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Código
de
Processo Penal
Texto Simples
(Não dispensa a consulta do Diário da República)
Índice
NOTA: ... 24
Decreto-Lei nº 78/87 de 17 de Fevereiro ... 26
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL ... 28
I ... 28
II ... 30
III ... 32
IV ... 34
ANEXO ... 34
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL ... 34
Disposições preliminares e gerais ... 34
Artigo 1º ... 34 Definições legais ... 34 Artigo 2º ... 35 Legalidade do processo ... 35 Artigo 3º ... 35 Aplicação subsidiária ... 35 Artigo 4º ... 35 Integração de lacunas ... 35 Artigo 5º ... 35
Aplicação da lei processual penal no tempo ... 35
Artigo 6º ... 35
Aplicação da lei processual penal no espaço ... 35
Artigo 7º ... 36
Suficiência do processo penal ... 36
PARTE I ... 36
LIVRO I ... 36
Dos sujeitos do processo ... 36
TÍTULO I... 36
Do juiz e do tribunal ... 36
CAPÍTULO I ... 36
Da jurisdição ... 36
Artigo 8º ... 36
Administração da justiça penal ... 36
Artigo 9º ... 36
Exercício da função jurisdicional penal ... 36
CAPÍTULO II ... 36
Da competência ... 36
SECÇÃO I ... 36
Competência material e funcional... 36
Artigo 10º ... 36
Disposições aplicáveis ... 36
Artigo 11º ... 36
Competência do Supremo Tribunal de Justiça ... 36
Artigo 12º ... 37
Competência das relações ... 37
Artigo 13º ... 38
Competência do tribunal do júri ... 38
Artigo 14º ... 38
Competência do tribunal colectivo ... 38
Artigo 15º ... 38
Determinação da pena aplicável ... 38
Artigo 16º ... 38
Competência do tribunal singular ... 38
Competência do juiz de instrução ... 39
Artigo 18º ... 39
Tribunal de execução das penas ... 39
SECÇÃO II ... 39
Competência territorial ... 39
Artigo 19º ... 39
Regras gerais ... 39
Artigo 20º ... 39
Crime cometido a bordo de navio ou aeronave ... 39
Artigo 21º ... 39
Crime de localização duvidosa ou desconhecida ... 39
Artigo 22º ... 40
Crime cometido no estrangeiro ... 40
Artigo 23º ... 40
Processo respeitante a magistrado ... 40
SECÇÃO III... 40
Competência por conexão ... 40
Artigo 24º ... 40
Casos de conexão ... 40
Artigo 25º ... 40
Conexão de processos da competência de tribunais com sede na mesma comarca ... 40
Artigo 26º ... 40
Limites à conexão ... 40
Artigo 27º ... 40
Competência material e funcional determinada pela conexão ... 40
Artigo 28º ... 41
Competência determinada pela conexão ... 41
Artigo 29º ... 41
Unidade e apensação dos processos ... 41
Artigo 30º ... 41
Separação dos processos ... 41
Artigo 31º ... 41
Prorrogação da competência ... 41
CAPÍTULO III ... 41
Da declaração de incompetência ... 41
Artigo 32º ... 41
Conhecimento e dedução da incompetência ... 41
Artigo 33º ... 42
Efeitos da declaração de incompetência ... 42
CAPÍTULO IV ... 42
Dos conflitos de competência ... 42
Artigo 34º ... 42
Casos de conflito e sua cessação ... 42
Artigo 35º ... 42
Denúncia do conflito ... 42
Artigo 36º ... 42
Resolução do conflito ... 42
CAPÍTULO V ... 43
Da obstrução ao exercício da jurisdição ... 43
Artigo 37º ... 43
Pressupostos e efeito ... 43
Artigo 38º ... 43
Apreciação e decisão ... 43
CAPÍTULO VI ... 43
Dos impedimentos, recusas e escusas ... 43
Artigo 39º ... 43
Impedimentos ... 43
Impedimento por participação em processo ... 44
Artigo 41º ... 44
Declaração de impedimento e seu efeito ... 44
Artigo 42º ... 44 Recurso ... 44 Artigo 43º ... 44 Recusas e escusas ... 44 Artigo 44º ... 45 Prazos ... 45 Artigo 45º ... 45 Processo e decisão ... 45 Artigo 46º ... 45 Termos posteriores ... 45 Artigo 47º ... 45
Extensão do regime de impedimentos, recusas e escusas ... 45
TÍTULO II ... 45
Do Ministério Público e dos órgãos de polícia criminal ... 45
Artigo 48º ... 45
Legitimidade ... 45
Artigo 49º ... 46
Legitimidade em procedimento dependente de queixa ... 46
Artigo 50º ... 46
Legitimidade em procedimento dependente de acusação particular ... 46
Artigo 51º ... 46
Homologação da desistência da queixa ou da acusação particular ... 46
Artigo 52º ... 46
Legitimidade no caso de concurso de crimes ... 46
Artigo 53º ... 47
Posição e atribuições do Ministério Público no processo ... 47
Artigo 54º ... 47
Impedimentos, recusas e escusas ... 47
Artigo 55º ... 47
Competência dos órgãos de polícia criminal ... 47
Artigo 56º ... 47
Orientação e dependência funcional dos órgãos de polícia criminal ... 47
Título III ... 47
Do arguido e do seu defensor... 47
Artigo 57º ... 47
Qualidade de arguido ... 47
Artigo 58º ... 48
Constituição de arguido ... 48
Artigo 59º ... 48
Outros casos de constituição de arguido ... 48
Artigo 60º ... 48
Posição processual ... 48
Artigo 61º ... 48
Direitos e deveres processuais ... 48
Artigo 62º ... 49 Defensor ... 49 Artigo 63º ... 49 Direitos do defensor ... 49 Artigo 64º ... 49 Obrigatoriedade de assistência ... 49 Artigo 65º ... 50
Assistência a vários arguidos ... 50
Artigo 66º ... 50
Defensor nomeado ... 50
Substituição de defensor ... 50 TÍTULO IV ... 50 Vítima ... 50 Artigo 67.º-A ... 50 Vítima ... 50 TÍTULO V ... 51 Do assistente ... 51 Artigo 68º ... 51 Assistente ... 51 Artigo 69º ... 52
Posição processual e atribuições dos assistentes ... 52
Artigo 70º ... 52
Representação judiciária dos assistentes ... 52
TÍTULO VI ... 52
Das partes civis ... 52
Artigo 71º ... 52
Princípio de adesão ... 52
Artigo 72º ... 53
Pedido em separado ... 53
Artigo 73º ... 53
Pessoas com responsabilidade meramente civil ... 53
Artigo 74º ... 53
Legitimidade e poderes processuais ... 53
Artigo 75º ... 53 Dever de Informação ... 53 Artigo 76º ... 54 Representação ... 54 Artigo 77º ... 54 Formulação do pedido ... 54 Artigo 78º ... 54 Contestação ... 54 Artigo 79º ... 54 Provas ... 54 Artigo 80º ... 54 Julgamento ... 54 Artigo 81º ... 54
Renúncia, desistência e conversão do pedido ... 54
Artigo 82º ... 55
Liquidação em execução de sentença e reenvio para os tribunais civis ... 55
Artigo 82º-A ... 55
Reparação da vítima em casos especiais ... 55
Artigo 83º ... 55
Exequibilidade provisória ... 55
Artigo 84º ... 55
Caso julgado ... 55
LIVRO II ... 55
Dos actos processuais ... 55
TÍTULO 1 ... 55
Disposições gerais ... 55
Artigo 85º ... 55
Manutenção da ordem nos actos processuais ... 55
Artigo 86º ... 56
Publicidade do processo e segredo de justiça ... 56
Artigo 87º ... 57
Assistência do público a actos processuais ... 57
Artigo 88º ... 57
Meios de comunicação social ... 57
Consulta de auto e obtenção de certidão e informação por sujeitos processuais ... 58
Artigo 90º ... 58
Consulta de auto e obtenção de certidão por outras pessoas ... 58
Artigo 91º ... 58
Juramento e compromisso ... 58
TÍTULO II ... 59
Da forma dos actos e da sua documentação ... 59
Artigo 92º ... 59
Língua dos actos e nomeação de intérprete ... 59
Artigo 93º ... 59
Participação de surdo, de deficiente auditivo ou de mudo ... 59
Artigo 94º ... 60
Forma escrita dos actos ... 60
Artigo 95º ... 60
Assinatura ... 60
Artigo 96º ... 60
Oralidade dos actos ... 60
Artigo 97º ... 60
Actos decisórios ... 60
Artigo 98º ... 61
Exposições, memoriais e requerimentos ... 61
Artigo 99º ... 61 Auto ... 61 Artigo 100º ... 61 Redacção do auto ... 61 Artigo 101º ... 62 Registo e transcrição ... 62 Artigo 102º ... 62
Reforma de auto perdido, extraviado ou destruído ... 62
TÍTULO III ... 62
Do tempo dos actos e da aceleração do processo ... 62
Artigo 103º ... 62
Quando se praticam os actos ... 62
Artigo 104º ... 63
Contagem dos prazos de actos processuais ... 63
Artigo 105º ... 63
Prazo e seu excesso ... 63
Artigo 106º ... 63
Prazo para termos e mandados ... 63
Artigo 107º ... 64
Renúncia ao decurso e prática de acto fora do prazo ... 64
Artigo 107.º-A ... 64
Sanção pela prática extemporânea de actos processuais ... 64
