REUNIÃO ORDINÁRIA DO COP – Gestão 2014/2015 1
LOCAL: Auditório da SMA 2
DATA: 02 de setembro de 2014, às 18 horas 3
PAUTA: 1. PI 2014/2015. 4
COORDENAÇÃO: Laura Elisa Machado, Região Eixo Baltazar; Cláudio Roberto da 5
Silva Freitas, Região Centro; e Ronaldo Endler, Gerência do Orçamento 6
Participativo. 7
ATA ORDINÁRIA Nº 022/2014 8
CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Boa noite a todos e 9
a todas! Gostaria de dar início a nossa reunião ordinária do Conselho do Orçamento
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Participativo. Já contamos com a presença do nosso diretor, Everton Braz. Nós vamos
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abrir para o período de informes. Quem tiver informes, por gentileza. E antes dessa
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questão, eu gostaria de fazer uma solicitação à Plenária de um pedido que foi feito pelo
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representante da Cultura aqui hoje. O Paulo Guimarães solicita, dentro do período de
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informes, um esclarecimento referente à Cultura. Eu gostaria de saber se os conselheiros
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concordam com essa preposição. Os conselheiros que concordam... Então tá, Paulo. Eu
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já vou passar para ti a fala. Os conselheiros estão concordando. CONSELHEIRO PAULO
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GUIMARÃES (Conselho Municipal de Cultura): Boa noite a todos e a todas! Eu vou 18
pedir desculpas, porque eu vou falar bem ligeiro, porque em dois minutos é difícil de a
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gente colocar tudo. Eu gostaria de dar o resultado da audiência pública que foi realizada
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ontem por conta da Secretaria Municipal de Cultura, que de forma antidemocrática e
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ditatorial quer, de baixo para cima, fazer profundas alterações no Conselho de Cultura.
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Entre elas, tirando nove regiões do OP, tirando vários seguimentos, como o Hip-Hop,
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dança, Pontos de Cultura e outros, e mudando completamente o formato do Conselho de
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Cultura. Ou seja: alterando também a proporção entre gestor e sociedade civil. Mas o
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mais grave, senhores, é que ontem o secretário de cultura, na abertura da audiência,
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chamou o Conselho Municipal de Cultura de Porto Alegre de medíocre. E eu transfiro
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para o OP também, porque 50% do Conselho de Cultura é Orçamento Participativo, que
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diz respeito às 17 regiões do OP. Por isso eu venho aqui solicitar oficialmente,
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representando a plenária do Conselho de Cultura, que seja feita uma moção pelo COP,
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como já foi feito pelo Conselho Estadual, como foi feito pela Temática de Cultura, pela
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Pontos de Cultura e por outros seguimentos do livro, que seja feita uma moção de apoio
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ao Conselho de Cultura contra as alterações antidemocráticas e também solicitando
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eleições já, de acordo com a representatividade e o número de conselheiros atuais. Peço
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também, oficialmente aqui, aos gestores presentes, que perguntem ao Prefeito se essa
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orientação de chamar o Conselho Municipal de Cultura de medíocre é orientação do
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governo. Também solicito que o COP se junte à solicitação do Conselho Municipal de
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Cultura solicitando ao Prefeito de Porto Alegre um pedido de desculpas à sociedade civil,
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ao Orçamento Participativo, ao Conselho Municipal de Cultura e a sociedade em geral.
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Deixei um panfleto para vocês aí, porque em dois minutos praticamente não se pode falar
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nada. Era isso aí. Muito obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região
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Eixo Baltazar): Felisberto, por gentileza. Mais alguém para o período de informes? 42
CONSELHEIRO FELISBERTO SEABRA LUISI (Temática Desenvolvimento 43
Econômico, Tributação, Turismo e Trabalho): Boa noite a todos e a todas! Pessoal, 44
ontem a comunidade da cultura deu uma demonstração do que pensa que seja
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democracia e o que seja discutir com lisura a pauta da cultura com a sociedade.Eu estou
aqui falando em meu nome. Não como conselheiro, mas como cidadão de Porto Alegre.
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Pela primeira vez... Viu, Nenê? Eu vi um secretário que não está a altura do cargo que
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ocupa. Eu quero dizer isso com toda a responsabilidade que me cabe como conselheiro e
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cidadão de Porto Alegre. Não está a altura do cargo que ocupa. Chamar os conselheiros
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de medíocres é um desrespeito. Constituir um grupo de trabalho que não tem o respaldo
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dos seus conselheiros, indica um conselheiro que se diz representante deste conselho,
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que não é representante deste conselho, para constituir um grupo de trabalho. Uma série
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de absurdos que foram constituídos na elaboração das propostas para alteração do
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Conselho Municipal de Cultura. E foi rejeitado por unanimidade. Impressionante ontem.
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Foi uma noite memorável para a Cultura no sentido de demonstração do que a Cultura
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pretende, o que a Cultura quer, e quer defender o Orçamento Participativo e não
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possibilitar que nove regiões fiquem de fora, que os Pontos de Cultura não fiquem de
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fora. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Concluindo,
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por gentileza. CONSELHEIRO FELISBERTO SEABRA LUISI (Temática 60
Desenvolvimento Econômico, Tributação, Turismo e Trabalho): Eu peço para alguém 61
se inscrever e me ceder o espaço para eu terminar. Alguém pode se inscrever?
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CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Isso pode ser feito 63
depois, Felisberto. A gente pode fazer reinscrição... CONSELHEIRO FELISBERTO
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SEABRA LUISI (Temática Desenvolvimento Econômico, Tributação, Turismo e 65
Trabalho): Então, eu vou terminar aqui. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO 66
(Região Eixo Baltazar): Concluindo, por gentileza. CONSELHEIRO FELISBERTO 67
SEABRA LUISI (Temática Desenvolvimento Econômico, Tributação, Turismo e 68
Trabalho): Então, concluindo. Eu quero dizer assim: Felisberto Seabra Luisi exige a 69
demissão imediata do Secretário da Cultura por incapacidade e falta de condições para
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estar na Secretaria. Obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo
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Baltazar): Manoel, por gentileza. Obrigada, Felisberto! Tia Beth, depois é a senhora. Tá 72
bom? SR. MANOEL (CAR Nordeste): Boa noite, conselheiros e conselheiras, à mesa! O
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meu informe é com referência à reunião que fizemos ontem a noite da Comissão de
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Habitação, no bairro Mário Quintana, Região Nordeste. Esteve lá presente a assessoria
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do Departamento de Habitação nos levando algumas informações sobre as negociações
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que temos com o Departamento, e a Comissão não ficou satisfeita com o retorno que nos
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foi dado. Aproveitando a presença do nosso Diretor Everton Braz, ficou encaminhado na
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Comissão que a Comissão precisa da presença do nosso Diretor lá para dar maiores
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explicações ou maiores informações com referência às demandas da Região Nordeste.
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Então, a nossa solicitação, pelo Movimento da Moradia e pela Comissão de Habitação da
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região, é de que seja possível a presença do nosso Diretor para a próxima semana, ou
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segunda-feira ou na quinta-feira, para que a gente possa ter maiores esclarecimentos.
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Então, o meu informe é que: a Comissão da Região Nordeste não ficou satisfeita com o
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retorno que nos foi dado das negociações que temos em andamento lá na Região. É
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isso. Obrigado pela oportunidade! CONSELHEIRA MARIA ELIZABETH BRITOS ALVES
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(Região Leste): Bom, em nome da Região Leste, não é um informe, a gente queria 87
prestar solidariedade ao Ronaldo pela perda da sua irmã. Que Papai do Céu, em nome
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de todos nós lá, te abençoe e te dê força. E obrigada pela tua parceria! CONSELHEIRA
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LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Obrigada, Tia Beth! Tem mais 90
alguém para informes? Gostaríamos de solicitar que o Nenê desse o seu informe, então,
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e pedir para que o nosso Diretor, Everton Braz, venha compor a mesa junto conosco. SR.
