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REUNIÃO ORDINÁRIA DO COP Gestão 2014/2015 LOCAL: Auditório da SMA DATA: 02 de setembro de 2014, às 18 horas PAUTA: 1. PI 2014/2015.

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REUNIÃO ORDINÁRIA DO COP – Gestão 2014/2015 1

LOCAL: Auditório da SMA 2

DATA: 02 de setembro de 2014, às 18 horas 3

PAUTA: 1. PI 2014/2015. 4

COORDENAÇÃO: Laura Elisa Machado, Região Eixo Baltazar; Cláudio Roberto da 5

Silva Freitas, Região Centro; e Ronaldo Endler, Gerência do Orçamento 6

Participativo. 7

ATA ORDINÁRIA Nº 022/2014 8

CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Boa noite a todos e 9

a todas! Gostaria de dar início a nossa reunião ordinária do Conselho do Orçamento

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Participativo. Já contamos com a presença do nosso diretor, Everton Braz. Nós vamos

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abrir para o período de informes. Quem tiver informes, por gentileza. E antes dessa

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questão, eu gostaria de fazer uma solicitação à Plenária de um pedido que foi feito pelo

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representante da Cultura aqui hoje. O Paulo Guimarães solicita, dentro do período de

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informes, um esclarecimento referente à Cultura. Eu gostaria de saber se os conselheiros

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concordam com essa preposição. Os conselheiros que concordam... Então tá, Paulo. Eu

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já vou passar para ti a fala. Os conselheiros estão concordando. CONSELHEIRO PAULO

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GUIMARÃES (Conselho Municipal de Cultura): Boa noite a todos e a todas! Eu vou 18

pedir desculpas, porque eu vou falar bem ligeiro, porque em dois minutos é difícil de a

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gente colocar tudo. Eu gostaria de dar o resultado da audiência pública que foi realizada

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ontem por conta da Secretaria Municipal de Cultura, que de forma antidemocrática e

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ditatorial quer, de baixo para cima, fazer profundas alterações no Conselho de Cultura.

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Entre elas, tirando nove regiões do OP, tirando vários seguimentos, como o Hip-Hop,

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dança, Pontos de Cultura e outros, e mudando completamente o formato do Conselho de

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Cultura. Ou seja: alterando também a proporção entre gestor e sociedade civil. Mas o

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mais grave, senhores, é que ontem o secretário de cultura, na abertura da audiência,

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chamou o Conselho Municipal de Cultura de Porto Alegre de medíocre. E eu transfiro

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para o OP também, porque 50% do Conselho de Cultura é Orçamento Participativo, que

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diz respeito às 17 regiões do OP. Por isso eu venho aqui solicitar oficialmente,

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representando a plenária do Conselho de Cultura, que seja feita uma moção pelo COP,

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como já foi feito pelo Conselho Estadual, como foi feito pela Temática de Cultura, pela

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Pontos de Cultura e por outros seguimentos do livro, que seja feita uma moção de apoio

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ao Conselho de Cultura contra as alterações antidemocráticas e também solicitando

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eleições já, de acordo com a representatividade e o número de conselheiros atuais. Peço

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também, oficialmente aqui, aos gestores presentes, que perguntem ao Prefeito se essa

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orientação de chamar o Conselho Municipal de Cultura de medíocre é orientação do

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governo. Também solicito que o COP se junte à solicitação do Conselho Municipal de

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Cultura solicitando ao Prefeito de Porto Alegre um pedido de desculpas à sociedade civil,

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ao Orçamento Participativo, ao Conselho Municipal de Cultura e a sociedade em geral.

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Deixei um panfleto para vocês aí, porque em dois minutos praticamente não se pode falar

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nada. Era isso aí. Muito obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região

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Eixo Baltazar): Felisberto, por gentileza. Mais alguém para o período de informes? 42

CONSELHEIRO FELISBERTO SEABRA LUISI (Temática Desenvolvimento 43

Econômico, Tributação, Turismo e Trabalho): Boa noite a todos e a todas! Pessoal, 44

ontem a comunidade da cultura deu uma demonstração do que pensa que seja

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democracia e o que seja discutir com lisura a pauta da cultura com a sociedade.Eu estou

(2)

aqui falando em meu nome. Não como conselheiro, mas como cidadão de Porto Alegre.

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Pela primeira vez... Viu, Nenê? Eu vi um secretário que não está a altura do cargo que

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ocupa. Eu quero dizer isso com toda a responsabilidade que me cabe como conselheiro e

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cidadão de Porto Alegre. Não está a altura do cargo que ocupa. Chamar os conselheiros

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de medíocres é um desrespeito. Constituir um grupo de trabalho que não tem o respaldo

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dos seus conselheiros, indica um conselheiro que se diz representante deste conselho,

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que não é representante deste conselho, para constituir um grupo de trabalho. Uma série

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de absurdos que foram constituídos na elaboração das propostas para alteração do

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Conselho Municipal de Cultura. E foi rejeitado por unanimidade. Impressionante ontem.

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Foi uma noite memorável para a Cultura no sentido de demonstração do que a Cultura

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pretende, o que a Cultura quer, e quer defender o Orçamento Participativo e não

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possibilitar que nove regiões fiquem de fora, que os Pontos de Cultura não fiquem de

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fora. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Concluindo,

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por gentileza. CONSELHEIRO FELISBERTO SEABRA LUISI (Temática 60

Desenvolvimento Econômico, Tributação, Turismo e Trabalho): Eu peço para alguém 61

se inscrever e me ceder o espaço para eu terminar. Alguém pode se inscrever?

62

CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Isso pode ser feito 63

depois, Felisberto. A gente pode fazer reinscrição... CONSELHEIRO FELISBERTO

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SEABRA LUISI (Temática Desenvolvimento Econômico, Tributação, Turismo e 65

Trabalho): Então, eu vou terminar aqui. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO 66

(Região Eixo Baltazar): Concluindo, por gentileza. CONSELHEIRO FELISBERTO 67

SEABRA LUISI (Temática Desenvolvimento Econômico, Tributação, Turismo e 68

Trabalho): Então, concluindo. Eu quero dizer assim: Felisberto Seabra Luisi exige a 69

demissão imediata do Secretário da Cultura por incapacidade e falta de condições para

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estar na Secretaria. Obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo

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Baltazar): Manoel, por gentileza. Obrigada, Felisberto! Tia Beth, depois é a senhora. Tá 72

bom? SR. MANOEL (CAR Nordeste): Boa noite, conselheiros e conselheiras, à mesa! O

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meu informe é com referência à reunião que fizemos ontem a noite da Comissão de

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Habitação, no bairro Mário Quintana, Região Nordeste. Esteve lá presente a assessoria

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do Departamento de Habitação nos levando algumas informações sobre as negociações

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que temos com o Departamento, e a Comissão não ficou satisfeita com o retorno que nos

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foi dado. Aproveitando a presença do nosso Diretor Everton Braz, ficou encaminhado na

78

Comissão que a Comissão precisa da presença do nosso Diretor lá para dar maiores

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explicações ou maiores informações com referência às demandas da Região Nordeste.

80

Então, a nossa solicitação, pelo Movimento da Moradia e pela Comissão de Habitação da

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região, é de que seja possível a presença do nosso Diretor para a próxima semana, ou

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segunda-feira ou na quinta-feira, para que a gente possa ter maiores esclarecimentos.