Artigo 108º ... 64
Aceleração de processo atrasado ... 64
Artigo 109º ... 64
Tramitação do pedido de aceleração ... 64
Artigo 110º ... 65
Pedido manifestamente infundado ... 65
TÍTULO IV ... 65
Da comunicação dos actos e da convocação para eles ... 65
Artigo 111º ... 65
Comunicação dos actos processuais ... 65
Artigo 112º ... 65
Convocação para acto processual ... 65
Artigo 113º ... 66
Regras gerais sobre notificações ... 66
Casos especiais ... 67
Artigo 115º ... 67
Dificuldades em efectuar notificação ou cumprir mandado ... 67
Artigo 116º ... 68
Falta injustificada de comparecimento ... 68
Artigo 117º ... 68
Justificação da falta de comparecimento ... 68
TÍTULO V ... 69 Das nulidades ... 69 Artigo 118º ... 69 Princípio da legalidade ... 69 Artigo 119º ... 69 Nulidades insanáveis... 69 Artigo 120º ... 69
Nulidades dependentes de arguição ... 69
Artigo 121º ... 69
Sanação de nulidades ... 69
Artigo 122º ... 70
Efeitos da declaração de nulidade ... 70
Artigo 123º ... 70 Irregularidades ... 70 LIVRO III ... 70 Da prova ... 70 TÍTULO 1 ... 70 Disposições gerais ... 70 Artigo 124º ... 70 Objecto da prova ... 70 Artigo 125º ... 70 Legalidade da prova ... 70 Artigo 126º ... 70
Métodos proibidos de prova... 70
Artigo 127º ... 71
Livre apreciação da prova ... 71
TÍTULO II ... 71
Dos meios de prova... 71
CAPÍTULO I ... 71
Da prova testemunhal ... 71
Artigo 128º ... 71
Objecto e limites do depoimento ... 71
Artigo 129º ... 71
Depoimento indirecto ... 71
Artigo 130º ... 71
Vozes públicas e convicções pessoais ... 71
Artigo 131º ... 72
Capacidade e dever de testemunhar ... 72
Artigo 132º ... 72
Direitos e deveres da testemunha ... 72
Artigo 133º ... 72 Impedimentos ... 72 Artigo 134º ... 73 Recusa de depoimento ... 73 Artigo 135º ... 73 Segredo profissional ... 73 Artigo 136º ... 73 Segredo de funcionários ... 73 Artigo 137º ... 73 Segredo de Estado ... 73 Artigo 138º ... 74
Regras da inquirição ... 74
Artigo 139º ... 74
Imunidades, prerrogativas e medidas especiais de protecção ... 74
CAPÍTULO II ... 74
Das declarações do arguido, do assistente e das partes civis ... 74
Artigo 140º ... 74
Declarações do arguido: regras gerais ... 74
Artigo 141º ... 74
Primeiro interrogatório judicial de arguido detido ... 74
Artigo 142º ... 75
Juiz de instrução competente ... 75
Artigo 143º ... 75
Primeiro interrogatório não judicial de arguido detido ... 75
Artigo 144º ... 76
Outros interrogatórios ... 76
Artigo 145º ... 76
Declarações e notificações do assistente e das partes civis ... 76
CAPÍTULO III ... 76
Da prova por acareação ... 76
Artigo 146º ... 76
Pressupostos e procedimento ... 76
CAPÍTULO IV ... 77
Da prova por reconhecimento ... 77
Artigo 147º ... 77 Reconhecimento de pessoas ... 77 Artigo 148º ... 77 Reconhecimento de objectos... 77 Artigo 149º ... 77 Pluralidade de reconhecimento ... 77 CAPÍTULO V ... 78 Da reconstituição do facto ... 78 Artigo 150º ... 78 Pressupostos e procedimento ... 78 CAPÍTULO VI ... 78 Da prova pericial ... 78 Artigo 151º ... 78
Quando tem lugar ... 78
Artigo 152º ... 78
Quem a realiza ... 78
Artigo 153º ... 78
Desempenho da função de perito ... 78
Artigo 154º ... 79
Despacho que ordena a perícia ... 79
Artigo 155º ... 79 Consultores técnicos ... 79 Artigo 156º ... 79 Procedimento ... 79 Artigo 157º ... 80 Relatório pericial ... 80 Artigo 158º ... 80
Esclarecimentos e nova perícia ... 80
Artigo 159º ... 80
Perícias médico-legais e forenses ... 80
Artigo 160º ... 81
Perícia sobre a personalidade ... 81
Artigo 160º-A ... 81
Realização de perícias ... 81
Destruição de objectos ... 81
Artigo 162º ... 81
Remuneração do perito ... 81
Artigo 163º ... 82
Valor da prova pericial ... 82
CAPÍTULO VII ... 82
Da prova documental ... 82
Artigo 164º ... 82
Admissibilidade ... 82
Artigo 165º ... 82
Quando podem juntar-se documentos ... 82
Artigo 166º ... 82
Tradução, decifração e transcrição de documentos ... 82
Artigo 167º ... 82
Valor probatório das reproduções mecânicas ... 82
Artigo 168º ... 83
Reprodução mecânica de documentos ... 83
Artigo 169º ... 83
Valor probatório dos documentos autênticos e autenticados ... 83
Artigo 170º ... 83
Documento falso ... 83
TÍTULO III ... 83
Dos meios de obtenção da prova ... 83
CAPÍTULO I ... 83 Dos exames ... 83 Artigo 171º ... 83 Pressupostos ... 83 Artigo 172º ... 83 Sujeição a exame ... 83 Artigo 173º ... 84
Pessoas no local do exame ... 84
CAPÍTULO II ... 84
Das revistas e buscas... 84
Artigo 174º ... 84 Pressupostos ... 84 Artigo 175º ... 84 Formalidades da revista ... 84 Artigo 176º ... 84 Formalidades da busca ... 84 Artigo 177º ... 85 Busca domiciliária ... 85 CAPÍTULO III ... 85 Das apreensões ... 85 Artigo 178.º ... 85
Objeto e pressupostos da apreensão ... 85
Artigo 179º ... 86
Apreensão de correspondência ... 86
Artigo 180º ... 86
Apreensão em escritório de advogado ou em consultório médico ... 86
Artigo 181º ... 86
Apreensão em estabelecimento bancário ... 86
Artigo 182º ... 87
Segredo profissional ou de funcionário e segredo de Estado ... 87
Artigo 183º ... 87
Cópias e certidões ... 87
Artigo 184º ... 87
Aposição e levantamento de selos ... 87
Apreensão de coisas sem valor, perecíveis, perigosas ou deterioráveis ... 87
Artigo 186º ... 88
Restituição dos objectos apreendidos ... 88
CAPÍTULO IV ... 88
Das escutas telefónicas ... 88
Artigo 187º ... 88
Admissibilidade ... 88
Artigo 188º ... 89
Formalidades das operações ... 89
Artigo 189º ... 90
Extensão ... 90
Artigo 190º ... 90
Nulidade ... 90
LIVRO IV ... 90
Das medidas de coacção e de garantia patrimonial ... 90
TÍTULO 1 ... 90
Disposições gerais ... 90
Artigo 191º ... 90
Princípio da legalidade ... 90
Artigo 192º ... 90
Condições gerais de aplicação ... 90
Artigo 193º ... 91
Princípios da necessidade, adequação e proporcionalidade ... 91
Artigo 194º ... 91
Audição do arguido e despacho de aplicação ... 91
Artigo 195º ... 92
Determinação da pena ... 92
TÍTULO II ... 92
Das medidas de coacção ... 92
CAPÍTULO I ... 92
Das medidas admissíveis ... 92
Artigo 196º ... 92
Termo de identidade e residência ... 92
Artigo 197º ... 93
Caução ... 93
Artigo 198º ... 93
Obrigação de apresentação periódica ... 93
Artigo 199º ... 93
Suspensão do exercício de profissão, de função, de actividade e de direitos ... 93
Artigo 200º ... 93
Proibição e imposição de condutas ... 93
Artigo 201º ... 94
Obrigação de permanência na habitação ... 94
Artigo 202º ... 94
Prisão preventiva ... 94
Artigo 203º ... 95
Violação das obrigações impostas ... 95
CAPÍTULO II ... 95
Das condições de aplicação das medidas ... 95
Artigo 204º ... 95
Requisitos gerais ... 95
Artigo 205º ... 95
Cumulação com a caução ... 95
Artigo 206º ... 95
Prestação da caução ... 95
Artigo 207º ... 95
Reforço da caução ... 95
Quebra da caução ... 96
Artigo 209º ... 96
Dificuldades de aplicação ou de execução de uma medida de coacção ... 96
Artigo 210º ... 96
Inêxito das diligências para aplicação da prisão preventiva ... 96
Artigo 211º ... 96
Suspensão da execução da prisão preventiva ... 96
CAPÍTULO III ... 96
Da revogação, alteração e extinção das medidas ... 96
Artigo 212º ... 96
Revogação e substituição das medidas ... 96
Artigo 213º ... 97
Reexame dos pressupostos da prisão preventiva ... 97
Artigo 214º ... 97
Extinção das medidas... 97
Artigo 215º ... 97
Prazos de duração máxima da prisão preventiva ... 97
Artigo 216º ... 98
Suspensão do decurso dos prazos de duração máxima da prisão preventiva ... 98
Artigo 217º ... 98
Libertação do arguido sujeito a prisão preventiva ... 98
Artigo 218º ... 99
Prazos de duração máxima de outras medidas de coacção ... 99
CAPÍTULO IV ... 99
Dos modos de impugnação ... 99
