não abalou as estruturas do grupo. “Com tantas coisas ruins acontecendo na política de Rio Preto que não tem como a causa morrer, é independentemente dessa ou da outra gestão, o movimento veio pra fi car e fi scalizar”, garantiu Maria Eduarda.

Os participantes usam muito as redes sociais para se comunicarem, compartilhar notícias e marcar reuniões. Segundo Maria Eduarda, os encontros acontecem todos os domingos na represa municipal de Rio Preto.

E o trabalho destes heróis do povo, destes verdadeiros heróis não se limita apenas em protestar nos dias de sessão. Durante a semana eles entregam panf letos informativos em semáforos, feiras e de casa em casa para conscientizar a população sobre os trabalhos de seus lideres políticos.

POLÍTICA

...

é

independente-mente dessa ou da

outra gestão, o

movi-mento veio pra fi car e

fi scalizar

.”

Referências

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