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Então, o meu informe é que: a Comissão da Região Nordeste não ficou satisfeita com o

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retorno que nos foi dado das negociações que temos em andamento lá na Região. É

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isso. Obrigado pela oportunidade! CONSELHEIRA MARIA ELIZABETH BRITOS ALVES

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(Região Leste): Bom, em nome da Região Leste, não é um informe, a gente queria 87

prestar solidariedade ao Ronaldo pela perda da sua irmã. Que Papai do Céu, em nome

88

de todos nós lá, te abençoe e te dê força. E obrigada pela tua parceria! CONSELHEIRA

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LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Obrigada, Tia Beth! Tem mais 90

alguém para informes? Gostaríamos de solicitar que o Nenê desse o seu informe, então,

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e pedir para que o nosso Diretor, Everton Braz, venha compor a mesa junto conosco. SR.

92

CARLOS SIEGLE DE SOUZA "Nenê" (Secretaria Municipal de Governança Local): 93

Boa noite, conselheiros e conselheiras! Boa noite ao meu colega e amigo Everton!

(3)

Pessoal, é bem objetiva e prática a minha fala. Nós todos sabemos, aprovamos aqui

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neste conselho o encaminhamento para o início das plenárias em 13 de outubro. Os

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gestores de democracia participativa têm falado com cada um de vocês para acertar

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direitinho a data e local da plenária em cada uma das regiões. Se em algum lugar não

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está acontecendo isso, por favor, vocês me avisem, porque a orientação é que cada CAR

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fale com os conselheiros para acertar a data e o local das assembleias. Nós estamos

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com um probleminha só em uma única região, mas devemos resolver até o final da

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semana, né, Maximo e Oscar? E já poder trazer aqui para esse conselho referendar os

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locais e datas das assembleias. Mas elas começam em 13 de outubro. E nós estamos

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marcando, todos vocês já devem ter recebido o contato, os FROPs em cada região e

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temática para mostrar as demandas a partir da distribuição de recursos que nós todos

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aprovamos aqui. Nós precisamos fazer isso até 30 de setembro, que é o nosso prazo

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limite. Já vai vim, Felisberto, a discussão da LOA, a partir dessa definição, também tem

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que vim para este conselho. Então, nós precisávamos o mais rápido possível. Já tem

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algumas regiões que já marcaram os seus FROPs. Nós precisamos o mais rápido

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possível marcar os FROPs, porque em alguns lugares um FROP só não vai ser

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suficiente, nós vamos ter que fazer mais de um dia de discussão. E era importantíssimo

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que vocês já marcassem, fizessem extraordinária, se for o caso, para que até a primeira

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quinzena de setembro a gente pudesse fazer o maior número de reuniões possível para

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que se for necessário voltar, a gente ainda tenha mais duas semanas, Seu Zé, para a

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gente poder fechar essa rodada de discussão. Acho que a gente está bem avançado

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nisso. Nós fizemos uma extensa discussão aqui neste conselho sobre a distribuição dos

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recursos. A única coisa que acontece é que essa distribuição de recursos gera uma

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consequência de demandas viabilizadas e inviabilizadas orçamentariamente em cada

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região e temática, e é isso que nós vamos apresentar. Então, a gente tem alguns passos

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em cada uma das regiões. As regiões que quiserem conversar com SMED e SMIC sobre

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as suas demandas têm que fazer essa reunião antes de a gente marcar com a SMPEO

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aqui, para chamar os conselheiros para olhar as demandas. Né, Marcelo? Para a gente

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dirimir qualquer dúvida antes do seu FROP. Então, assim: tem vários passos, demanda

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bastante coisa, e é importantíssimo que a gente organizasse esse calendário para não

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ficar muito espremido lá na frente, porque eu lembro que nós precisamos de, no mínimo,

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10 a 15 dias com o PI fechado, para enviar para gráfica e que ela possa rodar e estar a

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disposição no dia 13 de outubro. Então, se a gente pudesse acelerar isso... O Oscar está

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com a planilha, está conversando individualmente com cada conselheiro, com cada

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região. Se a gente pudesse hoje... (Manifestações da Plenária fora do microfone). Pô! Eu

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falei quatro vezes região e temática, na primeira que eu esqueço tu me sacaneias, né,

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Felisberto? Para a gente poder acertar direitinho. Se a gente pudesse sair daqui com a

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maioria das datas já fechadas, a gente ganhava bastante tempo para a nossa

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organização. Era só isso. Obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região

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Eixo Baltazar): Bom, antes de passarmos para o nosso ponto de pauta, foi feita uma 134

solicitação de que o Sr. Paulo Guimarães solicitou uma moção de repúdio deste COP.

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Então, como a Plenária é soberana, a decisão é de vocês, nós gostaríamos de saber se o

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Conselho do Orçamento Participativo aprova esta moção de repúdio que foi solicitada

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pelo Sr. Paulo Guimarães. Os conselheiros que concordam com a moção de repúdio,

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permaneçam como estão. Os que discordam... Quem se abstém? Uma abstenção. Então,

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aprovada a moção de repúdio. Bom, a nossa dinâmica vai ser da seguinte maneira: nós

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vamos passar para o Diretor Everton Braz fazer as considerações iniciais dele, depois vai

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ser aberto para as pessoas esclarecerem as dúvidas que foram geradas dentro da nossa

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última reunião do nosso Conselho do Orçamento Participativo aqui, referente a algumas

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dúvidas entre a questão dos valores para a temática e regionalmente. A dinâmica vai ser

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essa. Nós vamos discutir sobre isso. PI 2014/2015 é o que nós estamos discutindo hoje,

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só para que fique claro, para não ter nenhuma dúvida referente à outra situação. Então,

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eu passo já para o Diretor Everton Braz. SR. EVERSON BRAZ (Departamento

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Municipal de Habitação): Boa noite a todas, a todos! Inicialmente, eu quero dizer da 148

minha satisfação. É a primeira vez que eu venho participar da reunião do COP. Eu me

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sinto muito a vontade aqui entre vocês para que a gente possa tratar de alguns temas.

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Hoje nós temos uma pauta específica, mas eu fico sempre à disposição. Eu acho que

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esse é o momento em que a gente consegue se encontrar e tratar de alguns temas. Nem

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sempre nós vamos concordar ou vamos ter o mesmo pensamento sobre todos os

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assuntos, mas é um momento em que a gente pode atualizar algumas informações para a

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comunidade, para as lideranças, para os nossos conselheiros principalmente. Então, eu

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quero salientar aqui o meu respeito e a minha admiração pelo trabalho que cada um de

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vocês desenvolve nas suas regiões e nas suas temáticas em benefício da cidade, de

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forma voluntária. Eu não me canso de dizer isso, que esse exemplo de cidadania que

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cada um de vocês dá, estando aqui e em tantas outras reuniões que participa durante

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todo o ano, é um gesto realmente de compromisso com a cidade. Então, eu quero me

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colocar completamente à disposição. Dizer para o Manoel que eu estive, Manoel, em

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função da manifestação que tu fizeste, em Brasília tratando justamente de um dos

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empreendimentos lá. Eu creio que tu vais poder me ajudar bastante lá no Ministério das

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Cidades também, na liberação da cota, que nós estamos lutando para esse momento de

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solução aqui na tua região. E eu estou à disposição. Depois vamos fechar a agenda, na

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segunda ou na quinta, para estar presente lá mais uma vez. É importante dizer, eu acho

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que deve ser a terceira ou quarta vez que eu vou participar da reunião da Comissão de

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Habitação lá da região. Mas eu quero agradecer mais uma vez a oportunidade de estar

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aqui. E estou à disposição, Laura.. Obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO

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(Região Eixo Baltazar): Bom, agora nós vamos abrir para as inscrições para fala. Quem 170

gostaria? Irma. Pode vir, Irma. CONSELHEIRA IRMA MIRANDA DA ROSA (Região

171

Nordeste): Boa noite! Boa noite a mesa! Secretário, como o senhor acaba de dizer, é a 172

primeira vez que o senhor vem neste COP. É uma secretaria, eu diria que a mais

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polêmica da cidade de Porto Alegre pela questão dos temas, o tema habitação. A nossa

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região, como o Manoel já relatou, ontem nós tivemos a Comissão de Habitação, a reunião

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mensal que acontece. Há dois anos o senhor chegou à cidade e eu, sinceramente,

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quando nós tivemos um novo secretário no Departamento, me senti mais aliviada, tipo:

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uma pessoa nova, com uma cabeça nova para uma secretaria tão complicada que é. E

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para a minha surpresa, a cidade sofre com essa questão da habitação. Região Nordeste

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ontem tirou como encaminhamento, pedimos ao Manoel, como coordenador da

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Comissão, que pedisse para que o senhor fosse até a região e dissesse olhando para

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todos eles lá: “Este ano não vamos construir nenhuma casa”. Por que isso, pessoal?