Artigo 219º ... 99
Recurso ... 99
Artigo 220º ... 99
Habeas corpus em virtude de detenção ilegal... 99
Artigo 221º ... 99
Procedimento ... 99
Artigo 222º ... 100
Habeas corpus em virtude de prisão ilegal ... 100
Artigo 223º ... 100
Procedimento ... 100
Artigo 224º ... 100
Incumprimento da decisão ... 100
CAPÍTULO V ... 100
Da indemnização por privação da liberdade ilegal ou injustificada ... 100
Artigo 225º ... 100
Modalidades ... 100
Artigo 226º ... 101
Prazo e legitimidade... 101
TÍTULO III ... 101
Das medidas de garantia patrimonial ... 101
Artigo 227º ... 101
Caução económica ... 101
Artigo 228º ... 101
Arresto preventivo ... 101
LIVRO V ... 102
Relações com autoridades estrangeiras e entidades judiciárias internacionais ... 102
TÍTULO I... 102
Disposições gerais ... 102
Artigo 229º ... 102
Prevalência dos acordos e convenções internacionais ... 102
Artigo 230º ... 102
Rogatórias ao estrangeiro ... 102
Recepção e cumprimento de rogatórias ... 102
Artigo 232º ... 102
Recusa do cumprimento de rogatórias ... 102
Artigo 233º ... 103
Cooperação com entidades judiciárias internacionais ... 103
TÍTULO II ... 103
Da revisão e confirmação de sentença penal estrangeira ... 103
Artigo 234º ... 103
Necessidade de revisão e confirmação ... 103
Artigo 235º ... 103 Tribunal competente ... 103 Artigo 236º ... 103 Legitimidade ... 103 Artigo 237º ... 103 Requisitos da confirmação ... 103 Artigo 238º ... 104 Exclusão da exequibilidade... 104 Artigo 239º ... 104 Início da execução ... 104 Artigo 240º ... 104 Procedimento ... 104 PARTE II ... 104 LIVRO VI ... 104
Das fases preliminares ... 104
TÍTULO I... 104
Disposições gerais ... 104
CAPÍTULO I ... 104
Da notícia do crime ... 104
Artigo 241º ... 104
Aquisição da notícia do crime... 104
Artigo 242º ... 104 Denúncia obrigatória... 104 Artigo 243º ... 105 Auto de notícia ... 105 Artigo 244º ... 105 Denúncia facultativa ... 105 Artigo 245º ... 105
Denúncia a entidade incompetente para o procedimento ... 105
Artigo 246º ... 105
Forma, conteúdo e espécies de denúncias ... 105
Artigo 247º ... 106
Comunicação, registo e certificado da denúncia ... 106
CAPÍTULO II ... 106
Das medidas cautelares e de polícia ... 106
Artigo 248º ... 106
Comunicação da notícia do crime ... 106
Artigo 249º ... 106
Providências cautelares quanto aos meios de prova ... 106
Artigo 250º ... 107
Identificação de suspeito e pedido de informações ... 107
Artigo 251º ... 107 Revistas e buscas ... 107 Artigo 252º ... 108 Apreensão de correspondência ... 108 Artigo 252º-A ... 108 Localização celular ... 108 Artigo 253º ... 108 Relatório ... 108
CAPÍTULO III ... 108
Da detenção ... 108
Artigo 254º ... 108
Finalidades ... 108
Artigo 255º ... 109
Detenção em flagrante delito ... 109
Artigo 256º ... 109
Flagrante delito ... 109
Artigo 257º ... 109
Detenção fora de flagrante delito ... 109
Artigo 258º ... 109
Mandados de detenção ... 109
Artigo 259º ... 110
Dever de comunicação ... 110
Artigo 260º ... 110
Condições gerais de efectivação ... 110
Artigo 261º ... 110
Libertação imediata do detido ... 110
TÍTULO II ... 110
Do inquérito ... 110
CAPÍTULO I ... 110
Disposições gerais ... 110
Artigo 262º ... 110
Finalidade e âmbito do inquérito ... 110
Artigo 263º ... 110
Direcção do inquérito... 110
Artigo 264º ... 111
Competência ... 111
Artigo 265º ... 111
Inquérito contra magistrados... 111
Artigo 266º ... 111
Transmissão dos autos ... 111
CAPÍTULO II ... 111
Dos actos de inquérito... 111
Artigo 267º ... 111
Actos do Ministério Público ... 111
Artigo 268º ... 111
Actos a praticar pelo juiz de instrução ... 111
Artigo 269º ... 112
Actos a ordenar ou autorizar pelo juiz de instrução ... 112
Artigo 270º ... 112
Actos que podem ser delegados pelo Ministério Público nos órgãos de polícia criminal ... 112
Artigo 271º ... 113
Declarações para memória futura ... 113
Artigo 272º ... 113
Primeiro interrogatório e comunicações ao arguido ... 113
Artigo 273º ... 113
Mandado de comparência, notificação e detenção ... 113
Artigo 274º ... 114
Certidões e certificados de registo ... 114
Artigo 275º ... 114
Autos de inquérito ... 114
CAPÍTULO III ... 114
Do encerramento do inquérito ... 114
Artigo 276º ... 114
Prazos de duração máxima do inquérito ... 114
Artigo 277º ... 115
Artigo 278º ... 115
Intervenção hierárquica ... 115
Artigo 279º ... 116
Reabertura do inquérito ... 116
Artigo 280º ... 116
Arquivamento em caso de dispensa da pena ... 116
Artigo 281º ... 116
Suspensão provisória do processo ... 116
Artigo 282º ... 117
Duração e efeitos da suspensão... 117
Artigo 283º ... 117
Acusação pelo Ministério Público ... 117
Artigo 284º ... 118
Acusação pelo assistente ... 118
Artigo 285º ... 118 Acusação particular... 118 TÍTULO III ... 119 Da instrução ... 119 CAPÍTULO I ... 119 Disposições gerais ... 119 Artigo 286º ... 119
Finalidade e âmbito da instrução ... 119
Artigo 287º ... 119
Requerimento para abertura da instrução ... 119
Artigo 288º ... 119
Direcção da instrução... 119
Artigo 289º ... 120
Conteúdo da instrução ... 120
CAPÍTULO II ... 120
Dos actos de instrução ... 120
Artigo 290º ... 120
Actos do juiz de instrução e actos delegáveis ... 120
Artigo 291º ... 120
Ordem dos actos e repetição ... 120
Artigo 292º ... 120
Provas admissíveis ... 120
Artigo 293º ... 120
Mandado de comparência e notificação ... 120
Artigo 294º ... 121
Declarações para memória futura ... 121
Artigo 295º ... 121
Certidões e certificados de registo ... 121
Artigo 296º ... 121
Auto de instrução ... 121
CAPÍTULO III ... 121
Do debate instrutório ... 121
Artigo 297º ... 121
Designação da data para o debate ... 121
Artigo 298º ... 121 Finalidade do debate ... 121 Artigo 299º ... 122 Actos supervenientes ... 122 Artigo 300º ... 122 Adiamento do debate ... 122 Artigo 301º ... 122
Disciplina, direcção e organização do debate ... 122
Artigo 302º ... 122
Artigo 303º ... 123
Alteração dos factos descritos na acusação ou no requerimento para abertura da instrução ... 123
Artigo 304º ... 123 Continuidade do debate ... 123 Artigo 305º ... 123 Acta ... 123 CAPÍTULO IV ... 123 Do encerramento da instrução ... 123 Artigo 306º ... 123
Prazos de duração máxima da instrução ... 123
Artigo 307º ... 123
Decisão instrutória ... 123
Artigo 308º ... 124
Despacho de pronúncia ou de não pronúncia ... 124
Artigo 309º ... 124
Nulidade da decisão instrutória ... 124
Artigo 310º ... 124
Recursos ... 124
LIVRO VII... 124
Do julgamento ... 124
TÍTULO I... 124
Dos actos preliminares ... 124
Artigo 311º ... 124
Saneamento do processo ... 124
Artigo 312º ... 125
Data da audiência ... 125
Artigo 313º ... 125
Despacho que designa dia para a audiência ... 125
Artigo 314º ... 125
Comunicação aos restantes juízes ... 125
Artigo 315º ... 126
Contestação e rol de testemunhas ... 126
Artigo 316º ... 126
Adicionamento ou alteração do rol de testemunhas ... 126
Artigo 317º ... 126
Notificação e compensação de testemunhas, peritos e consultores técnicos... 126
Artigo 318º ... 127
Residentes fora do município... 127
Artigo 319º ... 127
Tomada de declarações no domicílio ... 127
Artigo 320º ... 128
Realização de actos urgentes ... 128
TÍTULO II ... 128 Da audiência ... 128 CAPÍTULO I ... 128 Disposições gerais ... 128 Artigo 321º ... 128 Publicidade da audiência ... 128 Artigo 322º ... 128
Disciplina da audiência e direcção dos trabalhos ... 128
Artigo 323º ... 128
Poderes de disciplina e de direcção ... 128
Artigo 324º ... 129
Deveres de conduta das pessoas que assistem à audiência ... 129
Artigo 325º ... 129
Situação e deveres de conduta do arguido ... 129
Artigo 326º ... 129
Artigo 327º ... 129
Contraditoriedade ... 129
Artigo 328º ... 130
