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Indicadores Económicos & Financeiros. Fevereiro Banco de Cabo Verde

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Banco de Cabo Verde

Indicadores Económicos & Financeiros

Fevereiro 2015

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BANCO DE CABO VERDE

Departamento de Estudos Económicos e Estatísticas Avenida Amílcar Cabral, 27 CP 7600-101 - Praia - Cabo Verde Tel: +238 2607000 / Fax: +238 2607197 http://www.bcv.cv

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Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2015

1 Indicadores de conjuntura apontam para uma contínua melhoria do enquadramento externo da economia cabo-verdiana.

Os indicadores disponíveis sugerem que a economia global evidenciou em Fevereiro o crescimento mais elevado dos últimos cinco meses, determinado por expansões tanto no sector das manufacturas como no de serviços. O crescimento continuou a ser liderado pelas economias dos Estados Unidos e do Reino Unido, mas tornou-se mais equilibrado, com o maior ritmo de crescimento na Área do Euro e um melhor dinamismo da actividade económica na China, na Índia e no Brasil. Contudo, em posição menos favorável estiveram as economias do Japão e da Rússia. O primeiro evidenciou uma estagnação no crescimento, devido à contracção no sector dos serviços, e o segundo experimentou a maior recessão desde Maio de 2009, muito relacionada à queda do preço do petróleo e às sanções económicas.

Não obstante impulsionar a economia global, as informações disponíveis para os Estados Unidos apontam para algum abrandamento da actividade económica desde Novembro de 2014. Os índices de vendas no comércio a retalho e de produção industrial caíram em Fevereiro, em paralelo com uma deterioração da confiança dos consumidores e empresários, devido aos efeitos negativos da apreciação do dólar e das expectativas de aumento das taxas de juro. O rigoroso inverno estará também a afectar a dinâmica da maior economia mundial, particularmente as vendas a retalho, ainda que em menor proporção que o ano anterior. Entretanto, no mercado de trabalho, o desemprego manteve a trajetória descendente, situando-se em 5,5 por cento em Fevereiro, o que corresponde à menor taxa de desemprego em seis anos.

A Área do Euro apresentou um maior dinamismo no início do ano, liderado pelo crescimento

da Irlanda e pela boa performance das suas quatro maiores economias.1 O sector dos serviços

suportou o crescimento da região, a par de uma expansão muito moderada das manufacturas. Igualmente, a redução dos preços do petróleo e o enfraquecimento do euro, consequência da implementação do programa de estímulos do Banco Central Europeu (BCE), têm determinado

a melhoria do clima económico na região.2 A confiança dos empresários aumentou

expressivamente na Irlanda e na Espanha, a par do maior optimismo na Alemanha, Itália e França. O mercado de trabalho vem registando melhorias modestas, tendo a taxa de desemprego se fixado em 11,3 por cento em Fevereiro (11,4 por cento em Janeiro de 2014). Os preços no consumidor, entretanto, mantiveram a tendência descendente, tendo a taxa de variação homóloga do índice harmonizado de preços no consumidor da região se fixado em Fevereiro em -0,3 por cento.

1

O índice PMI (manufacturas e serviços), que sinaliza a tendência da actividade económica na Área do Euro, cresceu em Fevereiro para 53,3, o nível mais elevado em sete meses.

2

Através do programa de aquisição de dívida soberana do BCE a economia da Área do Euro passa a contar com um estímulo mensal de 60 mil milhões de euros.

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Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2015

2 Relativamente ao mercado das matérias-primas, o preço do barril de brent manteve a sua tendência descendente, fixando-se o preço médio em 59,16 USD por barril em Fevereiro, uma queda em termos homólogos de 43,8 por cento (-52,3 por cento em Janeiro).

Por sua vez, o preço dos produtos alimentares nos mercados internacionais manteve a tendência descendente iniciada em Abril de 2014, registando o índice mais baixo desde Agosto de 2010. Em termos homólogos, o Food Price Index da FAO decresceu 14 por cento em Fevereiro (-3,8 por cento em 2014). Em termos mensais, a queda foi de um por cento (-2,5 por cento em Janeiro), impulsionada sobretudo por melhores perspectivas de colheita dos cereais.

A procura interna continuou a suportar o dinamismo da actividade económica, por quanto a procura externa manteve um comportamento desfavorável.3

O indicador de procura interna, após alguma desaceleração em finais de 2014, apresentou um ritmo de crescimento ligeiramente mais acelerado nos dois primeiros meses do ano, determinado sobretudo pelo comportamento do indicador da formação bruta de capital fixo (FBCF).

O indicador de investimento (FBCF) manteve a tendência de recuperação iniciada em 2014, exibindo alguma estabilização no crescimento desde Novembro de 2014. O maior dinamismo da FBCF foi suportado pelos aumentos das importações de bens de construção e de equipamento, continuamente movidos por investimentos do sector público e externos. As condições de financiamento internas continuaram a evoluir negativamente para o sector privado nacional, enquanto a nível externo os indicadores dos mercados financeiros da Área do Euro continuaram a apresentar uma tendência de ligeira atenuação das restrições.

3

A análise é feita comparando as médias móveis dos últimos três meses dos indicadores terminados em Fevereiro, com as do período homólogo, salvo indicação contrária.

Figura 1: Indicadores de Conjuntura

(taxas de variação homóloga de médias móveis dos últimos 3 meses)

-60 -40 -20 0 20 40 60 80 100 120 D e z-11 Fe v-12 A b r-12 Ju n -12 A go -12 O u t-12 D e z-12 Fe v-13 A b r-13 Ju n -13 A go -13 O u t-13 D e z-13 Fe v-14 A b r-14 Ju n -14 A go -14 O u t-14 D e z-14 Fe v-15 e m p e rc e nt ag em Indicador de Investimento Indicador de Consumo Indicador de Consumo, exc. Bens de Consumo n/ Duradouros -190 -140 -90 -40 10 60 D e z-11 Fe v-12 A b r-12 Ju n -12 A go -12 O u t-12 D e z-12 Fe v-13 A b r-13 Ju n -13 A go -13 O u t-13 D e z-13 Fe v-14 A b r-14 Ju n -14 A go -14 O u t-14 D e z-14 Fe v-15 t. v. h . d e m m 3 e m %

Indicador de Procura Interna Indicador de Procura Externa Líquida

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Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2015

3 O indicador de consumo manteve a tendência de recuperação que vinha evidenciando desde finais de 2014, suportado pela evolução do consumo de bens duradouros. A manutenção de um cenário de contracção dos preços no consumidor favoreceu o poder de compra das famílias, contudo, a queda das remessas de emigrantes terá exercido um efeito atenuador da propensão a consumir dos particulares no período.