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CARLOS SIEGLE DE SOUZA "Nenê" (Secretaria Municipal de Governança Local): 93
Boa noite, conselheiros e conselheiras! Boa noite ao meu colega e amigo Everton!
Pessoal, é bem objetiva e prática a minha fala. Nós todos sabemos, aprovamos aqui
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neste conselho o encaminhamento para o início das plenárias em 13 de outubro. Os
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gestores de democracia participativa têm falado com cada um de vocês para acertar
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direitinho a data e local da plenária em cada uma das regiões. Se em algum lugar não
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está acontecendo isso, por favor, vocês me avisem, porque a orientação é que cada CAR
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fale com os conselheiros para acertar a data e o local das assembleias. Nós estamos
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com um probleminha só em uma única região, mas devemos resolver até o final da
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semana, né, Maximo e Oscar? E já poder trazer aqui para esse conselho referendar os
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locais e datas das assembleias. Mas elas começam em 13 de outubro. E nós estamos
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marcando, todos vocês já devem ter recebido o contato, os FROPs em cada região e
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temática para mostrar as demandas a partir da distribuição de recursos que nós todos
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aprovamos aqui. Nós precisamos fazer isso até 30 de setembro, que é o nosso prazo
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limite. Já vai vim, Felisberto, a discussão da LOA, a partir dessa definição, também tem
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que vim para este conselho. Então, nós precisávamos o mais rápido possível. Já tem
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algumas regiões que já marcaram os seus FROPs. Nós precisamos o mais rápido
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possível marcar os FROPs, porque em alguns lugares um FROP só não vai ser
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suficiente, nós vamos ter que fazer mais de um dia de discussão. E era importantíssimo
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que vocês já marcassem, fizessem extraordinária, se for o caso, para que até a primeira
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quinzena de setembro a gente pudesse fazer o maior número de reuniões possível para
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que se for necessário voltar, a gente ainda tenha mais duas semanas, Seu Zé, para a
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gente poder fechar essa rodada de discussão. Acho que a gente está bem avançado
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nisso. Nós fizemos uma extensa discussão aqui neste conselho sobre a distribuição dos
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recursos. A única coisa que acontece é que essa distribuição de recursos gera uma
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consequência de demandas viabilizadas e inviabilizadas orçamentariamente em cada
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região e temática, e é isso que nós vamos apresentar. Então, a gente tem alguns passos
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em cada uma das regiões. As regiões que quiserem conversar com SMED e SMIC sobre
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as suas demandas têm que fazer essa reunião antes de a gente marcar com a SMPEO
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aqui, para chamar os conselheiros para olhar as demandas. Né, Marcelo? Para a gente
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dirimir qualquer dúvida antes do seu FROP. Então, assim: tem vários passos, demanda
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bastante coisa, e é importantíssimo que a gente organizasse esse calendário para não
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ficar muito espremido lá na frente, porque eu lembro que nós precisamos de, no mínimo,
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10 a 15 dias com o PI fechado, para enviar para gráfica e que ela possa rodar e estar a
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disposição no dia 13 de outubro. Então, se a gente pudesse acelerar isso... O Oscar está
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com a planilha, está conversando individualmente com cada conselheiro, com cada
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região. Se a gente pudesse hoje... (Manifestações da Plenária fora do microfone). Pô! Eu
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falei quatro vezes região e temática, na primeira que eu esqueço tu me sacaneias, né,
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Felisberto? Para a gente poder acertar direitinho. Se a gente pudesse sair daqui com a
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maioria das datas já fechadas, a gente ganhava bastante tempo para a nossa
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organização. Era só isso. Obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região
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Eixo Baltazar): Bom, antes de passarmos para o nosso ponto de pauta, foi feita uma 134
solicitação de que o Sr. Paulo Guimarães solicitou uma moção de repúdio deste COP.
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Então, como a Plenária é soberana, a decisão é de vocês, nós gostaríamos de saber se o
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Conselho do Orçamento Participativo aprova esta moção de repúdio que foi solicitada
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pelo Sr. Paulo Guimarães. Os conselheiros que concordam com a moção de repúdio,
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permaneçam como estão. Os que discordam... Quem se abstém? Uma abstenção. Então,
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aprovada a moção de repúdio. Bom, a nossa dinâmica vai ser da seguinte maneira: nós
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vamos passar para o Diretor Everton Braz fazer as considerações iniciais dele, depois vai
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ser aberto para as pessoas esclarecerem as dúvidas que foram geradas dentro da nossa
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última reunião do nosso Conselho do Orçamento Participativo aqui, referente a algumas
dúvidas entre a questão dos valores para a temática e regionalmente. A dinâmica vai ser
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essa. Nós vamos discutir sobre isso. PI 2014/2015 é o que nós estamos discutindo hoje,
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só para que fique claro, para não ter nenhuma dúvida referente à outra situação. Então,
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eu passo já para o Diretor Everton Braz. SR. EVERSON BRAZ (Departamento
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Municipal de Habitação): Boa noite a todas, a todos! Inicialmente, eu quero dizer da 148
minha satisfação. É a primeira vez que eu venho participar da reunião do COP. Eu me
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sinto muito a vontade aqui entre vocês para que a gente possa tratar de alguns temas.
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Hoje nós temos uma pauta específica, mas eu fico sempre à disposição. Eu acho que
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esse é o momento em que a gente consegue se encontrar e tratar de alguns temas. Nem
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sempre nós vamos concordar ou vamos ter o mesmo pensamento sobre todos os
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assuntos, mas é um momento em que a gente pode atualizar algumas informações para a
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comunidade, para as lideranças, para os nossos conselheiros principalmente. Então, eu
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quero salientar aqui o meu respeito e a minha admiração pelo trabalho que cada um de
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vocês desenvolve nas suas regiões e nas suas temáticas em benefício da cidade, de
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forma voluntária. Eu não me canso de dizer isso, que esse exemplo de cidadania que
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cada um de vocês dá, estando aqui e em tantas outras reuniões que participa durante
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todo o ano, é um gesto realmente de compromisso com a cidade. Então, eu quero me
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colocar completamente à disposição. Dizer para o Manoel que eu estive, Manoel, em
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função da manifestação que tu fizeste, em Brasília tratando justamente de um dos
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empreendimentos lá. Eu creio que tu vais poder me ajudar bastante lá no Ministério das
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Cidades também, na liberação da cota, que nós estamos lutando para esse momento de
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solução aqui na tua região. E eu estou à disposição. Depois vamos fechar a agenda, na
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segunda ou na quinta, para estar presente lá mais uma vez. É importante dizer, eu acho
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que deve ser a terceira ou quarta vez que eu vou participar da reunião da Comissão de
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Habitação lá da região. Mas eu quero agradecer mais uma vez a oportunidade de estar
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aqui. E estou à disposição, Laura.. Obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO
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(Região Eixo Baltazar): Bom, agora nós vamos abrir para as inscrições para fala. Quem 170
gostaria? Irma. Pode vir, Irma. CONSELHEIRA IRMA MIRANDA DA ROSA (Região
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Nordeste): Boa noite! Boa noite a mesa! Secretário, como o senhor acaba de dizer, é a 172
primeira vez que o senhor vem neste COP. É uma secretaria, eu diria que a mais
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polêmica da cidade de Porto Alegre pela questão dos temas, o tema habitação. A nossa
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região, como o Manoel já relatou, ontem nós tivemos a Comissão de Habitação, a reunião
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mensal que acontece. Há dois anos o senhor chegou à cidade e eu, sinceramente,
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quando nós tivemos um novo secretário no Departamento, me senti mais aliviada, tipo:
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uma pessoa nova, com uma cabeça nova para uma secretaria tão complicada que é. E
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para a minha surpresa, a cidade sofre com essa questão da habitação. Região Nordeste
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ontem tirou como encaminhamento, pedimos ao Manoel, como coordenador da
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Comissão, que pedisse para que o senhor fosse até a região e dissesse olhando para
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todos eles lá: “Este ano não vamos construir nenhuma casa”. Por que isso, pessoal?
