ReCAPtulando
Revisando
Structural and immunologic cross-reactivity
among filarial and mite tropomyosin:
Implications for the hygiene hypothesis
CONTEXTO
A hipótese da higiene sugere que infecções por parasitas modulam a resposta imune do hospedeiro e reduzem a atopia. Outros dados sugerem que as infecções parasitárias podem induzir a resposta alérgica.
OBJETIVO
Avaliar a relação estrutural e imunológica entre o conhecido alérgeno tropomiosina de Dermatophagoides
pteronyssinus (Der p10) e a tropomiosina filarial do Onchocerca volvulus. (OvTrop).
MÉTODOS
Foram comparadas as relações estruturais, moleculares e imunológicas entre OvTrop e Derp10. Os níveis de IgE, IgG e IgG4 específicas a OvTrop e Derp10 em soros de indivíduos alérgicos a D. pteronyssinus infec-tados e não infecinfec-tados por filaria foram comparados, assim como as respostas de não-primatas infecinfec-tados pelo parasita filarial Loa loa. A reatividade cruzada foi comparada em ensaios de depleção mediada por antígenos e funcionalidade por sensibilização passiva de basófilos.
RESULTADOS
Tropomiosinas filarial e de ácaros são muito similares, com 72% de identidade quanto ao nível de aminoá-cidos, e com sobreposição das estruturas tridimensionais previstas. A prevalência de IgE e IgG a Der p 10 foi maior em indivíduos infectados por filaria do que naqueles não infectados. Foi observada forte correlação entre os níveis séricos de IgE, IgG e IgG4 específicas a Ov e Derp 10-tropmiosina (P<.0001; r>0.79). A pré-incubação de soro de indivíduos anti Derp 10 positivo com OvTrop depletou completamente os anticorpos IgE, IgG e IgG4 anti-Der p 10. A sensibilização de basófilos por soro de indivíduos alérgicos à Derp 10 liberou
Helton C. Santiago, Sasisekhar Bennuru, Alexis Boyd, Mark Eberhard and Thomas B. Nutman Referência: J Alllergy Clin Immunol 2011 Feb;127(2):479-86. Epub 2010 Dec 24
histamina similar quando induzida por OvTrop ou por Derp 10. Primatas infectados experimentalmente com
L loa desenvolveram IgE que reage cruzadamente com Derp 10.
CONCLUSÃO
A infecção por filaria induz respostas de anticorpos antitropomiosina de forte reação cruzada que podem afetar a sensibilização e regulação da reatividade alérgica.
COMENTÁRIOS
A relação entre atopia e infecção parasitária é um tema que ainda gera controvérsias. O esclarecimento desta questão é de grande interesse, em especial para países como o Brasil, no qual as parasitoses são endêmicas. Apesar das divergências acredita-se que o efeito dos parasitas sobre as doenças alérgicas é dependente da interação entre cada parasita específico e a resposta sistema imune do hospedeiro, e tam-bém de outros fatores como, por exemplo, do tempo de infecção (crônica).
A reatividade cruzada entre antígenos parasitários e alérgenos parece ser um componente determinante na relação asma e parasitose. Neste contexto, um dos elementos mais estudados é a tropomiosina. Como é uma molécula altamente preservada entre as espécies, tem grandes possibilidades de apresentar reati-vidade cruzada. Por outro lado, a infecção filarial que foi tema desta pesquisa tem diversas características (indução de resposta imune humoral e celular) que tornam especialmente interessante seu estudo para avaliação da interação parasita/alergia.
Este estudo demonstrou que existe grande similaridade entre a estrutura da tropomiosina e o alérgeno. Entretanto, ainda mais interessante foi a observação da expressiva reatividade cruzada que existe entre os anticorpos tropomiosina específicos de diferentes classes e subclasses: IgE, IgG e IgG4.
A grande reatividade cruzada observada entre a tropomiosina filarial e de ácaros pode explicar porque indivíduos infectados por filaria apresentam altos níveis de IgE especifica a tropomiosina. Outra conclusão importante é que a infecção por helmintos parece suficiente para induzir a produção de IgE especifica com reatividade cruzada e suficiente também para causar sensibilização alérgica.
Estes achados são muito interessantes do ponto de vista prático, devem ser considerados para interpre-tação de resultados laboratoriais e para definir a abordagem dos portadores de parasitoses. Entretanto, a relação parasitose/atopia ainda é uma questão que merece maiores investigações.
ReCAPtulando
Revisando
Biological activity of IgE specific for
cross-reac-tive carbohydrate determinants
CONTEXTO
A relevância clínica de IgE específica para determinantes de reação cruzada dos carboidratos (CCDs) tem sido um tema de controvérsia. Até o momento, nenhum experimento convincente foi realizado para testar o significado biológico individual de alérgenos multivalentes que contém múltiplos epítopos de carboidratos.
OBJETIVO
Nós procuramos contribuir para o esclarecimento do papel de anticorpos de IgE específica para CCDs e avaliar se anticorpos IgE específico para CCDs têm capacidade de ativar basófilos usando diferentes glico-proteínas multivalentes como antígenos.
MÉTODO
β-fructofuranosidase (nLyc e 2) de tomate natural purificado e rLyc e 2.02 expressos em Escherichia coli fo-ram comparadas por testes de liberação de histamina. Além disso, Horseradish peroxidase deglicosilada e nativa e a neoglicoproteína, consistindo de glicopeptídeo definido (Manα1-6[Xyβ1-2] Manβ1-4GlcNAcβ1-4 {Fucα1-3}GlcNAc) conjugado com BSA, foram usadas em ensaios de liberação de histamina. Foram utili-zados basófilos isolados de doadores normais ressensibiliutili-zados com IgE de pacientes CCD-reativos com alergia alimentar a tomate.
RESULTADOS
Dez soros CCD-positivo e CCD-negativo de pacientes com alergia alimentar a tomate foram submetidos a teste de liberação de histamina usando glicoproteínas e controles não glicosilados como antígenos, res-pectivamente. Todos os soros induziram liberação de histamina com extrato de tomate (até 100%), confir-mando o status alérgico dos doadores. Quatro dos soros CCD-positivo induziram liberação variando entre 12% a 82%, com todas as glicoproteínas, mas não com controles não glicosilados ou monovalentes. Todos
Kay Foetisch, Sandra Westphal, Iris Lauer, Mechthild Retzek, Frritz Altmann, Daniel Kolarich, Stephan Scheurer and Stefan Vieths Referência: J Alllergy Clin Immunol April 2003 PGs 889 a 896
os outros soros não apresentaram resposta ou apenas resposta fraca a glicoproteínas.
CONCLUSÃO
Aproximadamente um terço dos soros CCD-positivo de pacientes com alergia a tomate apresentam an-ticorpos IgE específico para CCD biologicamente relevantes. De tal forma que a alegação geral que IgE específico para CCD é clinicamente irrelevante tem que ser reconsiderada com crítica. Assim sendo, IgE específico para CCD deve ser considerado no diagnóstico e tratamento de certas alergias. No subgrupo de pacientes sensibilizados à CCD, o uso de alérgenos naturais deve ser preferido em detrimento do uso de recombinantes alérgenos expressos em organismos procarióticos.
COMENTÁRIOS
A relevância biológica de anticorpos IgE específico para CCD é um tema que tem sido abordado em inú-meros estudos sem que se chegue a resultados conclusivos.
Alguns investigadores consideram que a determinação destes anticorpos não tem qualquer valor prático. Entretanto, este trabalho, assim como outros mais recentes, contesta esta afirmação e sugere que esta questão receba uma análise mais criteriosa. Esta investigação em especial mostra que há grande variabi-lidade individual nesta relação, enquanto alguns soros CCD positivos de indivíduos alérgicos levaram a liberação de histamina por basófilos por estímulo específico, outros não desencadearam esta reação. Este estudo foi realizado há quase uma década. Mas em outras publicações, inclusive em revisão sistemáti-ca recente, os resultados são bastante similares. Ainda não existem evidências signifisistemáti-cativas que permitam recomendar a avaliação deste tipo de anticorpo na prática clínica. Os resultados continuam apontando uma grande variação individual. Enquanto para alguns alérgicos estes anticorpos parecem estar associa-dos ao padrão clínico, em outros esta determinação parece não ter qualquer relevância biológica.
Vale continuar a investigação nesta área introduzindo novas abordagens para tentar esclarecer em defini-tivo o papel de anticorpos IgE específico para CCD na fisiopatologia da alergia.
ReCAPtulando
Revisando
Fruit and vegetable consumption in relation to
allergy: Disease-related modification of
con-sumption
CONTEXTO
Grandes estudos transversais realizados anteriormente sugerem que o consumo de frutas e vegetais reduz o risco de doença alérgica na criança, mas os resultados são controversos.