O indicador de procura externa líquida, por sua vez, acentuou a sua tendência de deterioração, com o contínuo aumento das importações de mercadorias e a persistente redução das receitas do turismo, agravada nos últimos dois meses pela queda das exportações de mercadorias.

Os preços no consumidor mantiveram-se em deflação.

Após ter registado em Janeiro, pela primeira vez desde Março de 2014, valores positivos (0,1 por cento), a inflação homóloga baixou para -0,2 por cento em Fevereiro, fortemente influenciada pela evolução dos preços de bens energéticos, especialmente dos combustíveis. Em Fevereiro, as pressões no sentido descendente sobre os preços no consumidor ficaram a dever-se ao contributo mais negativo da componente dos produtos energéticos do IPC (-13,2 por cento), em consequência da recente queda acentuada dos preços internacionais do petróleo que reflectiu-se na redução dos preços das classes dos transportes (em cinco por cento) e de rendas de habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis (-3,9 por cento).

Não obstante não terem compensado a queda dos preços dos produtos energéticos, as pressões inflacionistas nas classes não energéticas intensificaram-se, tendo-se manifestado em contributos positivos da classe de produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (0,6 por cento), mas também em maiores contributos das classes acessórios, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação (4,2 por cento), lazer, recreação e cultura (1,8 por cento) e hotéis, restaurantes, cafés e similares (1,8 por cento).

Figura 2: Inflação -1.5 -0.7 0.0 0.8 1.5 2.3 3.0 3.8 4.5 5.3 6.0 6.8 D e z-11 Fe v-12 A b r-12 Ju n -12 A go -12 O u t-12 D e z-12 Fe v-13 A b r-13 Ju n -13 A go -13 O u t-13 D e z-13 Fe v-14 A b r-14 Ju n -14 A go -14 O u t-14 D e z-14 Fe v-15 e m p e rc e nt ag em

Taxa Variação Homóloga Taxa Variação 12 Meses

-1.5 -0.7 0.0 0.8 1.5 2.3 3.0 3.8 4.5 5.3 6.0 6.8 D e z-11 Fe v-12 A b r-12 Ju n -12 A go -12 O u t-12 D e z-12 Fe v-13 A b r-13 Ju n -13 A go -13 O u t-13 D e z-13 Fe v-14 A b r-14 Ju n -14 A go -14 O u t-14 D e z-14 Fe v-15 t. v. h . e m p e rc en ta ge m IPC agregado

IPC exc. energia e alimentos não transformados IPC exc. energia

Fonte: Instituto Nacional de Estatísticas.

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Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2015

4 A inversão da trajectória descendente dos preços de bens alimentares a partir de Outubro de 2014, bem como a sua contribuição positiva para o IPC em Fevereiro, estará relacionada aos efeitos do mau ano agrícola e da erupção vulcânica e, em menor medida, aos efeitos de sazonalidade.

Contrariamente à inflação global, a inflação subjacente, medida pelo IPC excluindo bens energéticos e alimentares não transformados, foi positiva em 1,2 por cento, valor igual ao registado em Janeiro. Esta evolução estará a reflectir o aumento do imposto sobre valor acrescentado (IVA) em 2015, para 15,5 por cento, e o aumento dos preços das importações de componentes menos voláteis, como os produtos alimentares transformados (desde Novembro de 2014) e alguns bens de consumo duradouros.

As contas externas apresentaram um comportamento pouco favorável em Fevereiro.4

As informações disponíveis de registos cambiais e do comércio internacional de mercadorias sugerem um contínuo agravamento do défice comercial (de bens e serviços) nos primeiros meses do ano, explicado pelo expressivo aumento das importações de mercadorias, pela contínua diminuição das receitas brutas de turismo e pela inflexão da tendência de crescimento das exportações de mercadorias.

O crescimento das importações (20,2 por cento em Fevereiro, que compara a -5,4 por cento em igual período homólogo) continua a apontar para um maior dinamismo da actividade económica no período. Assistiu-se, em termos gerais, ao aumento das quantidades importadas em todas as categorias de bens, em parte impulsionada pela redução dos preços dos bens de consumo, combustíveis e capital.

4

A análise é feita comparando as médias móveis dos últimos três meses com as do período homólogo, salvo indicação contrária. Figura 3: Indicadores Seleccionados de Evolução das Contas Externas

(taxas de variação homóloga de médias móveis dos últimos 3 meses)

-45 -30 -15 0 15 30 45 60 75 90 D ez -11 Fe v-12 Ab r-12 Ju n-12 Ag o-12 O ut -12 D ez -12 Fe v-13 Ab r-13 Ju n-13 Ag o-13 O ut -13 D ez -13 Fe v-14 Ab r-14 Ju n-14 Ag o-14 O ut -14 D ez -14 Fe v-15 em p er ce nt ag em Exportações de Mercadorias Importações de Mercadorias (CIF)

-30 -15 0 15 30 45 60 75 90 D ez -11 Fe v-12 Ab r-12 Ju n-12 Ag o-12 O ut -12 D ez -12 Fe v-13 Ab r-13 Ju n-13 Ag o-13 O ut -13 D ez -13 Fe v-14 Ab r-14 Ju n-14 Ag o-14 O ut -14 D ez -14 Fe v-15 em p er ce nt ag em Receitas de Turismo Remessas de Emigrantes

Fonte: Direcção Geral das Alfândegas, Bancos Comerciais e Sociedade Interbancária de Sistemas de Pagamentos. Cálculos do Banco de Cabo Verde.

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Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2015

5 As receitas brutas de turismo captadas pelo sistema bancário nacional registaram uma diminuição na ordem dos 19,1 por cento (queda de 23 por cento em Janeiro e aumento de 6,6 por cento em período homólogo), não obstante o aumento da capacidade da oferta turística e

o aumento dos preços no sector.5 Constrangimentos de ordem mais estrutural

(infraestruturas, carga fiscal e diversificação da oferta), que limitam a capacidade dos operadores nacionais competirem com outros mercados, poderão estar a contribuir para estes resultados.