Continuidade da audiência ... 130
Artigo 328.º-A ... 130
Princípio da plenitude da assistência dos juízes ... 130
CAPÍTULO II ... 131
Dos actos introdutórios ... 131
Artigo 329º ... 131
Chamada e abertura da audiência ... 131
Artigo 330º ... 131
Falta do Ministério Público, do defensor e do representante do assistente ou das partes civis ... 131
Artigo 331º ... 131
Falta do assistente, de testemunhas, peritos, consultores técnicos ou das partes civis ... 131
Artigo 332º ... 132
Presença do arguido ... 132
Artigo 333º ... 132
Falta e julgamento na ausência do arguido notificado para a audiência ... 132
Artigo 334º ... 133
Audiência na ausência do arguido em casos especiais e de notificação edital ... 133
Artigo 335º ... 133
Declaração de contumácia ... 133
Artigo 336º ... 133
Caducidade da declaração de contumácia ... 133
Artigo 337º ... 134
Efeitos e notificação da contumácia... 134
Artigo 338º ... 134
Questões prévias ou incidentais ... 134
Artigo 339º ... 134 Exposições introdutórias ... 134 CAPÍTULO III ... 135 Da produção da prova ... 135 Artigo 340º ... 135 Princípios gerais ... 135 Artigo 341º ... 135
Ordem de produção da prova ... 135
Artigo 342º ... 135 Identificação do arguido ... 135 Artigo 343º ... 135 Declarações do arguido ... 135 Artigo 344º ... 136 Confissão ... 136 Artigo 345º ... 136
Perguntas sobre os factos ... 136
Artigo 346º ... 136
Declarações do assistente ... 136
Artigo 347º ... 136
Declarações das partes civis... 136
Artigo 347.º-A ... 137
Declarações do terceiro titular dos instrumentos, produtos ou vantagens suscetíveis de ser declarados perdidos a favor do Estado ... 137
Artigo 348º ... 137
Inquirição das testemunhas ... 137
Artigo 349º ... 137
Testemunhas menores de 16 anos ... 137
Artigo 350º ... 137
Declarações de peritos e consultores técnicos ... 137
Perícia sobre o estado psíquico do arguido ... 138
Artigo 352º ... 138
Afastamento do arguido durante a prestação de declarações ... 138
Artigo 353º ... 138
Dispensa de testemunhas e outros declarantes ... 138
Artigo 354º ... 138
Exame no local ... 138
Artigo 355º ... 138
Proibição de valoração de provas ... 138
Artigo 356º ... 138
Reprodução ou leitura permitidas de autos e declarações ... 138
Artigo 357º ... 139
Reprodução ou leitura permitidas de declarações do arguido ... 139
Artigo 358º ... 140
Alteração não substancial dos factos descritos na acusação ou na pronúncia ... 140
Artigo 359º ... 140
Alteração substancial dos factos descritos na acusação ou na pronúncia ... 140
Artigo 360º ... 140
Alegações orais ... 140
Artigo 361º ... 140
Últimas declarações do arguido e encerramento da discussão ... 140
CAPÍTULO IV ... 141
Da documentação da audiência ... 141
Artigo 362º ... 141
Acta ... 141
Artigo 363º ... 141
Documentação de declarações orais ... 141
Artigo 364º ... 141 Forma da documentação ... 141 TÍTULO III ... 141 Da sentença ... 141 Artigo 365º ... 141 Deliberação e votação ... 141 Artigo 366º ... 142 Secretário ... 142 Artigo 367º ... 142
Segredo da deliberação e votação ... 142
Artigo 368º ... 142
Questão da culpabilidade ... 142
Artigo 369º ... 142
Questão da determinação da sanção... 142
Artigo 370º ... 143
Relatório social ... 143
Artigo 371º ... 143
Reabertura da audiência para a determinação da sanção ... 143
Artigo 371º-A ... 143
Abertura da audiência para aplicação retroactiva de lei penal mais favorável ... 143
Artigo 372º ... 143
Elaboração e assinatura da sentença ... 143
Artigo 373º ... 144 Leitura da sentença ... 144 Artigo 374º ... 144 Requisitos da sentença ... 144 Artigo 375º ... 144 Sentença condenatória ... 144 Artigo 376º ... 145 Sentença absolutória ... 145 Artigo 377º ... 145
Decisão sobre o pedido de indemnização civil ... 145
Artigo 378º ... 145
Publicação de sentença absolutória ... 145
Artigo 379º ... 145
Nulidade da sentença ... 145
Artigo 380º ... 146
Correcção da sentença ... 146
LIVRO VIII ... 146
Dos processos especiais ... 146
TÍTULO I... 146
Do processo sumário ... 146
Artigo 381º ... 146
Quando tem lugar ... 146
Artigo 382º ... 146
Apresentação ao Ministério Público e a julgamento ... 146
Artigo 383º ... 147
Notificações ... 147
Artigo 384º ... 147
Arquivamento ou suspensão do processo ... 147
Artigo 385º ... 148
Libertação do arguido ... 148
Artigo 386º ... 148
Princípios gerais do julgamento ... 148
Artigo 387º ... 148
Audiência ... 148
Artigo 388º ... 149
Assistente e partes civis ... 149
Artigo 389º ... 149
Tramitação ... 149
Artigo 389.º-A ... 149
Sentença ... 149
Artigo 390º ... 150
Reenvio para outra forma de processo ... 150
Artigo 391º ... 150
Recorribilidade ... 150
TÍTULO II ... 150
Do processo abreviado ... 150
Artigo 391º-A ... 150
Quando tem lugar ... 150
Artigo 391º-B ... 151
Acusação, arquivamento e suspensão do processo ... 151
Artigo 391º-C ... 151
Saneamento do processo ... 151
Artigo 391.º-D ... 151
Reenvio para outra forma de processo ... 151
Artigo 391º-E ... 151 Julgamento ... 151 Artigo 391º-F ... 151 Recorribilidade ... 151 Artigo 391.º-G ... 152 Recorribilidade ... 152 TÍTULO III ... 152 Do processo sumaríssimo ... 152 Artigo 392º ... 152
Quando tem lugar ... 152
Artigo 393º ... 152
Partes civis ... 152
Requerimento ... 152
Artigo 395º ... 152
Rejeição do requerimento ... 152
Artigo 396º ... 153
Notificação e oposição do arguido ... 153
Artigo 397º ... 153 Decisão ... 153 Artigo 398º ... 153 Prosseguimento do processo ... 153 LIVRO IX ... 154 Dos recursos... 154 TÍTULO I... 154
Dos recursos ordinários ... 154
CAPÍTULO I ... 154
Princípios gerais ... 154
Artigo 399º ... 154
Princípio geral ... 154
Artigo 400º ... 154
Decisões que não admitem recurso ... 154
Artigo 401º ... 154
Legitimidade e interesse em agir ... 154
Artigo 402º ... 154 Âmbito do recurso ... 154 Artigo 403º ... 155 Limitação do recurso ... 155 Artigo 404º ... 155 Recurso subordinado... 155 Artigo 405º ... 155
Reclamação contra despacho que não admitir ou que retiver o recurso ... 155
Artigo 406º ... 155
Subida nos autos e em separado... 155
Artigo 407º ... 156
Momento da subida ... 156
Artigo 408º ... 156
Recurso com efeito suspensivo ... 156
Artigo 409º ... 156
Proibição de reformatio in pejus ... 156
CAPÍTULO II ... 157
Da tramitação unitária ... 157
Artigo 410º ... 157
Fundamentos do recurso ... 157
Artigo 411º ... 157
Interposição e notificação do recurso ... 157
Artigo 412º ... 157
Motivação do recurso e conclusões ... 157
Artigo 413º ... 158 Resposta ... 158 Artigo 414º ... 158 Admissão do recurso ... 158 Artigo 415º ... 158 Desistência ... 158 Artigo 416º ... 159
Vista ao Ministério Público ... 159
Artigo 417º ... 159
Exame preliminar ... 159
Artigo 418º ... 159
Vistos ... 159
Conferência ... 160 Artigo 420º ... 160 Rejeição do recurso ... 160 Artigo 421º ... 160 Prosseguimento do processo ... 160 Artigo 422º ... 160 Adiamento da audiência ... 160 Artigo 423º ... 161 Audiência ... 161 Artigo 424º ... 161 Deliberação ... 161 Artigo 425º ... 161 Acórdão ... 161 Artigo 426º ... 161
Reenvio do processo para novo julgamento... 161
Artigo 426º-A ... 162
Competência para o novo julgamento ... 162
CAPÍTULO III ... 162
Do recurso perante as relações ... 162
Artigo 427º ... 162
Recurso para a relação ... 162
Artigo 428º ... 162
Poderes de cognição... 162
Artigo 429º ... 162
Composição do tribunal em audiência ... 162
Artigo 430º ... 162
Renovação da prova ... 162
Artigo 431º ... 163
Modificabilidade da decisão recorrida ... 163
CAPÍTULO IV ... 163
Do recurso perante o Supremo Tribunal de Justiça ... 163
Artigo 432º ... 163
Recurso para o Supremo Tribunal de Justiça ... 163
Artigo 433º ... 163
Outros casos de recurso ... 163
Artigo 434º ... 163
Poderes de cognição... 163