OBJETIVO
Grandes estudos transversais realizados anteriormente sugerem que o consumo de frutas e vegetais reduz o risco de doença alérgica na criança, mas os resultados são controversos.
MÉTODO
Dados transversais foram obtidos de um estudo sueco de coorte de nascimento. Informações sobre o consumo de frutas e vegetais, assim como sintomas e diagnóstico de doenças alérgicas, foram obtidos por questionário submetido aos pais em oito anos de acompanhamento. Níveis de IgE específica a alérgenos alimentares e inalantes foram determinados em amostras de sangue coletadas aos oito anos de idade. No total, foram incluídas 2.447 crianças. Os resultados foram analisados por regressão logística.
RESULTADOS
Foi observada relação inversa entre consumo total de frutas e rinite (odds ratio , maior X menor quartil, 0.62;95 CI, 0.45-0.86; P 0.002), mas não foi observada nenhuma associação com ingestão de vegetais. Na análise individual dos alimentos, o consumo de maçãs/peras e cenouras estava inversamente associado com asma, rinite e sensibilização atópica. 50% das crianças com rinite eram sensibilizadas a pólen de bé-tula, que pode reagir cruzadamente com maçãs e cenouras. Depois da exclusão de crianças que relatavam sintomas alérgicos relacionados a alimentos, a maioria das associações inversas observadas passou a ser nula ou deixou de ser significante.
Helen Roselund, Inger Kull, Göran Pershagen, Alicja Wolk, Magnus Wickman and Anna Bergström Referência: J Alllergy Clin Immunol 2011 May; 127(5):1219-25. Epub 2011 Jan 8
CONCLUSÃO
Nós confirmamos a associação inversa entre consumo de frutas e doença alérgica em crianças observada em estudos anteriores. Entretanto, nossos resultados também indicam que alterações de consumo relacio-nadas à doença contribuem para esta associação.
COMENTÁRIOS
Este é um estudo bem desenhado, incluindo número significante de participantes e que abrange ques-tões relevantes para avaliação da relação dieta/manifestação clínica de alergia. Por estas características, embora não seja inédito, seu achado é de grande interesse. Isto é, comprovando resultados anteriores, foi observada associação direta entre consumo de frutas e doença alérgica respiratória. De acordo com a aná-lise realizada a ingestão de frutas exerceu efeito protetor apenas sobre aquelas crianças que apresentavam doença mediada por IgE.
Esta pesquisa mostra que a dieta promove alterações no padrão da doença atópica. Este é um dado rele-vante para a realização de estudos transversais porque pode levar a falsas interpretações. Por outro lado, alterações na dieta da criança, causadas por manifestações alérgicas precoces ou não, são fatores que devem ser considerados na análise de estudos prospectivos.
Diversas hipóteses podem ser propostas para explicar estas observações, entre elas a imposição de dieta precoce com o intuito de minimizar a evolução da doença respiratória. Outra condição pode ser que a introdução de dieta restritiva a certas frutas para evitar reações cruzadas com pólen seja responsável por esta alteração no padrão de doença.
O número de pesquisas enfocando a relação dieta/manifestação alérgica é imenso. De um lado busca-se identificar os benefícios desta medida no sentido de prevenção. De outro tenta identificar os possíveis mecanismos de ação envolvidos nesta interação. De toda forma poucos conseguem reunir um número tão expressivo de participantes e de parâmetros que permitam análise individual da relação alérgeno ali-mentar/consumo/clinica.
Estes resultados não podem ser generalizados, precisam ser confirmados em outras populações de outras localidades, inclusive porque outros alérgenos e reações cruzadas podem estar envolvidos e levar a dife-rentes achados.
ReCAPtulando
Atualização Médica
Alergia a abelha e vespa
IgE para alérgenos de veneno recombinantes não glicolisados diferencia entre alergia a abelha e vespa e assim melhorará a imunoterapia com veneno (VIT)
SINOPSE
• Pacientes (n=43) com um histórico de reação sistêmica a picada de Hymenoptera e sensibilidade confir-mada (SPT ou ImmunoCAP®) a abelha e/ou vespa foram recrutados para o estudo.
• Os componentes do alérgeno recombinante (rApi m 1, rApi m 2 e rVes v 5) foram expressados como alér-genos não glicosilados em E. coli.
• O IgE alérgeno-específico para os componentes recombinantes do alérgeno Hymenoptera foi medido por um método ELISA direto.
• Em 67% da população não foi possível identificar as espécies sensibilizantes a Hymenoptera usando ex-tratos de veneno, mas isso foi resolvido pelo uso de componentes de alérgeno não-glicolisados.
Citação: Mittermann I e outros. Recombinant allergen-based IgE testing to distinguish bee and wasp allergy. J Allergy Clin Immunol 2010;125:1300-7.
Identificar as espécies de inseto responsáveis na alergia a Hymenoptera pela presença de IgE sérico para epítopos de carboidrato de reação cruzada (CCDs) ou reatividade cruzada verdadeira entre os venenos de vespa e abelha é, com frequência, difícil. Um diagnóstico correto das espécies Hymenoptera causadoras é essencial para obter-se uma imunoterapia com veneno (VIT) eficaz. O objetivo deste estudo foi avaliar a inclusão de novos componentes de alérgenos a abelha e vespa não-glicosilados recombinantes em um painel de teste diagnóstico para obter diagnóstico exato.
Os anticorpos de IgE de pacientes alérgicos a abelhas, mas não alérgicos a vespas, podem unir-se ao com-ponente alérgeno a abelha recombinante Fosfolipase A2 (rApi m1). O oposto foi mostrado para o compo-nente alérgeno a vespa recombinante Antígeno 5 (rVes v 5). A sensibilização ao compocompo-nente do alérgeno a abelha HIaluronidase (rApi m 2) foi muito mais complexa e não mostrou nenhuma especificidade estrita às espécies. Três de 13 soros de pacientes definidos como alérgicos a vespa, parcialmente baseados na vinculação ao Antígeno 5 de vespa, mas não ao veneno de abelha Fosfolipase A2, mostraram vincula-ções à Hialuronidase do veneno de abelha não-glicolisado. Isso indica reatividade cruzada parcial. A pré-absorção com glicanos de planta mostrou redução no IgE, vinculando-se às formas glicolisadas dos três
componentes de alérgeno neste estudo, indicando a presença de anticorpos IgE a CCDs.
Os autores concluem que o uso de recombinante não-glicolisado de abelha Fosfolipase A2, Hialuronidase e Antígeno 5 de vespa melhorará o diagnóstico de alergia a abelha e vespa e levará a uma prescrição mais correta de VIT.
ReCAPtulando
Caso Clínico
Alergia ao ovo
IDENTIFICAÇÃO:
• Renato, 6 anos, masculino, negro, natural e procedente de São Paulo • Maurício, 6 anos, masculino, branco, natural e procedente de São Paulo
Q/D: Alergia ao ovo
HPMA : História de manchas avermelhadas por todo o corpo, acompanhadas por inchaço de olhos e boca
imediatamente após a primeira tentativa de introdução de ovo, aos 9 meses.
ISDA: ‘Grosseiro’ leve por todo o corpo desde os primeiros meses de vida, quando ainda em aleitamento
materno exclusivo. Apresentavam alguns episódios de broncoespasmo com necessidade de broncodila-tador e corticoide oral.
EXAME FÍSICO ATUAL:
Geral: BEG, corado, hidratado, aaa, ativo. Cardio: BRNF em 2t sem sopros audíveis. Pulmonar: MV+ sem ruídos adventícios.
Abdomen: globoso, flácido, sem vísceromegalias, RHA+. Membros: sem edema, pulsos + e simétricos.
Pele: levemente xerótica, com algumas lesões eczematosas em fossas cubitais e poplíteas. Escore z P/I e E/I: entre 0 e +1 (eutrofia)
Dra. Renata Cocco (CRM 89.488 SP) – Mestre e Pesquisadora associada à Disciplina de Alergia e Imunologia da UNIFESP. Especialista em alergia alimentar pelo Mount Sinai Medical Center (NY) e Coordenadora do grupo de alergia alimentar da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia.
RESULTADOS:
Os resultados dos componentes poderiam ter auxiliado no acompanhamento clínico dos pacientes?
Renato
• Prognóstico favorável à tolerância oral.
• Liberado ovo sob as formas de alimentos processados (pães, bolos, massas), mas restrição das formas cruas (”marshmellow”).
• Liberada vacina para Influenza (ambiente hospitalar).
