filhiloseca ;50tors , (3
e
8 - 0Clovis Romeu Malinski
ESTÉTICA EM IMPLANTODONTIA
TÉCNICAS DE REGENERAÇÃO DE PAPILAS INTERDENTAIS:
UMA REVISÃO DA LITERATURA
Florianópolis
Centro de Ensino e Pesquisa em Implantes Dentários Universidade Federal de Santa Catarina
Clovis Romeu Malinski
ESTÉTICA EM IMPLANTODONTIA
TÉCNICAS DE REGENERAÇÃO DE PAPILAS INTERDENTAIS:
UMA REVISÃO DA LITERATURA
Monografia apresentada ao Centro de Ensino e Pesquisa em Implantes Dentários da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito parcial para a obtenção do Titulo de Especialista em Implantodontia.
Orientador: Prof. Dr. Ricardo de Souza Magini
Florianópolis
Centro de Ensino e Pesquisa em Implantes Dentários Universidade Federal de Santa Catarina
3
Ao meu Amor, Jaqueline,
companheira,
incentivadorae
orientadora, que com sua experiência em todas asA
GRADECEVIETOS
A
toda
aminha farnflia e
a minhamulher que,
sempre estiveramrezando e
meincentivando
narealização
destaespecialidade.
A minha
maior alegria
meu filhoRomeu.
As
minhas Irmãs
Simonee Sonf
pelopermanente incentivo e motivação.
Ao
meugrande amigo,innão e
colega RobertoCeriotti pela
amizadee solidariedade
meu Lar
em
Santa Catarina,eternamente grato.
Aos professores
doCEPlD, pelos
ensinamentose experiências transmitidos.
Aos colegas
de turma pela amizadee companheirismo.
Aos colegas
gaúchos André,
Leandroe Walberto
parceiros deviagem.
Aos funcionários
doCEPID-UFSC
pelacolaboração constante.
Aos Pacientes moradores
da ilha,humildes, generosos, confiantes,
homense
mulheres que
sempre terei
boaslembranças,
muito obrigado pelaconfiança
emmim
depositada.
P C tt nee C aster%
s
umAmo
RESUMO 1 INTRODUÇÃO 08 2 OBJETIVOS 3 REVISÃO DA LITERATURA 4 DISCUSSÃO 5 CONCLUSÃO 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASRESUMO
Realizou-se uma revisão literária a respeito das técnicas mais comumente empregadas na manutenção e regeneração de papilas em implantes osseointegrados para se obter estética aceitável para a implantodontia. Observou-se que, para obtermos uma estética admissivel, depende-se das condições da estrutura óssea subjacente e da qualidade do tecido mole. Avaliou-se que os fatores de risco estético em implantodontia que devem ser considerados como a gengiva, os dentes, osso e o paciente.Foram revisadas várias técnicas de cirurgia plástica periimplantar utilizando retalhos pediculados, múltiplas incisões em "C", compressão lateral da gengiva, retalhos com pedículos interproximais, técnica combinando os princípios básicos da técnica de Abram para aumento de rebordo e a técnica de Evian de preservação de papila interdental, reconstrução da papila interimplantar por meio de um guia de titânio e criação de papila não cirúrgica. Observou-se a importância da preservação do tecido ósseo interproximal para que, desta forma, possa-se obter papila entre o dente natural e o implante. E também a importância do efeito da distância entre o ponto de contato interproximal e a crista óssea na presença clinica de papila em dentes e implantes.Parece que, até o momento atual, nenhum dos métodos cirúrgicos descritos na literatura é suficientemente previsível para a obtenção e o retorno da papila gengival interproximal que tenha sido previamente perdida. Na maior parte dos trabalhos publicados que mostram técnicas de cirurgia plástica gengival periimplantar com esse propósito, são baseados em relatos de casos clínicos, sem o devido conjunto de informações cientificas que os substanciem longitudinalmente. Novos estudos são necessários para a obtenção de dados que possam apoiar a recomendação do emprego
7
de determinada técnica de cirurgia plástica periodontal para sua realização de maneira previsível. A regeneração das papilas periimplantares é fundamental na obtenção de uma ótima estética em restaurações implanto-suportadas unitárias e múltiplas. As técnicas apresentadas atualmente são pouco previsíveis e necessitam de estudos longitudinais e de multicentro, para serem empregadas com segurança e previsibilidade.
1 INTRODUCAO
De acordo com BUSER (1997) E LANEY (1994), estudos em longo prazo têm
demonstrado que os implantes osseointegrados são uma opção de tratamento viável para
pacientes parcialmente edentulos. 0 uso bem sucedido de implantes tem aumentado as
expectativas dos pacientes e clínicos no sentido da obtenção de uma estética melhor ,
especialmente na região anterior da maxila. Por esta razão, uma atenção especial deve ser
dada A preservação da papila interdental.
Para BLATZ (1999), a odontologia estética moderna não envolve apenas a
restauração de dentes perdidos e tecidos duros associados, mas cada vez mais o tratamento
e reconstrução de gengiva associada com técnicas cirúrgicas adequadas. A perda das
papilas dentais pode provocar problemas funcionais , fonéticos e estéticos devastadores . A
restauração integral e previsível das papilas interdentais perdidas permanece como um dos
maiores desafios para a cirurgia periodontal reconstrutiva. 0 objetivo final da Odontologia
Restauradora Moderna é obter a estética "branca" e "rosa" em importantes zonas estéticas.
Conforme BLATZ (1999), a papila interdental é uma pequena área com pouco
suprimento sanguíneo. Este parece ser o maior fator limitante em todas as técnicas
cirúrgicas reconstrutivas e de aumento. A maioria dos métodos cirúrgicos publicados
envolve sucesso apenas limitado devido ao suprimento sanguíneo insuficiente.
Para NEMCOVSKY (2000), a estética gengival tornou-se um importante fator no
sucesso global da maioria das restaurações maxilares suportadas por implante.
Procedimentos de cirurgia plástica periodontal podem ser usados para melhorar a estética
na região anterior da maxila, onde procedimentos cirúrgicos secundários (de menor
9
volume) podem melhorar os contornos gengivais. Aceita-se geralmente que uma interface tecido mole/implante mais ideal e funcional pode ser estabelecida se estiver presente uma zona adequada de mucosa ceratinizada. Isto levará a uma estética melhorada, manipulação
restauradora facilitada, menos rescessão gengival, controle facilitado de placa, e manutenção de rotina.
Para EL-SALAM (2000), a regeneração de uma papila interimplantar é um dos objetivos fundamentais no sentido de alcançar a estética dental.Os resultados estéticos mais
previsíveis e bem sucedidos s6 podem ser obtidos quando o suporte ósseo vestibular e interproximal são proporcionados terapeuticamente.
Segundo PALACCI (2001), o aumento do tecido mole pode ser realizado em quatro
situações a saber: 1) antes da colocação do implante, 2) no momento da colocação do implante, 3) no momento da conexão do abutment (em conjunto com a técnica de
regeneração da papila) ou 4) após a inserção prot6tica. Os três primeiros procedimentos podem ser realizados com resultados previsíveis, enquanto que o quarto é mais um resgate
cirúrgico e tem uma previsibilidade menor. Onde a quantidade de osso é suficiente para uma colocação adequada de implante mas o volume da ponte é insuficiente, o aumento do tecido mole pode ser realizado durante a colocação do implante para evitar procedimentos
cirúrgicos adicionais. A situação clinica mais favorável para a técnica de regeneração de papila pode ser esperada no momento do segundo estágio cirúrgico quando cria a papila,
então resultados ótimos podem ser esperados.