Artigo 435º ... 163
Audiência ... 163
Artigo 436º ... 163
Alteração da composição do tribunal ... 163
TÍTULO II ... 164
Dos recursos extraordinários... 164
CAPÍTULO I ... 164 Da fixação de jurisprudência ... 164 Artigo 437º ... 164 Fundamento do recurso ... 164 Artigo 438º ... 164 Interposição e efeito ... 164 Artigo 439º ... 164 Actos de secretaria ... 164 Artigo 440º ... 164
Vista e exame preliminar ... 164
Artigo 441º ... 165
Conferência ... 165
Artigo 442º ... 165
Preparação do julgamento ... 165
Julgamento ... 165 Artigo 444º ... 165 Publicação do acórdão ... 165 Artigo 445º ... 165 Eficácia da decisão... 165 Artigo 446º ... 166
Recurso de decisão proferida contra jurisprudência fixada pelo Supremo Tribunal de Justiça ... 166
Artigo 447º ... 166
Recursos no interesse da unidade do direito ... 166
Artigo 448º ... 166
Disposições subsidiárias ... 166
CAPÍTULO II ... 166
Da revisão ... 166
Artigo 449º ... 166
Fundamentos e admissibilidade da revisão ... 166
Artigo 450º ... 167 Legitimidade ... 167 Artigo 451º ... 167 Formulação do pedido ... 167 Artigo 452º ... 167 Tramitação ... 167 Artigo 453º ... 167 Produção de prova ... 167 Artigo 454º ... 167
Informação e remessa do processo ... 167
Artigo 455º ... 167
Tramitação no Supremo Tribunal de Justiça ... 167
Artigo 456º ... 168
Negação da revisão ... 168
Artigo 457º ... 168
Autorização da revisão ... 168
Artigo 458º ... 168
Anulação de sentenças inconciliáveis ... 168
Artigo 459º ... 168
Meios de prova e actos urgentes ... 168
Artigo 460º ... 168
Novo julgamento ... 168
Artigo 461º ... 169
Sentença absolutória no juízo de revisão ... 169
Artigo 462º ... 169
Indemnização ... 169
Artigo 463º ... 169
Sentença condenatória no juízo de revisão ... 169
Artigo 464º ... 169
Revisão de despacho ... 169
Artigo 465º ... 169
Legitimidade para novo pedido de revisão ... 169
Artigo 466º ... 169
Prioridade dos actos judiciais... 169
LIVRO X ... 170
Das execuções ... 170
TÍTULO I... 170
Disposições gerais ... 170
Artigo 467º ... 170
Decisões com força executiva ... 170
Artigo 468º ... 170
Decisões inexequíveis ... 170
Promoção da execução ... 170 Artigo 470º ... 170 Tribunal competente para a execução ... 170 Artigo 471º ... 170 Conhecimento superveniente do concurso ... 170 Artigo 472º ... 171 Tramitação ... 171 Artigo 473º ... 171 Suspensão da execução ... 171 Artigo 474º ... 171 Competência para questões incidentais ... 171 Artigo 475º ... 171 Extinção da execução ... 171 Artigo 476º ... 171 Contumácia ... 171 TÍTULO II ... 171 Da execução da pena de prisão ... 171 CAPÍTULO I ... 171 Da prisão ... 171 Artigo 477º ... 171 Comunicação da sentença a diversas entidades ... 171 Artigo 478º ... 172 Entrada no estabelecimento prisional ... 172 Artigo 479º ... 172 Contagem do tempo de prisão... 172 Artigo 480º ... 172 Mandado de libertação ... 172 Artigo 481º ... 172 Momento da libertação ... 172 Artigo 482º ... 172 Comunicações ... 172 Artigo 483º ... 172 Anomalia psíquica posterior ... 172 CAPÍTULO II ... 173 Da liberdade condicional ... 173 Artigo 484º ... 173 Início do processo da liberdade condicional ... 173 Artigo 485º ... 173 Decisão ... 173 Artigo 486º ... 173 Renovação da instância ... 173 CAPÍTULO III ... 173 Da execução da prisão por dias livres e em regime de semidetenção ou de permanência na habitação ... 173 Artigo 487º ... 173 Conteúdo da decisão e início do cumprimento ... 173 Artigo 488º ... 173 Execução, faltas e termo do cumprimento ... 173 TÍTULO III ... 173 Da execução das penas não privativas de liberdade ... 173 CAPÍTULO I ... 173 Da execução da pena de multa ... 173 Artigo 489º ... 173 Prazo de pagamento ... 173 Artigo 490º ... 173 Substituição da multa por dias de trabalho ... 173 Artigo 491º ... 174 Não pagamento da multa ... 174 Artigo 491.º-A ... 174
Pagamento da multa a outras entidades ... 174 CAPÍTULO II ... 174 Da execução da pena suspensa ... 174 Artigo 492º ... 174 Modificação dos deveres, regras de conduta e outras obrigações impostos... 174 Artigo 493º ... 174 Apresentação periódica e sujeição a tratamento médico ou a cura ... 174 Artigo 494º ... 175 Plano de reinserção social ... 175 Artigo 495º ... 175 Falta de cumprimento das condições de suspensão ... 175 CAPÍTULO III ... 175 Da execução da prestação de trabalho a favor da comunidade e da admoestação ... 175 Artigo 496º ... 175 Prestação de trabalho a favor da comunidade ... 175 Artigo 497º ... 175 Admoestação... 175 Artigo 498º ... 176 Suspensão provisória, revogação, extinção, substituição e modificação da execução ... 176 CAPÍTULO IV ... 176 Da execução das penas acessórias ... 176 Artigo 499º ... 176 Decisão e trâmites ... 176 Artigo 500º ... 176 Proibição de condução ... 176 TÍTULO IV ... 177 Da execução das medidas de segurança ... 177 CAPÍTULO I ... 177 Execução das medidas de segurança privativas da liberdade ... 177 Artigo 501º ... 177 Decisões sobre o internamento ... 177 Artigo 502º ... 177 Comunicação da sentença a diversas entidades ... 177 Artigo 503º ... 177 Processo individual ... 177 Artigo 504º ... 177 Reexame do internamento ... 177 Artigo 505º ... 177 Revogação da liberdade para prova ... 177 Artigo 506º ... 178 Disposições aplicáveis ... 178 CAPÍTULO II ... 178 Da execução da pena e da medida de segurança privativa da liberdade ... 178 Artigo 507º ... 178 Execução da pena e da medida de segurança privativa da liberdade ... 178 CAPÍTULO III ... 178 Da execução das medidas de segurança não privativas da liberdade ... 178 Artigo 508º ... 178 Medidas de segurança não privativas da liberdade ... 178 TÍTULO V ... 178 Da execução da pena relativamente indeterminada ... 178 Artigo 509º ... 178 Execução da pena relativamente indeterminada ... 178 TÍTULO VI ... 178 Da execução de bens e destino das multas ... 178 Artigo 510º ... 178 Lei aplicável... 178 Artigo 511º ... 179
Ordem dos pagamentos ... 179 Artigo 512º ... 179 Destino das multas ... 179 LIVRO XI ... 179 Da responsabilidade por custas ... 179 Artigo 513º ... 179 Responsabilidade do arguido por custas ... 179 Artigo 514º ... 179 Responsabilidade do arguido por encargos ... 179 Artigo 515º ... 180 Responsabilidade do assistente por taxa de justiça ... 180 Artigo 516º ... 180 Arquivamento ou suspensão do processo ... 180 Artigo 517º ... 180 Casos de isenção do assistente ... 180 Artigo 518º ... 180 Responsabilidade do assistente por encargos ... 180 Artigo 519º ... 180 Taxa devida pela constituição de assistente ... 180 Artigo 520º ... 181 Responsabilidade do denunciante ... 181 Artigo 521.º ... 181 Regras especiais ... 181 Artigo 522º ... 181 Isenções ... 181 Artigo 523º ... 181 Custas no pedido cível ... 181 Artigo 524º ... 181 Disposições subsidiárias ... 181
NOTA:
A presente versão do Código de Processo Penal, aprovado pelo Decreto-Lei nº 78/87, de 17 de Fevereiro, foi alterado por:
- Decreto-Lei nº 387-E/87, de 29 de Dezembro; - Decreto-Lei nº 212/89, de 30 de Junho; - Lei nº 57/91, de 13 de Agosto;
- Decreto-Lei nº 423/91, de 30 de Outubro; - Decreto-Lei nº 343/93, de 1 de Outubro; - Decreto-Lei nº 317/95, de 28 de Novembro;
- Lei nº 59/98, de 25 de Agosto, (que procede à sua republicação integral); - Lei nº 7/2000, de 27 de Maio;
- Decreto-Lei nº 320-C/2000, de 15 de Dezembro; - Lei nº 30-E/2000, de 20 de Dezembro;
- Lei nº 52/2003, de 22 de Agosto;
- Decreto-Lei nº 324/2003, de 27 de Dezembro; - Lei Orgânica nº 2/2004, de 12 de Maio, e
- Lei nº 48/2007, de 29 de Agosto, rectificada pela Declaração de Rectificação nº 100-A/2007, de 26 de Outubro, e esta pela Declaração de Rectificação nº 105/2007, de 9 de Novembro, procedendo todas à republicação integral do Código.