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Nosso povo desce valão abaixo, desce morro abaixo. E nós temos, desde 2004,
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nenhuma construção na região. Isso quer dizer o quê? Nenhum atendimento na Região
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Nordeste na área de habitação. Então, nós vamos começar a ocupar. Se não sair este
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ano nenhuma construção, nós vamos começar a ocupar as áreas públicas que temos na
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região. Não vamos para áreas particulares, nós vamos para as áreas conquistadas no
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Orçamento Participativo. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo
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Baltazar): Concluindo, por gentileza, conselheira. CONSELHEIRA IRMA MIRANDA DA 189
ROSA (Região Nordeste): Porque eu acho que é isso. Como dizem: governo e feijão só 190
funcionam na pressão, gente. Não tem mais acordinho, não tem negociação, porque o
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governo só faz, esse tempo todo, dez anos, enrolar a cidade de Porto Alegre. Obrigada!
CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Assim, pessoal: 193
conversando com o pessoal aqui da mesa, eu gostaria de pedir aos nossos colegas
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conselheiros que tivessem a compreensão de qual é a pauta que nós vamos discutir hoje.
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Entendeu? As discussões de região a gente faz na região, aqui a gente está discutindo
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Porto Alegre em um todo. Então, eu gostaria de pedir para os conselheiros, porque essa
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pauta de hoje se gerou em virtude de uma fala que aconteceu aqui na última reunião, na
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data do dia 21, na qual surgiu dúvidas. Aí foi solicitado pelos membros deste conselho
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que o Diretor viesse aqui hoje para explicar isso. Gostaria de pedir para que os
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conselheiros se mantivessem na pauta, em virtude de que foi o que a gente acordou, e os
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acordos devem ser cumpridos. Bernadete. CONSELHEIRA GESSI BERNADETE
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FAGUNDES DORNELLES (Região Cruzeiro): Boa noite! Secretário, eu fui a primeira a 203
berrar pela sua presença aqui, porque o senhor deve ter visto a ata do dia, deve ter visto
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o comentário, foi uma das coisas que eu realmente fiquei muito indignada, foi uma das
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coisas que me chateou bastante, foi que eu pensei assim: eu não sei o que eu faço aqui
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como conselheira. E a minha região demandando para o DEMHAB, se o ano que vem o
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senhor vai repassar para as cooperativas. Eu quero saber o que o senhor nos assegura e
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que o senhor também nos explicasse qual a função das cooperativas na Habitação,
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porque na verdade nós demandamos cada região, e ele foi bem claro em dizer que isso
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não dá para comprar nada para as regiões. Então, eu não vou nem me alongar muito,
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porque tem gente que deve estar querendo falar. Eu só quero que o senhor explique isso
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para nós. Como esse dinheiro pode ser devolvido para as cooperativas o ano que vem?
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O que o senhor nos garante que isso vai permanecer nas regiões que demandam todo
214
ano, em primeiro lugar, habitação? Dá para contar uma ou outra que não faz isso, mas a
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maioria habitação é em primeiro lugar. Eu tenho muito respeito pelo senhor, então eu
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gostaria que o senhor esclarecesse, porque eu disse: “Isso aí não pode”; porque se isso
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aí acontecer, isso aí é caso de Ministério Pública, porque daí nós estamos demandando
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não sei por qual motivo. E que o senhor nos explique também quais as funções e nos
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aponte onde a cooperativa aplica algum pouco dessa verba que eles tanto brigam para
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ter. Obrigada! Uma boa noite! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo
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Baltazar): Felisberto, por gentileza. Depois do Felisberto é o Jakubaszko. 222
CONSELHEIRO FELISBERTO SEABRA LUISI (Temática Desenvolvimento 223
Econômico, Tributação, Turismo e Trabalho): Secretário, boa noite! Boa noite a mesa! 224
Boa noite a todos os conselheiros e conselheiras! Secretário, eu gostaria que o senhor
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elencasse quantas cooperativas existem na cidade de Porto Alegre e quais as regiões da
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cidade. De onde que vem os recursos das cooperativas? Se é do Fundo Municipal de
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Desenvolvimento. Qual é a origem dos recursos? Também gostaria que o diretor do
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DEMHAB informasse se existe alguma urbanização prevista em área de cooperativa e
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quais regiões, e no que as cooperativas contribuem nesse processo da habitação em
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Porto Alegre, quantas áreas foram adquiridas com recurso dos cooperativados, quantos
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processos existem de urbanização de comunidades de regularização que compraram as
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áreas nas regiões através das cooperativas. Então, que o senhor me elencasse isso para
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desmistificar um pouco a falta de informação e toda a contrariedade, porque tem recursos
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que pela primeira vez, desde que as cooperativas existem, foi no governo José Fogaça,
235
foi alocado R$ 33 milhões para ser durante o Plano Plurianual. E qual o recurso que
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necessito para viabilizar as demandas das cooperativas. Obrigado! CONSELHEIRA
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LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Jakubaszko. O próximo é o André 238
Seixas. CONSELHEIRO ROBERTO IVAN RAUL JAKUBASZKO (Temática
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Desenvolvimento Econômico, Tributação, Turismo e Trabalho): Boa noite a todos e a 240
todas! Boa noite a mesa! Tudo bem, Everton? Bom, a ideia, Everton, é tentar ampliar
uma linha de diálogo contigo, com a secretaria. É difícil, muito difícil para Porto Alegre,
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que tem um histórico de priorizar habitação em Porto Alegre, talvez só um ano, ao longo
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do seu período de existência, não teve habitação como prioridade. E, lamentavelmente,
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ficou a verba mais curta do que coice de porco para habitação, principalmente para até
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três salários mínimos. Então, qual é a ideia? Vários conselheiros estão indo em uma linha
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que esse vai ser o mote do nosso diálogo contigo hoje, mas a ideia é que a Secretaria
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abra. Eu sei que não é fácil, o executivo está em uma situação complexa. Agora, que tu,
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como diretor, abras uma linha de diálogo com os conselheiros, para que a gente
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realmente possa entabular um bom debate, mas que não seja aquilo que só o executivo
250
queira, seja o que a comunidade, acima de qualquer coisa, precisa. Obrigado!