Maurício
• Pior prognóstico, maior chance de reações graves
• Recomendação para porte de adrenalina auto-injetável. • Restrição do ovo sob todas as formas, (cru, cozido, processado) • Restrição das vacinas para Influenza e febre amarela.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA:
Renato Maurício
IgE específica
(Immuno-CAP®) Ovo total 26kU/L Ovo total 28kU/L
TPO* com ovo - Cozido – Cru
Sem sintomas
Uticária leve Uticária e angioedema Não realizado
Diagnóstico Alergia a ovo
(forma leve) (forma grave)Alergia a ovo
Tratamento Restrição ovo cru Restrição completa
pro-teínas do ovo *TPO: Teste de Provocação Oral
ANÁLISE ESPECÍFICA DOS COMPONENTES DO OVO:
Renato Maurício
Ovo total (f245) 26kU/L 28kU/L
Clara de ovo (f1) 19kU/L 20kU/L
Gema de ovo (f75) 2kU/L <0,35kU/L
Ovomucoide (nGal d 1) < 0,35kU/L 20,3kU/L
Ovoalbumina
(nGal d 2) 10,8kU/L 2,1kU/L
Conalbumina
(nGal d 3) <0,35 k U/L <0,35 kU/L
Albumina sérica de
ReCAPtulando
Autoimunidade
CCP2 - O padrão ouro em diagnóstico de AR
Tudo o que você sempre quis saber sobre anti-CCP mas tinha medo de perguntar
ANTECEDENTES
Os anticorpos antiproteínas citrulinadas (ACPA) surgem muito antes de um paciente apresentar os sinto-mas da artrite reumatoide (AR). No caso de inflamação ou apoptose, a maior concentração de Ca2+ leva a ativação das deiminases de peptidil-arginina, que têm a capacidade de citrulinar proteínas autólogas. Em contraste com o frequentemente mencionado fator reumatoide IgM, os ACPAs são marcadores muito es-pecíficos para AR. Para o tratamento inicial, para evitar destruição erosiva, é importante detectar os ACPAs com bastante antecedência com um teste altamente sensível.
O teste CCP de segunda geração (CCP2) utiliza peptídeos citrulinados cítricos. O desenvolvimento de tes-tes com diferentes-tes antígenos como vimentina citrulinada modificada (MCV) ou outros peptídeos citrulina-dos (CCP3) tem sido forçado nos últimos anos.
RESUMO
Os estudos do ensaio com ACPA realizados anteriormente demonstram que o CCP2 ainda é o padrão ouro com uma maior sensibilidade (a especificidade estratificada) e tem um valor preditivo positivo muito maior do que CCP3 ou MCV.
Para comparações futuras de projeto e teste do estudo, os autores recomendam usar as curvas ROC para visualizar as diferenças na sensibilidade em especificidade igual nos gráficos. Uma comparação de diver-sos testes será confiável apenas se o mesmo painel de soros for usado.
Provavelmente no final deste ano será disponibilizada uma referência internacional de um paciente de AR positivo para anti-CCP pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, Atlanta). Isto pode melhorar a comparabilidade dos resultados de diferentes testes de ACPA
CONCLUSÕES
O CCP2 é superior aos outros testes de ACPA para a detecção destes marcadores específicos de AR, apare-cendo no início do curso da doença. A disponibilidade de um reagente de referência internacional deve permitir uma quantificação dos resultados de teste de ACPA.
COMENTÁRIOS
Esta revisão apresenta uma atualização em uma publicação dos mesmos autores comparando diferentes testes de ACPA que já foram apresentados na edição de março de 2010 da “Publicação do Mês”. O reagente de referência CDC possibilitará uma comparação direta e quantitativa entre os testes de ACPA e a identifi-cação dos melhores ensaios entre os testes CCP2 padrão ouro.
ReCAPtulando
Autoimunidade
Teste de amostras positivas de EmA
Doença celíaca infantil: visando uma melhor estratégia de triagem de massa sorológica.
INTRODUÇÃO
As vantagens do diagnóstico da doença celíaca (DC) o mais precocemente possível não têm discussão: o diagnóstico precoce evita complicações da doença na vida futura (por exemplo, retardo no crescimento) e a recuperação da lesão intestinal após uma dieta isenta de glúten é muito melhor em crianças pequenas do que em adultos.
A doença celíaca pode ser detectada eficientemente pela triagem de anticorpos específicos no soro, es-pecialmente anticorpos contra endomísio (EmA) e transglutaminase tecidular (tTGA). Mas os critérios ES-PGHAN prescrevem que o diagnóstico deve ser confirmado por uma biópsia do intestino delgado, reve-lando as alterações características em enteropatia sensível a glúten.
Em um programa de triagem de massa sorológica, que é usado no estudo de Hogen Esch et al., é importan-te evitar resultados de importan-tesimportan-te falso-positivos. Os importan-tesimportan-tes provocarão um estresse desnecessário aos pacienimportan-tes ou seus pais e podem resultar em biópsias desnecessárias do intestino delgado.
CONTEÚDO
Em 1997-1998, 6.127 crianças assintomáticas, com idades entre dois e quatro anos, foram triadas quanto a doença celíaca por teste antiendomísio (EmA). Das 75 crianças positivas para EmA, 57 foram encaminha-das para biópsia. 26 (46%) apresentaram biópsias normais do intestino delgado.
Para uma análise sorológica mais detalhada, as 57 crianças positivas para EmA fizeram posteriormente diversos testes Elisa sorológicos, que resultaram nas seguintes sensibilidades e especificidades:
COMENTÁRIO
A especificidade do teste de EmA na primeira triagem de mais de 6 mil crianças foi bastante baixa. Apenas 54% das crianças positivas para EmA submetidas a biópsia tinham doença celíaca. O tempo médio entre a retirada do sangue e a biópsia foi de seis meses. Os autores presumem que alguns dos EmA eram apenas transitórios e uma segunda medição realizada um pouco antes da biópsia teria aumentado a especificida-de para doença celíaca nestas crianças. Possivelmente, por uma segunda medição após seis meses, bióp-sias desnecessárias teriam sido evitáveis.
Os 57 soros positivos para EmA (26 deles sendo negativos na biópsia) foram retestados com outros mé-todos diferentes. Os resultados foram calculados como sensibilidade e especificidade, apesar de aqui ter havido a expectativa apenas de baixas especificidades, pois todos foram positivos para EmA. Portanto, estes resultados apresentam mais concordância com EmA do que uma eficiência de teste ‘real’. Os soros negativos para EmA não foram avaliados.
Os autores ajustaram os pontos de corte de acordo com a otimização de ROC e, portanto, puderam au-mentar a especificidade dos diferentes testes (acompanhado de uma clara redução da sensibilidade). En-tretanto, como há um forte viés com estas amostras, esta abordagem é questionada.
A medição com outros métodos que não EmA pode aumentar a especificidade e, desta forma, biópsias necessárias poderiam ter sido evitadas. Entretanto, ainda está aberto se crianças positivas para EmA, mas negativas na biópsia deste estudo desenvolveram doença celíaca no acompanhamento e como seria o desempenho de testes sorológicos diferentes com a população da triagem inicial.
Teste sorológico Corte do fabricante
(UmL) Sensibilidade (%) Especificidade (%)
tTGAgp (interno) 7 93,5 26,9
tTGAhr I* (Phadia) 8 93,5 52,0
tTGAhr II* (Eurospital) 7 96,8 12,0
tTGAhr II** (interno) 6 100,0 30,4
Anti-DGP (IgA+G)*
(Inova) 20 100,0 40,0
Anti-DGP/tTGA
(IgA+G)* (Inova) 20 100,0 4,0
IgA AGA (interno) 4 32,3 88,5
ReCAPtulando
ASBAI SP
Diagnóstico diferencial das alergias alimentares
Alimentos são quase sempre imputados como agentes causais de alergias, tanto por pacientes, como por médicos. Apesar da prevalência da alergia alimentar em crianças girar em torno de 6% e nos adultos ficar abaixo de 4%, cerca de 40% dos entrevistados em inquéritos populacionais referem ser portadores de algum tipo de ‘alergia’ por alimentos, como citado por Park e Camilleri. E muitos pacientes acreditam com tal ênfase que são de fato alérgicos que, mesmo após o teste de provocação oral negativo, continuam ex-cluindo o alimento da dieta, como mostrou o trabalho de Eigenmann e col. (2006).
O diagnóstico diferencial de alergias alimentares inclui etiologias não alimentares para as reações. Neste caso, uma história clínica bem elaborada, na maioria das vezes, é suficiente para se chegar à conclusão que o agente etiológico pode ser outro que não um alimento.