Por seu turno, as exportações de mercadorias mantiveram a tendência de queda iniciada em Dezembro passado, devido sobretudo à redução das exportações de pescado (que diminuíram 27,2 por cento em Fevereiro, após a diminuição de nove por cento em Janeiro). A redução das exportações estará a reflectir, sobretudo, o efeito de base de um aumento extraordinário de produtos do mar exportados em igual período do ano anterior, revertendo a procura externa para os níveis normalmente registados nesse período, mas também em certa medida o agravamento das condições meteorológicas (que condicionou a captura de algumas espécies marinhas).

As transferências unilaterais evoluíram positivamente, impulsionadas pelos donativos ao Estado de Cabo Verde para apoio às vítimas da erupção vulcânica. As transferências oficiais aumentaram 89,9 por cento em Fevereiro, mantendo a tendência de recuperação iniciada em Dezembro último. Com uma evolução contrária, as remessas dos emigrantes em divisas diminuíram 2,3 por cento (após um aumento de 2,1 por cento em Janeiro e de 13 por cento em período homólogo). Este decréscimo deveu-se, sobretudo, à redução das transferências dos emigrantes residentes em França (7,7 por cento), Estados Unidos (6,9 por cento) e Países Baixos (4,8 por cento), não obstante as melhorias no mercado de trabalho e na actividade económica registadas nesses países e a apreciação do dólar dos Estados Unidos.

Na balança financeira, as informações provisórias disponíveis sugerem a manutenção da tendência de recuperação do investimento direto estrangeiro iniciada em Setembro de 2014. Os influxos do IDE aumentaram cerca de 7,5 por cento, especialmente impulsionados pelos investimentos de emigrantes, uma vez que as acções e outras participações e os investimentos imobiliários diminuíram no período. Por sua vez, os desembolsos líquidos da dívida pública

externa diminuíram (75,8 por cento).

Reflectindo a evolução das balanças comercial e financeira, o crescimento das reservas internacionais líquidas do país registou um forte abrandamento em cadeia (cresceu 0,02 por

cento face em Fevereiro, contra 4,4 por cento no mês anterior), ainda que em termos

homólogos tenha crescido 31 por cento. Assim, a 28 de Fevereiro as reservas fixaram-se nos 48.401,61 milhões de escudos (438,96 milhões de euros), permitindo garantir 5,3 meses da importação projectada para 2015.

5

O IPC na classe de Hotéis, restaurantes, cafés e similares aumentou 1,8 por cento em termos homólogos em Fevereiro, após o aumento de 2,4 por cento em Janeiro.

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Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2015

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O reforço da posição externa líquida do sistema bancário continua a determinar a expansão monetária.6

Os dados provisórios do sector monetário para Fevereiro de 2015 indicam que a acumulação das disponibilidades líquidas sobre o exterior continuou a impulsionar a oferta monetária, tendo o agregado M2 crescido em termos homólogos 7,3 por cento (7,6 por cento em Janeiro passado e 12,8 por cento em Fevereiro de 2014).

A acumulação das reservas internacionais pelo banco central determinou a expressiva melhoria da posição externa monetária do país, por quanto os activos externos líquidos dos bancos comerciais permaneceram com tendência decrescente. A evolução destes últimos terá sido em certa medida favorecida pela deterioração das condições de investimento na Área do Euro, na sequência das medidas de política monetária implementadas pelo Banco Central Europeu a partir de Julho. Registe-se que, além das medidas visando optimizar a gestão monetária, as perspectivas de maior recurso ao endividamento interno pelo Estado concorreram para uma melhoria das condições de investimento por parte da banca nos activos internos, num contexto de fraco dinamismo económico e de agravamento dos riscos de crédito.

Com efeito, o crédito ao sector público administrativo permaneceu como principal impulsionador do crédito interno líquido, registando um crescimento homólogo de 3,7 por cento em Fevereiro (23,5 por cento em Fevereiro de 2014), por quanto o crédito à economia permaneceu praticamente estagnado. O crescimento dos empréstimos bancários às empresas dos sectores do comércio, de serviços prestados às empresas, da agricultura e das indústrias extractivas não compensou a queda do crédito concedido às famílias.

Quadro 2: Situação Monetária

Dez-13 Fev-14 Mar-14 Jun-14 Set-14 Dez-14 Fev-15

Dez-14 Fev-15

Posição Externa 36.168,0 36.625,0 37.131,5 34.044,2 37.302,8 44.061,5 47.788,5 21,8 30,5

Activos Externos Líquidas do BCV 38.005,6 36.631,8 37.455,8 38.103,4 39.991,3 46.365,8 48.414,8 22,0 32,2 Reservas Internacionais Líquidas 38.279,7 36.891,9 37.696,6 38.185,4 40.041,5 46.370,7 48.401,6 21,1 31,2

Crédito Interno Líquido 120.790,2 121.532,5 121.842,8 124.835,2 124.048,7 123.688,7 122.652,2 2,4 0,9

Crédito Líquido ao SPA 26.271,7 28.112,4 28.311,5 31.509,7 31.146,2 29.347,1 29.139,0 11,7 3,7 Crédito à Economia 94.518,5 93.420,1 93.531,2 93.325,5 92.902,5 94.341,6 93.513,2 -0,2 0,1

Massa Monetária 136.080,4 137.708,9 138.337,0 137.394,7 139.047,6 146.005,0 147.742,4 7,3 7,3

Base Monetária 38.427,4 39.004,0 40.131,1 40.726,6 40.196,6 45.778,5 45.519,6 19,1 16,7 T.V.H. Saldos em milhões de escudos

Fonte: Banco de Cabo Verde.

Nota: T.V.H. – taxa de variação homóloga.

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A análise é feita comparando os saldos monetários de Fevereiro de 2015 com os de Fevereiro de 2014, salvo indicação contrária.

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Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2015

7 Os depósitos, que constituem a fonte principal de financiamento dos bancos comerciais, cresceram 8,6 por cento em termos homólogos, desacelerando face a igual período do ano anterior, quando registaram um crescimento homólogo de 15,7 por cento. Esta evolução reflecte, sobretudo, o forte abrandamento do ritmo de constituição dos depósitos a prazo em moeda nacional (cresceram 0,5 por cento, que compara aos 25,6 por cento registados em Fevereiro de 2014). A dinâmica dos depósitos à ordem manteve-se robusta, com um crescimento de 18,5 por cento (20,5 por cento em igual período homólogo), reforçando a tendência ascendente iniciada em Outubro de 2014. Por sua vez, os depósitos dos emigrantes aumentaram em 7,1 por cento (face a 8,5 por cento no ano anterior), estabilizando o crescimento pelo quarto mês consecutivo.