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CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): André, e aí nós 252
passamos para o Diretor responder. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS
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(Região Restinga): Boa noite, Secretário! Bom, Secretário, no último COP teve um 254
conselheiro que fez uma polêmica, porque a fala dele, que está em ata, é que o DEMHAB
255
ou o senhor pegaria o dinheiro das demandas das regiões, como não iria fazer nada nas
256
regiões, botaria nas cooperativas, e aí a plenária veio à loucura, é óbvio, né. Bom, desde
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o início que nós estamos discutindo o PI 2015, quando a gente finalmente o Prefeito abriu
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como é que ia ser o PI e tal, e a gente começou a discutir, o Secretário Nenê assumiu a
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Governança, o Secretário Marcantônio fez algumas reuniões, nós dissemos que nós
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tínhamos secretarias com problemas e secretarias que não tinham problemas. E eu fiz
261
várias vezes a fala: “Olha, o Secretário Everton está dizendo que recebeu a ligação ele já
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está agendando as regiões”. Isso nós dissemos, tanto que tinha alguns problemas com o
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DEMHAB e não entrou naquele rol de secretarias que tinha problema. É que quando vem
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um conselheiro e diz isso, causou espanto para todo mundo. Bom, não vai cumprir o que
265
diz o PI? Vai botar em cooperativa? Bom, isso espantou. E aí a Berna pediu, a maioria
266
dos conselheiros pediu no mínimo, porque tradicionalmente o DEMHAB muitas vezes não
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consegue, porque está usando muito o Minha Casa, Minha Vida, está usando isso. E
268
desde que o senhor assumiu o DEMHAB o senhor vem tendo conversas francas com as
269
regiões, pelo menos nós e várias outras que a gente tem visto, tem sido. Então, essa era
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uma posição do COP. E de que forma seria tratado isso, para que a gente definitivamente
271
não tivesse mais ___ quanto a isso. Porque está no PPA, não está no PPA... PPA é a
272
mesma coisa que o orçamento... CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região
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Eixo Baltazar): Concluindo, conselheiro, por gentileza. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ 274
DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): Para concluir. PPA é uma previsão de quatro 275
anos, um orçamento com previsão do ano seguinte. Então, tem tanta coisa no PPA que
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não foi feito, tanta coisa no orçamento que não vai ser feito. Então, esta é uma dúvida
277
que circulou: se o senhor vai mudar a sua postura, que é de amplo diálogo, ou não vai,
278
porque para nós causou espanto. Obrigado! SR. EVERTON BRAZ (Departamento
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Municipal de Habitação): São sinceras, né? São poucas, mas são sinceras. (Risos). 280
Pessoal, eu quero iniciar dizendo para todos que eu faço questão de estar aqui, eu
281
procuro estar em todas as reuniões que consigo estar. Para salientar, mais uma vez, de
282
forma definitiva, o meu respeito à participação popular, o meu respeito á vocês que fazem
283
esse trabalho. Portanto, eu quero partir dessa premissa para começarmos a conversar
284
aqui hoje à noite. Como eu disse inicialmente, nós podemos até discordar em uma
285
situação ou outra, mas o meu respeito, a minha admiração à participação popular, ás
286
decisões que o Orçamento Participativo toma, tem sido para mim a premissa do meu
287
trabalho. Bom, eu não vou fazer aqui considerações a respeito de uma fala em que eu
288
não estava presente, mas quero dizer para vocês que talvez o que houve foi que, em um
289
momento de debate, tenha sido uma posição que não tenha sido muito bem colocada ou
colocada da melhor forma possível. Primeiro: qualquer suplementação que seja feita em
291
recursos gravados pelo Orçamento Participativo, ele só é realocado com a anuência
292
deste COP, do FROP da região, com todo o processo que é feito quando há
293
necessidade. Em algumas situações o próprio Orçamento Participativo propõe alterações
294
de rubrica, enfim, e isto é feito lá na região, inicialmente, depois vem para o COP para o
295
COP homologar essas alterações. Portanto, eu quero deixar isso bem claro, que o
296
respeito ao regimento do Orçamento Participativo, a forma que essas coisas
297
encaminham. Mas o que eu quero dizer para vocês é que eu acho que nós todos
298
estamos lutando na mesma direção, na verdade, com algumas diferenças de
299
pensamento, que é natural pela forma eclética que é formada a cidade. Então, o que eu
300
quero dizer é assim: de que forma a gente aplica recursos nas cooperativas
301
habitacionais? Isso é importante dizer. As cooperativas habitacionais que atendem
302
habitação de R$ 0,00 a R$ 1,6 mil, na faixa 1, que a gente chama, do programa Minha
303
Casa, Minha Vida, elas recebem um aporte da Prefeitura através de infraestrutura. Eles
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adquirem a área, nós desenvolvemos o projeto, licitamos e executamos a infraestrutura
305
para que possa acontecer o desenvolvimento do projeto habitacional. Este dinheiro que é
306
alcançado pela Prefeitura é um financiamento. Esses recursos, depois de 24 meses,
307
começam a retornar para os cofres do município com a correção de 2% ao ano, que é a
308
taxa convencionada. Era 3%, nós avançamos este ano, conseguimos diminuir a taxa.
309
Então, esses recursos retornam para os cofres do município, para o Fundo Municipal de
310
Habitação, que é de onde são oriundos os recursos para essa finalidade. As cooperativas
311
habitacionais, tem várias delas, um dos exemplos é a Cooperativa Santo Antônio, que a
312
gente conhece tanto, né, Conselheiro Felisberto? E tantas outras: Chapatral, Jardim das
313
Estrelas, que são PRF, que atuam no Programa de Regularização Fundiária também, né,
314
auxiliam comunidades a buscar a sua regularidade através da aquisição da área e
315
implantação da infraestrutura, e outras constroem novas unidades habitacionais e estão
316
procurando esse processo. Bom, mas o que eu quero deixar claro aqui é que é possível
317
acontecer a suplementação de uma área ou de outra, de uma região ou até mesmo do
318
custeio se for preciso, é possível. Demanda do Orçamento Participativo, recursos
319
gravados pelo Orçamento Participativo, só acontece suplementação com a anuência da
320
região, a anuência do COP e o entendimento entre os senhores, porque essa é a
321
participação majoritária da participação popular. Então, eu quero deixar isso bem claro,
322
de forma transparente. Essa é a situação. Não tem outra forma de suplementação de
323
recursos gravados do Orçamento Participativo, é isso. Então, nós sabemos que,
324
eventualmente, nós temos algumas regiões tentando comprar áreas, por exemplo, e
325
temos extrema dificuldade, porque as áreas estão supervalorizadas naquela região, nós
326
não conseguimos negociar, quando conseguimos áreas são áreas que tem um
327
aproveitamento muito baixo em função do custo. Então, essas questões às vezes
328
dificultam. Mas para que haja qualquer suplementação, alteração de recursos desta área
329
para aquela, terá que ter a anuência da região que gravou e deste COP. Eu tenho um
330
dever de lealdade com esse COP, com as lideranças do Orçamento Participativo, pela
331
confiança que recebo todos os anos, não eu, mas o DEMHAB, de gravar em primeiro
332
lugar a demanda de habitação. Isso aumenta, e muito, a nossa responsabilidade. Eu
333
quero dizer o seguinte: não é fácil. Se fosse fácil construir unidades habitacionais, nós já
334
teríamos construído muito mais. Nós estamos em uma luta permanente. Primeiro: o
335
programa Minha Casa, Minha Vida é um grande programa, é um extraordinário programa,
336
mas a gente sabe que ele é muito burocratizado e que hoje, com os valores que estão
337
sendo pagos pelo Governo Federal para que possamos construir na cidade de Porto
338
Alegre, nós não estamos conseguindo atrair empresas. Nós fomos buscar áreas que nós
estamos oferecendo aporte de (Inaudível) por unidade habitacional para poder atrair, e aí
340
estamos conseguindo atrair as empresas sérias para poder desenvolver os projetos e
341
construir. Eu quero dizer, Irma, que eu compreendo toda a tua indignação, mas eu não
342
cheguei em Porto Alegre agora, eu moro em Porto Alegre há 42 anos. E eu quero dizer
343
para vocês que eu cheguei há dois anos no DEMHAB e a minha luta tem sido diária para
344
construir alternativas. Inclusive eu trouxe aqui, para deixar para vocês, o projeto que nós
345
fomos apresentar em Brasília, defender cota, que o Ministério das Cidades liberasse para
346
que nós possamos construir na área da Antônio Severino 1200 unidades. A parte da
347
Prefeitura está feita, nós compramos a área, temos a área conquistada, temos o projeto,
348
nós precisamos agora que o Governo Federal nos autorize a cota para construir as 1200
349
unidades. Temos a empresa para fazer e temos os recursos gravados pelo próprio
350
Orçamento Participativo para o aporte, para podermos viabilizar essas unidades
351
habitacionais. (Manifestações da plenária fora do microfone). Na Região Nordeste, na
352
área da Antônio Severino. Eu não quero polemizar isso, mas quero deixar claro a posição
353
deste diretor, a posição do Departamento, o respeito ao que vocês estão decidindo e
354
gravando aqui e nas regiões. E segundo: qualquer forma de alteração ou proposta de
355
alteração, ela respeitará o regimento do Orçamento Participativo, a região, a proposta, a
356
aprovação, depois de aprovado neste COP para poder ser autorizado. O Felisberto me
357
fez uma série de questionamentos. Nós temos 47 cooperativas ativas hoje no
358
Departamento, ou seja, que estão com a sua documentação em dia e desenvolvendo
359
projetos. Destas, nós temos 12 que são PRF, que atuam em áreas de PRF, ou seja, do
360
Programa de Regularização Fundiária. Os recursos são oriundos do Fundo Municipal de
361
Habitação e retornam para o Fundo através do pagamento das prestações.