Pimentas são flavolizantes produzidos por plantas e ricos em capsaicina, que eventualmente podem de-sencadear hipersensibilidade do tipo I, além de irritação.Substâncias vasoativas presentes na alimentação podem causar sintomas que mimetizam alergias. A ingestão de alguns queijos e certos peixes contami-nados com bactérias são exemplos. Esses microorganismos degradam histidina com consequente produ-ção de histamina. Ao comerem ou até mesmo inalarem esses alimentos, os pacientes podem apresentar exantema, náuseas, vômito, diarréia, sudorese, cefaléia, tontura, palpitações e até urticária, angioedema, alterações cardiocirculatórias e choque.
Histamina também está presente de forma natural em outros alimentos como morangos, tomate, es-pinafre, etc. Dependendo da sensibilidade do organismo e da quantidade ingerida pode haver algum sintoma. Outras aminas vasoativas como tiramina, triptamina, feniletilamina, dopamina, noradrenalina e serotonina ocorrem naturalmente em determinados alimentos e podem ocasionalmente desencadear alterações gastrointestinais e neurológicas. Aditivos alimentares podem ocasionar sintomas que mime-tizam reações alérgicas.
Algumas doenças relacionadas à alimentação são multifatoriais e frequentemente causam confusão no que concerne ao papel exato que o alimento desempenha em sua gênese. Veremos a seguir algumas delas: doença do refluxo gastroesofágico, cólicas do lactente, síndrome do intestino irritável, intolerân-cia a carboidratos.
PRÁTICA
Na prática clínica, a diferença entre intolerância a lactose, alergia a leite e síndrome do intestino irritável, às vezes, não é tão simples. Apesar de serem doenças distintas, a intolerância à lactose pode ocasionar aumento da sensibilidade intestinal e coexistir com intestino irritável. Ademais, os sintomas de uma e outra doença são similares. Pacientes com intestino irritável podem melhorar de seus sintomas com dieta sem lactose mesmo quando não haja comprovação de intolerância. Quanto à diferenciação com alergia alimentar, destaca-se o fato destas intolerâncias terem seus sintomas restritos unicamente ao trato gas-trointestinal.
Após pensar no diagnóstico diferencial das alergias alimentares, caso a história seja realmente consistente com alergia alimentar, devemos tentar estabelecer o mecanismo provável que envolve a reação. Caso a suspeita seja de alergia IgE mediada, os testes cutâneos ou a dosagem sérica de IgE específica serão de grande utilidade na investigação diagnóstica.
ReCAPtulando
ASBAI RJ
Alergia à Penicilina
A penicilina é um antibiótico amplamente utilizado na prática clínica e a incidência de reações alérgicas com seu uso é estimada em 2% por curso de tratamento. As reações anafiláticas fatais ocorrem em 0,002% dos pacientes tratados. Entretanto, a percepção geral de alergia à penicilina na população é de 10% a 15%. Estas reações ocorrem mais frequentemente em mulheres entre os 20 e 49 anos de idade, e naqueles com história de reação prévia ao antibiótico. A via de administração e a frequência de uso da droga também são fatores de risco importantes, sendo encontrada uma incidência maior de reações anafiláticas na adminis-tração parenteral e nos pacientes com exposições repetidas a este antibiótico.
IMUNOPATOLOGIA
A penicilina é uma substância de baixo peso molecular e precisa se ligar covalentemente a macromolécu-las para produzir complexos hapteno-proteína e induzir a resposta imune. Há dois grupos de antígenos re-lacionados às reações adversas: o benzilpeniciloil, que é o determinante principal (constitui 95% do total), e os determinantes menores ou secundários, que incluem a própria penicilina (constituem 5%). As reações alérgicas imediatas são mediadas por anticorpos IgE específicos contra os determinantes alergênicos. A interação entre o alérgeno e a IgE leva à liberação de histamina e outros mediadores vasoativos inflamató-rios, provocando os sintomas característicos.
QUADRO CLÍNICO
As reações imediatas à penicilina ocorrem em até 1h após a administração da droga e se traduzem clini-camente por urticária com ou sem angioedema, e anafilaxia. A urticária caracteriza-se por pápulas pru-riginosas transitórias disseminadas pelo corpo. A anafilaxia é definida como sendo uma reação alérgica grave, de início rápido e que pode levar ao óbito. O paciente pode apresentar sintomas como: prurido nas palmas e plantas que se torna generalizado, eritema, urticária, dispnéia, hipotensão, taquicardia e perda da consciência.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de alergia à penicilina deve ser avaliado, em primeiro lugar, através de uma história clínica detalhada. Assim, pode-se classificar as reações de hipersensibilidade em: imediatas (ocorrem até 1h após a administração da droga; caracterizadas por urticária, angioedema, anafilaxia) ou não-imediatas (iniciam
Mara Morelo Rocha Felix
Médica do Setor de Alergia e Imunologia Pediátrica do Hospital Federal dos Servidores do Estado (RJ), Mestranda do Programa de Pós-graduação em Clínica Médica (Setor de Saúde da Criança e Adolescente) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
após 1h da administração; caracterizadas por exantema maculopapular, urticária de aparecimento tardio, citopenias, reações sistêmicas como a DRESS, entre outras).
A hipersensibilidade IgE-mediada é avaliada, além da história clínica, por testes diagnósticos in vivo, que são os testes cutâneos de leitura imediata (puntura e intradérmico) e in vitro (dosagem de IgE específica sérica e o Teste de Ativação Basofílica). Alguns exames laboratoriais, como o Teste de Ativação Basofílica (baseado na quantificação por citometria de fluxo da expressão de CD63 ou CD203c induzida por drogas), estão disponíveis apenas em centros especializados. Em casos selecionados, como etapa final no processo diagnóstico, o teste de provocação oral pode ser necessário. Mais frequentemente, estes testes são realiza-dos para estabelecer uma alternativa segura de tratamento.
DIAGNÓSTICO IN VIVO
Os testes cutâneos de leitura imediata são rápidos, de fácil execução, baixo custo e seguros. É o método mais conveniente e adequado para a avaliação de alergia à penicilina. De qualquer modo, é importante que estes testes sejam realizados por pessoal treinado e em ambiente com suporte adequado para re-versão de uma eventual reação anafilática. A incidência de reação sistêmica adversa durante o teste com penicilina é menor que 1%.
Os testes devem ser realizados na superfície volar do antebraço, iniciando-se com o teste de puntura. Aplica-se uma gota de cada reagente com distância mínima de 2 cm. O preparo da solução de penicilina G potássica 10.000 UI/ml está descrito no quadro (veja o item Quadro). Utiliza-se também um controle negativo (soro fisiológico) e um controle positivo (cloridrato de histamina - 10 mg/ml). A puntura é feita com lancetas descartáveis e individuais para cada extrato e leitura após 15-20 minutos. São considerados positivos os que apresentam pápulas ≥ 3 mm, na presença de controle negativo igual a zero. Nos casos em que a puntura é negativa, realiza-se teste intradérmico (TID) com 0,02 ml de soro fisiológico e a penicilina G na mesma concentração do teste de puntura. O TID é considerado positivo se o tamanho da pápula ini-cial aumenta ≥ 3 mm após 15-20 minutos.
Preparo do reagente: solução de penicilina G potássica 10.000 UI/ml Frasco de penicilina G com 5.000.000 UI
Frasco de Penicilina G potássica com 5 milhões de unidades
Solução Estoque (validade 7 dias)
Solução Diária = Solução Final (validade 24h)
DIAGNÓSTICO IN VITRO
No diagnóstico de reações de hipersensibilidade imediata à penicilina, dispomos ainda dos testes in vitro, como a dosagem de IgE específica para penicilina G e V. Os métodos mais utilizados são os imunoensaios: ELISA (Enzyme Linked Immunosorbent Assay), RIA (Radio Immunoassay) ou FEIA (Fluorometric Enzyme Immunoassay), e os mais validados são o RIA, principalmente por RAST® (Radio Allergosorbent Test), e o FEIA. Todos são baseados na detecção do complexo hapteno-carreador-anticorpo. A desvantagem do RIA é a utilização de um isótopo que necessita de equipamento e laboratório especial. O método FEIA é Injetar 8 ml de soro fisiológico 0,9% no frasco. Cada 1 ml conterá 500.000 UI de penicilina G. Aspirar 2 ml do frasco e diluir em 8 ml de soro fisiológico. A solução estoque conterá 100.000 U/ml.Manter sob refrigera-ção (2 a 8oC).
Aspirar 1 ml da solução acima e diluir em 9ml de soro fisiológico. A solução final conterá 10.000 UI/ml.Manter sob refrigeração (2 a 8oC).
disponível mundialmente e baseia-se no seguinte: a droga de interesse é acoplada covalentemente ao Immuno-CAP® e reage com a IgE específica do soro do paciente. A variação é de 0,35 a 100 kUA/l, com va-lor de corte ≥ 0,35 kUA/l para resultados positivos e < 0,35 kUA/l para resultados negativos. A sensibilidade deste método varia de 37,9% a 54% e a especificidade de 86,7% a 100%.