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Nosso povo desce valão abaixo, desce morro abaixo. E nós temos, desde 2004,

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nenhuma construção na região. Isso quer dizer o quê? Nenhum atendimento na Região

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Nordeste na área de habitação. Então, nós vamos começar a ocupar. Se não sair este

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ano nenhuma construção, nós vamos começar a ocupar as áreas públicas que temos na

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região. Não vamos para áreas particulares, nós vamos para as áreas conquistadas no

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Orçamento Participativo. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo

188

Baltazar): Concluindo, por gentileza, conselheira. CONSELHEIRA IRMA MIRANDA DA 189

ROSA (Região Nordeste): Porque eu acho que é isso. Como dizem: governo e feijão só 190

funcionam na pressão, gente. Não tem mais acordinho, não tem negociação, porque o

191

governo só faz, esse tempo todo, dez anos, enrolar a cidade de Porto Alegre. Obrigada!

(5)

CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Assim, pessoal: 193

conversando com o pessoal aqui da mesa, eu gostaria de pedir aos nossos colegas

194

conselheiros que tivessem a compreensão de qual é a pauta que nós vamos discutir hoje.

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Entendeu? As discussões de região a gente faz na região, aqui a gente está discutindo

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Porto Alegre em um todo. Então, eu gostaria de pedir para os conselheiros, porque essa

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pauta de hoje se gerou em virtude de uma fala que aconteceu aqui na última reunião, na

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data do dia 21, na qual surgiu dúvidas. Aí foi solicitado pelos membros deste conselho

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que o Diretor viesse aqui hoje para explicar isso. Gostaria de pedir para que os

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conselheiros se mantivessem na pauta, em virtude de que foi o que a gente acordou, e os

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acordos devem ser cumpridos. Bernadete. CONSELHEIRA GESSI BERNADETE

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FAGUNDES DORNELLES (Região Cruzeiro): Boa noite! Secretário, eu fui a primeira a 203

berrar pela sua presença aqui, porque o senhor deve ter visto a ata do dia, deve ter visto

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o comentário, foi uma das coisas que eu realmente fiquei muito indignada, foi uma das

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coisas que me chateou bastante, foi que eu pensei assim: eu não sei o que eu faço aqui

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como conselheira. E a minha região demandando para o DEMHAB, se o ano que vem o

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senhor vai repassar para as cooperativas. Eu quero saber o que o senhor nos assegura e

208

que o senhor também nos explicasse qual a função das cooperativas na Habitação,

209

porque na verdade nós demandamos cada região, e ele foi bem claro em dizer que isso

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não dá para comprar nada para as regiões. Então, eu não vou nem me alongar muito,

211

porque tem gente que deve estar querendo falar. Eu só quero que o senhor explique isso

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para nós. Como esse dinheiro pode ser devolvido para as cooperativas o ano que vem?

213

O que o senhor nos garante que isso vai permanecer nas regiões que demandam todo

214

ano, em primeiro lugar, habitação? Dá para contar uma ou outra que não faz isso, mas a

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maioria habitação é em primeiro lugar. Eu tenho muito respeito pelo senhor, então eu

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gostaria que o senhor esclarecesse, porque eu disse: “Isso aí não pode”; porque se isso

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aí acontecer, isso aí é caso de Ministério Pública, porque daí nós estamos demandando

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não sei por qual motivo. E que o senhor nos explique também quais as funções e nos

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aponte onde a cooperativa aplica algum pouco dessa verba que eles tanto brigam para

220

ter. Obrigada! Uma boa noite! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo

221

Baltazar): Felisberto, por gentileza. Depois do Felisberto é o Jakubaszko. 222

CONSELHEIRO FELISBERTO SEABRA LUISI (Temática Desenvolvimento 223

Econômico, Tributação, Turismo e Trabalho): Secretário, boa noite! Boa noite a mesa! 224

Boa noite a todos os conselheiros e conselheiras! Secretário, eu gostaria que o senhor

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elencasse quantas cooperativas existem na cidade de Porto Alegre e quais as regiões da

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cidade. De onde que vem os recursos das cooperativas? Se é do Fundo Municipal de

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Desenvolvimento. Qual é a origem dos recursos? Também gostaria que o diretor do

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DEMHAB informasse se existe alguma urbanização prevista em área de cooperativa e

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quais regiões, e no que as cooperativas contribuem nesse processo da habitação em

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Porto Alegre, quantas áreas foram adquiridas com recurso dos cooperativados, quantos

231

processos existem de urbanização de comunidades de regularização que compraram as

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áreas nas regiões através das cooperativas. Então, que o senhor me elencasse isso para

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desmistificar um pouco a falta de informação e toda a contrariedade, porque tem recursos

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que pela primeira vez, desde que as cooperativas existem, foi no governo José Fogaça,

235

foi alocado R$ 33 milhões para ser durante o Plano Plurianual. E qual o recurso que

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necessito para viabilizar as demandas das cooperativas. Obrigado! CONSELHEIRA

237

LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Jakubaszko. O próximo é o André 238

Seixas. CONSELHEIRO ROBERTO IVAN RAUL JAKUBASZKO (Temática

239

Desenvolvimento Econômico, Tributação, Turismo e Trabalho): Boa noite a todos e a 240

todas! Boa noite a mesa! Tudo bem, Everton? Bom, a ideia, Everton, é tentar ampliar

(6)

uma linha de diálogo contigo, com a secretaria. É difícil, muito difícil para Porto Alegre,

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que tem um histórico de priorizar habitação em Porto Alegre, talvez só um ano, ao longo

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do seu período de existência, não teve habitação como prioridade. E, lamentavelmente,

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ficou a verba mais curta do que coice de porco para habitação, principalmente para até

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três salários mínimos. Então, qual é a ideia? Vários conselheiros estão indo em uma linha

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que esse vai ser o mote do nosso diálogo contigo hoje, mas a ideia é que a Secretaria

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abra. Eu sei que não é fácil, o executivo está em uma situação complexa. Agora, que tu,

248

como diretor, abras uma linha de diálogo com os conselheiros, para que a gente

249

realmente possa entabular um bom debate, mas que não seja aquilo que só o executivo

250

queira, seja o que a comunidade, acima de qualquer coisa, precisa. Obrigado!

