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A RIQUEZA DESCONHECIDA DAS POPULAÇÕES DE VINHA SELVAGEM (VITIS VINIFERA L. SUBSP. SYLVESTRIS) DO ALENTEJO

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A RIQUEZA DESCONHECIDA DAS POPULAÇÕES DE VINHA SELVAGEM (VITIS VINIFERA L. SUBSP. SYLVESTRIS) DO ALENTEJO

Jorge CUNHA1; Margarida TEIXEIRA-SANTOS2; Pedro FEVEREIRO3,4; José Eduardo EIRAS-DIAS1

No final do século XX e na 1ª década do XXI, foram localizadas 12 populações de vinha selvagem (Vitis

vinifera subsp. sylvestris) no Sul de Portugal. Onze dessas populações estão circunscritas ao Alentejo e

vivem em habitats ripícolas das bacias hidrográficas do Tejo, Sado e Guadiana. Quatro das populações localizadas têm sido objecto de intenso estudo, incluindo a caracterização fitossociológica do habitat, a caracterização ampelográfica com descritores morfológicos e genotipagem com 6 microssatélites nucleares, determinação da linhagem materna com 4 microssatélites cloroplastidiais, observações do estado sanitário incluindo infecção com vírus e relações com a origem das castas portuguesas. Caracterizaram-se 53 genótipos diferentes. As populações apresentam grande diversidade genética e contêm alelos raros. Os genótipos estudados pertencem a duas linhagens maternas, uma ancestral da espécie (33%) e outra típica da Península Ibérica (66%). Esta subespécie encontra-se na lista do ICUN, mas em Portugal não tem nenhuma protecção específica pelo que a perda deste património terá graves consequências, visto que é um importante repositório de variabilidade e como tal uma fonte de genes potencialmente úteis para a viticultura e enologia.

Palavras-chave: Vitis vinifera subsp sylvestris, microssatélites, genotipagem, alelos raros

1. INTRODUÇÃO

No final do século XX e na primeira década do XXI foram localizadas 12 populações de videira selvagem (Vitis vinifera subsp. sylvestris), no Sul de Portugal, o que constitui a localização mais ocidental da área de distribuição desta subespécie. Onze dessas populações estão circunscritas ao Alentejo e vivem em habitats ripícolas e coluviais de três bacias hidrográficas Tejo, Sado e Guadiana. A subespécie cultivada é, maioritariamente, monóica com flores hermafroditas, mas a sylvestris é por sua vez, maioritariamente, dióica, como outras espécies do género Vitis, existindo plantas com flores femininas de pistilos desenvolvidos, mas com os filetes curtos, reflexos e anteras com pólen inviável, e plantas com flores masculinas de pistilos rudimentares, mas com filetes erectos e anteras com polén viável. As duas subespécies de Vitis vinifera distinguem-se de outras espécies do género Vitis e de híbridos por terem a extremidade do ramo jovem aberta. Quatro das populações localizadas, três delas alentejanas, têm sido objecto de intenso estudo. A caracterização fitossociológica do habitat mostrou que as populações estão confinadas a estreitas faixas ribeirinhas e, sendo lianas, têm como tutores principais: salgueiros, amieiros, freixos, carvalhos e sobreiros. Cada população tem entre cinco e cinquenta

1 INRB, INIA-Dois Portos, Quinta da Almoinha, 2565-191 Dois Portos, Portugal; 2 INRB, INIA-Oeiras, Quinta do Marquês 2784-505 Oeiras, Portugal;

3 Fac. Ciências, Dep. Biologia Vegetal, Universidade de Lisboa, Campo Grande, 1749-016 Lisboa, Portugal; 4

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plantas com uma razão entre o número de plantas femininas e masculinas muito variável (CUNHA et al. 2004). A descrição ampelográfica, baseada nos descritores morfológicos da OIV, revelou características específicas como cachos muito pequenos (100g), bagos tintos com altos teores de acidez e grainhas com a razão largura /comprimento sempre superior a 0,75 (CUNHA et al. 2007). A composição dos mostos apresenta um teor variável de açúcar e uma acidez elevada (CUNHA et al. 2007). A determinação das linhagens maternas baseada em quatro microssatélites cloroplastidiais, revelou duas linhagens, uma ancestral da espécie e outra típica da Península Ibérica (ARROYO-GARCIA et al. 2006), sendo 33% das plantas sylvestris analisadas pertencentes ao grupo ancestral e 66% pertencentes ao grupo Ibérico (CUNHA et al. 2009).