Conforme SCARSO FILHO (2001), o tamanho e a forma da papila gengival é
um dente artificial. Infelizmente, a manipulação dos tecidos moles no primeiro estágio cirúrgico pode levar a destruição total ou parcial da papila gengival.
2 OBJETIVOS
0 presente estudo teve como objetivo rever os principais aspectos relacionados As técnicas de criação e manutenção de papilas.
3 REVISÃO DA LITERATURA
3.1 BIOLOGIA DE PERIIMPLANTE DE TECIDOS MOLES
Conforme PALACCI (2001), os dentes são anatomicamente singulares, pois são as
únicas
estruturas do corpo que penetram
orevestimento ou a camada epitelial. Os dentes
eos implantes dentários são dois exemplos de estruturas que penetram
otegumento. Apesar
de a ancoragem adequada do implante ao osso (osseointegração) ser um pré-requisito para
sua estabilidade, sua retenção em longo prazo parece depender do
próprioepitélio
edo
encaixe do tecido conjuntivo à
superfíciede titânio, isto 6, uma vedação completa de tecido
mole protegendo
oosso do ambiente oral.
De acordo com
oautor, diversos experimentos realizados em animais
e"in vitro"
demonstraram semelhanças entre a gengiva
ea mucosa periimplante, levando-se em
consideração tanto as estruturas epiteliais quanto os componentes de tecido conjuntivo.
Todavia, a ausência da camada de cemento radicular na
superfíciedo implante possui
diferenças fundamentais entre implantes
edentes em relação à orientação
e oencaixe da
fibra de tecido conjuntivo. No entanto,
omodo como a selagem do tecido mole em locais
de implante contribui para seu sucesso funcional ainda não foi completamente avaliada,
embora estudos experimentais rigorosamente controlados neste campo tenham sido
executados por uma equipe de pesquisas da Universidade de Gbtemborg , na Suécia.
3.1.1 PERIEMPLANTE DE MUCOSA SADIA
BERGLUNDH et al (1991), compararam clinicamente a mucosa sadia normal de
periimplantes
ea gengiva marginal livre em cães de raga beagle no que concerne à sua
13
estrutura
e
composição. Análises histológicas revelaram que cada uma das duas unidades de tecido mole possuia um epitélio oral ceratinizadoe
um epitélio juncional de aproximadamente 2mm de comprimento. A altura daporção
do tecido conjuntivo gengival da supra-crista era de aproximadamente 1mm, os feixes da fibra de colágeno estavam orientados em forma de leque, originando-se do cemento acelular radicular
( FIG.I ae
b ) Como os implantes de titãnio carecem de cemento radicular, os feixes da fibra de colágeno na mucosa periimplante correm principalmente paralelos à superficie do implantee
originam-se dasuperfície
do osso.a) b)
- aJE; CEJ aJE - BC
AFJ BC
FIGURA 1 — a) Anatomia do tecido mole
e
tecido duro saudável ao redor dos dentesGM- Gengiva Marginal ; aJE- Termino apical do epitélio juncional; CEJ-
Junção
Cemento-Esmaltee
BC- Crista óssea Marginal. B) Anatomia de tecidos molese
duros clinicamente saudáveis ao redor de implantes dentais de titãnio do tipo Brdnemark. PM- Margem detecido mole periimplantar; aJE- Terminação apical do Epitélio Juncional; AFJ-
Junção
Abutmente
Fixaçãoe
BC -Crista Óssea Marginal.FONTE — PALACCI (2001). p.35.
Segundo BERGLUNDH
E
UNDHE (1996), realizaram um experimento com cãese
estudaram as dimensões do encaixe da mucosa de implante. Esses autores concluir= que "uma determinada extensão minima da mucosa periimplanteé
necessária,e
a reabsorçãoóssea
pode tomar lugar para permitir a formação de um encaixe adequado de tecido mole". Além disso, eles sugerem que uma vez queo
implanteé
exposto ao ambiente orale
posto em funcionamento, um encaixe da mucosa de uma certa dimensão minimaé necessária
para proteger a osseointegração.BERGLUNDH et al (1994), estudaram a topografia vascular do periodonto
e
de tecidos molese
duros de periimplante utilizandocães
da raga beagle. Os autores observaram que a gengivae o
tecido conjuntivo supracristal adjacente ao dente são supridos por (1) vasos supraperiosteais laterais ao processo alveolare
(2) vasos provenientes do ligamento periodontal. A mucosa de periimplante, em contrapartida, descobriu-se ser suprida por ramificações terminais de veias mais largasoriginárias
do periósteo do osso no local do implante. Em ambas as situações, os vasos sangtineos construíram um "plexus crevicula" característicos lateral ao epitélio juncional. Adjacente ao dente, aporção
supracristal de tecido conjuntivo demonstrou grande vascularização, enquanto nos locais correspondentes de implante pouquíssimas artérias foram observadas (FIG 2.8). Estas observações apóiam os estudos realizados por BUSER et al (1992), nos15
quais
o
tecido mole de periimplante pode ter capacidade de defesa debilitada contra irritaçõesexógenas,
como por exemplo, placas bacterianas.a) b) aJE - - AFJ BC — - aJE; CEJ - BC
FIGURA 2 — a) Topografia Vascular de tecido mole
e
duro periimplantar. PM- Periodonto Marginal ; aJE- Termino apical do epitélio juncional; AFJ-Junção
Abutment Fixação BC-Crista óssea Marginal. b) Topografia Vascular do tecido molee
duro do periodonto. GM-Margem Gengival ; aJE- Terminação apical do Epitélio Juncional; CEJ- Junção Cemento-esmalte; BC -Crista Óssea Marginal.3.2 FATORES DE RISCO ESTÉTICOS EM IMPLANTODONTIA
Para RENOUAR
E
RANGERT (2001) há vários tipos de fatores de risco estéticos tais como: gengivais, dentais, ósseose
do paciente3.2.1 FATORES DE RISCO GENGIVAIS
Para
o
autor os fatores de risco gengivais como a linha do sorrisoé o
primeiro parâmetro a ser avaliado para restaurações nos setores estéticos. Um sorriso gengival pode representar uma contra-indicação relativa, especialmente seestão
associados a outros fatores de risco. A qualidade da gengiva quanto maiore
mais fibrosa for a gengiva, melhorserá o
resultado estético. Gengiva muito afiladaé
maisdifícil
de manipulare
nem sempre mascara as partesmetálicas
do implantese
do pilar. Uma boa altura para a gengiva queratinizada é também necessária, não somente para asaúde
do tecido, ao redor do implante, mas também para um melhor resultado estético. A morfologia das Papilas dos dentes adjacentes naturais é um importante parâmetro a ser considerado. Se as papilas sio longase
finas,é difícil
obter um resultado estético perfeito. Por outro lado, se as papilas são espessase
curtas, facilita a "regeneração natural".3.2.2 FATORES DE RISCO DENTAIS
Quanto mais quadrada a forma do dente, mais fácil de se obter boa estética. Dente de forma triangular representa um fator de risco, especialmente devido à necessidade da
17
regeneração da papila ser maior nessas situações e a posição do implante ter de ser mais precisa. Se o ponto de contato interdental for menor que 5mm da margem óssea , a regeneração da papila ocorre em praticamente todos os casos. Se a posição for maior que 5mm da margem óssea, a chance de regeneração da papila diminui, enquanto que distancia entre o ponto de contato e a margem óssea aumenta. Quanto maior a superfície do contato interdental, menor o espaço papilar e mais simples a regeneração da papila.