- Decreto-Lei nº 34/2008, de 26 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei nº181/2008, de 28-08 que altera o início de vigência para 1 de Janeiro de 2009, e pela Lei nº 64-A/2028-08, de 31 12, que altera o início de vigência para 20 de Abril de 2009;
- Lei nº 115/2009, de 12 de Outubro com entrada em vigor a 10 de Abril de 2010; - Lei n.º 26/2010, de 30 de Agosto;
- Lei n.º 20/2013, de 21 de Fevereiro – vigente a partir de 23 de Março de 2013 – rectificada pela Declaração de Rectificação nº 16/2013, de 22 de Março, e pela Declaração de Rectificação nº 21/2013, de 19 de Abril,
- Lei Orgânica n.º 2/2014, de 6 de Agosto - com entrada em vigor a 5 de Setembro de 2014; - Lei n.º 27/2015, de 14 de Abril - com entrada em vigor a 14 de Maio de 2015,
- Lei n.º 58/2015, de 23 de Junho - com entrada em vigor em 24 de Junho de 2015, - Lei n.º 130/2015, de 4 de Setembro - com entrada em vigor em 4 de Outubro de 2015, - Lei n.º 1/2016, de 25 de Fevereiro - com entrada em vigor em 1 de Março de 2016,
- Lei n.º 40-A/2016, de 22 de Dezembro - a presente lei entra em vigor na data de início da produção de efeitos do decreto-lei referido no artigo 9.º,
- Lei n.º 24/2017, de 24 de Maio - com entrada em vigor em 23 de Junho de 2017; - Lei n.º 30/2017, de 30 de Maio – com entrada em vigor em 31 de Maio de 2017; - Lei n.º 94/2017, de 23 de Agosto - com entrada em vigor em 21 de Novembro de 2017; - Lei n.º 114/2017, de 29 de Dezembro – com entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2018, e - Lei n.º 1/2018, de 29 de Janeiro – com entrada em vigor em 13 de Fevereiro de 2018. I - O artigo 9.º da Lei n.º 40-A/2016 dispõe o seguinte:
“Artigo 9.º Regulamentação
No prazo de 60 dias a contar da publicação da presente lei, o Governo aprova o decreto-lei que procede à respetiva regulamentação.”)
II - O nº 2 do artigo 4º, da Lei nº 20/2013 de 21 de Fevereiro, estabelece o seguinte: «Artigo 4.º
Entrada em vigor 1 – (…)
2 - Aos processos pendentes na data da entrada em vigor da presente lei em que o arguido já tenha sido interrogado continua a aplicar-se o disposto no artigo 357.º do Código de Processo Penal na redação da Lei n.º 48/2007, de 28 de agosto.»
III – O Acórdão do Tribunal Constitucional n.º 174/2014, publicado no Diário da República n.º 51 de 13 de Março de 2014, declara a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, da norma do artigo 381.º, n.º 1, do Código de Processo Penal, na redação introduzida pela Lei n.º 20/2013, de 21 de fevereiro, na interpretação segundo a qual o processo sumário aí previsto é aplicável a crimes cuja pena máxima abstratamente aplicável é superior a cinco anos de prisão.
IV – O artigo 4º da Lei Orgânica nº 2/2014, de 6 de Agosto, dispõe o seguinte: «Artigo 4.º
Disposição transitória
1 - As classificações como segredo de Estado vigentes à data da entrada em vigor da presente lei são avaliadas no prazo de quatro anos, contado da mesma data, sob pena de caducidade, nos termos a definir por diploma próprio aprovado em Conselho de Ministros.
2 - A manutenção da classificação de matéria, documento ou informações, em resultado da avaliação referida no número anterior, é comunicada à entidade fiscalizadora do segredo de Estado, acompanhada da respetiva fundamentação, da data da sua confirmação, do novo prazo de classificação e de uma indicação sucinta do assunto a que respeita.
3 - O quadro normativo respeitante à segurança das matérias classificadas, designadamente as instruções abreviadamente designadas por SEGNAC, aprovadas pelas Resoluções do Conselho de Ministros n.os 50/88, de 3 de dezembro, 37/89, de 24 de outubro, 16/94, de 22 de março, e 5/90, de 28 de fevereiro, que comporta os graus de classificação «Muito secreto», «Secreto», «Confidencial» e «Reservado», deve ser adaptado à presente lei no prazo de 90 dias a contar da sua publicação. »
V - O artigo 6.º da Lei n.º 27/2015, de 14 de Abril dispõe o seguinte: “Artigo 6.º
Aplicação no tempo
O disposto nos n.os 7 e 8 do artigo 283.º e no artigo 328.º-A do Código de Processo Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 78/87, de 17 de fevereiro, com a redação dada pela presente lei, não se aplica aos processos pendentes à data da entrada em vigor da mesma.”
VI - O artigo 12.º da Lei nº 94/2017, de 23 de Agosto, dispõe o seguinte: «Artigo 12.º
Disposição transitória
1 - O condenado em prisão por dias livres ou em regime de semidetenção, por sentença transitada em julgado, pode requerer ao tribunal a reabertura da audiência para que:
a) A prisão pelo tempo que faltar seja substituída por pena não privativa da liberdade, sempre que esta realizar de forma adequada e suficiente as finalidades da punição; ou
b) A prisão passe a ser cumprida, pelo tempo que faltar, no regime de permanência na habitação introduzido pela presente lei.
2 - À prisão em regime contínuo que resulte do incumprimento das obrigações de apresentação decorrentes da prisão por dias livres ou em regime de semidetenção pode aplicar-se o regime de permanência na habitação introduzido pela presente lei.
3 - Para efeito do disposto nos números anteriores, cada período correspondente a um fim de semana equivale a cinco dias de prisão contínua.»
VII – O artigo 3.º da Lei n.º 1/2018, de 29 de Janeiro, dispõe o seguinte: “Artigo 3.º
Entrada em vigor
1 - A presente lei entra em vigor 15 dias após a sua publicação, sem prejuízo do disposto no número seguinte.
2 - O disposto no n.º 2 do artigo 113.º do Código de Processo Penal, na redação dada pela presente lei, entra em vigor no dia 23 de março de 2018.”
