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1. INTRODUÇÃO AO HANDEBOL

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Academic year: 2021

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1. INTRODUÇÃO AO HANDEBOL

1.1. HISTÓRICO

A bola é, sem dúvida, um dos instrumentos desportivos mais antigos do mundo e vem cativando o homem há milênios. O jogo de “Ucrânia”, praticado na antiga Grécia com uma bola do tamanho de uma maçã, usando as mãos, mas sem balizas, citado por Homero na Odisséia. Também os romanos, segundo Cláudio Galero (130-200 DC).

Mesmo durante a Idade Média, eram os jogos com bola praticados como lazer por rapazes e moças. Na França, Rebelais (1494-1533) citava uma espécie de handebol (“esperes jouaiant... à balle, à la paume”).

Em meados do século passado (1848), o professor dinamarquês Holger Nielsen criou no Instituto de Ortrup, um jogo denominado “Haaddbold” determinando suas regras. Na mesma época os thecos conheciam jogo semelhante denominado “Hazena”. Fala-se tamém de um jogo similar na Irlanda, e no “Salon” do uruguaio Gualberto Valetta, como percursor do handebol.

Todavia o handebol como se joga hoje, foi introduzido na última década do século passado, na Alemanha, como “Raftball”. Quem levou para o campo, em 1912, foi o alemão Hirschmann, então secretário da Federação Internacional de Futebol. O período da Iª guerra (1915 à 1918) foi decisivo para o desenvolvimento do jogo, quando o professor de ginástica berlinense Max Heiser, criou o jogo ao ar livre para as operárias da fábrica Siemens, derivado do “Torball” e quando os homens começaram a praticá-lo o campo foi aumentado para as medidas do futebol.

Em 1919, o Professor alemão Karl Schelenz, reformulou o “Torball”, alterando seu nome para “Handball” com as regras publicadas pela federação alemã de ginástica para o jogo com 11 jogadores. Schelenz levou o jogo como competitivo para a Áustria, Suíça além da Alemanha. Em 1920 o Diretor da Escola de Educação Física da Alemanha tornou o jogo como desporto oficial. Cinco anos mais tarde, Alemanha e Áustria fizeram o 1º jogo internacional, com vitória dos austríacos por 6 X 3.

Na reunião de agosto de 1927 o Comitê de Handebol da IAAF adotaram as regras alemãs como as oficiais motivando a que na 25ª sessão do Comitê Olímpico Internacional, realizado no mesmo ano, fosse pedida a inclusão do handebol no programa olímpico. Como crescia o número de países praticantes o caminho foi a independência da IAAF, o que aconteceu no dia 4 de Agosto de 1928, no Congresso de Amsterdam, quando 11 países escolheram o americano Avery Brudage como membro da presidência da FIHA.

O COI então decidiu em 1934 que o handebol seria incluído nas olimpíadas de Berlim de 1936, o que realmente aconteceu com a participação de 6 dos 26 países então filiados, com a Alemanha vencendo a Áustria no jogo final por 10-6, perante 100.000 pessoas no Olympia Stadium de Berlim, para agrado do “Fuhrer” Adolf Hitler que o incentivava por ser um desporto “ariano”. Dois anos mais tarde também na Alemanha foi disputado o primeiro campeonato mundial, tanto no campo (8 participantes) como no de salão (apenas 4 concorrentes). Durante a Segunda Grande Guerra o handebol deixou de ser praticado principalmente na Alemanha, a não ser no período de

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1943 a 1946 por força dos bombardeios dos aliados. Os alemães durante a Guerra realizaram oito jogos internacionais de campo e três de salão, perdendo uma partida em cada terreno, para a Hungria no campo e para a Suécia no salão. Tão logo terminou a Guerra Mundial, os dirigentes de handebol reuniram-se em Copenhague e fundaram a atual Federação Internacional, com sede na Suíça sob a presidência do sueco Costa Bjork. Em 1950 a sede da IHF mudou-se para Basiléia, na Suíça. Mesmo sem a participação dos alemães, criadores do jogo, os campeonatos mundiais foram reiniciados no campo em 1948 (para homens) em 1949 (para mulheres). No salão, já com os alemães, os certames foram reiniciados em 1954.

Por razões climáticas, falta de espaço pela preferência do futebol e pelo reconhecimento de que era mais veloz, o handebol de salão passou a Ter a preferência do público e a modalidade se impôs, a ponto de ser suspensa a realização de campeonatos mundiais de campo, desde 1966.

Hoje, o handebol leva multidões aos ginásios principalmente na Europa onde os grandes astros são bem pagos e reconhecidos. O handebol vem realizando a cada quatro anos seus campeonatos mundiais e olímpicos, estes desde 1972 no masculino e desde 1976 no feminino.