251

CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): André, e aí nós 252

passamos para o Diretor responder. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS

253

(Região Restinga): Boa noite, Secretário! Bom, Secretário, no último COP teve um 254

conselheiro que fez uma polêmica, porque a fala dele, que está em ata, é que o DEMHAB

255

ou o senhor pegaria o dinheiro das demandas das regiões, como não iria fazer nada nas

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regiões, botaria nas cooperativas, e aí a plenária veio à loucura, é óbvio, né. Bom, desde

257

o início que nós estamos discutindo o PI 2015, quando a gente finalmente o Prefeito abriu

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como é que ia ser o PI e tal, e a gente começou a discutir, o Secretário Nenê assumiu a

259

Governança, o Secretário Marcantônio fez algumas reuniões, nós dissemos que nós

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tínhamos secretarias com problemas e secretarias que não tinham problemas. E eu fiz

261

várias vezes a fala: “Olha, o Secretário Everton está dizendo que recebeu a ligação ele já

262

está agendando as regiões”. Isso nós dissemos, tanto que tinha alguns problemas com o

263

DEMHAB e não entrou naquele rol de secretarias que tinha problema. É que quando vem

264

um conselheiro e diz isso, causou espanto para todo mundo. Bom, não vai cumprir o que

265

diz o PI? Vai botar em cooperativa? Bom, isso espantou. E aí a Berna pediu, a maioria

266

dos conselheiros pediu no mínimo, porque tradicionalmente o DEMHAB muitas vezes não

267

consegue, porque está usando muito o Minha Casa, Minha Vida, está usando isso. E

268

desde que o senhor assumiu o DEMHAB o senhor vem tendo conversas francas com as

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regiões, pelo menos nós e várias outras que a gente tem visto, tem sido. Então, essa era

270

uma posição do COP. E de que forma seria tratado isso, para que a gente definitivamente

271

não tivesse mais ___ quanto a isso. Porque está no PPA, não está no PPA... PPA é a

272

mesma coisa que o orçamento... CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região

273

Eixo Baltazar): Concluindo, conselheiro, por gentileza. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ 274

DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): Para concluir. PPA é uma previsão de quatro 275

anos, um orçamento com previsão do ano seguinte. Então, tem tanta coisa no PPA que

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não foi feito, tanta coisa no orçamento que não vai ser feito. Então, esta é uma dúvida

277

que circulou: se o senhor vai mudar a sua postura, que é de amplo diálogo, ou não vai,

278

porque para nós causou espanto. Obrigado! SR. EVERTON BRAZ (Departamento

279

Municipal de Habitação): São sinceras, né? São poucas, mas são sinceras. (Risos). 280

Pessoal, eu quero iniciar dizendo para todos que eu faço questão de estar aqui, eu

281

procuro estar em todas as reuniões que consigo estar. Para salientar, mais uma vez, de

282

forma definitiva, o meu respeito à participação popular, o meu respeito á vocês que fazem

283

esse trabalho. Portanto, eu quero partir dessa premissa para começarmos a conversar

284

aqui hoje à noite. Como eu disse inicialmente, nós podemos até discordar em uma

285

situação ou outra, mas o meu respeito, a minha admiração à participação popular, ás

286

decisões que o Orçamento Participativo toma, tem sido para mim a premissa do meu

287

trabalho. Bom, eu não vou fazer aqui considerações a respeito de uma fala em que eu

288

não estava presente, mas quero dizer para vocês que talvez o que houve foi que, em um

289

momento de debate, tenha sido uma posição que não tenha sido muito bem colocada ou

(7)

colocada da melhor forma possível. Primeiro: qualquer suplementação que seja feita em

291

recursos gravados pelo Orçamento Participativo, ele só é realocado com a anuência

292

deste COP, do FROP da região, com todo o processo que é feito quando há

293

necessidade. Em algumas situações o próprio Orçamento Participativo propõe alterações

294

de rubrica, enfim, e isto é feito lá na região, inicialmente, depois vem para o COP para o

295

COP homologar essas alterações. Portanto, eu quero deixar isso bem claro, que o

296

respeito ao regimento do Orçamento Participativo, a forma que essas coisas

297

encaminham. Mas o que eu quero dizer para vocês é que eu acho que nós todos

298

estamos lutando na mesma direção, na verdade, com algumas diferenças de

299

pensamento, que é natural pela forma eclética que é formada a cidade. Então, o que eu

300

quero dizer é assim: de que forma a gente aplica recursos nas cooperativas

301

habitacionais? Isso é importante dizer. As cooperativas habitacionais que atendem

302

habitação de R$ 0,00 a R$ 1,6 mil, na faixa 1, que a gente chama, do programa Minha

303

Casa, Minha Vida, elas recebem um aporte da Prefeitura através de infraestrutura. Eles

304

adquirem a área, nós desenvolvemos o projeto, licitamos e executamos a infraestrutura

305

para que possa acontecer o desenvolvimento do projeto habitacional. Este dinheiro que é

306

alcançado pela Prefeitura é um financiamento. Esses recursos, depois de 24 meses,

307

começam a retornar para os cofres do município com a correção de 2% ao ano, que é a

308

taxa convencionada. Era 3%, nós avançamos este ano, conseguimos diminuir a taxa.

309

Então, esses recursos retornam para os cofres do município, para o Fundo Municipal de

310

Habitação, que é de onde são oriundos os recursos para essa finalidade. As cooperativas

311

habitacionais, tem várias delas, um dos exemplos é a Cooperativa Santo Antônio, que a

312

gente conhece tanto, né, Conselheiro Felisberto? E tantas outras: Chapatral, Jardim das

313

Estrelas, que são PRF, que atuam no Programa de Regularização Fundiária também, né,

314

auxiliam comunidades a buscar a sua regularidade através da aquisição da área e

315

implantação da infraestrutura, e outras constroem novas unidades habitacionais e estão

316

procurando esse processo. Bom, mas o que eu quero deixar claro aqui é que é possível

317

acontecer a suplementação de uma área ou de outra, de uma região ou até mesmo do

318

custeio se for preciso, é possível. Demanda do Orçamento Participativo, recursos

319

gravados pelo Orçamento Participativo, só acontece suplementação com a anuência da

320

região, a anuência do COP e o entendimento entre os senhores, porque essa é a

321

participação majoritária da participação popular. Então, eu quero deixar isso bem claro,

322

de forma transparente. Essa é a situação. Não tem outra forma de suplementação de

323

recursos gravados do Orçamento Participativo, é isso. Então, nós sabemos que,

324

eventualmente, nós temos algumas regiões tentando comprar áreas, por exemplo, e

325

temos extrema dificuldade, porque as áreas estão supervalorizadas naquela região, nós

326

não conseguimos negociar, quando conseguimos áreas são áreas que tem um

327

aproveitamento muito baixo em função do custo. Então, essas questões às vezes

328

dificultam. Mas para que haja qualquer suplementação, alteração de recursos desta área

329

para aquela, terá que ter a anuência da região que gravou e deste COP. Eu tenho um

330

dever de lealdade com esse COP, com as lideranças do Orçamento Participativo, pela

331

confiança que recebo todos os anos, não eu, mas o DEMHAB, de gravar em primeiro

332

lugar a demanda de habitação. Isso aumenta, e muito, a nossa responsabilidade. Eu

333

quero dizer o seguinte: não é fácil. Se fosse fácil construir unidades habitacionais, nós já

334

teríamos construído muito mais. Nós estamos em uma luta permanente. Primeiro: o

335

programa Minha Casa, Minha Vida é um grande programa, é um extraordinário programa,

336

mas a gente sabe que ele é muito burocratizado e que hoje, com os valores que estão

337

sendo pagos pelo Governo Federal para que possamos construir na cidade de Porto

338

Alegre, nós não estamos conseguindo atrair empresas. Nós fomos buscar áreas que nós

(8)

estamos oferecendo aporte de (Inaudível) por unidade habitacional para poder atrair, e aí

340

estamos conseguindo atrair as empresas sérias para poder desenvolver os projetos e

341

construir. Eu quero dizer, Irma, que eu compreendo toda a tua indignação, mas eu não