REFERÊNCIAS
• Ministério da Saúde. Testes de Sensibilidade à Penicilina – Manual. Brasília: Coordenação Nacional de DST / AIDS, Secretaria de Políticas de Saúde, Ministério da Saúde; 1999.
• Torres MJ, Blanca M, Fernandez J, Romano A, Weck A, Aberer W, Brockow K, Pichler WJ, Demoly P. Diagno-sis of immediate allergic reactions to beta-lactam antibiotics. Allergy 2003;58:961-72.
• Blanca M, Romano A, Torres MJ, Férnandez J, Mayorga C, Rodriguez J et al. Update on the evaluation of hypersensitivity reactions to betalactams. Allergy 2009:64;183-193.
• Grumach AS, Ferraroni NR. O papel da penicilina na medicina moderna. DST – J bras Doenças Sex Transm 2006;18(1):7-13.
• Rosário NA, Grumach AS. Allergy to beta-lactams in pediatrics: a practical approach. J Pediatr (Rio J) 2006;82(5 Suppl):S181-8.
ReCAPtulando
ALGORÍTMOS - COMPONENTES DE ALÉRGENOS
SUSPEITA DE ALERGIA AO ÁCARO
D. pteronyssinus (d1) + Der p 10 (d205) + Der p 1(d202)
Risco diminuído de reatividade
cruzada entre crustáceos,
moluscos e insetos
(ex. barata)
Indicação para
imunoterapia
Risco aumentado de
reatividade cruzada
entre ácaros,
crustáceos, moluscos
e insetos (ex.barata)
Veja algoritmo do camarão
tropomiosina do ácaro
d1 : pos / Der p 10: neg
d1: pos / Der p 1: pos
d1: pos / Der p 10: pos
ReCAPtulando
ALGORÍTMOS - COMPONENTES DE ALÉRGENOS
Camarão (f24) + Pen a 1 (f351)
Reações específicas ao camarão
são mais prováveis
Risco aumentado de reatividade
cruzada a outros mariscos,
moluscos e aos ácaros
do pó doméstico e barata
f24: pos / Tropomiosina: neg
f24: pos / Tropomiosina: pos
SINTOMAS AO CAMARÃO
tropomiosina do camarão
ReCAPtulando
ALGORÍTMOS - COMPONENTES DE ALÉRGENOS
SUSPEITA DE ALERGIA AO OVO
Clara de ovo (f1) + Ovomucóide (f233)
Ausência de anticorpos IgE
contra ovomucóide indica
tolerância ao ovo cozido e
receitas assadas que contém
ovo como ingrediente
(ex: bolos e tortas)
Risco aumentado da
sensibilização ao ovo
não regredir
Clara de ovo : pos / Ovomucóide : neg
Clara de ovo: pos / Ovomucóide: pos
ReCAPtulando
ALGORÍTMOS - COMPONENTES DE ALÉRGENOS
Fruta + Pru p1 (Pr-10) + Pru p3 (LTP)
Testes de reações cruzadas
- Pru p4 (profilinas) f421
- CCD (k202)
- Outros alimentos vegetais
Risco de SAO*
Alimentos cozidos
frequentemente tolerados
Risco de reações graves
Pru p1 (f419): neg
Pru p3 (f420): neg
Fruta: pos
Pru p1 (f419): pos
Pru p3 (f420): neg
Fruta: pos
Pru p1 (f419): pos/neg
Pru p3 (f420): pos
Fruta: pos
f419
f420
* Síndrome da Alergia Oral
SUSPEITA DE ALERGIA A FRUTAS
ReCAPtulando
ALGORÍTMOS - COMPONENTES DE ALÉRGENOS
Baixo risco de reações severas
imediatas ou induzidas por
exercício devido ao trigo
Alto risco de reações severas
imediatas ou induzidas por
exercício devido ao trigo
f4: pos / ω-5 Gliadina (f416): neg
f4: pos / ω-5 Gliadina (f416): pos
Trigo (f4) + Tri a 19 ω-5 Gliadina (f416)
SUSPEITA DE ALERGIA AO TRIGO
Avaliação do risco de reações severas e
imediatas ou induzidas por exercício
ReCAPtulando
COMPONENTES ALÉRGENOS - ImmunoCAP® ISAC
COMPONENTES ALÉRGENOS
27
www.phadia.com.br | 2010 - Out/Nov ORIGEM ANIMAL nBos d 4 Alpha-lactalbumina nBos d 5 Beta-lactoglobulina nBos d 8 Caseína nBos d Lactoferrina nGal d2 Ovalbumina nGal d1 Ovomucóide nGal d 3 Conalbumina nGal d 4 Lisozima rTri a 19 Ômega-5 Gliadina rAsp f 2 rHev b 1 rHev b 3 d202 d203 d205 f351 e94 e204 e220 e221 e222 k203 f419 f420 f421 f76 f77 f78 f334 f232 f233 f323 K208 f416 m219 K215 K217 α-lactalbumina β-lactoglobulina Albumina sérica Caseínas Lactoferrina Ovomucóide Ovalbumina Conalbumina Albumina sérica Parvalbumina Parvalbumina Dermatophagoides farinae Dermatophagoides farinae Dermatophagoides pteronyssinus Dermatophagoides pteronyssinus Euroglyphus maynei Lipocalina Lipocalina Albumina sérica Albumina sérica Uteroglobina nDer p 1 rDer p 2 rDer p 10 (Tropomiosina) rPen a 1 Tropomiosina, Camarão rFel d 1, GatonBos d 6 BSA, Vaca
nFeld d 2 Albumina sérica de gato nCan f 3 Albumina sérica de cão nSus s Albumina sérica de porco nApi m 1 Fosfolipase A2, Abelha
rPru p 1 PR-10, Pêssego rPru p 3 LTP, Pêssego rPru p 4 Profilina, Pêssego
nAna c 2 Bromelina, Abacaxi (CCD) rBet v 1 PR-10, Bétula
rBet v 2 Profilina, Bétula rBet v 4, Bétula
rPar j2 LTP, Parietária Judaica rPhl p 7, Capim rabo-de-gato rPhl p 12 Profilina, Capim rabo-de-gato rHev b 5 rHev b 6.01 rHev b 6.02 rHev b 8 Profilina rHev b 9 rHev b 11 nFel d 2 rFel d 4 nMus m 1 rAlt a 1 nApi m 1 rBla g 1 rBla g 2 rBla g 4 rBla g 5 rAni s 1 rAni s 3 nBla g 7 rDer p 10 rPen a 1 nPen i 1 nPen m 1 K202 t215 t216 t220 w211 g210 g212 K218 K219 K220 K221 K222 K224 rMal d 1 nPru p 3 rAna o 2 nAra h 1 nAra h 2 nAra h 3 rTri a 19.0101 rHev b 1 rHev b 3 rHev b 5 rHev b 6 rBet v 4 rPhl p 7 rBet v2 rHev b 8 rMer a 1 nOle e 2 rPhl p 12 nAna c 2 nBos d 4 nBos d 5 nBos d 6 nBos d 8 nBos d lactoferrin nGal d 1 nGal d 2 nGal d 3 nGal d 5 rCyp c 1 rGad c 1 rDer f 1 rDer f 2 nDer p 1 nDer p 2 rEur m 2 rCan f 1 rCan f 2 nCan f 3 nEqu c 3 rFel d 1 Proteína PR-10 Proteína de transferência Lipídica (nsLTP) Anacardium occidentale Proteína de estoque, Vicilina Proteína de estoque, Conglutina Proteína de estoque, 115 globulina Omega-5 gliadina Hevea brasiliensis Hevea brasiliensis Hevea brasiliensis Hevea brasiliensis
Proteína ligadora de Cálcio, Polcalcina Proteína ligadora de Cálcio, Polcalcina Profilina Profilina Profilina Profilina Profilina Marcador de CCD Albumina sérica Lipocalina Lipocalina Alternaria alternata Fosfolipase A2 Blattella germanica Blattella germanica Blattella germanica Blattella germanica Anisakis simplex Tropomiosina Tropomiosina Tropomiosina Tropomiosina Tropomiosina Tropomiosina
COMPONENTES - ALÉRGENOS MOLECULARES (RECOMBINANTES)
ImmunoCAP
®
ISAC (PAINEL RESUMIDO)COMPONENTES ALÉRGENO ESPÉCIE - ESPECÍFICO ORIGEM ANIMAL
código código código