Decreto-Lei nº 78/87 de 17 de Fevereiro
Depois de diversos propósitos e tentativas, algumas com começo de execução, que se foram esboçando ao longo dos anos, ingressa por fim, na vida jurídica portuguesa um novo Código de Processo Penal. Só as obras não significativas são incontroversas; o Código, que agora passa a ocupar o espaço do de 1929 e da legislação avulsa que, dispersa e, por vezes, incoerentemente, o complementou, surge, no entanto, em resultado de uma ponderada preparação e de um debate institucional alargado.
Decorrerão da sua entrada em vigor modificações orgânicas e adaptações de vária índole; haverá mesmo que reconverter, até certo ponto, as mentalidades de alguns dos protagonistas do
sistema. Daí a necessidade de diferir o início da sua aplicação, excluindo-se, para além disso, tal aplicação aos processos pendentes.
Uma excepção foi aberta; crê-se que com inteira justificação. Diz ela respeito à supressão da incaucionabilidade, por força da lei, quanto a certas categorias de crimes. Realmente, o princípio da caucionabilidade abstracta de todas as infracções é o que se adequa com o direito fundamental da liberdade pessoal. Pressupõe, aliás, uma reafirmação de confiança nos critérios dos juízes; trata-se de uma outorga de confiança que constituirá um elemento matricial de um Estado de direito. Daí a entrada em vigor desde já da revogação do Decreto-Lei nº 477/78, de 22 de Dezembro; este diploma teve, de resto, o condão de suscitar uma quase unanimidade nas opiniões discordantes.
Noutro plano esteve, naturalmente, presente a intencionalidade de assegurar uma proporcionada compatibilização do novo Código com a legislação extravagante conexionável com o Código de 1929 até que se venha a concretizar a modificação geral dessa legislação. Assume o problema particular melindre no que respeita ao processamento das transgressões e contravenções que em legislação avulsa se vêm mantendo, não obstante o declarado movimento no sentido da convolação desses ilícitos penais para o direito contra-ordenacional. A fórmula encontrada - largamente preferível à da revivência do Código anterior naquilo que ele continha uma forma especial para a tramitação de tais infracções - parece equilibrada e praticável; e nem será a eventualidade do reenvio para a forma comum que irá prejudicar a exequibilidade do sistema no que respeita ao julgamento de transgressões e contravenções puníveis com multa.
Assim:
No uso da autorização conferida pela Lei nº 43/86, de 26 de Setembro, o Governo decreta, nos termos da alínea b) do nº 1 do artigo 201º da Constituição, o seguinte:
Artigo 1º - É aprovado o Código de Processo Penal publicado em anexo e que faz parte integrante do presente diploma.
Art. 2º - 1. É revogado o Código de Processo Penal aprovado pelo Decreto-Lei nº 16489, de 15 de Fevereiro de 1929, com a redacção em vigor.
2. São igualmente revogadas as disposições legais que contenham normas processuais penais em oposição com as previstas neste Código, nomeadamente as seguintes:
a) Decreto-Lei nº 35007, de 13 de Outubro de 1945; b) Decreto-Lei nº 31843, de 8 de Janeiro de 1942;
c) Artigos 26º, 27º e 28º do Decreto-Lei nº 32171, de 29 de Julho de 1942, Decreto-Lei nº 47749, de 6 de Junho de 1967, e artigo 28º do Decreto-Lei nº 48587, de 27 de Agosto de 1968, todos na parte aplicável ao processo penal; d) Artigo 36º do Decreto-Lei nº 37047, de 7 de Setembro de 1948;
e) Artigo 67º do Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei nº 39673, de 20 de Maio de 1954, com a redacção em vigor;
f) Decreto-Lei nº 45108, de 3 de Julho de 1963;
g) Decreto-Lei nº 605/75, de 3 de Novembro, com a redacção que lhe conferiu o Decreto-Lei nº 377/77, de 6 de Setembro;
h) Lei nº 38/77, de 17 de Junho;
i) Decreto-Lei nº 377/77, de 6 de Setembro; j) Decreto-Lei nº 477/82, de 22 de Dezembro. Art. 3º - Revogado pelo art. 22º do Dec.-Lei nº 17/91, de 10-1.
Art. 4º - Consideram-se efectuadas para as correspondentes disposições do presente Código de Processo Penal as remissões feitas em legislação avulsa para o Código anterior.
Art. 5º - 1. Os processos cuja instrução esteja legalmente cometida aos tribunais de instrução criminal prosseguirão aí os seus termos até à conclusão da instrução.
2. O Conselho Superior da Magistratura e a Procuradoria-Geral da República adoptarão, de forma articulada, as medidas necessárias à célere conclusão dos processos referidos no número anterior.
Art. 6º - As somas em unidade de conta processual penal, tal como se encontram definidas na alínea h) do nº 1 do artigo 1º do Código, arrecadadas em processos nos quais seja decretada a condenação respectiva, terão o seguinte destino:
a) 20% para os cofres do Ministério da Justiça; b) 20% para o Instituto de Reinserção Social;
c) 60% para o organismo ao qual for cometida competência em matéria de acesso ao direito.
Art. 7º - 1. O Código de Processo Penal aprovado pelo presente diploma e as disposições antecedentes começarão a vigorar no dia 1 de Junho de 1987 (*), mas só se aplicam aos processos instaurados a partir dessa data, independentemente do momento em que a infracção tiver sido cometida, continuando os processos pendentes àquela data a reger-se até ao trânsito em julgado da decisão que lhes ponha termo pela legislação ora revogada.
2. Exceptua-se do disposto no número anterior o artigo 209º do Código aprovado pelo presente diploma, bem como a revogação decretada pela alínea j) do nº 2 do artigo 2º deste decreto-lei, que produzem efeitos no dia imediato ao da publicação do presente diploma, sendo os processos em que tiver sido ordenada ou mantida prisão preventiva incaucionável ao abrigo deste diploma, ora revogado, feitos conclusos ao juiz para que este, através de despacho fundamentado, se pronuncie no prazo de quinze dias quanto à subsistência da prisão ou quanto à concessão da liberdade provisória.
3. Da decisão proferida ao abrigo do número anterior cabe recurso, nos termos gerais. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 4 de Dezembro de 1986. - Aníbal António Cavaco Silva - Mário Ferreira Bastos Raposo.
Promulgado em 22 de Janeiro de 1987. Publique-se.
O Presidente da República, MÁRIO SOARES. Referendado em 26 de Janeiro de 1987.
O Primeiro Ministro, Aníbal António Cavaco Silva.
(*) A Lei nº 17/87, de 1-6, diferiu a data de entrada em vigor para 1 de Janeiro de 1988.
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL I
1. A urgência de uma revisão sistemática e global do ordenamento processual penal constitui um dos tópicos mais consensuais da experiência jurídica contemporânea. Reclamada pelos cultores da doutrina processual penal, ansiosamente aguardada pelos práticos do direito, a reforma do processo penal tem também persistido como um compromisso invariavelmente inscrito nos programas dos sucessivos governos constitucionais.
Igualmente pacífica é hoje a convicção de que só uma nova codificação do direito processual penal poderá representar o início de uma resposta consistente aos múltiplos e ingentes desafios que neste domínio se colocam à sociedade portuguesa. Na verdade, de uma qualquer tentativa de revisão parcial da codificação ainda vigente mais não poderia esperar-se que o aumento da complexidade e a multiplicação das aporias, tanto no plano teórico como no da aplicação da lei. Iniciado em 1929, o ciclo de vigência do Código de Processo Penal anterior caracterizou-se por uma produção praticamente ininterrupta de novos diplomas legais em matéria de processo penal: umas vezes com o propósito de sancionar inovações a inscrever no próprio texto codificado, outras a engrossar o já incontrolável caudal das leis extravagantes. Tratou-se, além disso, de diplomas projectados em horizontes históricos vários, com diferente densidade ideológica e cultural, e, por isso mesmo, prestando homenagem a distintas concepções do mundo e da vida, do Estado e do cidadão, da comunidade e da pessoa, e portadores de programas político-criminais centrífugos e frequentemente antagónicos.
O quadro esboçado agravou-se ainda com as reformas ditadas e introduzidas pelas transformações iniciadas em 25 de Abril de 1974. De tudo resultou um ordenamento processual penal minado por contradições, desfasamentos e disfuncionalidades comprometedores; um ordenamento onde, às dificuldades de identificação, na multidão de regulamentações sobrepostas, do regime concretamente aplicável, se somavam as emergentes da impossibilidade de referenciar um sistema coerente, preordenado à realização de uma teleologia claramente perspectivada e assumida.