342

cheguei em Porto Alegre agora, eu moro em Porto Alegre há 42 anos. E eu quero dizer

343

para vocês que eu cheguei há dois anos no DEMHAB e a minha luta tem sido diária para

344

construir alternativas. Inclusive eu trouxe aqui, para deixar para vocês, o projeto que nós

345

fomos apresentar em Brasília, defender cota, que o Ministério das Cidades liberasse para

346

que nós possamos construir na área da Antônio Severino 1200 unidades. A parte da

347

Prefeitura está feita, nós compramos a área, temos a área conquistada, temos o projeto,

348

nós precisamos agora que o Governo Federal nos autorize a cota para construir as 1200

349

unidades. Temos a empresa para fazer e temos os recursos gravados pelo próprio

350

Orçamento Participativo para o aporte, para podermos viabilizar essas unidades

351

habitacionais. (Manifestações da plenária fora do microfone). Na Região Nordeste, na

352

área da Antônio Severino. Eu não quero polemizar isso, mas quero deixar claro a posição

353

deste diretor, a posição do Departamento, o respeito ao que vocês estão decidindo e

354

gravando aqui e nas regiões. E segundo: qualquer forma de alteração ou proposta de

355

alteração, ela respeitará o regimento do Orçamento Participativo, a região, a proposta, a

356

aprovação, depois de aprovado neste COP para poder ser autorizado. O Felisberto me

357

fez uma série de questionamentos. Nós temos 47 cooperativas ativas hoje no

358

Departamento, ou seja, que estão com a sua documentação em dia e desenvolvendo

359

projetos. Destas, nós temos 12 que são PRF, que atuam em áreas de PRF, ou seja, do

360

Programa de Regularização Fundiária. Os recursos são oriundos do Fundo Municipal de

361

Habitação e retornam para o Fundo através do pagamento das prestações.

362

CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Só um minutinho, 363

por gentileza. Eu gostaria de pedir, se o assunto não é pertinente para algumas pessoas

364

que se encontram na Plenária, que fossem falar, porque está dificultoso aqui. Tem uma

365

ata sendo feita também. Os colegas que não estão interessados no assunto, que façam

366

uma conversa lá fora, porque nós estamos interessados. Obrigada! SR. EVERTON BRAZ

367

(Departamento Municipal de Habitação): Bom, Jakubaszko, eu aceito essa tua 368

proposta, a gente melhorar o diálogo. Eu acho que a gente podia estabelecer, tal vez até

369

aqui mesmo, no COP, ou em algum fórum que vocês acharem conveniente, lá mesmo no

370

DEMHAB, estabelecermos uma periodicidade, pode até ser regionalizado isso, porque

371

como são muitos assuntos, e, realmente, no DEMHAB a gente tem uma demanda de

372

inúmeras situações, para que nós possamos ir tratando caso a caso. Alguns conselheiros

373

eu acabo me comunicando um pouco mais porque me procuram um pouco mais, outros

374

eventualmente a gente se encontra em um COP, em um FROP ou em alguma outra

375

atividade do Orçamento. Mas eu aceito, sim, que a gente possa propor uma alternativa

376

de diálogo um pouco mais aproximado para a gente poder informá-los também do que a

377

gente vem tratando. O processo, tanto de regularização fundiária quanto de construção

378

de unidades habitacionais, ele é um processo demorado, a gente sabe disso. Hoje um

379

projeto, para ele ser aprovado na cidade, desde a compra da área até o início das obras,

380

é um processo bastante complicado. Porém eu quero dizer o seguinte: eu persigo de

381

forma muito obstinada esta meta de construir as unidades habitacionais que nós estamos

382

com terrenos comprados e com projetos em fase de desenvolvimento. Eu creio que nós

383

vamos conseguir, ao final deste período de governo, ter um número de produção de

384

unidades habitacionais bastante significativo. E eu acredito que será maior em um

385

período único de governo em função justamente dessa forma que a gente está

386

conseguindo construir tanto com a participação das próprias cooperativas, que são

387

entidades da sociedade civil que se organizam, organizam as comunidades e muitas

(9)

ocupações que aconteceram, elas são importantes, ajudam a organizar e buscar

389

alternativa em que a sociedade também participe de forma mais ativa da solução

390

habitacional, mas quanto o programa Minha Casa, Minha Vida, do Programa de

391

Regularização Fundiária. Então, inicialmente é isso. Continuo à disposição aqui para

392

mais esclarecimentos. (Manifestações da Plenária fora do microfone). No PPA? R$ 8

393

milhões e alguma coisa, é o que o Ademir está me informando aqui. E, claro, a gente

394

sabe o seguinte: o PPA é uma projeção feita no momento econômico em que ele foi

395

construído. Naquele momento econômico se faz uma projeção de quatro anos e se

396

apresenta o Plano Plurianual. Essas alterações econômicas acabaram acontecendo, elas

397

são conjuntura mais do que nacional, conjuntura internacional, e pressionam hoje o caixa

398

da Prefeitura, o caixa do estado do Rio Grande do Sul, da própria União, a remanejar e

399

rever os seus valores. Talvez ali na frente tenhamos um novo momento econômico que

400

possa permitir que se reacomode essas questões, por isso o PPA é revisto todo ano

401

através da LDO, que é o orçamento anual que traz a realidade daquele momento. Então,

402

a gente gostaria muito de conseguir atender este número. E eu creio que nós temos que

403

trabalhar com boas alternativas e criatividade para tentarmos atender o maior número de

404

demandas possível, tanto das regiões quanto das temáticas. Eu acho que se a gente

405

conseguir estreitar esse diálogo mesmo, como nós propomos, nós vamos enxergando

406

onde é possível a gente fazer o que é possível fazer dentro desse exercício. Claro que

407

muitas obras que vão iniciar neste período passam para o período seguinte, então

408

permitem também que o orçamento possa ser usado no próximo ano. Vocês,

409

acostumados na prática do orçamento, compreendem isso plenamente. Então, nós vamos

410

fazer isso. Mas reintero e afirmo para vocês aqui o meu respeito. O que for decidido aqui

411

é o que vai ser executado lá, qualquer alteração cumprirá o regimento do Orçamento

412

Participativo. Obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo

413

Baltazar): Dois minutos, Nanazinha. CONSELHEIRA NAIR TIRLONI (Região Noroeste): 414

Boa noite! Boa noite, mesa! Boa noite, Secretário! Secretário, eu já fui contemplada em

415

um pouco da sua fala, mas eu gostaria de saber o seguinte: você falou aí que tem

416

problemas em algumas regiões, que falta comprar áreas e tal. Bom, na minha região já

417

existe a área, estamos esperando há 15 anos pelas moradias. Então, eu gostaria de

418

saber, porque a gente pediu faz uns meses atrás e não houve o retorno do havíamos

419

solicitado. Ontem também, na minha região, nós tivemos o nosso FROP e foi bem um

420

quebra pau mesmo, como se diz, né, porque eles não aceitam aquilo que a gente ouve

421

aqui e leva lá. Então, eu já falei até com a nossa gestora para que marque para você ir lá,

422

mas você ir, não como vai às vezes o técnico ou aqueles agentes comunitários. Tá? E eu

423

gostaria de saber como é que está a situação da Sotero. Tá? Era isso que eu queria.