362
CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Só um minutinho, 363
por gentileza. Eu gostaria de pedir, se o assunto não é pertinente para algumas pessoas
364
que se encontram na Plenária, que fossem falar, porque está dificultoso aqui. Tem uma
365
ata sendo feita também. Os colegas que não estão interessados no assunto, que façam
366
uma conversa lá fora, porque nós estamos interessados. Obrigada! SR. EVERTON BRAZ
367
(Departamento Municipal de Habitação): Bom, Jakubaszko, eu aceito essa tua 368
proposta, a gente melhorar o diálogo. Eu acho que a gente podia estabelecer, tal vez até
369
aqui mesmo, no COP, ou em algum fórum que vocês acharem conveniente, lá mesmo no
370
DEMHAB, estabelecermos uma periodicidade, pode até ser regionalizado isso, porque
371
como são muitos assuntos, e, realmente, no DEMHAB a gente tem uma demanda de
372
inúmeras situações, para que nós possamos ir tratando caso a caso. Alguns conselheiros
373
eu acabo me comunicando um pouco mais porque me procuram um pouco mais, outros
374
eventualmente a gente se encontra em um COP, em um FROP ou em alguma outra
375
atividade do Orçamento. Mas eu aceito, sim, que a gente possa propor uma alternativa
376
de diálogo um pouco mais aproximado para a gente poder informá-los também do que a
377
gente vem tratando. O processo, tanto de regularização fundiária quanto de construção
378
de unidades habitacionais, ele é um processo demorado, a gente sabe disso. Hoje um
379
projeto, para ele ser aprovado na cidade, desde a compra da área até o início das obras,
380
é um processo bastante complicado. Porém eu quero dizer o seguinte: eu persigo de
381
forma muito obstinada esta meta de construir as unidades habitacionais que nós estamos
382
com terrenos comprados e com projetos em fase de desenvolvimento. Eu creio que nós
383
vamos conseguir, ao final deste período de governo, ter um número de produção de
384
unidades habitacionais bastante significativo. E eu acredito que será maior em um
385
período único de governo em função justamente dessa forma que a gente está
386
conseguindo construir tanto com a participação das próprias cooperativas, que são
387
entidades da sociedade civil que se organizam, organizam as comunidades e muitas
ocupações que aconteceram, elas são importantes, ajudam a organizar e buscar
389
alternativa em que a sociedade também participe de forma mais ativa da solução
390
habitacional, mas quanto o programa Minha Casa, Minha Vida, do Programa de
391
Regularização Fundiária. Então, inicialmente é isso. Continuo à disposição aqui para
392
mais esclarecimentos. (Manifestações da Plenária fora do microfone). No PPA? R$ 8
393
milhões e alguma coisa, é o que o Ademir está me informando aqui. E, claro, a gente
394
sabe o seguinte: o PPA é uma projeção feita no momento econômico em que ele foi
395
construído. Naquele momento econômico se faz uma projeção de quatro anos e se
396
apresenta o Plano Plurianual. Essas alterações econômicas acabaram acontecendo, elas
397
são conjuntura mais do que nacional, conjuntura internacional, e pressionam hoje o caixa
398
da Prefeitura, o caixa do estado do Rio Grande do Sul, da própria União, a remanejar e
399
rever os seus valores. Talvez ali na frente tenhamos um novo momento econômico que
400
possa permitir que se reacomode essas questões, por isso o PPA é revisto todo ano
401
através da LDO, que é o orçamento anual que traz a realidade daquele momento. Então,
402
a gente gostaria muito de conseguir atender este número. E eu creio que nós temos que
403
trabalhar com boas alternativas e criatividade para tentarmos atender o maior número de
404
demandas possível, tanto das regiões quanto das temáticas. Eu acho que se a gente
405
conseguir estreitar esse diálogo mesmo, como nós propomos, nós vamos enxergando
406
onde é possível a gente fazer o que é possível fazer dentro desse exercício. Claro que
407
muitas obras que vão iniciar neste período passam para o período seguinte, então
408
permitem também que o orçamento possa ser usado no próximo ano. Vocês,
409
acostumados na prática do orçamento, compreendem isso plenamente. Então, nós vamos
410
fazer isso. Mas reintero e afirmo para vocês aqui o meu respeito. O que for decidido aqui
411
é o que vai ser executado lá, qualquer alteração cumprirá o regimento do Orçamento
412
Participativo. Obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo
413
Baltazar): Dois minutos, Nanazinha. CONSELHEIRA NAIR TIRLONI (Região Noroeste): 414
Boa noite! Boa noite, mesa! Boa noite, Secretário! Secretário, eu já fui contemplada em
415
um pouco da sua fala, mas eu gostaria de saber o seguinte: você falou aí que tem
416
problemas em algumas regiões, que falta comprar áreas e tal. Bom, na minha região já
417
existe a área, estamos esperando há 15 anos pelas moradias. Então, eu gostaria de
418
saber, porque a gente pediu faz uns meses atrás e não houve o retorno do havíamos
419
solicitado. Ontem também, na minha região, nós tivemos o nosso FROP e foi bem um
420
quebra pau mesmo, como se diz, né, porque eles não aceitam aquilo que a gente ouve
421
aqui e leva lá. Então, eu já falei até com a nossa gestora para que marque para você ir lá,
422
mas você ir, não como vai às vezes o técnico ou aqueles agentes comunitários. Tá? E eu
423
gostaria de saber como é que está a situação da Sotero. Tá? Era isso que eu queria.