Rússia, Iugoslávia, Alemanha, Suécia, Dinamarca, Hungria, Romênia e Espanha são destaques na Europa. Nos outros continentes a Coréia, Japão (Ásia), Argélia e Tunísia (África), Cuba e Brasil (América) tem obtido melhores resultados em ambos os sexos.

O Handebol no Brasil

O handebol no Brasil surgiu através de fundadores estrangeiros integrantes de clubes brasileiros, principalmente israelitas e alemães que por volta de 1.930/32 iniciaram a prática do “Handebol de Campo”.

Com o surgimento do handebol de salão o de campo deixou de existir. Apesar de não se ter dados concretos e mais detalhados, sugerimos que o surgimento do handebol no Brasil aconteceu entre os anos 50/52.

O Handebol teve seu grande impulso nos I Jogos Estudantis Brasileiros, sob o patrocínio do MEC/DED. Os paulistas tiveram a hegemonia da modalidade até por volta de 1.973, e a partir daí outros estados começaram a surgir com destaque, caso específico de Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.

Em 1.954 o Handebol no Brasil, teve um grande impulso, dado pelo professor Auguste Listello no Curso Internacional de Santos.

Em 1.972 o handebol masculino foi incluído nos Jogos Olímpicos em Munique. Em 1.976 foi a vez de o Handebol Feminino ser incluído nos Jogos Olímpicos. Em 01/06/79 foi fundada a CBHb (Confederação Brasileira de Handebol).

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1.2. DIVISÃO DO HANDEBOL

O quadro 1 apresenta as fases ou a divisão elementar técnica e tática do handebol, que deverá ser desenvolvido no ataque e na defesa na escola, na iniciação e até na formação do futuro jogador, preparando-o para a competição. São técnicas e ações táticas básicas para o desenvolvimento do jogo de handebol.

QUADRO 1 - DIVISÃO DO HANDEBOL DIVISÃO DO HANDEBOL

TÉCNICA TÁTICA

ATAQUE DEFESA ATAQUE DEFESA

Recepção Posição 5 x 1 Individual

Básica

Passe Desloca- 4 x 2 Por

mento Zona

Arremesso Bloqueio Combinada

Drible Marcação

Finta Cinco Passos

OBSERVAÇÕES (quadro 1)

A - Para que o jogador consiga render com eficiência no jogo, cada técnica deve ser trabalhada e ensinada tendo como base a biomecânica do gesto ou seja, ensinar observando-se a alavanca ideal que deve ser utilizada para uma melhor execução e aproveitamento de cada técnica a ser ensinada.

B - As ações táticas coletivas são movimentos onde se exige a participação de mais que um jogador, assim, numa ação o elemento deve ter grande capacidade de visão e percepção para que as decisões a serem tomadas sejam sempre aquelas que possibilitam a finalização positiva. O jogador de posse de bola, durante uma ação, deve perceber e visualizar sempre o companheiro melhor posicionado e livre de marcação, para que o ataque ocorra com sucesso.

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C - O jogador deve conhecer todas as ações técnicas e táticas do jogo, além da função que exercerá no sistema de jogo que está sendo utilizado no momento. Para que a equipe consiga finalizar com sucesso, há necessidade que o jogador cumpra as ações exigidas em cada sistema obedecendo (disciplina tática) os padrões de cada ação.

O jogador poderá em determinados momentos individualizar uma ação, saindo dos padrões estabelecidos, mas não deverá exagerar na individualidade.

1.3. CONCEITOS E IMPORTÂNCIA

TÉCNICA - é o conjunto de gestos específicos do handebol, utilizados para o desenvolvimento do jogo. São gestos ou movimentos que o jogador utiliza para a prática do jogo de handebol. As técnicas do handebol, são os considerados movimentos básicos: correr, saltar, lançar, etc.

É a maneira ou habilidade de executar algo.

TÁTICA - são as ações conjuntas ou individuais que se realizam para se obter um resultado positivo, na luta com o adversário.

POSIÇÃO BÁSICA – É a posição que o jogador assume e quando já está pronto e preparado para executar a técnica.

POSIÇÃO ESPECÍFICA – É a área de jogo correspondente à posição de atuação de cada jogador.

RECEPÇÃO - é a ação específica de receber, amortecer e reter a bola de forma adequada nas diferentes posições e situações em que o jogador for solicitado.

PASSE - é a ação de enviar e dirigir a bola ao companheiro, de forma correta, para facilitar a próxima ação. O passe e a recepção são técnicas utilizadas pelos jogadores na preparação da finalização, ou seja, na colocação de um companheiro em condições favoráveis de arremessar a bola em direção ao gol adversário.

