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Guia para a replicação dos cursos do TRANSPORT LEARNING

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Academic year: 2021

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Texto

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Como planear e organizar uma

formação em Mobilidade

Sustentável How to design and

organise a Sustainable Mobility

training Transport Learning

courses replication

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Pagina 2 de 11 Aviso legal:

O conteúdo da presente publicação é da exclusiva responsabilidade dos autores. Não reflecte necessariamente a opinião da União Europeia. A EACI e a Comissão Europeia não são responsáveis por qualquer uso que possa ser dado à informação aqui contida.

TRANSPORT LEARNING é um projecto apoiado pela Comissão Europeia no âmbito do Programa Europa - Energia Inteligente.

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Conteúdo

Conteúdo ... 3

Sobre o projeto TRANSPORT LEARNING ... 4

O consórcio do projeto TRANSPORT LEARNING ... 5

Os oito países abrangidos pelo projecto e as respectivas entidades anfitriãs são: ... 5

2. Introdução ... 6

2.1 Objetivos ... 6

Parte 1. Princípios gerais dos cursos do TRANSPORT LEARNING ... 7

 Um equilíbrio entre a teoria e a prática ... 7

 Trabalho individual, trabalho de grupo e apresentações formais ... 7

 Experiências locais e globais ... 8

 Formadores activos, formandos interactivos ... 8

 Aprender fazendo ... 8

 Um ambiente de trabalho inspirador e amigável ... 9

 Construção de uma rede ... 9

Parte 2: Como organizar um curso de formação TRANSPORT LEARNING de qualidade 9  O formador: ... 9

 A entidade anfitriã, organização ou co-formador: ... 9

 O local do evento: ... 10

 Tempo de lazer entre as sessões: ... 10

 Materiais da formação: ... 10

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Sobre o projeto TRANSPORT LEARNING

O projeto TRANSPORT LEARNING – capacitação de agentes para obtenção de poupanças de energia no transporte urbano – iniciou-se em Maio de 2011 e tem a duração de 32 meses, sendo apoiada pela Comissão Européia no âmbito do Programa Europa – Energia Inteligente.

TRANSPORT LEARNING pretende capacitar e criar conhecimento sobre políticas e medidas sustentáveis no sector dos transportes nos municípios e nas agências de energia das regiões de convergência da Europa. Pretende ainda fortalecer as atividades de mercado sobre o transporte sustentável, integrando-as no portfolio de negócios das agências de energia, apoiando assim as regiões que estão a recuperar economicamente.

O projeto pretende chegar a uma vasta audiência, criando um impacto de larga escala, e a longo prazo, salvaguardando a formação e a educação contínua na área do transporte sustentável. De modo a alcançar este objetivo, o TRANSPORT LEARNING cria e implementa ações de formação bem como visitas técnicas na língua local, e explora os seus resultados para um impacto a longo prazo. Into resultou em:

• 64 ações de formação de dois dias em tópicos que refletem as necessidades dos formandos da Bulgária, Espanha, Grécia, Hungria, Itália, Polónia, Portugal e Roménia envolvendo um mínimo de 650 participantes;

• Projetos de formação prática (vulgarmente designados de mini-projectos), resultando num mínimo de 170 projetos desenvolvidos com sucesso;

• Visitas técnicas para políticos e decisores de modo a apoiar as acções dos formandos, e o transporte sustentável em geral, nas regiões de convergência;

• Integração dos materiais de formação em cursos acadêmicos e de formação de modo a assegurar o impacto a longo prazo em estudantes e outros profissionais;

• Website contendo informação, notícias, uma plataforma de e-learning, um centro de recursos de formação online e todos os outputs do projeto em 9 línguas da Europa.

Através de todas estas medidas o TRANSPORT LEARNING irá contribuir de forma relevante para a poupança de energia nos transportes através da criação de conhecimento e capacitação daqueles que trabalham eficazmente na área do transporte sustentável.

A principal vantagem do TRANSPORT LEARNING (TL) reside no fato de que os projetos de formação prática (denominados de “mini-projetos”) são desenvolvidos e implementados pelos participantes. Isto ajuda à implementação dos objetivo de poupança de energia em situações reais. Estes projetos de formação prática reforçam a auto-identificação dos formandos com as poupanças de energia e fornecem uma demonstração positiva dos efeitos do projeto TRANSPORT LEARNING.