O diagnóstico dos vírus mais nefastos para as castas tradicionais, revelou quer a sua ausência nas plantas da população de Alcácer do Sal, quer um baixo nível de infecção nas plantas das outras populações (SANTOS et al. 2003). São também de baixo nível os ataques observados de doenças criptogâmicas, mesmo em condições consideradas favoráveis quer ao míldio, quer ao oídio. Esta situação mantém-se numa pequena colecção ex situ (35 entradas e 5 plantas por entrada, enxertadas em R110), na Quinta do Provedor pertencente ao INRB, IP/INIA, em Dois Portos, mesmo na ausência de tratamentos.

Com este trabalho, pretende-se incrementar o conhecimento sobre as videiras selvagens portuguesas, utilizando os seis microssatélites recomendados pela OIV, à semelhança dos trabalhos realizados com as castas, alertando assim para a necessidade da sua preservação não só do ponto de vista histórico como também genético. O número considerável de alelos raros (alelos presentes em menos de 5% das plantas) encontrados nestas plantas pode estar associado a características fenotípicas, como baixas incidências virais e de doenças criptogâmicas. A Vitis vinifera subsp. sylvestris encontra-se na lista do ICUN (International Union for Conservation of Nature), mas em Portugal não tem nenhuma protecção específica. A perda deste património genético, maioritariamente alentejano, terá graves consequências, pois é um importante repositório de variabilidade e como tal é uma fonte potencial de genes úteis para a viticultura e enologia actuais e vindouras.

2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1. Material vegetal

Foram colhidas folhas jovens de sessenta plantas de Vitis vinifera subsp. sylvestris (Gmelin) Hegi com base na dissemelhança fenotípica em quatro populações. As

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populações em estudo encontram-se nos concelhos de Montemor-o-Novo (população 01), Castelo Branco (população 02), Alcácer do Sal (população 04) e Portel (população 05), como descrito em CUNHA (2009). Na Figura 1 estão marcadas todas as populações localizadas por este grupo de trabalho, estudadas ou não.

Figura 1 – Localização das populações de videira sylvestris em Portugal. Identificação das plantas

em estudo, em cada uma das populações 01, 02, 04, 05.

2.2. Genotipagem com microssatélites nucleares

O DNA total foi extraído e isolado de folhas jovens, segundo ALMADANIM et al. (2007), e amplificado, utilizando seis pares de iniciadores que flanqueiam as sequências dos SSR nucleares, VVMD5, VVMD7, VVMD27, VrZag62, VrZag79 e VVS2, sugeridos pela OIV para a caracterização do género Vitis. As condições de reacções em cadeia de polimerase (PCR) foram realizadas segundo CUNHA (2009). O tamanho dos fragmentos foi determinado através de electroforése capilar num CEQ 8000, Genetic Analysis System (Beckman Coulter).

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2.3. Análise matemática

O programa MICROSAT (MINCH et al. 1997) foi utilizado para excluir genótipos nucleares idênticos (BOWCOCK et al. 1994). Em todos os cálculos, quando apenas um único alelo foi detectado por locus, as amostras foram consideradas homozigóticas em vez de heterozigóticas com um alelo nulo quando apenas um único alelo foi detectado por locus. Para calcular o número médio de alelos por locus (Na), a heterozigocidade observada (Ho), a heterozigocidade esperada (He) e o conteúdo informativo do polimorfismo (PIC) para cada locus de microssatélites utilizou-se o programa PowerMarker v3.23 (LIU 2002). Este programa foi também usado para determinar o número médio de alelos e o coeficiente de endogamia (f) em cada população e para todos os loci. A riqueza alélica (Nar) foi calculada através do FSTAT v2.9.3.2 (GOUDET 1995). O GenAlex6 (PEAKALL e SMOUSE 2006) foi utilizado para avaliar o número de alelos particulares (Npr), calcular a variância molecular (AMOVA) e determinar a distribuição hierárquica da variância genética dentro e entre as populações. A estatística F foi testada não parametricamente com 1000 permutas. Utilizou-se ainda o programa GENEPOP v3.4 (RAYMOND e ROUSSET 1995) para testar as frequências genotípicas segundo as expectativas de Hardy-Weinberg (HW), para testar o desequilíbrio de ligação dos loci e para estimar a significância da diferença genotípica entre cada par de populações. Todos os testes de probabilidade foram baseados no método em cadeia de Markov (GUO e THOMPSON 1992, RAYMOND e ROUSSET 1995), utilizando 10000 passos de memorização, 100 lotes e 5000 iterações por lote.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Das sessenta plantas inicialmente escolhidas, atendendo apenas à diversidade encontrada no fenótipo, sete revelaram-se ser idênticas genotipicamente. Estas sete plantas pertenciam na sua maioria à população de Portel que tem como tutor principal plantas do género Rubus (silvas), o que dificulta a observação morfológica e, ao mesmo tempo, ao ser mais frequentemente sujeita a limpeza favorece a multiplicação por estaca de genótipos pré-existentes.