código código código código código código código código código código ALIMENTOS - LEITE
COMPONENTES COM REATIVIDADE CRUZADA ORIGEM ANIMAL
ÁCAROS
ALIMENTOS
EPIDERMAIS E OUTRAS PROTEÍNAS
INSETOS/VENENOS ORIGEM VEGETAL ALIMENTOS DÚVIDAS: 0800 551535 PÓLENS DE ÁRVORE ENZIMAS
PÓLENS DE ERVAS DANINHAS PÓLENS DE ERVAS DE GRAMA
LÁTEX ALIMENTOS - OVO ALIMENTOS - TRIGO FUNGOS LÁTEX ORIGEM VEGETAL
MARCADORES DE REATIVIDADE CRUZADA
MARCADORES DE REATIVIDADE CRUZADA
-ORIGEM VEGETAL
ORIGEM ANIMAL
Componente (Recombinante) já disponível em alguns laboratórios
RELAÇÃO DE COMPONENTES MAIS RELEVANTES DO PAINEL COM MAIS DE 100 COMPONENTES
código
código
ReCAPtulando
ImmunoCAP® ISAC
COMPONENTE DE
ALÉRGENO FONTE DO ALÉRGENO NOME COMUM FONTE DO ALÉRGENO NOME LATINO GRUPO DE PROTEÍNAS PLANTAS
nCyn d 1 Grama rasteira Cynodon dactylon Gramíneas grupo 1
rPhl p 1 Capim rabo de gato Phleum pratense Gramíneas grupo 1
rPhl p 2 Capim rabo de gato Phleum pratense Gramíneas grupo 2
nPhl p 4 Capim rabo de gato Phleum pratense Enzima de ligação berberina
rPhl p 5 Capim rabo de gato Phleum pratense Gramíneas grupo 5
rPhl p 6 Capim rabo de gato Phleum pratense Gramíneas grupo 6
rPhl p 11 Capim rabo de gato Phleum pratense Proteína relacionada a Ole e 1
rBet v 1 Bétula Betula verrucosa Proteína PR-10
rAln g 1 Amieiro Alnus glutinosa Proteína PR-10
rCor a 1.0101 Polen de aveleira Corylus avellana Proteína PR-10
nCry j 1 Cedro japonês Cryptomeria japonica Pectate liase
nCup a 1 Cipreste do Arizona Cupressus arizonica Pectate liase
nOle e 1 Oliveira Olea europaea Oliveira comum grupo 5
rPla a 1 Plátano Platanus acerifolia Inibidor putativo de invertase
nPla a 2 Plátano Platanus acerifolia Poligalacturonase
nAmb a 1 Erva de Santiago Ambrosia artemisiifolia Pectate liase nArt v 1 Artemísia verdadeira Artemisia vulgaris Defensina
nArt v 3 Artemísia verdadeira Artemisia vulgaris Proteína transportadora de lipídios (nsLTP) rPar j 2 Parietária Parietaria judaica Proteína transportadora de lipídios (nsLTP)
nSal k 1 Barrilheira Salsola kali Pectina metilesterase
nAct d 1 Kiwi Actinidia deliciosa Cisteína protease
nAct d 2 Kiwi Actinidia deliciosa Proteína relacionada a taumatinas
nAct d 5 Kiwi Actinidia deliciosa Kiwilina
nAct d 8 Kiwi Actinidia deliciosa Proteína PR-10
rApi g 1 Aipo Apium graveolens Proteína PR-10
rDau c 1 Cenoura Daucus carota Proteína PR-10
rMal d 1 Maçã Malus domestica Proteína PR-10
rPru p 1 Pêssego Prunus persica Proteína PR-10
nPru p 3 Pêssego Prunus persica Proteína transportadora de lipídios (nsLTP)
rAna o 2 Castanha de caju Anacardium occidentale Proteína relacionada a leguminosa
nAra h 1 Amendoim Arachis hypogaea Globulina 7S, proteína de estocagem
nAra h 2 Amendoim Arachis hypogaea Conglutina, proteína de estocagem
nAra h 3 Amendoim Arachis hypogaea Globulina 11S, proteína de estocagem
rAra h 8 Amendoim Arachis hypogaea Proteína PR-10
rBer e 1 Castanha do Pará Bertholletia excelsa Globulina 2S, proteína de estocagem
rCor a 1.0401 Avelã Corylus avellana Proteína PR-10
rCor a 8 Avelã Corylus avellana Proteína transportadora de lipídios (nsLTP)
nCor a 9 Avelã Corylus avellana Globulina 11S, proteína de estocagem
rGly m 4 Soja Glycine max Proteína PR-10
nGly m 5 Soja Glycine max Beta Conglicinina, proteína de estocagem
nGly m 6 Soja Glycine max Glicinina, proteína de estocagem
nSes i 1 Gergelim Sesamum indicum Globulina 2S, proteína de estocagem
nTri a 18 Trigo Triticum aestivum Isolectina aglutinina 1
nTri a Gliadin Trigo Triticum aestivum Gliadina natural
rTri a 19.0101 Trigo Triticum aestivum Omega 5 gliadina
nTri a aA_TI Trigo Triticum aestivum Alfa amilase / inibidor da tripsina
rHev b 1 Látex Hevea brasiliensis Fator de alongamento da borracha
rHev b 3 Látex Hevea brasiliensis Fator de alongamento da borracha -símile
rHev b 5 Látex Hevea brasiliensis Proteína ácida
ReCAPtulando
ImmunoCAP® ISAC
MARCADORES DE REAÇÃO CRUZADA, PLANTAS
rBet v 4 Bétula Betula verrucosa Proteína ligadora de calcio 2-EF hand
rPhl p 7 Capim rabo de gato Phleum pratense Proteína ligadora de calcio 2-EF hand
rBet v 2 Bétula Betula verrucosa Profilina
rHev b 8 Látex Hevea brasiliensis Profilina
rMer a 1 Dedaleira Mercurialis annua Profilina
nOle e 2 Oliveira Olea europaea Profilina
rPhl p 12 Capim rabo de gato Phleum pratense Profilina
nAna c 2 Bromelina Ananas comosus Marcador de CCD
NÃO PLANTAS
nBos d 4 Leite, alfa-lactalbumina Bos domesticus Alfa-lactoalbumina nBos d 5 Leite, beta-lactoglobulina Bos domesticus Beta lactoglobulina
nBos d 6 Albumina sérica bovina Bos domesticus Albumina sérica
nBos d 8 Leite, caseína Bos domesticus Caseína
nBos d lactoferrin Leite, lactoferrina Bos domesticus Transferrina nGal d 5 Albumina sérica de galinha Gallus domesticus Albumina sérica
nGal d 2 Ovo ovalbumina Gallus domesticus Ovoalbumina
nGal d 3 Ovo, conalbumina Gallus domesticus Conalbumina
nGal d 1 Ovo, ovomucóide Gallus domesticus Ovomucoide
rCyp c 1 Carpa Cyprinus carpio Parvalbumina
rGad c 1 Bacalhau Gadus callarias Parvalbumina
nDer f 1 Dermatophagoides farinae Dermatophagoides farinae Cisteína protease rDer f 2 Dermatophagoides farinae Dermatophagoides farinae Família NPC2
nDer p 1 Dermatophagoides
pteronyssinus Dermatophagoides ptero-nyssinus Cisteína protease
nDer p 2 Dermatophagoides
pteronyssinus Dermatophagoides ptero-nyssinus Família NPC2
rEur m 2 Euroglyphus maynei Euroglyphus maynei Família NPC2
rCan f 1 Cão Canis familiaris Lipocalina
rCan f 2 Cão Canis familiaris Lipocalina
nCan f 3 Cão Canis familiaris Albumina sérica
nEqu c 3 Cavalo Equus caballus Albumina sérica
rFel d 1 Gato Felis domesticus Uteroglobulina
nFel d 2 Gato Felis domesticus Albumina sérica
rFel d 4 Gato Felis domesticus Lipocalina
nMus m 1 Camundongo Mus musculus Lipocalina
rAlt a 1 Alternaria alternata Alternaria alternata Glicoproteína ácida