2. É a dar resposta aos imperativos que relevam deste contexto que se destina o presente Código de Processo Penal. Para mais fácil apreensão do seu espírito e dos seus propósitos, e como forma de mediatizar a sua consensual e generalizada aceitação, importará assinalar alguns dos princípios que deliberadamente foram erigidos em matriz e étimo legitimador das soluções técnicas por que se optou. Como convirá por outro lado, e a título meramente exemplificativo, pôr em relevo algumas destas soluções, muitas delas de cariz inovador. Antes, porém, será oportuno explicitar algumas das coordenadas que definiram o ambiente em que a reforma teve de operar e que condicionaram, por isso, as linhas de equilíbrio e de superação de princípios de projecção muitas vezes antinómica, ditando deste modo, frequentemente, a preferência por uma certa solução técnica entre várias em princípio disponíveis.
Distinguir-se-á, para o efeito, entre condicionalismos exógenos e endógenos: os primeiros, derivados da cada vez mais intensa inserção de Portugal nas comunidades e organizações supranacionais e da cada vez mais acentuada sintonia com o ritmo dos grandes movimentos ideológicos, culturais, científicos, político-criminais e jurídicos que permanentemente agitam e renovam o rosto do mundo; os segundos, provenientes da experiência jurídica nacional e das idiossincrasias irrenunciáveis do nosso universo histórico-cultural.
3. No que aos factos exógenos respeita, ponderou-se atentamente a lição de direito comparado. Procurou-se, em particular, tirar vantagem dos ensinamentos oferecidos pela experiência dos países comunitários (Espanha, França, Itália, República Federal da Alemanha) com os quais Portugal mantém um mais extenso património jurídico e cultural comum; países de resto, todos eles, empenhados num processo de profunda renovação das instituições processuais penais. Igualmente se cuidou de analisar os resultados alcançados pelas aturadas investigações criminológicas empreendidas nalguns daqueles países e que incidem sobre a acção das diferentes instâncias que integram o sistema formal de controle da criminalidade. Sem se advogar nem pretender uma transposição mecânica de tais resultados, verdade é que não devem desatender-se as consistentes injunções político-criminais que deles emanam, na perspectiva de um sistema apostado em maximizar e racionalizar o seu funcionamento; apostado, noutros termos, em obviar às elevadas «cifras negras» e às desigualdades que elas incorporam e em vencer os desajustamentos e disfuncionalidades entre as singulares instâncias e entre o sistema globalmente considerado e a comunidade ambiente.
Particularmente relevante para a elaboração do presente Código foi a ciência jurídico-processual penal dos países referidos. O que facilmente se compreende, certo como é ter sido a este poderoso movimento de elaboração dogmática que ficaram a dever-se os progressos registados na afirmação das implicações dos princípios basilares de um Estado de direito democrático e social sobre um processo penal que se quer sintonizado com tais princípios. À mesma doutrina devem, de resto, creditar-se os esforços mais consequentes na procura de alternativas susceptíveis de plasmar com maior eficácia, na experiência quotidiana, aqueles princípios e a axiologia última a que prestam homenagem.
Despicienda não foi, por último, a influência que irradia de um foro com o prestígio moral e cultural do Conselho da Europa, ao qual o nosso país se orgulha de pertencer. Recorde-se, a propósito, que inúmeros temas de processo penal - com destaque, v.g., para os problemas da prisão preventiva, das garantias e direitos dos arguidos, dos processos acelerados e simplificados, da posição jurídico-processual da vítima, do sentido e âmbito de aplicação do princípio da oportunidade, etc - têm constituído objecto de reuniões científicas sob o seu patrocínio e, não raro, de recomendações ou deliberações dos seus órgãos competentes.
4. De entre as condicionantes endógenas deve evidenciar-se, em primeiro lugar, o relevo que no presente Código quis atribuir-se à tradição processual penal portuguesa. Procurou-se, com efeito, que a busca da inovação e da modernidade se não fizesse com sacrifício indiscriminado de instituições e de princípios que, apesar de tudo, devem ser preservados como sinais identificadores de uma maneira autónoma de estar no mundo, de fazer história e de criar cultura. Paradigmático a este respeito é o que se passa com o estatuto da vítima-assistente, que nos singulariza claramente no contexto do direito comparado e por cujo modelo começam agora a orientar-se os movimentos de reforma de muitos países, sob o impulso das mais recentes investigações criminológico-vitimológicas. Importa referir, em segundo lugar, a Constituição da República e o Código Penal - dois diplomas que, pelo seu papel no contexto da ordem jurídica portuguesa, em muitos casos estreitam drasticamente o espectro das alternativas disponíveis, enquanto noutros casos predeterminam o sentido e o alcance das soluções a consagrar em processo penal. Assim, a Constituição da República
elevou, por exemplo, à categoria de direitos fundamentais os princípios relativos à estrutura básica do processo penal, aos limites à prisão preventiva como medida que se quer decididamente subsidiária, à regularidade das provas, à celeridade processual compatível com as garantias de defesa, à assistência do defensor, ao juiz natural. Por seu turno, de entre os condicionalismos decorrentes do Código Penal pode salientar-se, desde logo, o que se prende com a sua fidelidade ao ideário socializador e que aponta por sua vez, por exemplo, para uma autonomia, ao menos relativa, do momento processual de determinação e de medida da pena. Menos óbvias e significativas não são, de resto, as implicações decorrentes da circunstância de o Código Penal ter definido a indemnização, arbitrada ao lesado como consequência de um crime, como uma prestação de natureza civilística; o que não pode deixar de contender, por exemplo, com o princípio de um generalizado arbitramento oficioso, vigente no direito anterior.
Relevante foi, em terceiro lugar, a representação - que se quis tão aproximada e verdadeira quanto possível - dos principais estrangulamentos e desvios registados na praxis dos nossos tribunais e responsáveis pela frustração de uma justiça tempestiva e eficaz. Tais disfuncionalidades foram principalmente diagnosticadas: na existência da instrução, como fase necessária à submissão do feito a julgamento nos crimes mais graves; no desregramento em matéria de continuidade e de disciplina da audiência de julgamento e na invencível anomia do desrespeito dos prazos em geral; num sistema de recursos que, por sobreinduzir ao abuso, se relevava paradoxalmente como oferecendo um segundo grau de recurso sem, simultaneamente, garantir uma dupla jurisdição sobre o mérito; numa pletora de formas comuns e especiais do procedimento. Tudo, de resto, se agravando com a desconfiança generalizada dos cidadãos quanto à idoneidade da justiça formal prestada, num processo de afastamento que se alimentava em espiral e induzia à procura de soluções informais de autotutela, de desforço ou vindicta, de composição e de ressarcimento privados.
II
5. Para se ganhar a perspectiva adequada à compreensão da estrutura básica do modelo de processo subjacente ao presente Código, dos seus princípios fundamentais e das suas soluções concretas, convirá começar por uma referência prévia aos fins ou metas que, em última instância, é legítimo esperar de um processo penal no quadro de um Estado de direito democrático e social.
São, com efeito, os valores e as formas deste modelo de organização comunitária que definem o horizonte em que o Código pretende inscrever-se. Este assume, em conformidade, a ideia mestra segundo a qual o processo penal tem por fim a realização da justiça no caso, por meios processualmente admissíveis e por forma a assegurar a paz jurídica dos cidadãos.
Sabe-se, porém, como estas três referências valem no processo penal como polarizadores autónomos de universos de valores e geradores de princípios de implicações inevitavelmente antitéticas. Afastada está pois, à partida, a possibilidade de se pôr de pé um sistema processual que dê satisfação integral às exigências decorrentes de cada uma daquelas três referências. Por maioria de razão deve, aliás, afastar-se, sem mais, toda a pretensão de absolutizar unilateralmente qualquer deles - sob pena de se abrir a porta às formas mais intoleráveis de tirania ou de se advogar soluções do mais inócuo ritualismo processual. O possível, e também - importa acentuá-lo - o desejável, é, assim, um modelo processual preordenado à concordância prática das três teleologias antinómicas, na busca da maximização alcançável e admissível das respectivas implicações.
No estado actual do conhecimento, e tendo presente o lastro da experiência histórica, seria ociosa qualquer demonstração das antinomias que medeiam entre, por exemplo, a liberdade e dignidade dos arguidos e a procura a todo o transe de uma verdade material ou entre o acréscimo de eficiência da justiça penal e o respeito das formas ou ritos processuais, que se apresentam como baluartes dos direitos fundamentais.
As transformações políticas e sociais mais recentes, e mesmo o avanço da reflexão teórica mais ou menos empenhada, têm entretanto feito aflorar novas e importantes linhas de clivagem e de conflitualidade entre os fins do processo penal.
Está no primeiro caso o triunfo do moderno Estado de direito social, cujos reflexos no processo penal (socialização, conciliação, transacção, oportunidade, etc.) podem colidir drasticamente com as exigências ancoradas em mais de dois séculos de afirmação da vertente meramente liberal do Estado de direito clássico.
Paradigmática, no que ao segundo caso respeita, é a antinomia que resulta da descoberta do relevo institucional de certos direitos fundamentais, a ponto de o Estado de direito contemporâneo os assumir como seus próprios valores simbólicos. O que se traduz, v. g., na sua irrenunciabilidade