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Indicadores Económicos e Financeiros

Internacionais

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Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2015

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Indicadores Económicos Internacionais

Produto Interno Bruto Taxa de Desemprego Índices de Preços no Consumidor

(taxa de variação homóloga) (taxa de variação homóloga)

-1,50 -0,50 0,50 1,50 2,50 3,50 4,50 1 ºT 1 0 3 ºT 1 0 1 Tº 1 1 3 ºT 1 1 1 ºT 1 2 3 ºT 12 1 ºT 1 3 3 ºT 13 1 ºT 14 3 ºT 14 e m p e rc e n ta ge m EUA Zona Euro 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 De z-10 A b r-11 A go -11 De z-11 A b r-12 A go -12 De z-12 A b r-13 A go -13 De z-13 A b r-14 A go -14 De z-14 e m p e rc e n ta ge m d a p o p u la çã o a ct iv a EUA Zona Euro -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 De z-10 A b r-11 A go -11 De z-11 A b r-12 A go -12 De z-12 A b r-13 A go -13 De z-13 A b r-14 A go -14 De z-14 e m p e rc e n ta ge m EUA Zona Euro

EUR/USD Crude/ Brent Taxa de Juro de Referência

(valor médio) (valor médio)

1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 De z-10 A b r-11 A go -11 De z-11 A b r-12 A go -12 De z-12 A b r-13 A go -13 De z-13 A b r-14 A go -14 De z-14 U SD 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 De z-10 A b r-11 A go -11 De z-11 A b r-12 A go -12 De z-12 A b r-13 A go -13 De z-13 A b r-14 A go -14 De z-14 U SD Brent Crude 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 De z-10 A b r-11 A go -11 De z-11 A b r-12 A go -12 De z-12 A b r-13 A go -13 De z-13 A b r-14 A go -14 De z-14 e m p e rc ce n ta ge m

BCE Refi Rate 0,15 FED Funds Rate 0 - 0,25

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Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2015

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WORLD ECONOMIC OUTLOOK

2013 2014E 2015P 2016P 2015 2016 Produto Mundial 3,3 3,3 3,5 3,7 -0,3 -0,3 Economias Avançadas 1,3 1,8 2,4 2,4 -0,1 0,0 EUA 2,2 2,4 3,6 3,3 0,5 0,3 Área do Euro -0,5 0,8 1,2 1,4 -0,2 -0,3 Alemanha 0,2 1,5 1,3 1,5 -0,2 -0,3 França 0,3 0,4 0,9 1,3 -0,1 -0,2 Itália -1,9 -0,4 0,4 0,8 -0,5 -0,5 Espanha -1,2 1,4 2,0 1,8 0,3 0,0 Japão 1,6 0,1 0,6 0,8 -0,2 -0,1 Reino Unido 1,7 2,6 2,7 2,4 0,0 -0,1

Economias Emergentes e em Desenvolvimento 4,7 4,4 4,3 4,7 -0,6 -0,5

Brasil 2,5 0,1 0,3 1,5 -1,1 -0,7

Rússia 1,3 0,6 -3,0 -1,0 -3,5 -2,5

Índia 5,0 5,8 6,3 6,5 -0,1 0,0

China 7,8 7,4 6,8 6,3 -0,3 -0,5

África Subsariana 5,2 4,8 4,9 5,2 -9,0 -0,8

Comércio Internacional em volume (Bens e Serviços) 3,4 3,1 3,8 5,3 -1,1 -0,2

Preços de Matérias-Primas

Petróleo -0,9 -7,5 -41,1 12,6 -37,8 14,6

Nonfuel -1,2 -4,0 -9,3 -0,7 -5,2 0,1

Fonte: Fundo Monetário Internacional. P - Projecções de Janeiro de 2015. E - Estimativas de Janeiro de 2015.

Crescimento Real do PIB em %

Diferença Projec. Outubro 2014

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Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2015

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CONTAS NACIONAIS

1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri

Contas Nacionais - Zona Euro

Produto Interno Bruto (t.v.h.) -0,6 -0,4 -1,2 -0,6 -0,3 0,4 1,1 0,8 0,8 0,9

Consumo Privado -1,1 0,2 -1,3 -0,7 -0,4 0,2 0,6 0,8 1,1 1,4

Consumo Público -0,4 0,3 -0,1 0,0 0,6 0,6 0,6 0,6 0,7 0,8

Formação Bruta de Capital Fixo -4,3 -2,7 -5,3 -3,4 -2,4 -0,5 2,3 1,0 0,4 0,3

Exportações 2,7 1,3 0,2 1,6 1,0 3,6 3.6 3,1 4,0 4,1

Importações -0,8 0,1 -1,7 0,0 0,9 3,2 3,7 3,7 3,9 4,0

Contas Nacionais - EUA

Produto Interno Bruto (t.v.h.) 2,3 2,2 2,4 1,7 1,8 2,3 3,1 1,9 2,6 2,7 2,4

Consumo Privado 1,8 2,4 2,5 2,2 2,3 2,3 2,8 2,2 2,4 2,7 2,8

Consumo Público -1,4 -2,0 -0,2 -2,0 -1,8 -2,4 -1,9 -1,1 -0,7 0,3 0,9

Formação Bruta de Capital Fixo 9,2 4,9 6,0 2,3 2,6 6,2 8,7 4,8 7,7 5,4 5,7

Exportações 3,3 3,0 3,1 1,9 2,2 3,0 5,1 2,8 3,9 3,8 2,1

Importações 2,3 1,1 3,9 -0,1 1,0 1,2 2,5 3,1 3,8 3,4 5,5

Fonte: Eurostat, US Department of Commerce (BEA). t.v.h.-Taxa de variação homóloga.

2014 2013 2014

2013 2012

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Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2015

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INDICADORES DE ACTIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO DA ZONA EURO

Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev

Indicadores de Actividade

Índice de Produção Industrial (t.v.h.)1

Total (exclui construção) -2,5 -0,7 0,6 0,4 1,6 0,8 0,0 1,7 -0,6 0,1 0,6 -0,8 -0,2 1,2

Bens Intermédios -4,6 -0,9 1,0 2,5 3,5 0,4 0,3 1,4 0,1 -0,6 -0,7 -1,0 -0,2 -0,5

Bens de Consumo -2,4 -0,6 2,1 2,5 5,8 3,1 1,6 2,0 2,2 0,7 3,2 -0,5 -0,4 0,0

Bens de Investimento -1,1 -0,6 1,5 2,4 1,2 1,7 0,2 4,0 -2,2 1,5 1,4 -1,2 -0,3 0,1

Vendas no Comércio a Retalho (t.v.h.) -1,7 -0,9 1,3 1,2 1,4 0,5 2,0 0,5 1,5 0,3 1,6 1,6 2,8 3,7

Indicadores de Confiança (v.c.s.)