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O consórcio do projeto TRANSPORT

LEARNING

O consórcio do projecto TL está organizado do seguinte modo:

Coordenador:

Technische Universität Dresden (DE) DD (CY)

Parceiros: Lund University (SE)

Ecoinstitute Alto Adige (IT) Municipality of Krakow (PL)

Eco-union (ES) ANEA (IT)

Edinburgh Napier University (UK) OCCAM Ltd. (PT)

Energiaklub (HU) ATU (RO)

Energy Agency of Plovdiv (BG) University of Maribor (SI)

FGM – AMOR (AT) University of Piraeus, Research Centre (EL)

Gea21 (ES) University of Žilina (SK)

Os oito países abrangidos pelo projecto e as respectivas entidades anfitriãs são: - Bulgaria, Energy Agency of Plovdiv (BG)

- Grécia, University of Piraeus Research Center (EL) - Hungria, EnergiaKlub (HU)

- Itália, ANEA (IT)

- Polónia, Municipality of Krakow (PL) - Portugal, Occam (PT)

- Roménia, ATU (RO) - Espanha, GEA 21 (ES)

Os oito temas tratados pelo projecto foram atribuídos a parceiros da seguinte forma: • Gestão de estacionamento e restrição de acesso: Tom Rye (Lund University)

• Gestão da mobilidade para famílias, jardins de infância e escolas: Udo Becker (University of Dresden)

• Usos de solo e habitação na gestão de mobilidade: Màrius Navazo (Gea21)

• Modelos de gestão do transporte público: Yannis Kolioussis (University of Piraeus Research Center)

• Desenho de vias e acalmia de tráfego: Octavia Stepan (ATU) • Modos suaves: Ben Auer (Ecoinstitute Alto Adige)

• Campanhas de comunicação de mobilidade sustentável: Robert Pressl (FGM-AMOR) • Concertação e mediação de agentes: Ursula Caser (Occam)

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2. Introdução

Este documento é um guia que inclui orientações para as entidades formadoras interessadas na replicação dos cursos de formação do TRANSPORT LEARNING. Introduz o conceito de formação utilizada nas 64 acções de formação implementada em oito países durante 2012 e 2013. Os oito módulos desenvolvidos receberam um feedback positivo dos formandos provenientes de autoridades locais, municípios, agências de energia, profissionais (especialmente arquitetos, engenheiros e urbanistas e responsáveis pelo planejamento da mobilidade) e também agentes sociais e gestores da comunidade.

Todos os materiais didáticos desenvolvidos pelas universidades e empresas encontram-se disponíveis no website www.transportlearning.net. No âmbito do projecto foi também desenvolvido um Centro de Recursos de Formação Online, com informação complementar e uma ferramenta de e-learning para os interessados na auto-aprendizagem individual nos módulos de mobilidade sustentável.

O manual completo (em Inglês e Espanhol) para a organização dos cursos pode ser descarregado directamente do website do projecto TRANSPORT LEARNING no link:

www.transportlearning.net/interactiveguide

2.1 Objetivos

O objectivo deste guia é o de fornecer informação prática para as instituições especializadas em formação, que gostariam de implementar acções de formação sobre mobilidade sustentável em diferentes regiões e países da Europa.

O conceito do TRANSPORT LEARNING pretende servir como modelo para todas as componentes de formação técnica em termos de objectivos de formação, estrutura, orientações e materiais existentes.

O conceito de formação baseia-se nas propostas definidas pela equipa de formadores do TRANSPORT LEARNING (que incluíam um vasto grupo de académicos, consultores, peritos e profissionais com ampla experiência na área da mobilidade sustentável), que contrasta com um conjunto de experiências desenvolvidas maioritariamente em projectos Europeus, de forma a se obterem os melhores resultados na definição dos cursos do TL.

As experiências das 64 acções de formação desenvolvidas em 8 países (dentro de diversos contextos, antecedentes e necessidades) forneceram as bases para a definição das características que asseguram o sucesso nos cursos replicados. A análise das experiências dos formadores e dos formandos, bem como os resultados e recomendações elaboradas pelos anfitriões locais, formam a base das conclusões apresentadas neste manual. Mais de 83% dos formandos avaliaram os cursos do TL com “Muito bom” ou “Excelente”.