ARREMESSO - é a ação de enviar a bola em direção ao gol adversário, aplicando um forte impulso (força) na mesma, para dificultar a ação do goleiro, procurando que ela adentre ao gol, tendo como objetivo, assim, a marcação de um gol.

PROGRESSÃO - é a ação de deslocar-se na quadra, movimentando-se de um lugar a outro, de posse da bola, obedecendo as regras do jogo no que diz respeito ao manejo da bola.

DRIBLE - é a ação de impulsionar e dirigir a bola em direção ao solo, uma ou mais vezes, sem perder o controle da mesma. O drible serve para progredir na quadra ou reter a bola em situação especial.

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FINTA - é a ação que o jogador realiza, de posse de bola, para dirigir os movimentos do defensor numa direção falsa, desviando a sua atenção da própria real intenção, causando-lhe o desequilíbrio. A finta tem como objetivo enganar e passar pelo adversário além de desorganizar a defesa.

POSIÇÃO BÁSICA DEFENSIVA - é a postura ideal que devem adotar os jogadores, posicionando-se para intervir com rapidez na próxima ação defensiva. O objetivo é buscar a posição ideal para intervir com equilíbrio e velocidade.

DESLOCAMENTO DEFENSIVO - é a ação de mudar de um lugar para outro, na zona de defesa, buscando um melhor posicionamento defensivo. Tem como objetivo acompanhar a trajetória da bola e posicionando-se entre o adversário (seu correspondente) e o gol.

BLOQUEIO DEFENSIVO - é o gesto que permite cortar a trajetória da bola, após ser lançada, pelo adversário, em direção ao gol, além de evitar, em alguns casos, o próprio lançamento.

MARCAÇÃO - é a ação de fixar o adversário com o fim de neutralizar seus movimentos, gestos ou jogadas, evitando assim que penetre ou lance a bola em direção ao gol.

GOLEIRO – é o responsável pela defesa da baliza, tendo a responsabilidade de evitar que a bola penetre na mesma, após passar pela defesa.

CRUZAMENTO – é a ação realizada entre dois ou mais jogadores para inverter (trocar) suas posições de ataque.

BLOQUEIO OFENSIVO – é a ação realizada por um jogador para impedir e evitar o deslocamento do defensor em direção ao atacante de posse de bola, ou o que deverá receber.

CONTRA ATAQUE – é a ação realizada por um ou mais jogadores para passar com rapidez da defesa para o ataque. É a maneira mais rápida para se chegar ao gol adversário.

1.4. DESENVOLVIMENTO DO JOGO

O handebol é um esporte, cuja característica principal é a velocidade. É jogado em uma quadra retangular medindo 40 X 20 metros sendo a bola manejada com as mãos cujo objetivo principal do jogo, consiste na marcação de gols através do arremesso.

O handebol é entre os esportes coletivos o mais fácil e um dos que oferece maior conteúdo físico. O mais fácil porque não oferece dificuldade na execução de seus movimentos básicos: correr, saltar e lançar; pela rapidez com que é compreendido pelos principiantes; por que pode ser jogado de improviso despertando maior atenção entre as crianças, dada a facilidade em executar as mais variadas formas de lançamento e jogadas.

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1.4.1. NO ATAQUE:

OBJETIVO DA EQUIPE: O principal objetivo do jogo de handebol no ataque é conseguir a marcação de gols.

COMO CONSEGUIR O GOL: O gol é conseguido através da técnica individual arremesso.

PARA ARREMESSAR: O arremesso é efetuado por um dos componentes da equipe, no ataque que está em melhores condições ou livre de marcação.

COMO FICAR LIVRE: Para um jogador ficar livre, ou em situação favorável para arremessar, a equipe deve preparar esta situação utilizando as técnicas (Passe/recepção, drible). Em primeiro plano, o jogador poderá conseguir o arremesso utilizando as táticas individuais para superar seu opositor e arremessar, em situação de superioridade numérica, onde o beneficiado é o próprio jogador.

Por ação da defesa, que evitou a situação anterior, a equipe deverá buscar outros recursos para conseguir a superioridade numérica que envolverá as ações táticas coletivas, no jogo organizado, onde o beneficiado será o companheiro.

ORGANIZAR: O jogo de ataque só poderá levar ao objetivo se a equipe executar todas as ações, individuais ou coletivas, de forma organizada ou seja, distribuindo seus atacantes e para cada jogador ter um função no ataque.

1.4.2. NA DEFESA:

OBJETIVO: A equipe, atuando na defesa, tem como objetivo principal evitar deixar espaços ou que o adversário fique livre para arremessar.