3.2.3 FATORES DE RISCO ÓSSEOS
A presença de uma concavidade vestibular representa um importante fator de risco estético. É necessário a regeneração ou o enxerto ósseo antes de colocar o implante, ou o implante terá de ser colocado seguindo a crista óssea, mas com uma desfavorável orientação do eixo da prótese. Mesmo se a regeneração da papila ocorrer naturalmente em um dente natural, sera difícil de ser obtida entre dois implantes, devido a ausência de uma crista óssea (septo) naquela situação. A reabsorção de osso vertical, resultante de trauma ou doença periodontal, leva a uma diferença entre o nível do osso onde os implantes estão para serem colocados e o nível do osso dos dentes adjacentes. Se o implante é colocado mais profundo (superior a 3mm) que a linha que une a junção amelocementdria, a coroa protética pode não estar alinhada com os dentes adjacentes. A radiografia retroalveolar revelará a presença ou ausência de septo ósseo proximal aos dentes adjacentes. Sao nessas cristas que as papilas gengivais podem ser formadas.
3.2.4 FATORES DE RISCO DO PACIENTE
muito importante identificar pacientes que tan exigências estéticas não-realistas. Quanto maior as exigências estéticas, mais cooperativo o paciente deve ser e tão mais importante é que ele esteja consciente das dificuldades, das limitações e da duração do tratamento. A higiene dental extremamente rigorosa e o bom controle de placa bacteriana devem ser praticados pelo paciente a fim de obter os resultados estéticos esperados. Caso contrario, a presença permanente de inflamação, mesmo em grau menor, pode comprometer a qualidade e capacidade de cicatrização da gengiva. A restauração provisória deve ser estável e não comprometer a capacidade do paciente de controlar a placa bacteriana.
3.3 CHAVES PARA 0 SUCESSO NO AUMENTO DE TECIDOS MOLES
PALACCI (2001), enfatiza que as chaves para o sucesso no aumento dos tecidos moles são:
3.3.1 Preparo do Sitio Receptor
Após a elevação do retalho mucopehostal, a porção apical do retalho é dividida pelo corte através do perioteósteo . Esta técnica minimiza a tensão e não compromete a cirurgia do enxeto. A incisões são feitas lateralmente e apicalmente com a finalidade de ganhar flexibilidade dos tecidos, conforme FIG.3.
l ()
FIGURA 3 - Retalho total elevado.
Incisões
relaxantes para ganhar flexibilidade nos tecidos.FONTE — PALACCI (2001). p.160.
3.3.2 Seleção do sitio doador
Os
sítios
doadores mais freqüentemente usados são :1) aárea
palatal mesial aos primeiros molares 2)áreas
de pontes posteriores 3)áreas
da tuberosidade maxilar. Naárea
palatal mesial de primeiro molar, um retalhoé
divididoe
elevadoe
retiradoo
tecido conjuntivo. Uma espessura insuficiente de tecido nesta regido pode ser uma contra indicação parao
uso deste como sitio doador. Muitasáreas
edentulas podem ser selecionadas nesse mesmo paciente. Nasáreas
posteriores uma técnica de cunhaé
aplicada.Conforme
o
autor,
de
acordo com
a espessura do
tecido
nas áreas de
tuberosidade
maxilar
pode ser usada a técnica de
gengivectomia ou cunha. Quando
a
técnica
de
gengivectomia
é
usada, a camada
epitelial
da porção do enxerto deve ser
removida
antes da sua
colocação
no
sitio
receptor.
Conforme FIG.4
FIGURA
4 — Localização
de diferentes
zonas doadoras intraorais . 1)Palatal; 2)iireas
edêntulas
e
3)Tuberosidade.
FONTE PALACCI (2001). p.161.
3.3.3
Preparo do enxerto
0
enxerto
coletado deve
ser
colocado
no
sítio
receptor para permitir uma
visualização
da sua posição e tamanho adequados. Se necessário, o enxerto deve ser
adaptado
antes da
colocação
permanente e
adaptação subseqüente
e sutura do retalho.
Conforme
FIG.5
FIGURA 5 — Recorte do enxerto para adapta-lo no sitio receptor. FONTE— PALACCI (2001). p.163
3.3.4 Colocação do enxerto
De acordo com a necessidade do aumento na direção vertical ou horizontal, o enxerto pode ser colocado e suturado mais ou menos na porção apical da superfície interna do retalho. Conforme FIG.6
d
FIGURA 6 — Adaptação do enxerto do tecido mole de acordo com o aumento da ponte desejado. a) se a ponte é aumentada na direção horizontal, o enxerto deve ser suturado apicalmente, b-d ) se o aumento da ponte mais no sentido vertical, o enxerto deve ser suturado na posição mais coronal.
FONTE— PALACCI (2001). p.163.
3.3.5 Sutura do enxerto
Uma ótima estabilização do enxerto é essencial para obter um resultado adequado. Após o posicionamento o enxerto deverá ser suturado ao retalho. Quando a área de aumento é muito extensa muitos pedaços de tecido conjuntivo podem ser suturados juntos antes de serem estabilizados no retalho.Conforme FIG.7
2 .1
FIGURA 7 — A sutura de tecido conjuntivo pode ser simplificada pela estabilização do enxerto contra a parte interna do retalho.
FONTE — PALACCI (2001). p. 164.
3.4 TÉCNICAS DE REGENERAÇÃO DE PAPILA
Para PALACCI (2001),
é
freqüentemente recomendado que os clínicos avaliem a mucosa do sítio para colocação do implante antes da colocação do mesmo para avaliar seé
necessárioo
aumento cirúrgico da mucosa de cobertura.Os estudos de LILJENEBRG et al (1996), reportaram que a altura da ponte mucosa encontrada era próxima de 2mm
e
a altura da mucosa periimplantar era de 3mm. Esta obsevação esta de acordo com os achados de BERGLUNDHE
LINDHE (1996), os quais, a partir de estudos emcães concluíram
que a largura minima da mucosa periimplantar requerida é de aproximadamente 3mm,e
que sem uma largura de mucosa suficiente a reabsorção ósseapermitirá
que forme uma unido de tecido mole. Entretanto, quandoVVENNSTROM et al (1994), observaram a importância da porção da mucosa mastigatória
como um tecido limite ao redor dos implantes, eles reportaram que os seus estudos clinicos
falharam para sustentar o conceito de que a falta da porção de unido da mucosa
mastigatória prejudique a manutenção da saúde dos tecidos moles ao redor dos implantes.
Segundo Estágio Cirúrgico
Conforme PALACCI (2001), a finalidade do segundo estágio cirúrgico é de 1)
permitir que o implante penetre na mucosa e 2) criar uma anatomia de tecido mole
favorável resultando em uma arquitetura gengival saudável. 0 autor desenvolveu uma
técnica com a finalidade de melhorar o resultado estético dos tecidos moles ao redor do
implante para obter formações de papila no segundo estágio cirúrgico. Esta técnica
direciona a gengiva inserida para o topo da ponte na direção vestibular, aumentando o
volume
detecido no lado vestibular do implante. Esta grande porção de tecido é mantida no
local pelo abutment conectado. 0 excesso de tecido mole na regido vestibular permite a
disecção e rotação dos pediculos permitindo assim o preenchimento dos espaços entre os
implantes e
dentesadjacentes. Esta técnica resulta em uma arquitetura do tecido mole
harmônica adjacente as próteses implanto-suportadas. Isto, em termos, resulta em melhora
para estética, fonética e higiene oral.