424

Obrigada! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar):

425

Chiquinho com o tempo da Rosi. É a Rosi do Centro. CONSELHEIRO JOÃO ALBERTO

426

DE LIMA SOUZA "Chiquinho dos Anjos" (Região Centro): Boa noite, Secretário 427

Everton! Primeiro agradecer aí pela região, porque o DEMHAB sempre esteve de portas

428

abertas para a gente, o nosso diálogo é muito estreito. A minha dúvida é: a construção da

429

Sossego, ela não é Minha Casa, Minha Vida. Seria dinheiro desse fundo que retorna das

430

cooperativas? Já que deu para entender que isso é um empréstimo que é feito para as

431

cooperativas, que esse dinheiro não vai para as cooperativas e morre. Então, eu gostaria

432

de saber. Outra questão: o senhor esteve de férias aí e nós recebemos do DEMHAB

433

algumas propostas de recurso para as nossas demandas, só que, pelo jeito aqui, deu um

434

problema muito grande, né. Por exemplo: botaram R$ 50 mil em uma primeira demanda e

435

botaram R$ 300 mil e não sei quanto lá na sétima, oitava demanda. O Orçamento

436

participativo não funciona assim, nós precisamos ver quem fez essa avaliação, eu vou

(10)

pedir que o senhor reveja essa avaliação, porque nós, na Região Centro, já temos uma

438

proposta com o senhor, nós só gostaríamos de agendar com o senhor ainda essa

439

semana, pela manhã, 11h00, quinta-feira, está bom, né, Cláudio? Para que a gente

440

possa resolver essas questões inerentes à nossa região. Dizer do nosso orgulho, né,

441

Felisberto? De ser a região que sempre priorizou habitação em todos os anos de

442

Orçamento, porque a gente acha que a casa é bastante, ou mais importante talvez, do

443

que outras políticas públicas. Então, nós estamos aí com a questão da Sossego, que é o

444

dinheiro do Fundo, provavelmente que o senhor vai usar desse recurso, a região entra

445

com a sua contrapartida. Nós temos aí a questão da Integração dos Anjos, que é questão

446

de empresa, não é nem problema no DEMHAB. Realmente, as empresas não aparecem

447

para construir poucas unidades habitacionais. A gente gostaria que o senhor tomasse

448

frente desse problema e dessa situação. Nós queremos também dizer para o senhor que

449

a gente vai gravar recurso mesmo que o dinheiro não dê para fazer a demanda, porque a

450

gente quer que os recursos permaneçam no livro, porque se aparecer grana depois, se

451

as 47 cooperativas resolverem honrar os compromissos, vai ter grana para fazer as

452

construções que a gente está pedindo. Era isso. Muito obrigado! E é um prazer tê-lo aqui

453

conosco, aqui também é sua casa. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região

454

Eixo Baltazar): Juarez, depois o Renan. CONSELHEIRO JUAREZ SOUZA DE 455

OLIVEIRA (Região Cruzeiro): Boa noite, Secretário! Eu vou aproveitar o momento e 456

tentar marcar uma agenda com o senhor. Eu vou mudar de assunto. Eu vou pedir só uma

457

habitação. Que os seus assessores respeitassem a comunidade. No momento em que

458

fossem lá, a Defesa Civil, avaliassem uma casa que mora uma mãe com três crianças, a

459

mais velha com dez anos de idade, ia encaminhar para um abrigo, a mãe não quis sair.

460

Na enxurrada de junho ela perdeu o banheiro e mais um quarto, duas semanas depois

461

ela perdeu outro quarto, ficou com uma salinha, aí nós convencemos ela a sair dali. O

462

DEMHAB implantou na minha comunidade uma casa de emergência para uma senhora

463

que faleceu, a vizinha se apropriou da casa. Aí nós, em tratativa com o assessor, ele faria

464

uma casa de emergência nesse local que não é de risco. Tudo certo, documento, CPF,

465

identidade, tudo. Por que a casa está demorando, se era prioridade? Eu recebi a

466

resposta do assessor dizendo que a minha vila, que eu moro lá há 35 anos, é área de

467

preservação, a Santa Anita. De onde que saiu isso? Eu sou líder comunitário ativo,

468

participo de todas as reuniões, em nenhum momento eu fiquei sabendo que a minha

469

comunidade era de preservação. Essa foi a resposta do “não” dele. CONSELHEIRA

470

LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Concluindo, por gentileza. 471

CONSELHEIRO JUAREZ SOUZA DE OLIVEIRA (Região Cruzeiro): Então, eu gostaria 472

que mantivesse isso, porque o ano retrasado foi colocada uma casa ali em cima. Como é

473

que o ano retrasado não era área de preservação? Então, eu gostaria que garantisse

474

isso, porque nenhum funcionário público pode vender sonhos. Tem que chegar e dizer

475

assim: “Não há possibilidade”. Ponto. Agora, dizer assim: “Está garantido. E tu, como

476

tens três filhos, vais ser prioridade número um. Em 25 dias, no máximo, está aí a casa”.

477

Obrigado! CONSELHEIRO RENAN DA SILVA (Região Glória): Boa noite à mesa! Boa

478

noite à plenária! Boa noite, Secretário Everton! Agradeço a presença do Botelho lá na

479

região no último FROP. Eu acho que estamos no caminho certo. É difícil falar sobre

480

habitação, é um tema bem polêmico dentro da cidade. Às vezes a gente pode fugir um

481

pouquinho da pauta que é proposta, mas é complicado. R$ 14 milhões para as regiões e

482

mais R$ 5 milhões para a temática é muito pouco. Eu só gostaria de saber, Secretário,

483

dentro do contrato que o DEMHAB tem de dar as construções habitacionais, quantas

484

unidades habitacionais o DEMHAB tem que construir esse ano, dentro do seu contrato,

485

que é um contrato de governo, de gestão? Será que vai dá para construir com esse

(11)

dinheiro aí que nos deram? Então, faz um contrato com tantas unidades e não calcula o

487

valor que vão gastar para fazer esse tipo de unidade, o dinheiro não vai dar,

488

simplesmente nós vamos ficar a ver navios. E a questão dos recursos anteriores,

489

Secretário? Isso está me preocupando. Isso vai se ater dentro dos compromissos dos PIs

490

anteriores ou o dinheiro simplesmente vai ficar virtual, como é sempre, né, o dinheiro fica

491

virtual dentro do PI. E a questão das áreas que a gente compra: é complicado, porque

492

cada lote, para ser construído... CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região

493

Eixo Baltazar): Concluindo, por gentileza, conselheiro. CONSELHEIRO RENAN DA 494

SILVA (Região Glória): Isso é o que eu digo, é um tema que se a gente for conversar. 495

Eu até vou me inscrever uma segunda vez, porque eu acho que eu tenho outros

496

questionamentos até dentro do próprio tema, né. Fica complicado o conselheiro chegar

497

aqui e falar dois minutos. Depois vai dizer o que lá na sua comunidade? Fica bem

498

complicadíssimo isso, até parece que querem nos calar. CONSELHEIRA LAURA ELISA

499

MACHADO (Região Eixo Baltazar): Conselheiro, só para informar, é uma questão 500

regimental. O próximo inscrito é o Conselheiro Alex. CONSELHEIRO ALEX SANDRO

501

NUNES DA ROSA (Região Eixo Baltazar): Boa noite a todos! Assim: mesmas perguntas 502

de sempre. Contrapartidas: nós estamos vendo empresas fazendo de três a seis, de seis

503

a dez. Por que nós não podemos fazer uma política de contrapartidas? Se vai construir

504

mil, constrói uma porcentagem para as de zero a três. Qual foi a última vez que nós

505

entregamos? “Nós” que eu digo, nós, porto-alegrenses, entregamos uma unidade via

506

DEMHAB sem interesses privados. Teve a remoção da Dique, mas tinha interesse ali do

507

Aeroporto. Teve outras remoções, a do Chocolatão, mas tinha o interesse de tirar daqui,

508

dali, sabe? Sem esses interesses. De nós gravarmos ali R$ 30 milhões, que nem foi

509

gravado na Região Eixo, vou usar como exemplo. Fizemos toda uma política de mudar.