FICAR LIVRE: Durante a preparação da finalização da equipe adversária, o defensor deverá evitar que os mesmos fiquem livre (em situação favorável) para arremessar evitando o gol

EVITAR O GOL: Quando o atacante procura o espaço livre, através de ação tática individual, o defensor deverá combater também com ações táticas individuais, que são o bloqueio e marcação.

Na impossibilidade de conseguir a oposição necessária, por mérito do atacante, há necessidade da ajuda dos companheiros para cobrir os espaços, sendo utilizado para isso as táticas coletivas dentro da organização da equipe. ORGANIZAR: A melhor maneira de combater de forma eficiente o ataque adversário será distribuindo os defensores para atuarem em posições específicas onde conseguem o melhor resultado, aplicando assim, os sistemas de defesa.

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1.5. CONHECIMENTOS E QUALDADES ESSENCIAIS AO PROFESSOR E/OU TÉCNICO

O quadro 2 apresenta os conhecimentos e qualidades importantes e essenciais que o professor/técnico deve adquirir para ensinar e treinar as técnicas e as ações táticas específicas do Handebol de forma correta, bem como os sistemas de jogo a serem aplicados.

QUADRO 2 – Conhecimentos e qualidades essenciais que o professor/técnico deve adquirir para ensinar o handebol.

CONCEITO - O significado de cada técnica ou ação tática, seja ela individual ou coletiva.

OBJETIVOS - O que se quer conseguir atingir com a técnica ou ação tática, para ser aplicada na situação de jogo adequada, tanto geral: quando é comum a todos. Exemplo: todos os arremessos tem como objetivo conseguir a marcação de um gol, como específico, quando é exclusivo de cada técnica ou ação tática. Exemplo: o arremesso em suspensão tem como objetivo, que é só dele, superar o adversário por cima.

CONCEITO OBJETIVOS Geral Específico SITUAÇÃO DE JOGO Momento oportuno Jogador espeçifico Posição específica DOMINAR A TEORIA MOSTRAR NA

PRÁTICA DE TRABALHOMEODOLOGIA CONHECIMENTO SABER OBSERVAÇÃO PERCEPÇÃO CRIATIVIDADE CORRIGIR OS ERROS QUALIDADES CAPACIDADE DE CONHECIMENTOS E QUALIDADES ESSENCIAIS

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SITUAÇÃO DE JOGO

* QUANDO - qual momento oportuno do jogo deverá ser executada cada técnica ou ação tática. O momento oportuno é determinado pela ação defensiva ou ofensiva;

* ONDE - Qual a posição específica na quadra deve ser utilizada (nos seis ou nove metros);

* QUEM - qual jogador específico executa a técnica ou ação tática (armador, ponta, pivô).

METODOLOGIA DE TRABALHO - Qual o melhor método deverá ser aplicado e, que tipo de exercício deverá ser utilizado tanto na iniciação (quando o jogador não tem nenhum domínio sobre a técnica), como no treinamento (após o jogador já dominar o gesto).

TEORIA DA TÉCNICA - Ter conhecimento e dominar a teoria sobre cada técnica ou ação tática, além de conhecimento sobre biomecânica (análise do movimento) para transmitir ao jogador a melhor maneira de executar um gesto tendo o aproveitamento ideal na execução. Os segmentos estudados deverão ser: braço/antebraço, mão, tronco e pernas.

SABER DEMONSTRAR NA PRÁTICA - Ter condições de demonstrar na prática, as técnicas e ações táticas do Handebol, de forma fragmentada (por parte) ou de forma integral (gesto completo) para a visualização do jogador. PERCEPÇÃO (OBSERVAÇÃO) - Conhecimento e capacidade para observar e detectar os principais erros cometidos pelo aprendiz e pelo jogador formado durante a execução de cada técnica, ação tática e sistema de jogo, para corrigi-los, seja através de orientação ou de exercícios específicos que cada situação exige. É a capacidade que o professor tem em formar uma idéia, através da observação e entender a atitude do aprendiz durante a execução de uma técnica.

CRIATIVIDADE – Qualidade de ser criativo para modificar uma situação.

CAPACIDADE PARA CORRIGIR OS ERROS – Capacidade do técnico ou do professor em criar situações momentâneas durante o treinamento para modificar um exercício ou a conduta do jogador. A correção dos erros poderá ser feita através da demonstração prática ou, através de exercícios para tal fim. Se o erro for tático, deverá haver a paralisação e demonstrar o movimento correto.

Obs. A responsabilidade do professor está em educar o movimento de forma correta, utilizando para isso o sistema de alavanca ideal para produzir o movimento, além da boa qualidade dos exercícios e sua capacidade de percepção e correção da técnica ou ação tática.