3.4.1 A TÉCNICA DE REGENERAÇÃO DE PAPILA CONFORME PALACCI (P10.8)
3.4.1.1 Identificar a localização do parafuso de cobertura do implante através da mucosa
3.4.1.2 Fazer uma incisão no sentido palato-lingual no parafuso
decobertura seguido de
L1FSC
Itinliareca
El
a
19 - 0incisões relaxantes verticais na direção divergente
e
vestibular para permitir um melhor suprimento sangUineo parao
retalho. É importante preservar a borda livre gengival do dente vizinho;3.4.1.3 Elevar
o
retalho total para vestibular ; 3.4.1.4 Removero
parafuso de cobertura ;3.4.1.5 Selecionar os abutments adequados
e
conecta-los os implantes;3.4.1.6 Fazer uma incisões em bisel semilunar no retalho semilunar em cada abutment. Iniciar na direção distal do implante localizado mais mesialmente;
3.4.1.7 Deslocar
o
pediculoe então
rotd-lo noventa graus em relação ao lado palatal para preenchero
espaço interimplantar;3.4.1.8 Suturar os tecidos evitando tensão dentro dos pediculos.
25
FIGURA 8 — a)
e
b) Parafusos de cobertura removidose cabeça
dos implantes expostas. FONTE — PALACCI ( 2001). p. 173.3.4.2 Observações na técnica Cirúrgica.
Esta técnica descrita no segundo estágio cirúrgico irá variar de acordo com muitos fatores. Eles incluem as zonas edentulas, o espaço entre os implantes, os abutments cilíndricos, o aumento na ponte alveolar na direção vestibular a partir do tecido mole elevado, e deslocamento geométrico dos pedículos. A aparente simplicidade da técnica não deve mascarar sua sensibilidade. Essas observações podem ser vistas nas FIG. 9 . De acordo com isso o clinico deve manter em mente as observações que seguem:
3.4.2.1 Os tecidos devem ser manuseados de tal maneira para evitar trauma, incluindo mínimos distúrbios de vascularização;
3.4.2.2 As incisões em bisel no retalho móvel são delicadas e devem variar de acordo com a necessidade do paciente.(Largura,altura ou ambos);
3.4.2.3 Os pediculos girados devem estar no local sem qualquer tensão;
3.4.3.4 A técnica de sutura deve permitir uma adaptação firme e justa dos pedículos ao osso e abutments.
27
c)
d)b
g)
C
FIGURA 9 — (a — b) Abutments de cicatrização selecionados devem ter comprimento suficientes para suportar o retalho. 0 aumento do volume de tecido mole na vestibular dos implantes está claramente mostrado. (c — d) Incisão em bisel semilunar realizada no retalho em relação a cada implante. A primeira incisão é feita iniciando no lado distal do implante mais mesial . (e-f —g) A incisão cria um pediculo que é girado 90 ° em relação a mesial do abutment. A incisão em bisel semilunar deve ser estendida longe o suficiente para permitir que o pediculo seja girado e colocado na área interproximal sem tensão. De acordo com o caso especifico a incisão em bisel semilunar, pode variar em termos de forma e bizel. A espessura do pediculo do enxerto ill variar dependendo da necessidade de aumento dos tecidos mais na direção mais vertical ou horizontal.
3.5 TÉCNICA DE REGENERAÇÃO DE PAPILA DE UM ÚNICO DENTE
Segundo PALACCI (2001), a técnica de regeneração de papila para um único dente é modificada.Devido A necessidade de restaurar a papila mesial e distal a falta de tecido suficiente, e a possibilidade de induzir tensão nos retalhos, a primeira incisão é mais palatal com a finalidade de aumentar a quantidade de tecido disponível para ser elevada ou levantada vestibularmente e diminuir o risco de falhas. Além do mais, as incisões relaxantes são feitas mais mesial e distal na porção apical do retalho mucoperiosteal elevado, permitindo assim reflexão da espessura, largura do retalho a partir do qual dois pediculos podem ser obtidos.Conforme FIG.10.
FIGURA 10 — A incisão é realizada mais para palatina com a finalidade de ganhar mais tecido por vestibular. Se as papilas mesial e distal estão presentes elas devem ser preservadas. Se elas necessitam ser aumentadas devem ser incluídas no desenho do retalho. FONTE — PALACCI ( 2001).p.182.
A papila mesial é criada com um pediculo girado noventa graus mesialmente e o pediculo distal girado distalmente cria a papila distal. FIG. 11.
a) b)
FIGURA 11 - a) Incisão em bisel semilunar feita de distal para mesial e o giro de 90° do pediculo. b) Uma vez que o pediculo está no local, uma segunda incisão em bisel semilunar é realizada de mesial para distal. 0 pedículo é então girado em 900 para preencher o espaço entre o abutment e o dente distal.
FONTE— PALACCI (2001). p. 183.
Em algumas situações uma incisão em forma de T pode ser realizada e ambos os lados do retalho podem deslizar lateralmente para preencher os espaços entre o abutment e o dente adjacente. Conforme ilustrado na FIG. 12.
31
FIGURA 12 .Incisões em forma de "T ". FONTE- PALACCI (2001). p.183.
Para PALACCI (2001), a técnica de regeneração cirúrgica da papila descrita cria previsivelmente melhores condições iniciais para o tecido mole da mucosa para formar uma arquitetura gengival saudável no contorno perimucosal. Entretanto, o tecido mole periimplantar bem como o tecido gengiva!, necessita ser suportado pelo tecido duro. Um resultado previsível de tratamento, portanto, depende, não somente de um suporte de tecido ósseo adequado do tecido mole perimucosal, mas também de um posicionamento adequado do implante. A colocação inadequada do implante compromete a habilidade para criar papila.
3.6 RECONSTRUÇÃO DE PAPILAS INTERPROXIMA1S EM IMPLANTES MAXILARES
SALAMA et al(1995), descreve um protocolo cirúrgico que submerge os pilares de cicatrização de forma a criar e manter um espaço subgengival e, desta forma promover um aumento guiado de tecido mole. Na regido anterior, onde a criação de papila necessita do acréscimo de um componente vertical para o aumento de qualquer tecido mole de perfil plano um protocolo cirúrgico modificado torna-se necessário. Os autores têm alterado suas
seqüências de tratamento da seguinte forma: 1) Exposição dos implantes aos quatro meses e
meio; 2) Uma incisão palatina é projetada para se estender aos sulcos palatino e
interproximal dos dentes adjacentes; 3) A elevação de espessura total do retalho vestibular
6 empreendida até a margem vestibular do implante. Uma dissecação de espessura parcial
apicalmente, é utilizada, desta forma, para mobilizar integralmente o retalho coronalmente
sem tensão; 4) 0 parafuso de cobertura
éremovido e é obtida uma moldagem do coping de
transferência do implante; 5) Um pilar de cicatrização de um comprimento capaz de
suportar as necessidades verticais de aumento é inserido; 6) 0 retalho vestibular é
avançado coronalmente de forma a cobrir e submergir o pilar de cicatrização, e permitir o
aumento tridimensional guiado de tecido mole; 7) Seis a oito semanas mais tarde, no
estágio dois, o pilar de cicatrização é exposto e uma restauração provisória é colocada para
guiar a cicatrização final do local de desenvolvimento da restauração-tecido mole
reposicionado coronalmente. Os autores também estão colocando pilares de cicatrização e
os submergindo no estágio um da cirurgia, em casos selecionados para otimizar as
restaurações tridimensionais de tecido mole.
De acordo com TOUATI (1999), o sucesso estético da restauração
implanto-suportada de um único dente na regido anterior é largamente dependente da reconstrução da
papila.
NEMCOVSKY (2000), realizou um estudo com o propósito de avaliar uma nova
abordagem cirúrgica, executada em segundo estágio de exposição de implante, para criar ou
reconstruir as papilas interdentais ao redor de restaurações maxilares suportada por
implante maxilares osseointegrado. A exposição do implante foi feita 6 a 8 meses após a
colocação.