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Parte 1. Princípios gerais dos cursos do

TRANSPORT LEARNING

Os módulos em temas complementares ao da mobilidade sustentável são apresentados durante um seminário de formação com a duração de dois dias conduzido por um formador internacional que é apoiado por uma organização anfitriã local ou um co-formador. Cerca de 20 formandos seleccionados a partir de um público-alvo especializado foram o principal foco destes eventos de aprendizagem.

Os principais princípios aplicados neste conceito de formação serão apresentados na secção seguinte:

:

 Um equilíbrio entre a teoria e a prática

Os cursos são a combinação de diferentes componentes de aprendizagem. A típica apresentação de conceitos, dados e conteúdos encontrada numa aula convencional foi complementada com um número de exercícios práticos, jogos e questões interactivas. Isto resulta numa estrutura de formação mais inovadora onde os papéis do formador e dos formandos se encontram mais relacionados do que numa formação tradicional.

A estrutura da formação tentou alcançar o equilíbrio certo entre uma aula leccionada por um formador experiente que partilha o conhecimento e um workshop com uma abordagem entre pares mais informal.

 Trabalho individual, trabalho de grupo e apresentações formais

A experiência dos cursos do TRANSPORT LEARNING diz que a combinação de trabalho individual, trabalho de grupo e ensino formal constitui a melhor combinação para o reforço dos conteúdos de formação, contribuindo ao mesmo tempo para

modificar radicalmente as ideias prévias. A maioria dos formandos já recebeu formação técnica na área da fluidez do tráfego e soluções de transporte. Em comparação, a formação do TL representa uma abordagem completamente diferente aos problemas da mobilidade urbana e soluções.

A pesar de uma acção de dois dias poder não fornecer tempo suficiente para criar uma mudança de mentalidade nos técnicos locais, pode fornecer a oportunidade de discutir a fundo porque é necessária a mudança e como se pode começar o movimento numa nova direcção.

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Experiências locais e globais

Os formadores apresentaram vários estudos de caso que serviram de inspiração para os debates e exercícios com os formandos. Novas oportunidades tais como uso de vídeos da base de dados do Eltis (www.eltis.com) foram amplamente exploradas. A maneira de apresentar os conceitos não é muito diferente quando se trata de abordar a situação em diferentes países. Escolher os estudos de caso específicos do país ou área onde a formação é implementada conferiu uma atractividade à formação, mas os formandos exigem também outros estudos de caso ou exemplos de boas práticas com os quais estão menos familiarizados e que podem servir como referência complementar. O retorno obtido demonstrou que a abordagem internacional destes módulos e dos formadores é algo apreciado pelos formandos.

 Formadores activos, formandos interactivos

O papel activo dos formandos é crucial para a mudança desejada. Deve haver um debate acerca dos prós e contras dos novos instrumentos e propostas com um foco na troca de informação, ao invés da transferência de informação num único sentido. Esta é um dos pontos chave para uma formação de sucesso. No fundo, cada participante é já um perito na sua área particular, pelo que todos serão capazes de contribuir num aspecto específico e de aprender com os outros.

O programa dos cursos deve reflectir esta mistura de modos de aprendizagem, começando pela apresentação geral sobre a Mobilidade Sustentável, seguida de uma apresentação específica dos aspectos do módulo e continuando com uma série de discussões, exercícios práticos, exercícios em grupo e apresentações de formandos acerca das suas próprias ideias.

 Aprender fazendo

Logo após a primeira sessão introdutória, a atenção deve ser direccionada para “possíveis acções” de modo a avançar a partir da análise. É pedido aos formandos que pensem acerca das suas necessidades e problemas na sua actividade diária e que proponham um tema para um mini-projecto prático a ser desenvolvido parcialmente durante a formação, e o resto ao longo dos seis meses seguintes com o apoio dos formadores. Os Projectos de Formação Prática, vulgarmente designados mini-projectos, assentam fundamentalmente nos esforços pessoais dos formandos após a formação, para continuarem a implementação do seu projecto proposto. A melhor opção é desenvolvê-los por um formando ou em grupos de 2 a 4 participantes. O formador tem de iniciar a discussão sobre as ideias propostas, sumarizando áreas possíveis e tentando evitar ideias muito ambiciosas e difíceis de implementar.