Em princípio, cabe ao profissional de Educação Física, especificamente o educador que tem a missão de ensinar os primeiros passos do handebol. Há necessidade de, em primeiro plano, dotar a criança de todas as formas de movimento possível, preparando-a para a iniciação das técnicas específicas do

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handebol. Devemos fazer com que ela tenha capacidade de se deslocar de todas as maneiras possíveis, em todas as direções, com troca de ritmo, etc. Desenvolver também todas as combinações de saltos, e por fim ter domínio sobre a bola.

As técnicas individuais deverão seguir religiosamente os passos da biomecânica, ou seja, o professor deverá conhecer o tipo de alavanca adequada e ideal para cada técnica e procurar transmitir e fazer com que a criança aprenda a técnica corretamente. Seguindo os critérios citados, um grande passo será dado para a formação integral do futuro handebolista.

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1.6. SUGESTÃO DE CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

O conteúdo programático corresponde a tudo aquilo que será oferecido ao aluno, isto é, a matéria específica do handebol.

O conteúdo sugerido diz respeito ao desenvolvimento do handebol em idade escolar, e sugerimos em que série deve ser ensinada cada técnica.

CONTEÚDO 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 1º 2º 3º Deslocamentos X X X X Saltos X X X X Manejo de corpo X X X X Manejo de bola X X X X Recepção X X Passe de ombro X X

Passe por baixo X X

Arr. de ombro X X

Tiro de 7 metros X X

Noções de defesa X X

Noções de ataque X X

Passe com salto X X

Posição básica da defesa X X

Deslocamento defensiva. X X

Drible X X

Passe de Ombro em deslocamento. X X

Arr. De Ombro em deslocamento. X X

Defesa 6 x 0 X X

Ataque 5 x 1 X X

Arremesso suspensão X X

Arr. com salto frontal X X

Bloqueio defensivo X X

Passe pronação X X

Passe por trás do corpo X X

Arr. queda à frente X X

Arr. com giro e queda X X

Finta X X Marcação X X Defesa 5 X 1 X X Ataque 4 X 2 X X Arr. de vaselina X X Noções de goleiro X X

Arr. com salto lateral X X

Passe trás da cabeça X X X

5 passos X X X

Arr. de quadril X X X

Arr. com Salto e queda X X X

Arr. retificado X X X

Defesa 5 x 0 + 1 X X X

Contra ataque X X X

Cruzamentos X X X

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1.6.1. 1ª - 2ª SÉRIE DO Iº GRAU - 7 - 8 ANOS

Nesta faixa etária a criança sente uma necessidade enorme de movimentos, faz experiências e se diverte com os jogos recreativos.

O professor deverá desenvolver atividades com a criança tendo como principal finalidade obter da mesma o gosto pelo jogo de Handebol.

Deverão ser desenvolvidas atividades utilizando-se o próprio corpo, através de exercícios individuais e em grupo, observando sempre o grau de dificuldade dos movimentos e exercícios, levando-se em conta a idade cronológica do aprendiz e a capacidade de destreza.

Alguns aspectos deverão ser observados e desenvolvidos, tais como: equilíbrio dinâmico (em movimento), destreza no domínio da bola e corpo (realizar movimentos com facilidade e naturalidade), de espaço, de ritmo (variação de velocidade), da capacidade de se deslocar (em várias direções), e da coordenação motora.

FORMAS DE TRABALHO * Atividades orientadas * Atividades ritmadas * Atividades recreativas

* Atividades criadas pela própria criança. CONTEÚDO A SER DESENVOLVIDO

* Deslocamentos * Saltos

* Adaptação à bola * Manejo de bola * Manejo de corpo

1.6.2. 3ª - 4ª SÉRIE DO Iº GRAU - 9 - 10 ANOS

Nesta faixa etária poderão ser desenvolvidas atividades de iniciação ao handebol, através de exercícios individuais e em grupo observando-se o grau de dificuldade dos movimentos em função da capacidade motora do executante, ou seja, a atividade deve iniciar estando o executante parado para posteriormente executar em movimento.

Com relação a essa idade não deve existir a preocupação em termos de intenção tática e sim apenas em dar noções de posicionamento.

Deve-se somente desenvolver os gestos técnicos de fácil compreensão e evitar o aperfeiçoamento precoce da criança.

Nesta fase poderá ocorrer o jogo de handebol, sem muita exigência do gesto correto, e de forma recreativa.