424
Obrigada! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar):
425
Chiquinho com o tempo da Rosi. É a Rosi do Centro. CONSELHEIRO JOÃO ALBERTO
426
DE LIMA SOUZA "Chiquinho dos Anjos" (Região Centro): Boa noite, Secretário 427
Everton! Primeiro agradecer aí pela região, porque o DEMHAB sempre esteve de portas
428
abertas para a gente, o nosso diálogo é muito estreito. A minha dúvida é: a construção da
429
Sossego, ela não é Minha Casa, Minha Vida. Seria dinheiro desse fundo que retorna das
430
cooperativas? Já que deu para entender que isso é um empréstimo que é feito para as
431
cooperativas, que esse dinheiro não vai para as cooperativas e morre. Então, eu gostaria
432
de saber. Outra questão: o senhor esteve de férias aí e nós recebemos do DEMHAB
433
algumas propostas de recurso para as nossas demandas, só que, pelo jeito aqui, deu um
434
problema muito grande, né. Por exemplo: botaram R$ 50 mil em uma primeira demanda e
435
botaram R$ 300 mil e não sei quanto lá na sétima, oitava demanda. O Orçamento
436
participativo não funciona assim, nós precisamos ver quem fez essa avaliação, eu vou
pedir que o senhor reveja essa avaliação, porque nós, na Região Centro, já temos uma
438
proposta com o senhor, nós só gostaríamos de agendar com o senhor ainda essa
439
semana, pela manhã, 11h00, quinta-feira, está bom, né, Cláudio? Para que a gente
440
possa resolver essas questões inerentes à nossa região. Dizer do nosso orgulho, né,
441
Felisberto? De ser a região que sempre priorizou habitação em todos os anos de
442
Orçamento, porque a gente acha que a casa é bastante, ou mais importante talvez, do
443
que outras políticas públicas. Então, nós estamos aí com a questão da Sossego, que é o
444
dinheiro do Fundo, provavelmente que o senhor vai usar desse recurso, a região entra
445
com a sua contrapartida. Nós temos aí a questão da Integração dos Anjos, que é questão
446
de empresa, não é nem problema no DEMHAB. Realmente, as empresas não aparecem
447
para construir poucas unidades habitacionais. A gente gostaria que o senhor tomasse
448
frente desse problema e dessa situação. Nós queremos também dizer para o senhor que
449
a gente vai gravar recurso mesmo que o dinheiro não dê para fazer a demanda, porque a
450
gente quer que os recursos permaneçam no livro, porque se aparecer grana depois, se
451
as 47 cooperativas resolverem honrar os compromissos, vai ter grana para fazer as
452
construções que a gente está pedindo. Era isso. Muito obrigado! E é um prazer tê-lo aqui
453
conosco, aqui também é sua casa. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região
454
Eixo Baltazar): Juarez, depois o Renan. CONSELHEIRO JUAREZ SOUZA DE 455
OLIVEIRA (Região Cruzeiro): Boa noite, Secretário! Eu vou aproveitar o momento e 456
tentar marcar uma agenda com o senhor. Eu vou mudar de assunto. Eu vou pedir só uma
457
habitação. Que os seus assessores respeitassem a comunidade. No momento em que
458
fossem lá, a Defesa Civil, avaliassem uma casa que mora uma mãe com três crianças, a
459
mais velha com dez anos de idade, ia encaminhar para um abrigo, a mãe não quis sair.
460
Na enxurrada de junho ela perdeu o banheiro e mais um quarto, duas semanas depois
461
ela perdeu outro quarto, ficou com uma salinha, aí nós convencemos ela a sair dali. O
462
DEMHAB implantou na minha comunidade uma casa de emergência para uma senhora
463
que faleceu, a vizinha se apropriou da casa. Aí nós, em tratativa com o assessor, ele faria
464
uma casa de emergência nesse local que não é de risco. Tudo certo, documento, CPF,
465
identidade, tudo. Por que a casa está demorando, se era prioridade? Eu recebi a
466
resposta do assessor dizendo que a minha vila, que eu moro lá há 35 anos, é área de
467
preservação, a Santa Anita. De onde que saiu isso? Eu sou líder comunitário ativo,
468
participo de todas as reuniões, em nenhum momento eu fiquei sabendo que a minha
469
comunidade era de preservação. Essa foi a resposta do “não” dele. CONSELHEIRA
470
LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Concluindo, por gentileza. 471
CONSELHEIRO JUAREZ SOUZA DE OLIVEIRA (Região Cruzeiro): Então, eu gostaria 472
que mantivesse isso, porque o ano retrasado foi colocada uma casa ali em cima. Como é
473
que o ano retrasado não era área de preservação? Então, eu gostaria que garantisse
474
isso, porque nenhum funcionário público pode vender sonhos. Tem que chegar e dizer
475
assim: “Não há possibilidade”. Ponto. Agora, dizer assim: “Está garantido. E tu, como
476
tens três filhos, vais ser prioridade número um. Em 25 dias, no máximo, está aí a casa”.
477
Obrigado! CONSELHEIRO RENAN DA SILVA (Região Glória): Boa noite à mesa! Boa
478
noite à plenária! Boa noite, Secretário Everton! Agradeço a presença do Botelho lá na
479
região no último FROP. Eu acho que estamos no caminho certo. É difícil falar sobre
480
habitação, é um tema bem polêmico dentro da cidade. Às vezes a gente pode fugir um
481
pouquinho da pauta que é proposta, mas é complicado. R$ 14 milhões para as regiões e
482
mais R$ 5 milhões para a temática é muito pouco. Eu só gostaria de saber, Secretário,
483
dentro do contrato que o DEMHAB tem de dar as construções habitacionais, quantas
484
unidades habitacionais o DEMHAB tem que construir esse ano, dentro do seu contrato,
485
que é um contrato de governo, de gestão? Será que vai dá para construir com esse
dinheiro aí que nos deram? Então, faz um contrato com tantas unidades e não calcula o
487
valor que vão gastar para fazer esse tipo de unidade, o dinheiro não vai dar,
488
simplesmente nós vamos ficar a ver navios. E a questão dos recursos anteriores,
489
Secretário? Isso está me preocupando. Isso vai se ater dentro dos compromissos dos PIs
490
anteriores ou o dinheiro simplesmente vai ficar virtual, como é sempre, né, o dinheiro fica
491
virtual dentro do PI. E a questão das áreas que a gente compra: é complicado, porque
492
cada lote, para ser construído... CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região
493
Eixo Baltazar): Concluindo, por gentileza, conselheiro. CONSELHEIRO RENAN DA 494
SILVA (Região Glória): Isso é o que eu digo, é um tema que se a gente for conversar. 495
Eu até vou me inscrever uma segunda vez, porque eu acho que eu tenho outros
496
questionamentos até dentro do próprio tema, né. Fica complicado o conselheiro chegar
497
aqui e falar dois minutos. Depois vai dizer o que lá na sua comunidade? Fica bem
498
complicadíssimo isso, até parece que querem nos calar. CONSELHEIRA LAURA ELISA
499
MACHADO (Região Eixo Baltazar): Conselheiro, só para informar, é uma questão 500
regimental. O próximo inscrito é o Conselheiro Alex. CONSELHEIRO ALEX SANDRO
501
NUNES DA ROSA (Região Eixo Baltazar): Boa noite a todos! Assim: mesmas perguntas 502
de sempre. Contrapartidas: nós estamos vendo empresas fazendo de três a seis, de seis
503
a dez. Por que nós não podemos fazer uma política de contrapartidas? Se vai construir
504
mil, constrói uma porcentagem para as de zero a três. Qual foi a última vez que nós
505
entregamos? “Nós” que eu digo, nós, porto-alegrenses, entregamos uma unidade via
506
DEMHAB sem interesses privados. Teve a remoção da Dique, mas tinha interesse ali do
507
Aeroporto. Teve outras remoções, a do Chocolatão, mas tinha o interesse de tirar daqui,
508
dali, sabe? Sem esses interesses. De nós gravarmos ali R$ 30 milhões, que nem foi
509
gravado na Região Eixo, vou usar como exemplo. Fizemos toda uma política de mudar.
