F´ısica Experimental IV
Segundo semestre de 2016
Aula 6 - Experimento II - semana 2
P´agina da disciplina:
http://disciplinas.stoa.usp.br/course/view.php?id=23399
Sum´
ario
1 Experimento
Experimento II Lentes espessas
Sum´
ario
1 Experimento
Experimento II Lentes espessas
Sum´
ario
1 Experimento
Experimento II Lentes espessas
Objetivos do experimento
Estudar algumas caracter´ısticas da ´otica geom´etrica e construir imagens a partir de objetos em uma lente.
Estudar uma lente real e uma lente ideal (delgada) e comparar os resultados.
Investigar a natureza ondulat´oria da luz atrav´es do estudo da difra¸c˜ao e interferˆencia.
Estudar a difra¸c˜ao como uma transformada de Fourier. Construir um computador ´otico.
Cronograma
5 semanas I Semana 1
F Determina¸c˜ao da distˆancia focal de lentes convergente e divergente
I Semana 2
F Estudo de uma lente espessa I Semana 3
F Estudo de difra¸c˜ao e interferˆencia em fendas simples e duplas
I Semana 4
F Computador ´otico
I Semana 5
IMPORTANTE!
S´ıntese da semana (at´e 1 ponto)
I Arquivo em PDF com os gr´aficos das curvas obtidas, ajustes realizados e eventuais coment´arios
I A data m´axima para upload ´e 18h00 da segunda-feira
F Upload no site de reservas como “s´ıntese”
Muitas atividades s˜ao feitas atrav´es da compara¸c˜ao dos resultados de toda a turma
Banco de dados no site da disciplina (at´e 1 ponto) I Grupos DEVEM fazer upload de resultados no site
I A data m´axima para upload ´e 18h00 da ´ultima segunda-feira do experimento
Sum´
ario
1 Experimento Experimento II Lentes espessas
M´
etodo matricial
Transforma¸c˜ao de um ponto a outro r2 ϕ2 = M · r1 ϕ1Exemplo: Lente simples (delgada)
Transforma¸c˜ao completa para uma lente simples, delgada r2 ϕ2 = 1 i 0 1 · 1 0 −1f 1 · 1 o 0 1 · r1 ϕ1
Lentes espessas: algumas defini¸c˜
oes
Na lente espessa muitas aproxima¸c˜oes adotadas para lente delgada n˜ao s˜ao validas.
I Tanto a espessura como a forma da superf´ıcie da lente s˜ao importantes para estabelecer as rela¸c˜oes entre objeto e imagem.
Lentes espessas: algumas defini¸c˜
oes
As distˆancias focais dependem do lado da lente. Costuma-se ter duas distˆancias focais, fo, ou foco objeto; e fi, ou foco imagem.
Estas distˆancias s˜ao obtidas a partir dos planos principais da lente (H1 e H2)
I Se a lente estiver imersa em um meio isotr´opico (o meio tem o mesmo ´ındice de refra¸c˜ao de cada lado da lente) fo= fi
Lentes espessas: planos principais
A determina¸c˜ao dos planos principais corresponde ao cruzamento das extrapola¸c˜oes dos raios paralelos que
convergem para o foco da lente. Isso ´e feito para os dois focos da lente (fo e fi)
Lentes espessas: planos principais
A determina¸c˜ao dos planos principais corresponde ao cruzamento das extrapola¸c˜oes dos raios paralelos que
convergem para o foco da lente. Isso ´e feito para os dois focos da lente (fo e fi)
Lentes espessas: planos principais
A determina¸c˜ao dos planos principais corresponde ao cruzamento das extrapola¸c˜oes dos raios paralelos que
convergem para o foco da lente. Isso ´e feito para os dois focos da lente (fo e fi)
Para a lente delgada
M = 1 0 −1f 1Para a lente espessa
A matriz de propaga¸c˜ao ´e mais complexa, por´em pode ser demonstrada (ver apostila sobre ´otica geom´etrica) e vale:
M = 1 −tP1 n t n tP1P2 n − P1− P2 1 − tP2 n Onde: I t ´e a espessura da lente I n o ´ındice de refra¸c˜ao
I Pi ´e a potˆencia da superf´ıcie i P1= n−1R
1 e P2=
1−n R2
No caso da lente espessa
Uma consequˆencia desta matriz de transforma¸c˜ao ´e que: 1 f = (n − 1) 1 R1 − 1 R2 +(n − 1) 2 n t R1R2
No caso da lente espessa
E as distˆancias aos planos principais da lente s˜ao dadas por: h1= t n1 +P1 P2 − t P1 n h2= t n1 +P2 P1 − t P2 n
Sum´
ario
1 Experimento Experimento II Lentes espessas
Objetivos da semana
Estudar uma lente espessa I Semi-disco de acr´ılico
I Qual o ´ındice de refra¸c˜ao do material que comp˜oe a lente?
I Quais as distˆancias focais?
F Elas s˜ao iguais dos dois lados?
F De onde eu me¸co estas distˆancias? das bordas, do centro, de outro lugar?
Atividade pr´
e-lab
Vamos medir o ´ındice de refra¸c˜ao do acr´ılico usado no semi-disco Gostar´ıamos de atingir uma determinada precis˜ao estat´ıstica nesta medida
Considerando as caracter´ısticas do arranjo, estime quantos pontos s˜ao necess´arios medir e a regi˜ao angular a ser medida
Propaga¸c˜
ao de um raio luminoso
O raio luminoso refratado em uma superf´ıcie muda de dire¸c˜ao de acordo com a lei de Snell
n1senφ1 = n2senφ2
Princ´ıpio b´asico para a constru¸c˜ao de lentes
Arranjo experimental
Laser
Semi-disco de acr´ılico Papel graduado em ˆangulo e milimetrado
Primeira atividade: Determinar o ´ındice de refra¸c˜
ao do
acr´ılico
Usando Lei de Snell
I Medir o ˆangulo refratado em fun¸c˜ao do ˆangulo incidente Ver roteiro para como utilizar o semi-disco neste caso
Primeira atividade: Determinar o ´ındice de refra¸c˜
ao do
acr´ılico
Usando Lei de Snell
I Medir o ˆangulo refratado em fun¸c˜ao do ˆangulo incidente Ver roteiro para como utilizar o semi-disco neste caso
Segunda atividade: Determinar as distˆ
ancias focais
Usar o mesmo arranjo com outra “montagem”
Raios incidentes paralelos convergem para o foco da lente.
Segunda atividade: Determinar as distˆ
ancias focais
Usar o mesmo arranjo com outra “montagem”
Raios incidentes paralelos convergem para o foco da lente.
Algumas perguntas
O foco ´e sempre o mesmo, independente do valor de H? I Qual o limite para H no qual o foco n˜ao ´e mais fixo? Qual a referˆencia de medida do foco?
O foco ´
e o mesmo dos dois lados?
O foco ´
e o mesmo dos dois lados?
An´
alise dos seus dados e relat´
orio
Para as lentes usadas nas semanas anteriores:
I Vocˆe pode garantir que a aproxima¸c˜ao de lente delgada ´e v´alida para estas lentes? Quais os crit´erios utilizados?
Para a lente de semi-disco, obtenha, das medidas feitas
anteriormente, os planos principais. Obtenha as distˆancias focais a partir destes planos e compare os resultados.