FORMAS DE TRABALHO * Jogos pré-desportivos * Jogos educativos * Exercícios educativos. CONTEÚDO * Recepção

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* Passe de ombro

* Passe por baixo com uma das mãos * Arremesso de ombro

* Tiro de 7 metros * Noções de defesa

• Noções de ataque

1.6.3. 5ª - 6ª SÉRIE DO Iº GRAU - 11 - 12 ANOS

Nesta fase a criança já vai praticar o handebol, porém devem-se conservar os jogos educativos e pré-desportivos, com objetivos pedagógicos específicos à prática do handebol.

Devem-se aperfeiçoar os gestos técnicos da fase anterior, através da fixação do gesto de forma correta, sem preocupação com a força. A tendência da criança nesta fase é mais voltada para a defesa, pois ela tem maiores condições de recuperar a bola, no inicio de forma involuntária e posteriormente intencional. No ataque é quando a criança sente as maiores dificuldades, já que, quando de posse de bola, não consegue, muitas vezes se desmarcar, passar, e driblar, com eficiência.

FORMAS DE TRABALHO * Jogos educativos * Exercícios educativos * Exercícios de aperfeiçoamento. CONTEÚDO * Iniciação desportiva

* Definição do gesto esportivo de forma correta e com naturalidade. * Posição básica defensiva

* Deslocamento defensivo * Drible

* Passe de ombro em deslocamento * Arremesso de ombro em deslocamento * Arremesso em suspensão

* Arremesso com salto frontal * Bloqueio defensivo

* Passe com salto * Defesa 6 X 0 * Ataque 5 X 1

1.6.4. 7ª - 8ª SÉRIE DO Iº GRAU - 13 - 14 ANOS

Nesta fase o trabalho deverá ser organizado e dirigido. Além do aperfeiçoamento e especialização dos gestos técnicos anteriores, devemos praticar as técnicas em situação de jogo, objetivando o automatismo e a sincronização dos movimentos táticos, tanto na defesa como no ataque.

Praticar jogos oficiais utilizando as regras do handebol. FORMAS DE TRABALHO

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* Exercícios de aperfeiçoamento * Exercícios de especialização. CONTEÚDO

* Aperfeiçoamento desportivo

* Iniciação na organização e realização dos eventos esportivos. * Passe pronação

* Passe por trás do corpo

* Arremesso com queda à frente * Arremesso com giro e queda à frente * Arremesso com salto lateral

* Finta * Marcação

* Noções sobre goleiro * Defesa 5 X 1

* Ataque 4 X 2

1.6.5. IIº GRAU - 15 a 17 ANOS

Nesta fase deve-se iniciar o trabalho de organização coletiva, dando oportunidade ao jogador de jogar em um sistema de jogo e procurar uma posição específica para atuar, respeitando sua individualidade e capacidade técnica.

No aspecto técnico-tático cada posição específica tem seu tipo de arremesso, a psicomotricidade específica deve ser desenvolvida em função da posição que cada jogador ocupa no campo de ataque.

FORMAS DE TRABALHO * Exercícios educativos * Exercícios de aperfeiçoamento * Exercícios de especialização CONTEÚDO * Especialização esportiva * Treinamento e competição * Passe por trás da cabeça * Arremesso com salto lateral * Arremesso retificado sem queda * Cinco passos * Contra-ataque * Cruzamentos * Bloqueio ofensivo * Defesa 5 X 0 + 1 * Tática defensiva * Tática ofensiva

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1.7. METODOLOGIA DE TRABALHO

O quadro 3 apresenta uma divisão sobre a metodologia que poderá ser utilizada pelo professor e/ou técnico durante o aprendizado, aperfeiçoamento ou treinamento, tanto para jogadores iniciantes como para jogadores já formados.

QUADRO 3 – Formas de trabalho FORMAS DE TRABALHO JOGADORES INICIANTES JOGADORES FORMADOS TREINAMENTO TÉCNICO TATICO EXERCÍCIOS DE COMBINAÇÃO TÁTICA JOGOS EDUCATIVOS FORMAÇÃO LIVRE POSIÇÃO ESPECÍFICA EXERCÍCIOS EDUCATIVOS POSIÇÃO ESPECÍFICA OPOSIÇÃO PASSIVA EXERCÍCIOS DE

APERFEIÇOAMENTO OPOSIÇÃOPASSIVA OPOSIÇÃOATIVA EXERCÍCIOS DE

ESPECIALIZAÇÃO OPOSIÇÃOATIVA

1.7.1. JOGADORES INICIANTES

São jogadores que não tem conhecimento e não dominam as técnicas específicas do handebol, daí a necessidade, num primeiro momento, de fixarmos um grupo de exercícios que possibilite, em primeiro lugar, aprender a técnica com e sem dificuldades e, num segundo momento, após o aprendizado, estabelecer exercícios para automatizar cada técnica aprendida.