Biblioteca Universitária
UFSC
33
0
procedimento cirúrgico realizado pelo autor foi uma incisão em forma de
"U ",aberta em
direçãoao aspecto bucal do
sitiode implante
combraços levemente divergentes.
Papilas
adjacentes permaneceram aderidas aos dentes
proximais.Ambos os lados da
incisão foram conectados palatalmente a aproximadamente na
orientaçãodo parafuso de
cobertura do implante. Os bordos
externosda
incisãoe as papila
proximaisforam
desepitelizados.
Um retalho de espessura total foi elevado, usando-se um instrumento de
ação
retrógrada,um bisturi de
Orban,e
dissecçãocega com um elevador
periostealfino.
0parafuso de cobertura do implante foi então removido, e inseriu-se um abutment de
cicatrização padrão
de formato cilíndrico.
0retalho foi dividido no seu centro, atravessado
toda a espessura, separando-se em partes
mesiale distal. Esta
incisãofoi levada
atéao local
desejado da margem
gengivalbucal da futura
restauração.Cada parte do retalho bucal foi
posicionada
sobre as
papilas desepitelizadase prezas ao palato com suturas verticais de
colchoeiro. Foram usadas suturas mono-filamento
(4-0ou
5-0)com
umaagulha
atraumática.
Mais suturas ligaram o retalho bucal aos tecidos
proximais,enquanto se
sobrepunham as margens
desepitelizadas.As suturas foram removidas depois de
7a
10dias
.Procedimentos
restauradores foram geralmente iniciados
1mês pós-cirurgia. A técnica
cirtirgica
apresentada produziu um aumento na altura
papilar interproximalem
89%dos
locais.
Neste estudo, um aumento da altura
papilarfoi observado na maioria dos
locais,entre as duas
medições,seis meses
apósexposição do implante. Foi observada uma
tendência de
correlaçãonegativa em pacientes mais idosos
comum menor aumento na
altura
papilar.3.7 MÉTODOS PARA SALVAR E CRIAR PAPILA NA COLOCAÇÃO DE IMPLANTES
Segundo ROSENQUIST (1997), para fazer um dente artificial parecer natural, o
tamanho e a forma correta da papila adjacente são suma importância, especialmente na parte anterior da maxila. Infelizmente muitos métodos de manipulação de tecidos moles usados no momento da colocação de implantes imediatos, resultam na destruição da papila
adjacente.
3.7.1 RETALHO REPOSICIONADO CORONALMENTE CONFORME FIG. 13.
FIGURA 13
FONTE — ROSENQUIST (1997). p.49.
Se a curvatura em "C" for feita mais profunda do que a circunferência do abutment,
o resultado é um excesso de tecido quando o retalho é posicionado coronalmente e suturado firmemente contra o abutment. Devido ao excesso de tecido ser posicionado entre o
abutment e o dente adjacente, a papila talvez poça ser formada. Este método resulta em uma pequena redução da largura da gengiva inserida vestibular, mas pode resultar em uma
35
3.7.2 MÚLTIPLAS lNCISÕES EM "C" E UM GRANDE RETALHO REPOSICIONADO CORONALMENTE. FIG.14.
FIGURA 14
FONTE — ROSENQUIST (1997). p.50.
Esta é uma Modificação do procedimento preconizado por MOY et al.(1989). É relizada
uma incisão marginal cobrindo dois a três dentes em cada lado do abutment. Uma incisão relaxante periosteal é realizada na base do retalho para permitir mobilidade. Incisões múltiplas em C são feitas na vestibular de cada dente e implante. Essas incisões são
realizadas superficialmente com uma distância aumentada a partir do implante. Por tanto a quantidade de reposicionamento coronal 6 mais pronunciada no abutment e menos com a
distância aumentada a partir do implante. 0 efeito máximo é obtido, portanto, no abutment.
0 resultado estético desta variação do retalho reposicionado coronahnente parece ser melhor do que o resultado obtido com o retalho reposicionado coronalmente standard. A principal vantagem 6 que a redução da gengiva inserida é disfarçada devido a sua sobre
extensão em muitos dentes. As papilas são criadas com sucesso e nenhum degrau 6
3.7.3 RETALHO POSICIONADO VESTMULARMENIE COM PEDfCULOS
INIERPROXIMAIS.
Conforme PALACCI (1992), uma incisão na palatina do parafuso de cobertura 6
feita ao ao longo da mists corn incisões relaxantes vestibulares em cada extremidade.
Conforme P10.15 e FIG. 16.
FIGURA 15 - Esquema com retalho reposicionado vestibularmente com pedfculos
proximais.
37
FIGURA 16 — Retalho reposicionado para vestibular com deslocamento de pediculos proximais.
FONTE - SCARSO FILHO (2001). p.151.
0 retalho é elevado e direcionado para cada abutment, incisões semilunares são realizadas criando pequenos pediculos. Estes são girados 900 para preencher os espaços interproximais, uma vez que o retalho principal é reposicionado levemente para vestibular. Resultados excelentes tem sido reportados, entretanto alguns pontos são críticos. Existe um delicado balanço da distância palatina ao parafuso onde a incisão inicial é feita, a largura do
pequeno pediculo e a forma da papila criada. Se a incisão é realizada mais distante por palatina tanto o retalho deverá ser reposicionado apicalmente e o bordo mucogengival será
alterado, ou os pediculos necessitam ser mais largos. Se eles são muitos largos os mesmos podem ser facilmente estrangulados entre o abutment e os dentes adjacentes devido ao seu delicado suprimento sangUineo e a papila sell perdida. Se a incisão for realizada mais distante vestibularmente tanto o retalho deverá ser posicionado coronalmente com o
rompimento do bordo muco gengiva, o pediculo será muito fino para produzir papila e
somente o espaço criado quando o retalho foi posicionado vestibularmente sell preenchido.
0 procedimento é inteligente mas o planejamento cuidadoso deverá ser imperativo ou o
resultado será indesejável.
3.7.4 COMPRESSÃO LATERAL DA GENGIVA . FIG 17.
FIGURA 17 — Diagrama de compressão lateral da gengiva FONTE — ROSENQUIST ( 1997 ). p. 50.
Para ROSENQUIST (1997), um estudo sobre os tecidos ao redor dos alvéolos com
39
a extração. O padrão desta expansão varia de acordo com cada dente o método ideal para
recriar a papila na conexão do abutment deveria obviamente ser usado uma técnica
incisional que imite a configuração do bordo do tecido mole do alvéolo recente na área
particular. Os autores buscam esta técnica em situações apropriadas, por exemplo, quando o
alvéolo foi vedado com o enxerto gengival livre, um retalho tipo ilha de pediculo, ou uma
fina camada de osso laminar ou em outros pacientes quando a quantidade e posição da
gengiva inserida 6 satisfatória. 0 centro do parafuso e cuidadosamente identificado com
uma sonda. 0 tecido mole do topo do parafuso é removido imitando o sitio de extração na
Area por exemplo, todos os tecidos papilares são retidos. Isto significa que o parafuso talvez
ainda seja parcialmente coberto pelo tecido papilar, o qual deve ser delicadamente
comprimido antes do parafuso ser removido. Quando o abutment é conectado ao implante o
tecido papilar ao redor é comprimido e elevado. A papila retoma à sua forma original de
maneira natural por esta compressão. Uma vez que o cirurgião está familiar com esta
técnica o resultado estético poderá ser excelente. Três pré-requisitos para um resultado
satisfatório deveram seguidos. É imperativo que o implante seja colocado na posição
correta, exata, o centro do parafuso deve ser cuidadosamente localizado antes da incisão
ser feita, e deve ser lembrado que a gengiva se expande de diferentes maneiras de qual
dente 6 extraído. É necessário estudar profundamente a reação da papila e a aparência dos
sítios de extrações recentes nas diferentes Areas dos ossos maxilares que talvez pareçam
um pouco confuso para o cirurgião, o qual se espera esteja familiar com a técnica mas que
ill provar isso quando ele irá recriar a papila com aspecto natural.