Indicador de Sentimento Económico (índice 1990-2009 = 100) 90,4 93,8 101,4 102,5 102,0 102,6 102,1 102,2 100,6 99,9 100,7 100,7 100,6 101,2 101,2

Indicador de Confiança dos Consumidores (s.r.e.) -22 -19 -10,1 -9 -9 -7 -8 -8 -10 -11 -11 -12 -11 -9 -7

Indicador de Confiança na Indústria (s.r.e.) -12 -9 -4,2 -3 -4 -3 -4 -4 -5 -6 -5 -4 -5 -5 -5

Indicador de Confiança na Construção (s.r.e.) -28 -30 -28,4 -29 -30 -30 -32 -28 -28 -28 -25 -26 -26 -27 -27

Mercado de Trabalho

Taxa de desemprego (%) (v.c.s.) 11,4 12,1 11,6 11,7 11,6 11,6 11,5 11,5 11,5 11,5 11,5 11,5 11,4 11,4 11,3

Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC)

Taxa de variação homóloga 2,2 1,4 0,4 0,5 0,7 0,5 0,5 0,4 0,4 0,3 0,4 0,3 -0,2 -0,6 -0,3

Principais Agregados do IHPC (t.v.h.)

Bens 3,0 1,3 -0,2 0,0 0,1 0,0 -0,1 -0,3 -0,3 -0,3 -0,2 -0,4 -1,2 -1,8 -1,4

Alimentares 3,1 2,7 0,5 1,0 0,7 0,1 -0,2 -0,3 -0,3 0,3 0,5 0,5 0,0 -0,1 0,5

Industriais 3,0 0,6 -0,5 -0,5 -0,3 0,0 0,0 -0,3 -0,4 -0,6 -0,6 -0,8 -1,8 -2,8 -2,4

dos quais: energéticos 7,6 0,6 -1,9 -2,1 -1,2 0,0 0,1 -1,0 -2,0 -2,3 -2,0 -2,6 -6,3 -9,3 -7,9

Serviços 1,8 1,4 1,2 1,1 1,6 1,1 1,3 1,3 1,3 1,1 1,2 1,2 1,2 1,0 1,2

Índice de Preços no Produtor - Indústria, exc. construção (t.v.h.) 2,8 -0,1 -1,3 -1,7 -1,2 -1,0 0,9 -1,3 -1,5 -1,5 -1,3 -1,6 -2,6 -3,4

Fonte: Ba nco de Portuga l , Indi ca dores de Conjuntura .

2015 2014

Notas : t.v.h.- taxa de va ri a çã o homól oga ; v.c.s .- va l ores corri gi dos de s a zona l i da de; s .r.e. - s a l do da s res pos tas extrema s ; 1 Corri gi do de va ri a ções no número de

2014 2012 2013

(16)

Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2015

14

PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS DA ZONA EURO

Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev

Taxas de Câmbio do Euro

Dólar 1,312 1,370 1,329 1,382 1,381 1,373 1,359 1,354 1,332 1,290 1,267 1,247 1,233 1,162 1,135 Iene 109,7 141,7 140,4 141,5 141,6 139,7 138,7 137,7 137,1 138,4 136,9 145,0 147,1 137,5 134,7 Índice de taxa de câmbio nominal efectiva 1 97,9 101,7 102,2 104,6 104,5 103,8 103,0 102,6 101,9 100,4 99,6 99,5 99,6 95,9 94,0

Taxas de Juro

Taxas de Intervenção do SEBC

Operações de refinanciamento 0,75 0,25 0,16 0,25 0,25 0,25 0,15 0,15 0,15 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 Facilidade permanente de cedência de liquidez 1,50 0,75 0,51 0,75 0,75 0,75 0,40 0,40 0,40 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 Facilidade permanente de depósito 0,00 0,00 -0,09 0,00 0,00 0,00 -0,10 -0,10 -0,10 -0,20 -0,20 -0,20 -0,20 -0,20 -0,20 Mercado Monetário Interbancário 2

Overnight 0,07 0,17 0,11 0,20 0,40 0,25 0,08 0,04 0,02 0,01 0,00 -0,01 -0,03 -0,05 -0,04 Euribor a 1 mês 0,11 0,21 0,13 0,23 0,26 0,26 0,15 0,10 0,09 0,02 0,01 0,01 0,02 0,01 0,00 Euribor a 3 meses 0,19 0,27 0,21 0,31 0,34 0,33 0,24 0,21 0,19 0,10 0,08 0,08 0,08 0,06 0,05 Euribor a 6 meses 0,32 0,37 0,31 0,41 0,44 0,42 0,33 0,31 0,29 0,20 0,18 0,18 0,18 0,15 0,13 Euribor a 12 meses 0,55 0,54 0,48 0,59 0,61 0,59 0,51 0,49 0,47 0,36 0,34 0,34 0,33 0,30 0,26

Taxas de Rendibilidade das Obrigações de Dívida Pública 2

10 anos 3,89 2,99 2,00 2,49 2,36 2,22 2,08 1,95 1,77 1,66 1,61 1,54 1,34 1,14 1,05

Mercados bolsistas

Índice Dow Jones Euro Stoxx alargado 3 259,9 305,3 318,7 317,0 323,1 324,7 331,5 322,3 311,3 324,0 304,2 315,7 320,1 327,4 353,2

Agregados monetários (em %, t.v.h.) 4

M3 3,5 1,0 1,9 1,0 0,7 1,0 1,5 1,8 2,0 2,5 2,5 3,1 3,8 4,1

Fonte: Banco de Portugal,Banco Central Europeu, Eurostat.

2015

Notas: 1ITCE-20; 1999-T1=100; Cálculo do BCE. Uma variação positiva representa uma apreciação. Em valores médios; 2Em percentagem, valores médios; 3Em pontos, valores médios; 4As taxas de crescimento dos agreagados monetários são calculadas com base em stocks e fluxos ajustados, utilizando fluxos mensais corrigidos de sazonalidade e efeitos de calendário do fim do mês.