JOLIBOIS (1977) observa que a idade escolar, ou seja, a idade da escola primária, é o período adequado para a iniciação desportiva. O mesmo autor relata ainda que com cerca de dez anos praticamente todos os desportos podem ser iniciados com êxito. A faixa etária dos dez aos doze anos compreende a idade de ouro da iniciação desportiva, devendo permitir à criança adquirir os automatismos elementares que lhe servirão durante a vida.

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A - JOGOS EDUCATIVOS

Os jogos educativos é a maneira de fazer com que a criança aprenda as técnicas específicas do handebol através de jogos recreativos, envolvendo a competição, procurando sempre a diversão nos jogos desenvolvidos.

Os jogos escolhidos deverão estar sempre próximos às técnicas específicos do handebol para que com isso o jogador vai compreendendo e se encaminhando para a realidade do jogo e, através de sua prática vai conhecendo e aprendendo, de forma indireta, as técnicas específicas do handebol.

É uma forma de trabalho que motiva a prática constante da criança, pela competição e, a ter gosto pelo handebol.

Para desenvolver as habilidades técnicas do jogo, não é muito sensato o aprendizado baseado nos exercícios de apanhar e jogar a bola, o trabalho torna-se muito monótono, a vivacidade no jogo deve ser despertada para que se melhore o comportamento no jogo de handebol. Conhecimentos mais recentes mostram que um desporto se aprende jogando; que a vivência de jogo oferece a base pela qual podem ser desenvolvidas as habilidades técnicas e as formas de conduta tática de jogo. Portanto, na transição da aprendizagem para o desempenho ou a aplicação em situações de competição, interessa encontrar formas de jogos e de exercícios que promovam experiências de jogo e que também se prestem, mediante uma escolha hábil de formas de organização, a não só ocupar os grupos de instrução maiores, mas também instruí-las de maneira planificada (HORST KASLER)

B - EXERCÍCIOS EDUCATIVOS

São exercícios ordenados pedagogicamente, partindo-se sempre do mais simples para os de maiores dificuldades. São exercícios com movimentos contínuos que obrigam a prática de uma determinada técnica através de repetições sucessivas, com o objetivo de automatizar a técnica. Esta fase deverá ser trabalhada após os jogos educativos para se pôr em prática o que foi aprendido, direcionando-se porém, ao handebol e excluindo-se exercícios com oposição para não dificultar o aprendizado. A vantagem dos exercícios educativos está na possibilidade que o técnico tem de parar e corrigir a técnica, tanto individualmente como em grupo. Os exercícios poderão ser individuais, em duplas ou em grupo, observando-se sempre o grau de dificuldade, ou seja, ele devem iniciar-se a partir da posição parada e posteriormente em deslocamento.

Em princípio os exercícios deverão obedecer a ordem de dificuldade, ou seja, os exercícios e movimentos mais complexos serão trabalhados numa progressão metódica e detalhada

Durante a aplicação dos exercícios fundamentais recomenda-se que sejam conservados durante certo tempo, procurando-se variantes dos mesmos, antes de substituí-los progressivamente.

A escolha dos exercícios deverão ser adaptados à idade de quem os pratica.

Sugestões para montar uma seqüência de exercícios educativos: 1 – Organização:

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1.1. Formação Individual Livre 2 X 2 Coluna Grupo Fileira Triângulo Quadrado 1.2. Material Bolas De apoio 2 – Movimento de Execução

2.1. – Parado – primeiro a criança deve aprender o gesto a partir da posição parada, tanto para receber a bola como para executar o gesto (passe ou arremesso).

2.2. – Parado com deslocamento – após aprender o gesto a partir da posição parada, a criança deverá aprender com deslocamento (3 passos), porém deverá receber a bola na posição parada antes de executar o deslocamento. 2.3. – Em deslocamento – Nesta fase a criança deverá executar o gesto na corrida, incluindo o recebimento da bola (não deverá interromper a corrida para receber a bola).

Obs. - Andando – corrida lenta – veloz 2.4. – Três passos

Saída parada e executa o gesto

Recebe durante a corrida e executa o gesto Com apoio

Com salto Princípios:

A – Ocupar o maior número possível de alunos em cada atividade; B – Utilizar todo material disponível;

C – O exercício deverá ser dinâmico;

D – Tomar como base para a montagem dos exercícios, a exigência do jogo;

C - EXERCÍCIOS DE APERFEIÇOAMENTO

É uma extensão dos exercícios educativos, sendo aplicados após os jogadores aprenderem a técnica. Após o aprendizado, há necessidade de um aperfeiçoamento do gesto para que o jogador, ao enfrentar o jogo, tenha reduzidas as dificuldades na aplicação da técnica.