As plantas estudadas apresentaram cinquenta e três alelos nos seis loci nucleares analisados, o que corrobora a variabilidade morfológica encontrada em trabalhos anteriores (CUNHA et al. 2007). O número de alelos variou entre sete (VRZag 62) e onze (VVS2) com um valor médio de 8,8 alelos por locus (Quadro 1). Para todos os loci a variação

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alélica é superior a dois nucleótidos, apenas o locus VVS2 tem uma variação nucleotídica de 2 bases. Os valores da heterozigocidade observada por locus variaram entre Ho=0,509 e Ho=0,736, com um valor médio de 0,601. A heterozigocidade esperada apresentou valores semelhantes à heterozigocidade observada, variando entre He=0,588 e He=0,801, com um valor médio de 0,676. Todos os loci dos microssatélites nucleares são polimórficos, como previsto, apresentando valores de PIC entre 0,569 e 0,778.

Quadro 1 – Loci, sequências nucleotídicas repetitivas, tamanhos dos fragmentos, número de

amostras (n), número de alelos (Na), heterozigocidade observada (Ho), heterozigocidade esperada (He) e conteúdo informativo do polimorfismo (PIC) para os seis microssatélites nucleares analisados

Locus Sequência nucleotídica

repetitiva Tamanho dos fragmentos subsp. sylvestris n Na Ho He PIC VVMD5 (CT)3TA(CT)11ATAG(AT)3 222-268 53 10 0,585 0,588 0,569 VVMD7 (CT)14,5 231-265 53 9 0,547 0,651 0,621 VVMD27 (CT)n 171-219 53 8 0,509 0,707 0,677 VRZag62 (AG)9 174-220 53 7 0,585 0,657 0,594 VRZag79 (GA)19 (entre 185-203) 235/236-261/262 53 8 0,642 0,653 0,623 VVS2 (GA)19 (entre 236-260) 123/124-161/162 53 11 0,736 0,801 0,778

Média 8,8 0,601 0,676 0,644

Mínimo 7,0 0,509 0,588 0,569

Máximo 11,0 0,736 0,801 0,778

O número total de alelos encontrado nos microssatélites nucleares por população variou entre 24 para a população 04 e 38 para a população 01 (Quadro 2). O número médio de alelos por locus e por população variou entre 4,0 para a população 04 e 6,3 para a população 01. A riqueza alélica (número de alelos por locus independente do tamanho da amostra) variou entre 3,5 para a população 04 e 4,8 para a população 01. O número de alelos raros (alelos presentes em menos de 5% das amostras de uma população) apresenta uma situação divergente, variando de zero na população 05 a 13 na população 01.

Há um pequeno número de alelos particulares em cada uma das populações sylvestris (um ou dois). A heterozigocidade observada por população variou entre Ho = 0,545 (população 02) e Ho = 0,729 (população 05) e a heterozigocidade esperada por população variou entre He = 0,545 (população 04) e He = 0,665 (população 01).

Um desvio significativo do equilíbrio HW foi encontrado no locus VVMD27 nas populações 02 e 04; nos loci VVMD5 e VVS2 na população 01, e no locus VVS2 na população 01 (Quadro 3 - a negrito). O equilíbrio HW observado na maioria dos loci e na maioria das populações indica que existe uma diversidade elevada no interior das

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populações sylvestris. Este elevado nível de diversidade alélica nessas populações está provavelmente relacionado com o sistema de reprodução, maioritariamente, por semente e resultante de polinização cruzada.

Quadro 2 – Variabilidade genética estimada baseada em seis microssatélites nucleares de quatro

populações portuguesas de plantas sylvestris

População n Nat Nr Nal Npr Nar Ho He

01 Montemor-o-Novo 22 38 13 6,3 2 4,8 0,598 0,665

02 Castelo Branco 11 25 7 4,2 1 3,8 0,545 0,596

04 Alcácer do Sal 12 24 8 4,0 2 3,5 0,569 0,545

05 Portel 8 26 0 4,3 2 4,3 0,729 0,660

n, nº de amostras por população; Nat, nº total de alelos por população; Nr, nº de alelos raros (alelos presentes em menos de 5% das amostras) por população; Nal, nº de alelos por locus; Npr, nº de alelos particulares por população; Nar, nº de alelos por locus independentemente do tamanho da amostra (riqueza alélica); Ho, heterozigocidade observada; He, heterozigocidade esperada.