510
Ficou dois anos a área parada, foram lá e ocuparam, daí depois que ocuparam: “Vamos
511
remover porque vamos fazer agora.”. Entendeu? São essas políticas que nós temos que
512
discutir. São dados que me questionam lá, e eu, como representante da região, venho e
513
questiono aqui. Mas eu fico muitas vezes intrigado porque tem vezes que eu falo que
514
eles têm razão, mas eu não escuto do secretário se realmente eles têm razão, eu dou a
515
razão pela falta de informação. Certo? A falta de informação faz parecer que a outra
516
ponta tem razão. Agora eu gostaria de ouvir dessa ponta de cá, por gentileza. SR.
517
EVERTON BRAZ (Departamento Municipal de Habitação): Bom, vamos tentar 518
responder aqui. Naná, o que acontece? A Sotero dos Reis, quando nós conseguimos
519
finalmente retirar de lá o esqueletão, que é aquela estrutura metálica que estava lá há
520
tanto tempo, era uma dificuldade que a gente encontrava para que as empresas
521
quisessem se interessar, porque o custo de retirada era sempre discutido naquela
522
situação. Nós retiramos. Havia uma empresa desenvolvendo o projeto, a empresa
523
declinou do projeto, não quer fazer. Nós, não inadvertidamente, avisamos a empresa que
524
ela perderia caução, porque nós passamos a exigir caução das empresas que participam
525
dos chamamentos. Então, ela recolheu lá R$ 80 mil para poder participar do
526
chamamento. E nós dissemos que se ela não entregasse no prazo ou desistisse do
527
contrato, ela seria penalizada perdendo aquele recurso, o recurso vai para os cofres
528
públicos porque é unilateral essa desistência. Então, nós estamos penalizando a
529
empresa e já estamos publicando um novo chamamento para a Sotero dos Reis. O que
530
nos parece agora é que se tornou mais atrativo sem o esqueletão lá. Então, a gente já
531
tem uma movimentação do mercado interessada em desenvolver o projeto da área da
532
Sotero dos Reis. Então, essa é uma informação recente, mas a gente avançou nesse
533
processo, que é conseguir finalmente retirar aquele equipamento todo que tinha lá, que o
534
risco já era de contaminar a área em função de ser metal. Chiquinho, assim: a Sossego,
nós estamos nesse momento concluindo a parte cartorial, que é a notificação para que a
536
gente possa finalmente matricular a área da Sossego para podermos, aí sim, avançar no
537
projeto de regularização fundiária, que envolve a CTARF, essa nova comissão que está
538
discutindo a regularização fundiária, e encaminharmos a construção das unidades
539
habitacionais lá. Os recursos poderão vir, sim, do Fundo Municipal de Habitação, mas
540
poderão vir também do orçamento geral do município como suplementação do que for
541
necessário para construir. O Juarez me questiona essa questão da Defesa Civil, da
542
Santa Anita. Eu não tinha conhecimento disso, Juarez, mas eu estou à tua disposição
543
aqui no final, eu quero conversar contigo para identificar exatamente o que é. E amanhã
544
mesmo, de manhã, nós vamos tratar desse assunto para resolver essa questão. O Renan
545
me questionou com relação ao contrato de gestão. O que nós temos contratado no
546
contrato de gestão é entrega de unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha
547
Vida, o qual já está em andamento e já tem contrapartida garantida do orçamento
548
anterior. Então, nós não teremos problema de cumprimento do contrato de gestão. Das
549
unidades que nós temos que entregar, já antecipo um pouco a do Alex também, nós
550
entregamos, sim, Alex, nesse período, unidades habitacionais na Restinga, o Conselheiro
551
André está aqui, que não foram remoções, quase 2 mil unidades foram entregues na
552
Restinga, que são unidades que foram entregues fora do programa de remoção. E
553
devemos entregar ainda, até o final deste ano, no início do ano que vem, mais unidades
554
na São Guilherme, unidades na Camaquã e unidades no Partenon, que deve acontecer
555
agora no próximo mês, que não são... O Residencial Belize também, que são 720
556
unidades que também não são remoção. Então, nós estamos, dentro deste período,
557
construindo essas questões. Com relação ao que o Renan questiona, e eu acho bem
558
importante, nós estamos enfrentando, principalmente na Região Glória, algumas outras
559
regiões, na Região Leste a gente também enfrenta isso, uma extrema dificuldade na
560
questão de áreas, porque as áreas que conseguimos são supervalorizadas. Nós estamos
561
em uma busca permanente disso, fazendo propostas, avaliações com a própria Fazenda,
562
para tentarmos construir uma saída para que possamos adquirir áreas lá. A gente tem
563
estado bastante presente nesse sentido, para construir essas alternativas. E, Alex, as
564
contrapartidas, nós exigimos, sim, contrapartidas nas áreas AEIS. As áreas que são
565
gravadas como áreas especiais de interesse social, quando elas recebem um
566
empreendimento de faixa 2, de três a seis salários mínimos, elas necessariamente têm
567
que reservar 20% da sua produção para a faixa 1, mas têm que nos entregar 20% da
568
faixa 1. Não existe legislação hoje no restante das áreas que não são áreas especiais de
569
interesse social, mas nós temos notícia já de pelo menos dois empreendimentos em uma
570
região que é muito demandada, que é a Região Centro-Sul, onde nós devemos estar
571
recebendo, nos próximos dias, os projetos que as empresas estão aprovando em áreas
572
especiais de interesse social para a reserva legal de 20% da produção para a faixa 1. Eu
573
quero dizer que eu sou parceiro para a gente também buscar uma política de
574
compensação em outros empreendimentos na cidade. Nós vamos precisar construir esse
575
caminho junto às outras secretarias, junto aos outros órgãos municipais e até mesmo os
576
empreendedores, para que isso não venha inviabilizar, muitas vezes, o desenvolvimento
577
de algum empreendimento imobiliário em alguma região em que áreas estão valorizadas
578
e a gente tem visto construir. Mas eu sou parceiro para que a gente possa fazer essa
579
discussão. Eu acho que era isso desse bloco. Se ficou alguma coisa, eu volto no outro e
580
complemento. Obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo
581
Baltazar): A minha pergunta é breve, é relacionada à questão Cooperativa dos Correios, 582
percentual para região, 10% do que vai ser implementado lá, se existe a possibilidade
583
dessa negociação de remover 150 famílias da área de risco dos Coqueiros, já seria uma
solução. Era essa uma dúvida. E também dizer que nós, enquanto Região Eixo Baltazar e
585
Norte, eu posso falar também, temos uma porta muito aberta com o DEMHAB. Agradecer
586
ao Diretor Everton Braz, que ele sempre esteve de portas abertas para nós.