São exercícios ordenados pedagogicamente e executados dentro da posição específica de cada jogador, os quais possibilitam a automatização e correção da técnica através de repetições sucessivas, aproximando-se da situação real de jogo, porém sem oposição para não dificultar sua execução.

D - EXERCÍCIOS DE ESPECIALIZAÇÃO

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específica, iniciando-se com movimentos fragmentados até o movimento completo e possibilitando o desenvolvimento do jogo através da correção da técnica, porém com oposição (passiva e ativa) do adversário.

1.7.2. JOGADORES FORMADOS

Para os jogadores já formados serão aplicados exercícios de treinamento baseados em ações específicas ou combinações táticas do handebol sem oposição e posteriormente com oposição passiva e ativa constante. Os exercícios são elaborados tendo como base os procedimentos táticos envolvendo um ou mais jogadores, na situação real de jogo. Devemos elaborar exercícios para aperfeiçoar ou treinar determinada técnica na situação real de jogo. Nesta fase devemos estabelecer que o jogador desenvolva as técnicas do handebol, onde é preciso, além da mecânica do movimento, a devida união e coordenação com os companheiros, adequado processo rítmico nos deslocamentos, o domínio de espaço, etc.

Os exercícios de treinamento para atletas formados serão divididos em duas partes durante o treinamento e, aplicados de acordo com o período de treinamento:

1.7.2.1. EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO TÉCNICO E TÁTICO

Trabalho que será realizado para aperfeiçoar e treinar as técnicas, táticas individuais e coletivas.

Na aplicação desse trabalho deverá ser observado a fase ou período de treinamento da equipe com a finalidade de melhorar a postura técnica e tática do jogador.

A - FORMAÇÃO LIVRE

São exercícios executados, cujo objetivo principal é a correção e o aperfeiçoamento da técnica. Os exercícios deverão serem aplicados de forma que possibilite ao professor ou técnico corrigir o gesto técnico, utilizando para isso seu conhecimento da biomecânica adequada para que o jogador consiga o melhor aproveitamento em cada técnica ou ação tática. Poderão ser realizados individualmente, em duplas ou em grupos, em uma formação livre no espaço da quadra de jogo.

Os exercícios técnicos de formação livre deverão ser aplicados na primeira fase do período preparatório I.

B - POSIÇÃO ESPECÍFICA

São exercícios executados na posição específica de jogo em que o atleta estiver envolvido, sendo que o objetivo é a correção e o aperfeiçoamento da técnica na sua área de atuação, além da adaptação à posição de jogo. Cada jogador deve procurar a posição ideal de melhor rendimento no jogo em função de suas características e habilidades individuais.

Os exercícios técnicos na posição específica, deverão ser aplicados na primeira fase do período preparatório I.

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C - OPOSIÇÃO PASSIVA

São exercícios executados na posição específica (área de atuação do jogador) tendo como objetivo a correção e aperfeiçoamento da técnica, com adversário iniciando oposição passiva. Oposição passiva significa a presença do adversário para se opor ao jogador apenas para servir como ponto de referência, procurando não interferir na ação.

Esse grupo de exercícios serão aplicados no final do período básico e inicio do pré-competitivo.

D - OPOSIÇÃO ATIVA

São exercícios executados na posição específica (área de atuação do jogador) com adversário fazendo oposição ativa, simulando a situação real de jogo. A oposição ativa deve possibilitar a interferência direta do adversário, desenvolvendo a vivacidade do jogador.

Esse grupo de exercícios serão desenvolvidos no final do período pré-competitivo e em todo período pré-competitivo.

1.7.2.2. EXERCÍCIOS DE COMBINAÇÃO

São exercícios executados para desenvolver as ações táticas coletivas dentro da proposta de jogo pré estabelecida pelo técnico da equipe.

A - COMBINAÇÃO LIVRE

São exercícios executados dentro da proposta de jogo pré estabelecida, planejada e organizada, procurando desenvolver o maior número de opções táticas possíveis de serem aplicadas pelos jogadores e equipe, partindo de movimentos fragmentados até o envolvimento dos demais jogadores, sem oposição, com a finalidade de fixar os movimentos.

B - OPOSIÇÃO PASSIVA

É uma extensão dos exercícios de combinação livre, porém com adversário fazendo oposição passiva iniciando-se assim, um processo de dificuldade na aplicação da técnica ou ação tática em questão.

C - OPOSIÇÃO ATIVA

É uma extensão dos exercícios de combinação com oposição passiva, com o adversário fazendo oposição ativa simulando assim, a situação real de jogo.

Referências

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