3.8 RECONSTRUÇÃO DA PAPILA INTERDENTAL PERDIDA
Conforme BLATZ (1999), a maioria das técnicas para a reconstruir as papila interdentais perdidas localizam-se na regido anterior superior, onde os defeitos estéticos aparecem interproximalmente como "triângulos negros".
3.8.1 CRIAÇÃO NÃO CIRURGICA DE PAPILA
Segundo BLATZ (1999), caso uma papila interdental esteja ausente divido A diastema, o fechamento ortod8ntico é o tratamento de escolha. Conforme o autor certos casos, esta formação também pode ser alcançada com técnicas restauradoras adequadas e alteração do contorno mesial dos dentes adjacentes. Conforme TAKEI (2000), a formação de papila "rastejante" tem se obtido através do fechamento do espaço interdental e criação de uma Area de contato.
Para INGBER (1989), grandes avanços tam sido obtidos com a erupção forçada.0 autor descreveu a força de erupção como um processo ortodifintico onde o dente é movido coronalmente através da aplicação de uma força continua e leve utilizando aparelhos ortod8nticos. Os efeitos são alterações dentro das estruturas de suporte, provocando alterações no nível ósseo e nos contornos de tecido mole e, desta forma, criam, idealmente, novas papilas.
Segundo, SHAPIRO (1985), um tratamento não invasivo que recria novas papilas destruidas por gengivite ulcerativa necrosante aguda é a raspagem e alisamento radiculares repetidos, e curetagem durante 3 meses, que induziram a proliferação de tecido gengival devido á hiperplasia inflamatória. Aproximadamente 9 meses após o tratamento inicial, papilas interdentais foram observadas. Algumas papilas apresentaram regeneração
41
completa, ao passo que outras
não responderamá
curetagem periódica,tornando inevitáveis
técnicas mais
invasivas.JEMT (1997),
observou reação
tecidualao redor dos
implantessimilar aos achados
por SHAPIRO. Em um estudo piloto de material, retrospectivo, o tamanho das
papilas interproximaisadjacentes a implantes foi acompanhado por
1a
3anos. Os resultados
indicaram que as
papilasregeneraram de certa forma, sem nenhuma
manipulação clinica.No período
acompanhado, 58%das
papilastestadas sofreram completa
recuperação. JEMT,explica esta
recuperaçãoespontânea como maturação e
reorganizaçãodo tecido
hiperplásico
inflamado, provocada pelo acúmulo de placa. Este achado interessante levanta
a questão da
exigênciafundamental ou
nãode uma certa
distânciada crista
ósseacomo o
ponto
decontato
interproximalpara assegurar a
presença deuma papila.
3.8.2 RECONSTRUÇÃO CIRORGICA
DA PAPILA
INTERDENTALSegundo BEAGLE
(1992),em um relato de caso clinico descreveu uma
técnicautilizando um retalho
pediculadoentre os dois incisivos centrais sem qualquer enxerto.
Basicamente, ele
combinoua técnica de rolo
(roll
tecchinique ),descrita por ABRAMS
(1980),
com a
técnicade preservação de papila de
EVIAN(1985).Na
técnicadesenvolvida
por BEAGLE primeiramente ele realizou uma anestesia
infiltrativacom
lidocainaa
2% com epinefrina 1:50.000.As medidas de sondagem periodontal foram realizadas da crista
óssea
alveolar até a altura desejada de reconstrução da papila.
Umaincisão de espessura
parcial foi realizada utilizando uma lamina
15c,como descrito na
técnicade
preservaçãode
papila. A incisão estendeu-se dos
ânguloslineares
mésio-vestibularesdos dentes
11e
21a altura desejada de
reconstrução
da papila,o
retalho foi dissecado utilizando-se um bisturi de Orban1-2e
elevado para vestibular. A papila alongada foi dobrada sobre si mesma para aproximar os lados do tecido conjuntivo de uma forma similar á técnica de rolo para aumento de crista. As faces distais da papila sofreram plásticas utilizando tesouras Lagrange de forma a criar a forma piramidal desejada. Então, fio de seda 6-0 com agulha P-3 foi usada para unir a papila laminada elevá-la entre os incisivos centrais superiores. Cimento periodontal foi aplicado sobre a face palatina da papila de forma a agir como uma estrutura desustentação, e o
retentor de Hawley foi utili
zado. Suturase
cimento foram removidos após 10 diase o
paciente foi instruido a usar, nos cuidados em casa apenas cotonetes de algodão para a remoção da placa. A cicatrização ocorreu de forma normale
higienização oral utilizando escova de dentee
fio dental foi demonstrado por 4 semanas pós-cirurgicamente. 0 paciente foi avaliado nostrês,
seis,e
dozee
dezoito meses aposo
tratamento. 0 procedimento produziu uma situação cosmética muito melhor, permaneceuestável
por umperíodo
deobservação
de 18 meses, com levecontração.
A seleção do pacientee
importante pois a ampla largura interdental minimizouo
trauma teciduale o
comprometimento vascular durante a cirurgia.Para GRUPE (1956), técnicas usando retalhos pediculados demonstram claramente resultados melhores do que as técnicas com enxertos gengivais livres devido ao suprimento suficiente devido à base do pediculo.
Conforme LANGER (1980),
o
desenvolvimento de tratamento adicional inclui enxertos de tecido conjuntivo subepitelial para proporcionar maior suporte dos retalhos de tecido gengival deslocados.43
Em 1996, HAN e TAKEI descreveram uma técnica recém desenvolvida
onde
a papila interdental foi deslocada coronalmente e um enxerto de conjuntivo era inserido por debaixo. Esta técnica é baseada em um desenho de retalho relatado anteriormente por TARNOW (1986) retalho semilunar reposicionado coronalmente. Uma incisão de forma crescente foi realizada paralela a margem gengival livre do tecido vestibular e o retalho dissecado foi posicionado coronalmente de forma a cobrir uma raiz desnudada que foi provocada pela recessão gengival. Em sua modificação para a reconstrução da papilagengiva!, eles recomendaram a incisão semilunar na regido interdental para permitir a restauração de uma papila interproximal perdida através da colocação de um enxerto por debaixo da área deficiente. De acordo com os autores , este procedimento poderia ter que ser repetido uma segunda ou terceira vez após dois a tits meses de cicatrização, dependendo da extensão da perda papilar.