587
Conseguimos resolver problemas conflituosos que nós tínhamos na nossa região de
588
pessoas que ocuparam áreas que eram de projetos. A gente questionou muito, fomos
589
contrários no começo e depois acabamos aprovando e ficando do lado das famílias e das
590
pessoas, porque se caracterizou uma necessidade. Quem tem acompanhado tem visto o
591
oportunismo que tem acontecido na Região Eixo Baltazar de pessoas que estão
592
ocupando áreas para fazer política partidária, e não para fazer a política habitacional. Na
593
nossa região está acontecendo isso. Estão sendo bancados por partido político dentro da
594
nossa região, infelizmente está acontecendo isso. Estão degradando áreas, estão
595
destruindo, estão explorando as pessoas, advogado cobrando na base de R$ 300,00 a
596
R$ 1 mil para defender uma família por uma questão habitacional. Então, isso está
597
acontecendo. E está claro, bem em uma época política isso está acontecendo na nossa
598
região. Áreas bonitas e até áreas nobres da nossa região estão sendo ocupadas por
599
pessoas que não têm necessidade, por pessoas que têm moradia em outros lugares. E
600
nós, da Região Eixo Baltazar, enquanto conselheiros, deixamos bem claro a nossa
601
posição, que nós somos contra a grilagem, nós não apoiamos grileiros, nós estamos do
602
lado de quem realmente necessita e tem demanda. E sempre indicamos para eles:
603
“Orçamento Participativo é o caminho, é lá que vocês demandam e é lá que vocês
604
conquistam as demandas habitacionais”. (Palmas). Então, para deixar bem claro isso. É
605
assim que a gente trabalha na Região Eixo Baltazar. CONSELHEIRA LIANE ANTONIA
606
SOUZA FARIAS (Região Ilhas): Boa noite! Eu só queria saber se o Secretário tem 607
alguma posição sobre aqueles terrenos que a gente deixou gravado por causa da ponte,
608
que até agora ninguém nos deu um retorno, né. Também gostaria de saber por que essas
609
casinhas de emergência demoram tanto para chegar. E lá na Ilhas é com bastante
610
dificuldade, demora tanto que a pessoa chega a pegar tabuas velhas do lixo e fazer as
611
suas casinhas, pela demora. É isso que eu gostaria de saber. E quanto custa essas
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casinhas de morrência, porque não é emergência, que a pessoa entra de frente e sai de
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costas, principalmente quem tem criança. Obrigada! CONSELHEIRA LAURA ELISA
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MACHADO (Região Eixo Baltazar): Irma, por gentileza. Depois da Irma nós temos o 615
Felisberto. CONSELHEIRA IRMA MIRANDA DA ROSA (Região Nordeste): Eu me
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esqueci de fazer a pergunta ao Sr. Diretor a respeito da comissão de aprovação dos
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projetos. O senhor é conhecedor de todos os projetos de habitação na região. E em maio,
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na comissão, o senhor disse que precisava passar pela aprovação da CADAP, daí agora
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o senhor nos diz que levou para Brasília um pacote de projetos para serem aprovados. A
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nossa preocupação hoje ouvindo isso é que se o senhor apresentou agora, é um projeto
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para o final de 2015, 2016, e o nosso povo está na rua. Então, nós precisamos saber
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disso, se foi aprovado. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo
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Baltazar): Felisberto, depois o Renan. Só para dizer que na fala do Renan a gente está 624
encerrando as inscrições. CONSELHEIRO FELISBERTO SEABRA LUISI (Temática
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Desenvolvimento Econômico, Tributação, Turismo e Trabalho): É complementar a 626
minha primeira pergunta. As cooperativas, elas estão dentro do Programa de
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Regularização Fundiária, né? E essas cooperativas são de que salário, Secretário? E eu
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venho defender essas cooperativas, porque elas partiram de ocupações e foram as
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primeiras que criaram esse processo de cooperativas habitacionais em Porto Alegre, e
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necessitam do recurso. E muitas vezes, para quem não sabe, elas bancaram a área,
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compraram a área, e ainda vão ser penalizadas. São cooperativas de zero a três, para
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quem não sabe, elas ainda são penalizadas no processo de urbanização, tem que
devolver. Então, eu queria que o Departamento pudesse estudar uma forma de pelo
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menos reduzir, pela faixa salarial, a contrapartida das cooperativas na devolução dos
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recursos, porque no mínimo seria justo com as cooperativas. E cito algumas aqui: Santo
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Antônio no Humaitá; Figueira na Restinga, cito a União Social no Partenon, e assim teria
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outras que são de zero a três salários e que compraram a área com muito sacrifício. Era
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isso. Obrigado! CONSELHEIRO RENAN DA SILVA (Região Glória): Bom, eu já estou
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contemplado pela exclamação do Secretário, mas eu gostaria também de pontuar. Nós
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vamos ter agora na Glória, na 3ª Perimetral, um empreendimento do Grupo Zaffari,
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grande empreendimento, no entanto, chegaram lá com tudo pronto. Esse é o problema,
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gente. Se habitação é prioridade em toda a cidade, como é que se faz um
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empreendimento dessa altura e não se tem uma contrapartida dentro da área da
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habitação, dentro da Região Glória? Isso nos preocupa, gente. Eles decidem tudo e
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depois vão lá e enfiam goela abaixo em nós e nós temos que aceitar. Isso está nos
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preocupando, nós não estamos dormindo direito com isso. A outra questão que eu soube,
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Secretário, foi que teve algumas modificações no programa Minha Casa, Minha Vida,
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está na mídia. Eu gostaria de saber se essas modificações, elas vem de encontro a
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melhorar o processo ou de dificultar cada vez mais a questão de zero a três salários
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mínimos. Obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar):
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Para a gente encerrar o bloco, só tem o Conselheiro Ademir inscrito. Então, o
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Conselheiro Ademir. CONSELHEIRO JOSÉ ADEMIR CARVALHO (Região Eixo
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Baltazar): Boa noite a todos! Diretor Everton Braz, agradecemos por sempre as portas 654
abertas do DEMHAB lá conosco, conselheiros da Eixo, mas perguntamos também assim:
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o senhor falou que tem investimentos em algumas áreas de Porto Alegre na habitação. A
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gente não vê nos últimos dez anos nenhum investimento na área da Eixo Baltazar. Eu
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queria saber do senhor o seguinte: nos próximos dez anos nós temos alguma previsão ou
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para os 20 anos? Como é que fica, né? Outra coisa, assim: a gente vê a situação das
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contrapartidas, como o Alex e a Laura falaram, a Região Baltazar, só se leva moradia
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para lá para outras pessoas, menos para Eixo. Agora, eu quero saber qual é a
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contrapartida que nós temos da rua Sotero dos Reis e da Cooperativa dos Correios,
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como a Laura falou. SR. EVERTON BRAZ (Departamento Municipal de Habitação):
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Bom, começar respondendo aqui a Conselheira Laura, que já contempla também um
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pouco da fala do Conselheiro Ademir. No cooperativismo não há previsão de
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contrapartida direta para região porque normalmente a área é adquirida pela própria
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cooperativa, desenvolvimento de projetos, enfim. Porém, em todas elas têm tido uma
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acessibilidade muito grande dos gestores das cooperativas de ir buscar também um
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diálogo com a região e receber alguma demanda da região que a gente encaminha
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através do DEMHAB. Eu quero registrar aqui, essa parceria tem existido historicamente
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com as cooperativas, não é quando eu cheguei lá, já existia no Departamento. E as
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cooperativas têm recebido essas demandas também das regiões e absorvido no seu
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desenvolvimento. Recentemente, o Cláudio está aqui, nós estávamos tratando
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justamente de uma reintegração de posse em uma determinada área, a possibilidade de
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suprir a dificuldade que a cooperativa tinha de não ter os três anos necessários, ou
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receber na cooperativa dele um percentual dessas pessoas que pudesse ser
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encaminhado para o plano habitacional que eles estão desenvolvendo, e isso sempre
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tem sido possível acontecer. Eu creio que nos Correios nós também poderemos abrir
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essa negociação, esse diálogo, para que possamos receber também pessoas dentro dos
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moldes do cooperativismo, a gente sabe como é que funciona, as pessoas precisam
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participar um pouco mais do que só no Minha Casa, Minha Vida para também pagar a
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infraestrutura que foi feita, a taxa de administração da cooperativa, enfim. É um outro