rAlt a 6 Alternaria alternata Alternaria alternata Enolase
rAsp f 1 Aspergillus fumigatus Aspergillus fumigatus Família mitogilina
rAsp f 2 Aspergillus fumigatus Aspergillus fumigatus Proteína ligadora de fibrinogênio rAsp f 3 Aspergillus fumigatus Aspergillus fumigatus Proteína peroxissomal
rAsp f 4 Aspergillus fumigatus Aspergillus fumigatus Não conhecida
rAsp f 6 Aspergillus fumigatus Aspergillus fumigatus Superóxido dismutase de magnésio rCla h 8 Cladosporium herbarum Cladosporium herbarum Manitol desidrogenase
nApi m 1 Veneno de abelha Apis mellifera Fosfoplipase A2
nApi m 4 Veneno de abelha Apis mellifera Melitina
ReCAPtulando
ImmunoCAP® ISAC
rBla g 2 Barata Blattella germanica Protease aspártica
rBla g 4 Barata Blattella germanica Calicina
rBla g 5 Barata Blattella germanica S transferase glutationa
rAni s 1 Parasita de peixe Anisakis simplex Inibidor de protease da serina
MARCADORES DE REAÇÃO CRUZADA, NÃO PLANTAS
rAni s 3 Parasita de peixe Anisakis simplex Tropomiosina
nBla g 7 Barata Blattella germanica Tropomiosina
rDer p 10 Dermatophagoides
pteronyssinus Dermatophagoides pteronyssinus Tropomiosina
rPen a 1 Camarão Penaeus aztecus Tropomiosina
nPen i 1 Camarão Penaeus indicus Tropomiosina
PRINCIPAIS ALÉRGENOS
Alimentos Infantis (Clara de ovo - Leite - Peixe - Trigo - Amendoim - Soja)
Cereais (Trigo - Aveia - Milho - Gergelim - Trigo negro) Frutos do Mar (Peixe - Camarão - Mexilhão azul - Atum - Salmão)
Semente Oleaginosas (Amendoim - Avelã - Castanha do Pará - Amêndoa - Côco)
Abacate Abacaxi Abóbora Alho Amêndoa Amendoim Arroz Atum Aveia Avelã Banana Batata Cabra, leite Cacau Camarão Carangueijo Castanha do Pará Cebola Cenoura Cereja Côco
Corante vermelho carmim (E120) novo Ervilha Espinafre Feijão Branco Galinha, carne Gergelim Gluten Kiwi Lagosta Laranja Leite Limão Lula Maçã Manga Melão Mexilhão Azul Milho Morango Ovo Ovo, clara Ovo, gema Peixe Pêra Pêssego Polvo Porco, carne Queijo (Cam, Brie, Roqf) Queijo (tipo cheddar) Salmão Sardinha Soja Tomate Trigo Trigo negro Vaca, carne
Poeira doméstica (D.pteronyssinus - D. farinae - Pó caseiro - Barata) Pó caseiro Acarus siro Blomia tropicalis D. farinae D. microceras D. pteronyssinus Glycyphagos domesticus Amoxicilina Ampicilina Insulina bovina Insulina humana Insulina suína Penicilina G Penicilina V
Epitélio de animais (Gato - Cão - Cavalo - Vaca) Penas de Animais (Ganso - Galinha - Pato - Peru)
Caspa de cão Cavalo Cobaia Galinha Gato Hamster Vaca
Fungos (Penicilium - Cladosporium - Aspergillus - Alternaria)
Fungos (Penicillium - Cladosporium - Aspergillus - Candida - Alternaria - Helminthosporium)
Alternaria alternata Aspergillus fumigatus Candida albicans Cladosporium herbarum Penicillium notatum Barata do esgoto Barata Doméstica Formiga Lava-pé Mutuca Pernilongo Veneno de Abelha
Veneno de Marimbondo/ Vespa
Algodão Folha de tabaco Látex
Triagem para inalantes: poeira doméstica / ácaros, epitélios de animais, fungos, polens
Pólens de Árvores (Olea europaea, Salix caprea, Pinus strobus, Eucalyptus spp., Acacia longifolia, Melaleuca leucadendron) Gramíneas (Cynodon dactylon, Lolium perene, Phleum pratense, Poa pratensis, Sorghum halepense, Paspalum notatum)
PRINCIPAIS ALÉRGENOS ALIMENTOS ÁCAROS E PÓ DOMÉSTICO FUNGOS GRUPOS DE TRIAGEM GRUPOS DE TRIAGEM INSETOS OUTROS PÓLEN DE ÁRVORES PÓLENS DE GRAMÍNEAS MISCELÂNIA ISOLADOS ISOLADOS ISOLADOS GRUPOS DE TRIAGEM GRUPOS DE TRIAGEM DROGAS ISOLADOS ISOLADOS EPITÉLIOS ISOLADOS GRUPOS DE TRIAGEM código
código código código código código código código código código código código ISOLADOS
PARA OUTROS ALÉRGENOS ACESSE: WWW.PHADIA.COM.BR
f37 f8 f44 f245 f1 f75 f3 f94 f95 f59 f26 f82 f81 f41 f61 f14 f25 f4 f11 f27 hx2 h2 d70 d201 d2 d3 d1 d73 c6 c5 c71 c73 c70 c1 c2 ex1 ex71 e5 fx5 fx3 fx2 fx1 f96 f210 f225 f47 f20 f13 f9 f40 f7 f17 f92 f35 f300 f93 f24 f23 f18 f48 f31 f242 f36 f340 f12 f214 f15 f83 f10 f79 f84 f80 f33 f2 f208 f58 f49 f91 f87 e3 e6 e85 e1 e84 e4 mx1 mx2 m6 m3 m5 m2 m1 i206 i6 i70 i204 i71 i1 i4 o1 o201 k82 ImmunoCAP Phadiatop tx7 gx2
PRINCIPAIS ALÉRGENOS
PRINCIPAIS ALÉRGENOS
Alimentos Infantis (Clara de ovo - Leite - Peixe - Trigo - Amendoim - Soja)
Cereais (Trigo - Aveia - Milho - Gergelim - Trigo negro) Frutos do Mar (Peixe - Camarão - Mexilhão azul - Atum - Salmão)
Semente Oleaginosas (Amendoim - Avelã - Castanha do Pará - Amêndoa - Côco)
Abacate Abacaxi Abóbora Alho Amêndoa Amendoim Arroz Atum Aveia Avelã Banana Batata Cabra, leite Cacau Camarão Carangueijo Castanha do Pará Cebola Cenoura Cereja Côco
Corante vermelho carmim (E120) novo Ervilha Espinafre Feijão Branco Galinha, carne Gergelim Gluten Kiwi Lagosta Laranja Leite Limão Lula Maçã Manga Melão Mexilhão Azul Milho Morango Ovo Ovo, clara Ovo, gema Peixe Pêra Pêssego Polvo Porco, carne Queijo (Cam, Brie, Roqf) Queijo (tipo cheddar) Salmão Sardinha Soja Tomate Trigo Trigo negro Vaca, carne
Poeira doméstica (D.pteronyssinus - D. farinae - Pó caseiro - Barata) Pó caseiro Acarus siro Blomia tropicalis D. farinae D. microceras D. pteronyssinus Glycyphagos domesticus Amoxicilina Ampicilina Insulina bovina Insulina humana Insulina suína Penicilina G Penicilina V
Epitélio de animais (Gato - Cão - Cavalo - Vaca) Penas de Animais (Ganso - Galinha - Pato - Peru)
Caspa de cão Cavalo Cobaia Galinha Gato Hamster Vaca
Fungos (Penicilium - Cladosporium - Aspergillus - Alternaria)
Fungos (Penicillium - Cladosporium - Aspergillus - Candida - Alternaria - Helminthosporium)
Alternaria alternata Aspergillus fumigatus Candida albicans Cladosporium herbarum Penicillium notatum Barata do esgoto Barata Doméstica Formiga Lava-pé Mutuca Pernilongo Veneno de Abelha
Veneno de Marimbondo/ Vespa
Algodão Folha de tabaco Látex
Triagem para inalantes: poeira doméstica / ácaros, epitélios de animais, fungos, polens