A análise de variância molecular (AMOVA) mostrou que a maior parte da diversidade genética é atribuída às diferenças entre as plantas de uma mesma população (93,0%), e apenas 7% da diversidade genética é atribuída às diferenças entre populações, revelando uma baixa diferenciação entre elas. Os valores positivos do coeficiente de endogamia (f) em populações sylvestris podem ser devidos ao isolamento geográfico, de que resulta o aparecimento de genótipos homozigóticos para determinados alelos e a perda de diversidade. Os loci VVMD5, VVMD27 e VVS2 revelam um elevado défice de heterozigocidade nas populações 01, 02 e 04, possivelmente devido a perda de alelos. Quadro 3 – Heterozigocidade esperada (He) e coeficiente de endogamia (f) (WEIR e

COCKERHAM 1984) entre os seis microssatélites nucleares de quatro populações portuguesas de plantas sylvestris População VVMD5 VVMD7 VVMD27 VRZag 62 VRZag 79 VVS2 01 Montemor-o- -Novo He 0,463 0,667 0,723 0,659 0,762 0,821 f 0,215 * 0,318 0,120 -0,034 0,045 0,115 ** 02 Castelo Branco He 0,591 0,609 0,554 0,718 0,510 0,791 f -0,077 0,104 0,672 ** 0,240 0,107 -0,149 * 04 Alcácer do Sal He 0,538 0,436 0,723 0,489 0,565 0,659 f -0,239 -0,148 0,539 ** -0,023 -0,329 -0,011 05 Portel He 0,759 0,679 0,795 0,643 0,545 0,795 f -0,318 -0,289 -0,101 0,222 0,082 0,213 Desvios significativos do equilíbrio Hardy-Weinberg: ** - nível de significância a 1%; * - nível de significância a 5%; os valores não marcados não são significativos.

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Para optimizar a exploração da diversidade natural das plantas sylvestris é importante identificar os alelos raros, permitindo o estabelecimento de colecções nucleares e estudar a evolução genética dessa subespécie, tal como sugerem LE CUNFF et al. (2008) para as castas cultivadas. A baixa riqueza alélica observada nas populações de plantas sylvestris 02 e 04 alerta para um potencial estrangulamento genético, presumivelmente associado à pressão humana, assim como à catastrófica propagação de agentes patogénicos oriundos da América do Norte durante os últimos 150 anos (filoxera, míldio e oídio). A riqueza alélica, sendo mais influenciada pelos alelos raros do que pela heterozigocidade esperada, é geralmente considerada um dos critérios mais relevantes para medir a perda de diversidade devido a estrangulamentos genéticos (EL MOUSADIK e PETIT 1996).

4. CONCLUSÕES

As populações de plantas sylvestris portuguesas apresentam uma elevada diversidade intra populacional, com grande parte da diversidade genética conservada dentro de cada população, e uma baixa, mas significativa, diversidade genética entre populações. As populações de plantas sylvestris parecem formar um contínuo e não há uma clara divisão entre populações. A variabilidade existente nas populações sylvestris não levanta uma preocupação imediata sobre estrangulamentos demográficos, uma vez que existem em número razoável alelos raros. O domínio privado das propriedades onde as populações vegetam e a falta de leis específicas para as proteger em Portugal são uma potencial ameaça à manutenção da variabilidade. Este estudo contribuiu para determinar a variabilidade existente nas plantas sylvestris. Forneceu, também, uma base para a monitorização futura da perda de diversidade genética e contribuiu com dados para estabelecer uma colecção nuclear com vista a preservar a variabilidade existente. A manutenção da riqueza alélica deve ser prioritária em programas de melhoramento, uma vez que características interessantes estão ligadas a alelos raros (EL MOUSADIK e PETIT 1996).

AGRADECIMENTOS

Este trabalho foi suportado pela FCT – PARIPIPI -Projecto A de Portugal e pelos projectos europeus GrapeGen06 e Grasp Grape Wine. Jorge Cunha foi financiado através de uma bolsa de Doutoramento da FCT (SFRH/ BD/16226/2004).

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