(17)

Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2015

15

INDICADORES DE ACTIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO DOS EUA

Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev

Indicadores de Actividade

Índice de Produção Industrial (t.v.h.) 3,8 2,9 4,1 3,8 3,5 4,3 4,3 5,0 4,1 4,3 4,0 5,2 4,9 4,8 3,5 Vendas no Comércio a Retalho (t.v.h.) 5,3 4,3 3,8 3,8 4,0 3,4 4,3 3,7 5,0 4,3 4,1 5,1 3,2 3,3 1,7

Mercado de Trabalho

Taxa de Desemprego (%) 8,1 7,4 6,2 6,7 6,3 6,3 6,1 6,2 6,1 5,9 5,8 5,8 5,6 5,7 5,5

Inflação

Índice de Preços no Consumidor

Taxa de variação homóloga 1,5 2,0 2,1 2,1 2,0 1,7 1,7 1,7 1,3 0,8 -0,1 0,0

Taxa de variação média anual 2,1 1,5 1,7 1,8 2,1 2,6 2,7 2,4 1,8 1,7 1,6 1,1 0,7 -7,9 Índice de Preços no Consumidor Core (t.v.h.) 2,1 1,8 1,7 1,6 1,8 2,0 1,9 1,9 1,7 1,7 1,8 1,7 1,6 1,6 1,7

Índice de Preços no Produtor (t.v.h.) 1,9 1,2 1,6 1,6 1,8 2,1 1,8 1,9 1,9 1,6 1,5 1,4 1,1 0,0 -0,6 Fonte: Federal Reserve Board of Governors; US Department of Labor.

Notas: t.v.h. - taxa de variação homóloga; Índice de Preços no Consumidor Core - exclui produtos alimentares e energia.

(18)

Indicadores Económicos e Financeiros

Nacionais

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Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2015

17

Actividade Económica Nacional

Índice de Preços no Consumidor Taxa de Câmbio do CVE Evolução do Agregado Monetário (M2)

Taxa Homóloga Taxa Média -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 De z-10 A b r-11 A go -11 De z-11 A b r-12 A go -12 De z-12 A b r-13 A go -13 De z-13 A b r-14 A go -14 De z-14 e m p e rc e n ta ge m 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 110,0 120,0 De z-10 A b r-11 A go -11 De z-11 A b r-12 A go -12 De z-12 A b r-13 A go -13 De z-13 A b r-14 A go -14 De z-14 e sc u d o s ca b o -v e rd ia n o

s Taxa Efectiva Real

Taxa Efectiva Nominal

USD/CVE 100.000 110.000 120.000 130.000 140.000 150.000 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 4 ºT 11 1 ºT 12 2 ºT 12 3 ºT 12 4 ºT 12 1 ºT 13 2 ºT 13 3 ºT 13 4 ºT 13 1 ºT 14 2 ºT 14 3 ºT 14 4 ºT 14 e m p e rc e n ta ge m

Taxa Variação Homóloga (eixo esq.) M

Em milhões de escudos (eixo dto.)

Taxas de Intervenção do Banco de Cabo Verde Taxas de Juro de Curto e Longo Prazos Intervenções do Banco de Cabo Verde

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 De z-10 A b r-11 A go -11 De z-11 A b r-12 A go -12 De z-12 A b r-13 A go -13 De z-13 A b r-14 A go -14 De z-14 e m p e rc e n ta ge m Cedência de Liquidez Absorção de Liquidez Policy Rate 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 De z-10 A b r-11 A go -11 De z-11 A b r-12 A go -12 De z-12 A b r-13 A go -13 De z-13 A b r-14 A go -14 De z-14 e m p e rc e n ta ge m

Bilhetes de Tesouro a 182 dias

Depósitos de Emigrantes

Depósitos 181 dias a 1 ano Empréstimos -4.000 -2.000 0 2.000 4.000 6.000 8.000 06 -D ez -10 07 -M ar -11 13 -J u n -11 22 -S e t-11 14 -M ar -12 22 -J u n -12 31 -Ou t-12 13 -M ar -13 03 -J ul -13 27 -N o v-13 14 -M ai -14 22 -S et -14 17 -F ev -15 e m m ilh õ e s d e e sc u d o s Stock Flows

(20)

Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2015

18

INDICADORES DE ACTIVIDADE

1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri

Indicadores de Confiança (média móvel dos s.r.e)

Indicadores de Confiança na Indústria Transformadora 13,3 12,4 17,5 -3,7 7,8 20,5 25,0 16,4 16,9 16,3 11,5 Indicadores de Confiança na Construção -32,1 -23,1 -33,3 -12,7 -7,6 -31,5 -40,8 -53,4 -36,1 -31,1 -30,4 Indicadores de Confiança no Comércio em Feira 12,8 3,3 5,6 0,2 -3,0 5,5 10,5 9,3 1,2 4,9 -0,5 Indicadores de Confiança no Turismo -3,3 -3,3 -3,5 0,1 -6,9 -6,3 -0,2 -0,6 -27,0 -47,6 -49,6 Indicadores de Confiança nos Transportes 7,8 -6,1 -4,9 -9,0 -3,9 -7,2 -4,5 -4,0 4,9 2,8 -6,8 Indicadores de Confiança no Comércio em Estabelecimento 4,5 -5,3 -6,6 -3,7 -6,4 -3,3 -7,7 -9,0 -5,8 -6,7 -11,2 Fonte: Instituto Nacional de Estatística.

Nota: s.r.e. - saldo de respostas extremas (quociente entre a diferença entre as respostas positivas e as respostas negativas e o número total de respostas).

2012 2013 2014 2013 2014

INDICADORES DE CONSUMO E INVESTIMENTO1

Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev

Consumo (t.v.h de m.m.3)

Importações bens de consumo não duradouro -4,9 4,5 -2,1 -3,5 -2,8 -3,4 -0,5 -9,4 -15,1 -15,3 -10,9 -8,1 10,3 13,9 15,7

Importações bens de consumo duradouro -3,6 -18,7 21,8 13,9 -11,3 -9,7 -7,7 13,1 28,0 40,5 57,5 45,3 40,6 26,3 31,8

Investimento (t.v.h. de m.m.3)

Construção

Importações materiais de construção -16,6 -16,4 17,2 24,3 31,4 29,1 18,5 10,9 8,5 16,8 13,5 15,7 11,3 9,4 25,9

Importações de cimento -12,1 -6,1 6,1 0,3 19,9 8,6 12,5 9,3 5,6 1,5 8,0 -1,1 10,1 -0,8 38,4

Equipamento e materiais de transporte

Importações de bens de equipamentos -32,9 -22,9 90,5 28,8 61,1 52,4 28,5 133,2 245,7 230,5 152,5 49,1 50,7 60,1 38,4

Importações materiais de transporte -40,4 -27,6 22,2 -0,4 133,5 102,3 107,9 2,4 11,6 17,7 -9,0 -18,6 -25,3 -13,1 -0,3

Importação de veículos automóveis -8,1 -31,8 12,0 -4,9 3,1 0,3 -1,7 14,2 38,3 43,4 45,5 33,0 11,4 3,2 -8,4

Fonte: Direcção Geral das Alfândegas, cálculos do Banco de Cabo Verde. Nota: 1 Taxa de variação homóloga da média móvel dos últimos três meses.