Pólens de Árvores (Olea europaea, Salix caprea, Pinus strobus, Eucalyptus spp., Acacia longifolia, Melaleuca leucadendron) Gramíneas (Cynodon dactylon, Lolium perene, Phleum pratense, Poa pratensis, Sorghum halepense, Paspalum notatum)
PRINCIPAIS ALÉRGENOS ALIMENTOS ÁCAROS E PÓ DOMÉSTICO FUNGOS GRUPOS DE TRIAGEM GRUPOS DE TRIAGEM INSETOS OUTROS PÓLEN DE ÁRVORES PÓLENS DE GRAMÍNEAS MISCELÂNIA ISOLADOS ISOLADOS ISOLADOS GRUPOS DE TRIAGEM GRUPOS DE TRIAGEM DROGAS ISOLADOS ISOLADOS EPITÉLIOS ISOLADOS GRUPOS DE TRIAGEM código
código código código código código código código código código código código ISOLADOS
PARA OUTROS ALÉRGENOS ACESSE: WWW.PHADIA.COM.BR
f37 f8 f44 f245 f1 f75 f3 f94 f95 f59 f26 f82 f81 f41 f61 f14 f25 f4 f11 f27 hx2 h2 d70 d201 d2 d3 d1 d73 c6 c5 c71 c73 c70 c1 c2 ex1 ex71 e5 fx5 fx3 fx2 fx1 f96 f210 f225 f47 f20 f13 f9 f40 f7 f17 f92 f35 f300 f93 f24 f23 f18 f48 f31 f242 f36 f340 f12 f214 f15 f83 f10 f79 f84 f80 f33 f2 f208 f58 f49 f91 f87 e3 e6 e85 e1 e84 e4 mx1 mx2 m6 m3 m5 m2 m1 i206 i6 i70 i204 i71 i1 i4 o1 o201 k82 ImmunoCAP Phadiatop tx7 gx2
ReCAPtulando
PRINCIPAIS ALÉRGENOS
SÃO PAULO
CAPITAL
AFIP - Associação Fun. de Incentivo à Psicofarmacologia AMICO - FOCCUS
BIESP BIOCLÍNICO CAMPANA
CDB - Centro de Diagnósticos Brasil CLUB DA
CRIESP DELBONI
DIAG. MEDIAL SAÚDE - Total Laboratório FLEURY
HC
HOSP. ALBERT EINSTEIN HOSP. CRUZ AZUL - LABCRAZ HOSP. EDMUNDO VASCONCELOS HOSP. SÃO PAULO
HSPM
LABSOLUTION LAVOISIER LEGO NASA
SALOMÃO & ZOPPI
SANTA CASA URP ABC AMICO - FOCCUS ANA ROSA DELBONI
DIAG. MEDIAL SAÚDE - Total Laboratório FACULDADE DE MEDICINA DO ABC FLEMING FLEURY LAB. HORMON LAVOISIER ROCHA LIMA TECNOLAB VANGUARD INTERIOR AMERICANA PASTEUR CAÇAPAVA
LAB. OSWALDO CRUZ
ReCAPtulando
RELAÇÃO DE LABORATÓRIOS
11 5908.7222 11 4208.1010 11 3016.8686 11 3285.2355 11 2853.9722 11 5908.7222 11 3049.6980 11 2853.9797 11 3049.6999 11 2101.6900 11 3179.0822 11 3069.6000 11 3747.1233 11 3399.3381 11 5080.4197 11 5576.4470 11 3208.2211 11 4301.0556 11 3047.4488 11 3016.8700 11 2090.0500 11 5576.7878 11 2176.7000 11 3882.7777 11 4208.1010 11 3579.8544 11 3049.6999 11 2101.6900 11 4993.5488 11 2164.5000 11 3179.0822 11 4433.3233 11 3047.4488 11 4229.3544 11 2824.3200 11 4435.7222 19 3462.2294 12 3653.2992CAMPINAS
CONFIANCE HOSP. VERA CRUZ
CAMPOS DO JORDÃO
LAB. OSWALDO CRUZ
COTIA
DIAG. MEDIAL SAÚDE
GUARATINGUETÁ
LAB. OSWALDO CRUZ
GUARULHOS
DIAG. MEDIAL SAÚDE NASA
JACAREÍ
LAB. OSWALDO CRUZ
JUNDIAÍ
BIOLÓGICO
MOGI DAS CRUZES
NASA SANCET MOGI-MIRIM PRO-CONSULT NOVA ODESSA PASTEUR OSASCO
DIAG. MEDIAL SAÚDE
PINDAMONHANGABA
LAB. OSWALDO CRUZ
PIRACICABA
PREVILAB
RIBEIRÃO PRETO
HOSP. DAS CLINICAS LAB. BEHRING
SANTA BÁRBARA D’OESTE
PASTEUR
SANTANA DO PARNAÍBA
DIAG. MEDIAL SAÚDE
SÃO CARLOS MARICONDI 19 3255.3393 19 3734.3041 11 2101.6900 11 2090.0500 12 3951.9475 11 4521.9882 11 2090.0500 11 4727.7177 19 3862.8288 19 3466.4990 11 2101.6900 12 3642.1066 19 3429.6900 16 3602.1000 16 3877.4514 19 3455.1554 11 2101.6900 16 2107.0123 12 3662.3894 11 2101.6900 12 3132.3100
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
CDA - CENTRO DIAG. ANDRADE QUAGLIA
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
TAJARA SOROCABA BALAGUE CENTER IDS UNIMED TAUBATÉ
LAB. OSWALDO CRUZ - CENTRO
LITORAL BERTIOGA PASTEUR CUBATÃO PASTEUR PRAIA GRANDE PASTEUR SANTOS CLUB DA DELBONI PASTEUR SÃO VICENTE PASTEUR REGIÃO SUDESTE ESPIRITO SANTO
MARCOS DANIEL LABORATÓRIO TOMMASI LABORATÓRIO
MINAS GERAIS
CLIN. SPARTHA - MURIAÉ HERMES PARDINI
HOSP. JOÃO PAULO II - FEHMIG LABREDE PNEUMOCENTER - UBERLÂNDIA RIO DE JANEIRO BRONSTEIN CALL CLUB DA DAFLON HÉLLION PÓVOA 12 3931.4068 12 2138.9500 17 2136.7900 15 3237.7780 15 3331.6220 15 3222.3222 12 2123.9200 13 3317.5786 13 3372.9652 13 3491.5898 13 4004.6999 13 4004.6999 13 3284.2300 13 3466.6770 32 3721.1412 31 3228.6200 31-3239.9058 31-3123.2858 34 3236.2002 21 2227.8080 21 2540.0598 21 2538.3842 21 3003.0339 21 3003.0338 21 2562.2673 27 3357.3737 27 3381.3870
HOSP. CLEMENTINO F. FILHO HOSP. UNIV. GAFFRÉ E GUINLE H.S.E
LÂMINA MAIOLINO
PLÍNIO BACELAR - CAMP. DOS GOYTACAZES RICHET
SÉRGIO FRANCO
REGIÃO SUL
PARANÁ
ÁLVARO - CASCAVEL
CENTRO DE IMUNOLOGIA CLÍNICA - CURITIBA CHAMPAGNAT
FRISHMANN - CURITIBA OSWALDO CRUZ - LONDRINA SANTA BRÍGIDA
SANTA CASA - CURITIBA
RIO GRANDE DO SUL
FALAICE
HOSP. MÃE DE DEUS - POA WEINMANN - POA
SANTA CATARINA
DONA HELENA - JOINVILLE UNIMED JOINVILLE
VITA LÂMINA - FLORIANOPOLIS WILLY JUNG - PORTO UNIÃO
REGIÃO NORTE
AMAZONAS
KENYA - MANAUS
PARÁ
AMARAL COSTA - BELÉM PAULO AZEVEDO - BELÉM
REGIÃO NORDESTE BAHIA DIAGNOSON LEME - SALVADOR QUALITECH UFBA - HU - SALVADOR
UFBA - ICS - SALVADOR
CEARÁ
HOSP. INF. ALBERT SABIN - FORTALEZA LAB PASTEUR - FORTALEZA
VICENTE LEMOS - CRATO
21 2569.1620 21 2291.3131 21 2538.3939 21 3003.0340 22 2726.6000 21 3184.3000 21 2672.7070 45 3220.8011 41 3362.2129 41 3262.9723 41 4004.0103 43 3376.6100 41 3214.3872 41 4004.0106 51 3217.6868 51 3230.2469 51 3314.3838 47 3451.3408 47 3441.9760 48 4004.1300 42 3522.4888 92 3232.6145 91 4005.5000 91 4009.8899 71 2104.2000 71 3338.8500 71 3003.7117 71 3283.8300 71 3235.5367 85 3101.4200 85 3462.6000 88 3312.6757
MARANHÃO
GASPAR - SÃO LUIS
PARAÍBA
ROSEANNE DORE - JOÃO PESSOA
PERNAMBUCO
CERPE DIAGNÓSTICOS - OLINDA PAULO LOUREIRO PIAUÍ EXAME - TERESINA SERGIPE LAMAC - ARACAJÚ UNIMED - ARACAJÚ REGIÃO CENTRO-OESTE DISTRITO FEDERAL EXAME - BRASÍLIA PASTEUR - BRASÍLIA SABIN - BRASÍLIA GOIÁS NÚCLEO - GOIÂNIA MATO GROSSO
CARLOS CHAGAS - CUIABÁ CEDIC - CUIABÁ
CEDILAB - CUIABÁ
MATO GROSSO DO SUL
BIOCLÍNICO - CAMPO GRANDE
TOCANTINS MEDLABOR 83 3241.5451 81 3416.9922 81 3003.7117 86 2106.5959 79 2107.9700 79 2107.5700 61 4004.3883 61 4004.9669 61 3329.8022 62 3223.5000 65 3901.4700 65 3319.3319 65 3315.3200 67 3317.2050 63 3215.7044 98 3212.4488