510

Ficou dois anos a área parada, foram lá e ocuparam, daí depois que ocuparam: “Vamos

511

remover porque vamos fazer agora.”. Entendeu? São essas políticas que nós temos que

512

discutir. São dados que me questionam lá, e eu, como representante da região, venho e

513

questiono aqui. Mas eu fico muitas vezes intrigado porque tem vezes que eu falo que

514

eles têm razão, mas eu não escuto do secretário se realmente eles têm razão, eu dou a

515

razão pela falta de informação. Certo? A falta de informação faz parecer que a outra

516

ponta tem razão. Agora eu gostaria de ouvir dessa ponta de cá, por gentileza. SR.

517

EVERTON BRAZ (Departamento Municipal de Habitação): Bom, vamos tentar 518

responder aqui. Naná, o que acontece? A Sotero dos Reis, quando nós conseguimos

519

finalmente retirar de lá o esqueletão, que é aquela estrutura metálica que estava lá há

520

tanto tempo, era uma dificuldade que a gente encontrava para que as empresas

521

quisessem se interessar, porque o custo de retirada era sempre discutido naquela

522

situação. Nós retiramos. Havia uma empresa desenvolvendo o projeto, a empresa

523

declinou do projeto, não quer fazer. Nós, não inadvertidamente, avisamos a empresa que

524

ela perderia caução, porque nós passamos a exigir caução das empresas que participam

525

dos chamamentos. Então, ela recolheu lá R$ 80 mil para poder participar do

526

chamamento. E nós dissemos que se ela não entregasse no prazo ou desistisse do

527

contrato, ela seria penalizada perdendo aquele recurso, o recurso vai para os cofres

528

públicos porque é unilateral essa desistência. Então, nós estamos penalizando a

529

empresa e já estamos publicando um novo chamamento para a Sotero dos Reis. O que

530

nos parece agora é que se tornou mais atrativo sem o esqueletão lá. Então, a gente já

531

tem uma movimentação do mercado interessada em desenvolver o projeto da área da

532

Sotero dos Reis. Então, essa é uma informação recente, mas a gente avançou nesse

533

processo, que é conseguir finalmente retirar aquele equipamento todo que tinha lá, que o

534

risco já era de contaminar a área em função de ser metal. Chiquinho, assim: a Sossego,

(12)

nós estamos nesse momento concluindo a parte cartorial, que é a notificação para que a

536

gente possa finalmente matricular a área da Sossego para podermos, aí sim, avançar no

537

projeto de regularização fundiária, que envolve a CTARF, essa nova comissão que está

538

discutindo a regularização fundiária, e encaminharmos a construção das unidades

539

habitacionais lá. Os recursos poderão vir, sim, do Fundo Municipal de Habitação, mas

540

poderão vir também do orçamento geral do município como suplementação do que for

541

necessário para construir. O Juarez me questiona essa questão da Defesa Civil, da

542

Santa Anita. Eu não tinha conhecimento disso, Juarez, mas eu estou à tua disposição

543

aqui no final, eu quero conversar contigo para identificar exatamente o que é. E amanhã

544

mesmo, de manhã, nós vamos tratar desse assunto para resolver essa questão. O Renan

545

me questionou com relação ao contrato de gestão. O que nós temos contratado no

546

contrato de gestão é entrega de unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha

547

Vida, o qual já está em andamento e já tem contrapartida garantida do orçamento

548

anterior. Então, nós não teremos problema de cumprimento do contrato de gestão. Das

549

unidades que nós temos que entregar, já antecipo um pouco a do Alex também, nós

550

entregamos, sim, Alex, nesse período, unidades habitacionais na Restinga, o Conselheiro

551

André está aqui, que não foram remoções, quase 2 mil unidades foram entregues na

552

Restinga, que são unidades que foram entregues fora do programa de remoção. E

553

devemos entregar ainda, até o final deste ano, no início do ano que vem, mais unidades

554

na São Guilherme, unidades na Camaquã e unidades no Partenon, que deve acontecer

555

agora no próximo mês, que não são... O Residencial Belize também, que são 720

556

unidades que também não são remoção. Então, nós estamos, dentro deste período,

557

construindo essas questões. Com relação ao que o Renan questiona, e eu acho bem

558

importante, nós estamos enfrentando, principalmente na Região Glória, algumas outras

559

regiões, na Região Leste a gente também enfrenta isso, uma extrema dificuldade na

560

questão de áreas, porque as áreas que conseguimos são supervalorizadas. Nós estamos

561

em uma busca permanente disso, fazendo propostas, avaliações com a própria Fazenda,

562

para tentarmos construir uma saída para que possamos adquirir áreas lá. A gente tem

563

estado bastante presente nesse sentido, para construir essas alternativas. E, Alex, as

564

contrapartidas, nós exigimos, sim, contrapartidas nas áreas AEIS. As áreas que são

565

gravadas como áreas especiais de interesse social, quando elas recebem um

566

empreendimento de faixa 2, de três a seis salários mínimos, elas necessariamente têm

567

que reservar 20% da sua produção para a faixa 1, mas têm que nos entregar 20% da

568

faixa 1. Não existe legislação hoje no restante das áreas que não são áreas especiais de

569

interesse social, mas nós temos notícia já de pelo menos dois empreendimentos em uma

570

região que é muito demandada, que é a Região Centro-Sul, onde nós devemos estar

571

recebendo, nos próximos dias, os projetos que as empresas estão aprovando em áreas

572

especiais de interesse social para a reserva legal de 20% da produção para a faixa 1. Eu

573

quero dizer que eu sou parceiro para a gente também buscar uma política de

574

compensação em outros empreendimentos na cidade. Nós vamos precisar construir esse

575

caminho junto às outras secretarias, junto aos outros órgãos municipais e até mesmo os

576

empreendedores, para que isso não venha inviabilizar, muitas vezes, o desenvolvimento

577

de algum empreendimento imobiliário em alguma região em que áreas estão valorizadas

578

e a gente tem visto construir. Mas eu sou parceiro para que a gente possa fazer essa

579

discussão. Eu acho que era isso desse bloco. Se ficou alguma coisa, eu volto no outro e

580

complemento. Obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo

581

Baltazar): A minha pergunta é breve, é relacionada à questão Cooperativa dos Correios, 582

percentual para região, 10% do que vai ser implementado lá, se existe a possibilidade

583

dessa negociação de remover 150 famílias da área de risco dos Coqueiros, já seria uma

(13)

solução. Era essa uma dúvida. E também dizer que nós, enquanto Região Eixo Baltazar e

585

Norte, eu posso falar também, temos uma porta muito aberta com o DEMHAB. Agradecer

586

ao Diretor Everton Braz, que ele sempre esteve de portas abertas para nós.