AZZI (1988), descreve uma técnica para reconstrução cirúrgica de papila interdental utilizando retalhos vestibulares e palatinos de espessura dividida e um enxerto de tecido conjuntivo. A técnica consiste em uma incisão intra-sulcular realizada ao redor da regido cervical dos incisivos centrais superiores. Uma outra incisão é realizada vestibularmente através da papila interdental a ser reconstruída, ao nível da junção cemento-esmalte deixando a papila existente inserida ao retalho palatino. Um retalho do tipo envelope de espessura dividida 6, desta forma, elevado vestibular e palatinamente. A porção vestibular do retalho é dissecada bem além da linha mucogengival, deixando o periósteo e uma fina camada de tecido conjuntivo sobre o osso. A porção palatina do retalho também de espessura dividida, inclui a papila interdental. Um segundo local cirúrgico é criado para
obter um enxerto de tecido conjuntivo de tamanho
e
forma adequada para inclusão sob os retalhos, no local recipiente. Um local doador preferido para enxerto é aárea
retromolar de tuberosidade embora outros locais possam ser usados. 0 tecido coletado daárea
de tuberosidadeé
moldado para se adaptar sob os retalhose
proporcionar maior estrutura na regido papilar. 0 enxerto de tecido 6, desta forma, colocado sobo
retalho vestibulare
naárea
de papila interdental. Os retalhos vestibulare
palatino são, assim, colocados em conjuntoe
suturados como
enxerto de tecido conjuntivo subjacente. 0 limite epitelial do enxerto nãoé
removido; ele é deixado no local para cobriro
segmento de tecido conjuntivo exposto. Aárea é
coberta com cimento cirúrgico periodontal . As suturas são removidas uma semanaapós o
procedimento. Aárea
aparece vermelhae
irregular mas em poucos dias ela adquire vagarosamente topografia normale
forma,e preenche a maior parte da
Area interproximal.3.9 PRESERVAÇÃO DAS PAPILAS INTERDENTAIS NA COLOCAÇÃO DE
IMPLANTE NÃO SUBMERSO
De acordo com AUTY (1999), procedimentos de retalho cirúrgico atualmente empregados para colocação de implantes enclósseos podem muitas vezes resultar em danos A. papila interdental com efeitos estéticos indesejados posteriormente. A
técnica de
perfuração com preservação de papila interdental é simplese
não necessita levantar um retalho de tecido mole subperiostale
a papila interdental nãoé
perturbada. Não há descontinuação do fluxo sangüfneo alveolar em volta do tecidoósseo,
conforme FIG. 18.FIGURA 18 — Identificação das cabeças dos implantes e a quantidade de tecido mole sendo removida.
FONTE — PALACCI (2001). p.169.
Conforme o autor o plano de tratamento para avaliar o volume ósseo é realizado de forma usual utilizando radiografias e procedimentos de mapeamento ósseo. É recomendado que uma dimensão óssea vestibula-lingual de 6mm seja considerada como minima para a colocação do diâmetro padrão (4.1 mm) do sistema de implante dental ITI. Uma tomografia computadorizada pode auxiliar em certos casos que há osso limitado ou em função de proximidades de estruturas vitais circundantes. A sedação e iniciada caso o paciente deseje, anestesia local, um perfurador (punch) de 4 mm de diâmetro para biópsia é usado para remover o tecido mole no local desejado do implante. Quando o perfurador é aplicado na profundidade total do tecido mole uma cureta e utilizado para remover o tecido. Quando o local do osso é exposto, brocas de torção seqüencial são usadas para preparar o local de implante, da maneira usual, na presença de irrigação copiosa.Cuidado é tomado patra manter pressão firme digital sobre as faces vestibular e lingual durante a perfuração.
importante para evitar a perfuração da cortex vestibular. 0 implante é acomodado para ser colocado de forma regular, seguindo pela colocação da capa de cicatrização.
De acordo com AUTY E SIDDIQUI (1999), esta técnica proporciona um meio importante para a colocação do implante que reduz grandemente a morbidade cirúrgica associada e aumenta a aceitação do paciente. Os benefícios de não elevar um retalho mucoperiostal aumentam o resultado estético final e podem resultar em uma redução da perda óssea da crista. 0 valor desta técnica para a estabilidade em longo prazo, para uma melhor estética e para a preservação do osso da crista esta atualmente sob investigação. Parece que o único fator limitante para o uso desta técnica é a largura disponível de osso alveolar da crista.
3.10 RECONSTRUÇÃO DE PAPILA INTEREVIPLANTAR POR MEIO DE UMA GUIA DE TITÂNIO
De acordo com EL-SALAM (2000), o maior desafio na criação de restaurações anteriores implanto-suportadas esteticamente bem sucedidas é a reconstrução das papilas interproximais.
3.10.1 MODELO PAPILAR INTERIMPLANTAR
0 guia cirúrgico formulativo é um transportador de liga de titanio que é fabricado de forma a proporcionar suporte ósseo da papila interdental ausente entre dois implantes. Ele apresenta dois términos perfurados com o propósito de fixação. As vantagens do modelo incluem o seguinte: 1) transporta e protege a mistura de enxerto ósseo; 2)elimina a necessidade de enxerto monocortical para suportar o tecido mole; 3) separa a mistura de enxerto ósseo dos fibroblastos e células epiteliais, o que assegura a previsibilidade do
47
enxerto; 4) não necessita de procedimentos cirúrgicos suplementares durante a colocação
de implantes; 5) proporciona uma papila 6steo-suportada que é mais previsível do que os outros procedimentos de tecido mole; 6) é de fácil manipulação; 7) é esterilizfivel de forma que pode ser usado mais do que uma vez.
De acordo com o autor o uso de modelos necessita de um espaço entre os dois implantes adjacentes que não é menor que 3 mm. Após a colocação dos implantes, a área
medial com os implantes é perfurada com uma broca sob irrigação abundante para assegurar o potencial de suprimento sanguíneo na mistura do enxerto. A mistura do enxerto de 1:1 é constituída de lascas ósseas autógenas colhidas do procedimento de perfuração e
osso mineralizado congelado a seco e colocado no modelo. 0 modelo preenchido 6, desta forma, colocado sobre a crista com dois términos perfurados angulados em direção ao lado palatino e vestibular. 0 preenchimento completo do modelo é necessário. Dois parafusos de fixação de membrana de regeneração tecidual guiada são adaptados nos tecidos perfurados do modelo para fixa-lo no local desejado. 0 fechamento do tecido mole 6
considerado de fundamental importância. Incisões relaxantes e desnudamento do peri6steo
na base do retalho irão permitir a distensão do retalho para posição desejada.
3.11 EFEITO DA DISTANCIA DO PONTO DE CONTATO A CRISTA ÓSSEA NA
PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE PAPILA DENTAL lNTERPROXIIVIAL
Segundo TARNOW (1992), a presença ou ausência de papila interproximal é de grande preocupação para os periodontistas, dentistas e pacientes. A perda da papila pode levar a deformidades cosméticas, problemas fonéticos e impacção alimentar lateral. Conforme o autor quando à distância da base do ponto de contato com a crista óssea foi de
3, 4 ou 5mm a papila estava presente em 100% dos casos , mas quando a distância foi de 7, 8, 9 ou 10 mm, a papila estava ausente na maioria dos casos, conforme FIG. 19.
Colo cirúrgicoi plataforma do implante Colo anatômico/ plataforma do pilar Contorno do Osso 1,0 a 1,5 mm
r
( 2,0 mm ,Colo dinico do dente/ da coroa protética 5 mm
Area de Contato
FIGURA 19 — Posição dpico-coronal ideal. FONTE- SCARSO FILHO (2001). p.61.
Conforme SALAMA (1998), sugeriu que a relação similar no tratamento de implante em relação
a
altura óssea interproximal, corn o comprimento papilar previsível através da classificação da altura óssea interproximal em três classes: a classe 1 da altura óssea interproximal é de 4 a 5 mm (medida da extensão apical do ponto de contato futuro da restauração com a crista óssea) e sugere um prognóstico ótimo, a classe 2 da altura óssea interproximal é de 6 a 7 mm e sugere um prognostico reservado, a classe 3 da altura óssea interproximal é maior que 7 mm e sugere um prognóstico deficiente,conforme FIG.20 e 21.49
Perfil do osso
interproximal
Tecido mole
FIGURA 20- 0 desenho da ilustração da classificação do IHB. As várias classes são definidas a partir da junção cemento-esmalte e futuro ponto de contato. Classificação da altura óssea interproximal (IHB):
- Classe 1 IHB- ótimo prognóstico para a realização de estética com tecido mole, 2mm da junção cemento-esmalte (CEJ) em restaurações dentárias convencionais ou 4mm a 5mm da extensão apical ao futuro ponto de contato (A) em implantodontia. - Classe 2 IHB- prognóstico mais reservado. Intervenções restauradoras podem ser
requeridas para a posição apical ao ponto de contato. 4mm da junção cemento-esmalte (CEJ) em restaurações dentárias convencionais ou 6 a 7 mm a partir do ponto A na implantodontia.