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 Um ambiente de trabalho inspirador e amigável

É importante afastar-se do ambiente excessivamente formal de cursos técnicos. A oportunidade de reunir colegas e outras pessoas envolvidas na mesma área de trabalho pode ser a oportunidade de conhecer novas pessoas e divertir-se. As técnicas

facilitadoras dos formadores e dos anfitriões devem ser utilizadas na criação desta atmosfera agradável e colaborativa.

Uma diversidade de pessoas que frequentam a formação é um factor que contribui para se obterem os melhores resultados da interactividade e debate animado.

 Construção de uma rede

A longo prazo, a aplicação de conceitos sobre mobilidade sustentável tem de ser alcançada através de grupos de pessoas que partilham uma visão comum e que estão dispostas a desenvolvê-la na sua prática diária. Os objectivos da formação estão relacionados com a capacitação e mudança cultural que decorre nas equipas encarregues da área da mobilidade urbana.

Parte 2: Como organizar um curso de formação

TRANSPORT LEARNING de qualidade

Seguindo as várias dicas práticas para organizar uma formação TRANSPORT LEARNING:

 O formador:

Um formador internacional com capacidades na área da formação, conhecimento profundo e actual acerca do trabalho teórico e prático e boas técnicas de facilitação. É melhor ter uma pessoa que fale a língua local. No entanto, os cursos com tradução simultânea também permitem obter bons resultados.

 A entidade anfitriã, organização ou co-formador:

A pessoa ou equipa encarregue do desenvolvimento, organização, comunicação e implementação do curso. Uma boa ideia consiste em definir “uma acção de planeamento de eventos” desde o início e partilhar esta informação com o formador e eventualmente, com as outras entidades que estejam a co-organizar o evento.

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 O local do evento:

É importante reservar um local onde o formador e os formandos se sintam confortáveis: iluminado, espaçoso e com boa ventilação. O acesso Wifi é relevante para se poderem utilizar os materiais audiovisuais. Uma sala flexível, com lugares e mesas que possam ser organizados em diferetentes configurações é a melhor opção para as dinâmicas destas formações interactivas e participativas.

É necessário verificar o som e os recursos de projecção antes do início da sessão (especialmente com tradução simultânea), o computador e o projector, e preparar os materiais para as actividades de grupo (papéis largos, marcadores e fixações plásticas para as paredes).

Tempo de lazer entre as sessões

:

Se houver orçamento, organizar uma refeição para todos os participantes numa atmosfera acolhedora é uma forma importante para criar uma ligação e sentimento de comunidade entre os formandos. Água e comida são necessárias para auxiliar a relaxar após as intensivas sessões interactivas.

A realização de visitas técnicas pode também ser uma boa estratégia para atingir este objectivo.

Materiais da formação

:

Todos os materiais da formação (reciclando os materiais do TRANSPORT LEARNING ou desenvolvendo novos materiais) devem ser fornecidos aos formandos no início do curso. Nos cursos do TL já testados, todas as opções foram exploradas: cópias em papel, USB com o manual e a apresentação, bem como a disponibilização de ligação via internet para que fosse feito o download através do website.

Outras cópias a serem preparadas antes da formação dizem respeito aos modelos a a serem utilizados nas actividades dos formandos: Modelos de avaliação, Certificado de participação, Plano de acção para o mini-projecto, mapas, modelos para exercícios práticos e outro papel a ser distribuído.

 O orçamento:

O apoio económico é necessário para o pagamento do formador, para reservar a sala, apoiar a organização e outras tarefas de disseminação e de compra de materiais necessários. Uma boa opção consiste em criar parcerias com organizações que incluam a formação como parte das suas actividades e que possam fornecer alguns dos requisitos de graça ou através de patrocínio (por exemplo, uma cidade ou fundação pode disponibilizar gratuitamente uma sala para co-organização do curso, colaborar com um centro de

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Page 11 of 11 formação que inclua no valor de inscrição dos formandos apenas a formação e algumas tarefas da organização).

Mais informação pode ser encontrada em www.transportlearning.net

- Documentos sobre mobilidade, boas práticas e bibliografia no Centro de Recursos de Formação

- Pequenos vídeos de introdução aos módulos pelos formadores do TL e exercícios na plataforma de e-learning

- Um Manual completo para a replicação dos cursos em Inglês e Espanhol (programa, avaliação, PTP, modelo de plano de acção e de relatório final)

- O conjunto completo de materiais didácticos dos 8 módulos do Transport Learning - Exemplos de alguns mini-projectos de sucesso implementados.

Referências

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