587

Conseguimos resolver problemas conflituosos que nós tínhamos na nossa região de

588

pessoas que ocuparam áreas que eram de projetos. A gente questionou muito, fomos

589

contrários no começo e depois acabamos aprovando e ficando do lado das famílias e das

590

pessoas, porque se caracterizou uma necessidade. Quem tem acompanhado tem visto o

591

oportunismo que tem acontecido na Região Eixo Baltazar de pessoas que estão

592

ocupando áreas para fazer política partidária, e não para fazer a política habitacional. Na

593

nossa região está acontecendo isso. Estão sendo bancados por partido político dentro da

594

nossa região, infelizmente está acontecendo isso. Estão degradando áreas, estão

595

destruindo, estão explorando as pessoas, advogado cobrando na base de R$ 300,00 a

596

R$ 1 mil para defender uma família por uma questão habitacional. Então, isso está

597

acontecendo. E está claro, bem em uma época política isso está acontecendo na nossa

598

região. Áreas bonitas e até áreas nobres da nossa região estão sendo ocupadas por

599

pessoas que não têm necessidade, por pessoas que têm moradia em outros lugares. E

600

nós, da Região Eixo Baltazar, enquanto conselheiros, deixamos bem claro a nossa

601

posição, que nós somos contra a grilagem, nós não apoiamos grileiros, nós estamos do

602

lado de quem realmente necessita e tem demanda. E sempre indicamos para eles:

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“Orçamento Participativo é o caminho, é lá que vocês demandam e é lá que vocês

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conquistam as demandas habitacionais”. (Palmas). Então, para deixar bem claro isso. É

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assim que a gente trabalha na Região Eixo Baltazar. CONSELHEIRA LIANE ANTONIA

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SOUZA FARIAS (Região Ilhas): Boa noite! Eu só queria saber se o Secretário tem 607

alguma posição sobre aqueles terrenos que a gente deixou gravado por causa da ponte,

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que até agora ninguém nos deu um retorno, né. Também gostaria de saber por que essas

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casinhas de emergência demoram tanto para chegar. E lá na Ilhas é com bastante

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dificuldade, demora tanto que a pessoa chega a pegar tabuas velhas do lixo e fazer as

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suas casinhas, pela demora. É isso que eu gostaria de saber. E quanto custa essas

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casinhas de morrência, porque não é emergência, que a pessoa entra de frente e sai de

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costas, principalmente quem tem criança. Obrigada! CONSELHEIRA LAURA ELISA

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MACHADO (Região Eixo Baltazar): Irma, por gentileza. Depois da Irma nós temos o 615

Felisberto. CONSELHEIRA IRMA MIRANDA DA ROSA (Região Nordeste): Eu me

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esqueci de fazer a pergunta ao Sr. Diretor a respeito da comissão de aprovação dos

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projetos. O senhor é conhecedor de todos os projetos de habitação na região. E em maio,

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na comissão, o senhor disse que precisava passar pela aprovação da CADAP, daí agora

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o senhor nos diz que levou para Brasília um pacote de projetos para serem aprovados. A

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nossa preocupação hoje ouvindo isso é que se o senhor apresentou agora, é um projeto

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para o final de 2015, 2016, e o nosso povo está na rua. Então, nós precisamos saber

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disso, se foi aprovado. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo

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Baltazar): Felisberto, depois o Renan. Só para dizer que na fala do Renan a gente está 624

encerrando as inscrições. CONSELHEIRO FELISBERTO SEABRA LUISI (Temática

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Desenvolvimento Econômico, Tributação, Turismo e Trabalho): É complementar a 626

minha primeira pergunta. As cooperativas, elas estão dentro do Programa de

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Regularização Fundiária, né? E essas cooperativas são de que salário, Secretário? E eu

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venho defender essas cooperativas, porque elas partiram de ocupações e foram as

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primeiras que criaram esse processo de cooperativas habitacionais em Porto Alegre, e

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necessitam do recurso. E muitas vezes, para quem não sabe, elas bancaram a área,

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compraram a área, e ainda vão ser penalizadas. São cooperativas de zero a três, para

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quem não sabe, elas ainda são penalizadas no processo de urbanização, tem que

(14)

devolver. Então, eu queria que o Departamento pudesse estudar uma forma de pelo

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menos reduzir, pela faixa salarial, a contrapartida das cooperativas na devolução dos

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recursos, porque no mínimo seria justo com as cooperativas. E cito algumas aqui: Santo

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Antônio no Humaitá; Figueira na Restinga, cito a União Social no Partenon, e assim teria

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outras que são de zero a três salários e que compraram a área com muito sacrifício. Era

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isso. Obrigado! CONSELHEIRO RENAN DA SILVA (Região Glória): Bom, eu já estou

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contemplado pela exclamação do Secretário, mas eu gostaria também de pontuar. Nós

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vamos ter agora na Glória, na 3ª Perimetral, um empreendimento do Grupo Zaffari,

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grande empreendimento, no entanto, chegaram lá com tudo pronto. Esse é o problema,

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gente. Se habitação é prioridade em toda a cidade, como é que se faz um

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empreendimento dessa altura e não se tem uma contrapartida dentro da área da

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habitação, dentro da Região Glória? Isso nos preocupa, gente. Eles decidem tudo e

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depois vão lá e enfiam goela abaixo em nós e nós temos que aceitar. Isso está nos

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preocupando, nós não estamos dormindo direito com isso. A outra questão que eu soube,

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Secretário, foi que teve algumas modificações no programa Minha Casa, Minha Vida,

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está na mídia. Eu gostaria de saber se essas modificações, elas vem de encontro a

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melhorar o processo ou de dificultar cada vez mais a questão de zero a três salários

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mínimos. Obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar):

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Para a gente encerrar o bloco, só tem o Conselheiro Ademir inscrito. Então, o

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Conselheiro Ademir. CONSELHEIRO JOSÉ ADEMIR CARVALHO (Região Eixo

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Baltazar): Boa noite a todos! Diretor Everton Braz, agradecemos por sempre as portas 654

abertas do DEMHAB lá conosco, conselheiros da Eixo, mas perguntamos também assim:

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o senhor falou que tem investimentos em algumas áreas de Porto Alegre na habitação. A

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gente não vê nos últimos dez anos nenhum investimento na área da Eixo Baltazar. Eu

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queria saber do senhor o seguinte: nos próximos dez anos nós temos alguma previsão ou

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para os 20 anos? Como é que fica, né? Outra coisa, assim: a gente vê a situação das

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contrapartidas, como o Alex e a Laura falaram, a Região Baltazar, só se leva moradia

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para lá para outras pessoas, menos para Eixo. Agora, eu quero saber qual é a

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contrapartida que nós temos da rua Sotero dos Reis e da Cooperativa dos Correios,

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como a Laura falou. SR. EVERTON BRAZ (Departamento Municipal de Habitação):

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Bom, começar respondendo aqui a Conselheira Laura, que já contempla também um

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pouco da fala do Conselheiro Ademir. No cooperativismo não há previsão de

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contrapartida direta para região porque normalmente a área é adquirida pela própria

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cooperativa, desenvolvimento de projetos, enfim. Porém, em todas elas têm tido uma

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acessibilidade muito grande dos gestores das cooperativas de ir buscar também um

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diálogo com a região e receber alguma demanda da região que a gente encaminha

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através do DEMHAB. Eu quero registrar aqui, essa parceria tem existido historicamente

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com as cooperativas, não é quando eu cheguei lá, já existia no Departamento. E as

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cooperativas têm recebido essas demandas também das regiões e absorvido no seu

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desenvolvimento. Recentemente, o Cláudio está aqui, nós estávamos tratando

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justamente de uma reintegração de posse em uma determinada área, a possibilidade de

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suprir a dificuldade que a cooperativa tinha de não ter os três anos necessários, ou

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receber na cooperativa dele um percentual dessas pessoas que pudesse ser

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encaminhado para o plano habitacional que eles estão desenvolvendo, e isso sempre

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tem sido possível acontecer. Eu creio que nos Correios nós também poderemos abrir

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essa negociação, esse diálogo, para que possamos receber também pessoas dentro dos

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moldes do cooperativismo, a gente sabe como é que funciona, as pessoas precisam

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participar um pouco mais do que só no Minha Casa, Minha Vida para também pagar a

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infraestrutura que foi feita, a taxa de administração da cooperativa, enfim. É um outro

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