2014 2013

(21)

Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2015

19

INDICADORES DE INFLAÇÃO

Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev

Índice de Preços no Consumidor

Taxa de variação homóloga 4,1 0,1 -0,4 0,6 -0,3 -0,2 -0,1 -0,4 -0,7 -1,1 -0,7 -0,1 -0,4 0,1 -0,2 Taxa de variação média 2,5 1,5 -0,2 0,8 0,6 0,4 0,3 0,2 0,1 -0,1 -0,2 -0,2 -0,2 -0,2 -0,4

Principais Agregados do IPC (t.v.h.)

Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas 2,6 0,7 -1,2 0,2 -1,1 -0,7 -1,5 -1,9 -2,7 -2,9 -1,8 -0,2 -0,2 -0,3 0,6 Bebidas alcoólicas e tabaco 6,4 4,3 1,2 1,5 1,6 1,0 1,5 0,7 0,7 0,4 1,0 1,3 1,2 1,4 1,7

Vestuário e calçado 0,3 1,3 1,5 1,9 2,7 0,9 1,6 1,7 1,9 0,6 1,0 0,5 2,8 1,9 0,9

Rendas de habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis 5,5 5,0 -0,2 1,1 -0,5 -0,6 0,7 0,6 0,5 -0,2 -0,9 -0,9 -2,9 -2,0 -3,9 Acessórios, equip. doméstico e manutenção corrente da habitação 2,1 3,5 1,2 2,3 1,9 1,3 0,8 0,2 0,3 -0,3 0,4 0,9 0,7 3,7 4,2

Saúde 0,4 0,7 1,3 1,0 1,3 1,5 1,6 2,1 1,5 1,1 1,1 1,0 1,1 1,5 1,5

Transportes 4,3 -3,7 -1,7 -1,3 -2,5 -2,7 -1,2 -1,0 -1,4 -2,9 -1,7 -1,7 -2,2 -2,2 -5,0

Comunicações -14,2 3,7 0,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Lazer, recreação e cultura -2,0 -5,6 -1,1 -4,3 1,9 1,2 1,0 -1,4 -1,0 -0,8 -0,6 -0,8 -0,9 0,2 1,8

Ensino -0,3 0,0 -0,7 0,2 0,2 -0,7 -0,7 -0,7 -0,7 -1,6 -1,6 -1,7 -1,7 -1,7 -1,7

Hotéis, restaurantes, cafés e similares 8,1 6,5 -0,1 -1,3 -1,6 -0,7 -0,2 0,5 0,8 0,7 0,8 0,8 1,5 2,4 1,8 Bens e serviços diversos 1,8 4,9 4,8 4,9 4,7 5,0 4,8 4,7 4,9 6,9 3,9 3,9 3,8 5,2 5,0

Fonte: Ins tituto Na ci ona l de Es tatís tica , cá l cul os Ba nco de Ca bo Verde.

2015

Notas : t.v.h. - taxa de va ri a çã o homól oga . A es trutura de cons umo da a ctua l s éri e do IPC (2007 = 100), bem como os bens e s ervi ços que cons tituem o ca ba z do i ndi ca dor fora m i nferi dos com ba s e no Inquéri to à s Des pes a s e Rendi mentos da s Fa míl i a s rea l i za do entre Outubro de 2001 e Outubro de 2002. O IPC encontra -s e cl a s s i fi ca do em doze cl a s s es de produtos (cl a s s i fi ca çã o do cons umo i ndi vi dua l por objectivo) e a s ua compi l a çã o res ul ta da a grega çã o de três índi ces de preços regi ona i s (Sa ntia go, Sã o Vi cente e Sa nto Antão).

2014 2014

2013 2012

(22)

Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2015

20

BALANÇA DE PAGAMENTOS

1º Tri 2ºTri 3ºTri 4ºTri 1º Tri 2ºTri 3ºTri 4ºTri

Balança Corrente -18.934,0 -7.486,6 -11.727,7 56,6 -1.714,3 -2.411,8 -7.292,8 -308,7 -253,5 -28,4 180,5 -88,3 Bens -56.253,8 -52.162,1 -53.480,3 2,5 -11.897,3 -11.453,9 -15.802,1 -14.327,0 16,5 -17,7 22,4 -5,2 Exportações 15.698,9 16.397,6 22.113,5 34,9 4.969,2 6.327,1 4.827,9 5.989,4 21,9 56,3 52,3 37,9 Importações -71.952,7 -68.559,7 -75.593,8 10,3 -16.866,4 -17.780,9 -20.630,1 -20.316,4 18,0 -1,1 22,5 4,4 Serviços 21.535,1 27.929,5 25.431,8 -8,9 7.032,3 5.816,7 5.071,4 7.511,4 -4,0 -13,5 -16,8 -3,5 Exportações 51.913,6 55.894,4 53.573,9 -4,2 13.514,7 12.903,9 11.650,4 15.504,9 -3,3 -3,9 -15,3 5,2 Transportes 10.805,9 11.117,7 10.395,4 -6,5 2.577,6 2.658,7 2.404,1 2.755,0 -0,7 -8,8 -18,3 3,4 Viagens de turismo 33.798,8 36.716,3 33.255,2 -9,4 9.145,3 8.196,0 6.801,5 9.112,5 -1,3 -5,6 -23,5 -7,7 Importações -30.378,5 -27.964,9 -28.142,0 0,6 -6.482,4 -7.087,1 -6.579,0 -7.993,5 -2,5 5,8 -14,1 14,9 Rendimentos -6.447,8 -5.384,2 -7.741,4 43,8 -1.866,8 -2.167,0 -1.904,2 -1.803,5 84,6 28,1 65,7 17,7 Rendimentos de Investimento -6.482,9 -5.364,3 -7.590,1 41,5 -1.830,9 -2.150,2 -1.852,2 -1.756,8 76,1 28,4 64,8 15,1