Classe 3 IHB — prognóstico desfavorável mais que 5mm da junção cemento-esmalte (CEJ) em restaurações dentárias convencionais ou mais do que 7 mm do ponto A em implantodontia. FONTE- SALAMA (1998). p. 1132. Margem óssea Margem gengival
FIGURA 21 — Anatomia IHB (B) é dominante sobre implante IHB (C) na determinação do comprimento da papila. Os implantes colocados adjacentes aos dentes naturais mantém uma papila periimplantar mais coronal do que quando colocado ao lado de um implante. FONTE- SALAMA (1998). p1132.
JEMT (1997), observou que a papila adjacente a implantes unitários sofreram regeneração em alguma extensão após um a três anos sem qualquer manipulação clinica do tecido mole. Ele atribuiu esse fato ao acumulo de placa nas áreas proximais, que criam inflamação gengival com subseqüente inchaço do tecido mole e a hiperplasia provocando o crescimento interno da papila com preenchimento do espaço.
51
A existência de distância biológica ao redor dos dentes tem sido documentada na literatura. GARGIULO (1961), permitiu um entendimento dimensional do aparelho fisiológico de inserção. A distância média da base do sulco até a crista óssea foi constatada ser de 2,04mm. A inserção epitelial apresentou média de 0,97mm e a inserção de tecido conjuntivo uma média de 1,07mm de comprimento.
Para TARNOW (2000), dois fatores são importantes. 0 primeiro é que existe um componente lateral para a perda óssea após a conexão do pilar (abutment) de um implante de 2 estágios. 0 segundo é que o componente de perda óssea pode resultar em uma perda óssea da crista interimplante maior caso dois implantes não apresentem espaço maior do que 3rnm de distância. Os implantes de 2 estágios são geralmente colocados na crista óssea
e uma vez descobertos, uma interface implante-abutment é estabelecida e o osso reabsorve aproximadamente de 1,5 a 2,0mm apicalmente. Conforme o autor, existe um componente lateral com a perda óssea ao redor dos implantes, uma vez que a distância biológica tenha se formado. A importância clinica deste fenômeno é que a perda óssea da crista resulta em um aumento na distância entre a base do ponto de contato das coroas adjacentes e a crista óssea. É comumente observado que é mais dificil manter ou criar uma papila entre dois implantes adjacentes do que manter ou criar a papila entre um implante e um dente natural. Isto pode indicar que a utilização seletiva de implantes com diâmetro menor na interface abutment implante pode ser benéfica quando implantes múltiplos serão colocados na zona estética de forma que um mínimo de 3mm de osso possa ser retida entre eles em nível de implante abutment. Isto pode indicar também que implantes com corpos amplos adjacentes a um outro pode ser de uso limitado na zona estética, visto que eles diminuiriam a distância inter-implante e levariam potencialmente a uma reabsorção aumentada da crista.
4 DISCUSSÃO
TARNAW (1992), demonstrou que a presença de papila depende da distância entre a crista óssea e o ponto de contato dos dois dentes adjacentes e deveria ser idealmente de aproximadamente 5 mm, e com a regeneração guiada do osso subjacente resultaria em uma reconstrução completa de uma papila interproximal perdida. De fato, a regeneração óssea guiada nas áreas interdentais é um problema principal. Uma razão pode ser o fato de que com técnicas regenerativas ósseas e materiais , o fechamento cicatricial seguro e primário seja necessário, mas é prejudicado pela deficiência de tecido na regido da papila. 0 suprimento sanguíneo reduzido e a fragilidade deste tecido acrescentam-se às dificuldades. Novos métodos e desenhos avançados de retalhos tam sido propostos para solucionar este problema.
A combinação de um novo desenho de retalho sobre a face vestibular do defeito descrita por IICTRZELER e WENG (1999), e um retalho deslizante palatino posicionado coronalmente, publicado por MITI e PARMA-BENFENATI (1995), poderia ser uma resposta para manipular o delicado tecido interdental e os materiais de aumento e cobertura de forma completa e segura. Caso indicado, um defeito ósseo infracrestal ou supracrestal poderia ser preenchido com enxerto ósseo com uma membrana barreira bioreabsorvivel fixada com pinos bioreabsorviveis.
Para EL-SALAM (2000), devido à regeneração da papila implantar ser um dos procedimentos mais difíceis e imprevisíveis necessários para a melhoria estética, o modelo papilar interimplantar foi fabricado. Ele oferece suporte ósseo para o tecido mole entre os dois implantes dentais que abrangem a reconstrução de uma nova papila. Os resultados
53
estéticos
mais previsíveis ebem sucedidos s6 podem
serobtidos quando
o suporte ósseo vestibular einterproxiraal são proporcionados terapeuticamente.
Tais procedimentos podemser facilitados no
estagio 1
da cirurgia . Assim, no estágio2
dacirurgia, não
apenasirá
ocorrer o
descobrimento
dosimplantes ósteo-integrados, como também,
uma nova papilarecém
criada será revelada.Para CRONIN
(1983), o tecido interdental pode
sertambém condicionado
com o uso decoroas provisórias
antes dasrestaurações definitivas, refmadas sucessivamente
para induzir a formação deuma
papila rastejante. Caso todos os outros procedimentos sejam contraindicados ou falhem, soluções protéticas
tam de ser consideradas como última possibilidade e dereconstruir
aspapilas interdentais
perdidas. Os espaçosinterdentais
5 CONCLUSÃO
A reconstrução da estética rosa, dos tecidos periimplantares e gengivais semelhantes estrutura original, torna-se mais um dilema da Odontologia Estética Moderna, paralelos consciência de uma estética melhorada, por parte de pacientes e clínicos, e de habilidade do técnico dentário. A ausência de papilas interproximais pode provocar problemas estéticos, funcionais e fonéticos devastadores.
Características anatômicas e morfológicas dos tecidos gengivais e periimplantares interproximais são muito bem conhecidas e cientificamente documentadas. A papila interdental poderia ser definida como um pequeno tecido mole e frágil com pequeno suprimento sangUineo que necessita de manipulação sensível. Clínicos de diferentes disciplinas, incluindo periodontia, ortodontia e cirurgia plástica periodontal, têm descrito vários planos e técnicas de tratamento para restaurar papilas dentais diferentes, mas nenhuma delas parece ser suficiente para reconquistar completa e previsivelmente o tecido interproximal perdido. A maioria dos artigos publicados até o momento são apresentações de casos clínicos não contendo dados científicos sobre os resultados clínicos em longo prazo com técnicas especificas. Pesquisa mais cientifica e dados confiáveis são necessários para a recomendação de determinadas para uso na clinica particular como rotina.
0 suporte ósseo da papila interimplantar é o fator primário em obter estética aceitável da restauração implanto-suportada. A reconstrução óssea da papila interdental parece ser o tratamento de escolha para conseguir um correto suporte de tecido mole.
Parece que métodos cirúrgicos futuros tenham que envolver técnicas modernas de aumento ósseo para que sejam mais bem sucedidos; baseado no fato de que o contorno