Rendimentos Investimento Directo -2.768,1 -1.361,3 -3.003,3 120,6 -683,0 -788,0 -865,2 -667,1 321,4 83,3 312,9 19,2

Juros Dívida Externa Pública1 -1.150,6 -1.406,8 -1.518,3 7,9 -375,6 -477,7 -435,6 -229,5 -1,9 6,9 16,2 13,6

Juros Dív. Ext. Privada (bancos e outros sectores) -3.158,0 -3.103,2 -3.506,4 13,0 -780,0 -915,0 -929,4 -882,0 47,6 10,3 -1,6 10,1

Transferências Correntes 22.232,5 22.130,3 24.062,2 8,7 5.017,4 5.392,3 5.342,1 8.310,3 0,0 -2,4 -0,4 33,5

Transferências Oficiais 5.084,5 4.689,5 6.434,9 37,2 997,8 876,3 721,6 3.839,2 42,6 -19,2 -12,5 84,5

Remessas de Emigrantes 14.380,0 13.779,4 15.150,2 9,9 3.464,8 3.752,3 4.134,0 3.799,1 10,0 17,2 4,1 9,9

Balança de Capital e de Operações Financeiras 19.509,1 10.928,1 8.638,8 -20,9 3.289,7 2.866,0 4.148,0 -1.664,8 347,2 -14,2 38,6 -143,1

Balança de Capital 1.122,3 533,4 672,7 26,1 385,9 84,0 129,0 73,8 204,9 -39,5 -31,6 -7,2

Balança Financeira 18.386,9 10.394,8 7.966,1 -23,4 2.903,8 2.782,0 4.019,0 -1.738,6 376,7 -13,1 43,3 -146,0

Investimento Directo 5.726,9 5.391,2 6.108,1 13,3 -727,1 855,3 4.167,7 1.812,2 -318,7 455,3 248,9 -51,2

Investimento de Carteira -1.693,9 -2.256,8 -1.218,8 -46,0 -235,5 -237,2 -508,9 -237,2 -57,9 -58,3 -9,0 -58,3

Outros Investimentos 18.411,5 12.863,3 11.042,8 -14,2 3.274,4 2.636,3 2.171,6 2.960,5 59,8 -40,7 105,4 -44,2

Dívida Externa Pública 17.206,9 17.078,2 13.292,4 -22,2 5.097,3 1.216,0 3.627,3 3.351,8 66,8 -72,2 40,0 -52,5

Dívida Externa Privada 938,0 -1.117,3 -10.986,6 883,3 -4.683,1 -4.177,2 -2.228,9 -828,1 5341,8 -1163,9 243,0 7,0

Activos Líquidos dos Bancos -46,5 -3.839,4 2.086,9 -154,4 -1.018,1 3.450,9 -941,2 595,4 36,0 -883,2 -24,3 -142,3

Activos de Reserva -4.057,6 -5.602,9 -7.966,0 42,2 591,9 -472,4 -1.811,5 -6.274,0 -148,8 -43,2 -262,9 34,4

Erros e Omissões -575,1 -3.441,6 3.088,9 -189,8 -1.575,3 -454,2 3.144,9 1.973,5 -15,0 -1752,1 -901,1 -261,3

Por memória

Balança Corrente + Balança Capital -17.811,7 -6.953,2 -11.055,0 59,0 -1.328,4 -2.327,8 -7.163,8 -235,0 -206,8 -27,9 197,0 -90,8

Fonte: Ba nco de Ca bo Verde.

Nota : 1 Corres ponde a juros pa gos pel o Governo Centra l a os s eus credores i nterna ci ona i s .

Variação (%)

2012 2013 2014 Milhões t.v.h. (%)

(23)

Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2015

21

Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev

Taxas de Câmbio do CVE (valores médios)

USD 84,1 80,5 79,8 79,8 80,2 81,1 81,4 82,8 85,3 87,0 88,4 89,4 94,6 97,1

Libra 135,8 131,9 132,6 133,6 135,2 137,0 135,9 138,4 139,2 139,9 139,6 139,8 143,6 148,6

Índice de Taxa de Câmbio Efectiva Nominal (2001=100) 104,3 104,8 104,3 104,3 104,3 104,5 104,6 104,4 104,1 103,9 103,8 103,6 103,0 102,7 Índice de Taxa de Câmbio Efectiva Real (2001=100) 115,1 114,5 112,7 111,7 111,8 112,1 112,8 112,7 112,1 112,2 112,6 112,8 113,7 112,3

Taxas de Juro 1

Taxa de Absorção de Liquidez 2 3,3 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,3

Taxa de Cedência de Liquidez 2 8,8 8,8 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,5

Taxas de Juro Efectivas Praticadas nas Operações de Crédito 3

91 a 180 dias 10,1 11,2 10,6 10,6 10,6 10,8 11,0 11,9 11,4 11,1 10,4 11,3 10,9 11,0

181 dias a 1 ano 9,3 9,0 9,4 9,2 9,0 9,1 9,0 8,7 9,0 8,6 8,5 8,5 8,5 8,6

Superior a 10 anos 8,8 8,9 8,8 9,2 8,8 8,8 8,8 8,8 9,1 8,8 8,8 8,8 8,8 8,8

Descoberto 16,3 17,9 18,0 17,0 18,1 17,9 17,8 17,8 16,2 17,3 17,6 16,9 16,9 17,7

Taxas de Juro Efectivas Praticadas nas Operações de Depósitos de Residentes 3

31 a 90 dias 4,1 4,3 4,2 4,1 3,9 3,3 3,1 3,0 2,9 3,0 3,0 2,9 2,9 3,0

91 a 180 dias 4,1 4,2 3,7 3,7 3,6 3,7 3,6 3,5 3,4 3,4 3,4 3,5 3,3 3,3

181 dias a 1 ano 3,8 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,4 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3

1 a 2 anos 4,9 4,9 4,9 4,9 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,7 4,7 4,7

Taxas de Juro Efectivas Praticadas nas Operações de Depósitos de Emigrantes 3

31 a 90 dias 5,6 4,5 3,4 3,3 3,3 3,3 3,0 3,0 3,0 3,1 3,0 3,1 3,1 3,1 91 a 180 dias 4,0 4,3 3,7 3,8 4,7 4,6 3,7 3,7 3,7 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 181 dias a 1 ano 3,7 4,2 4,1 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 1 a 2 anos 5,5 5,4 5,4 5,4 5,3 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,0 5,0 5,0 Bilhetes do Tesouro 3 91 dias 4,1 2,1 2,1 2,1 1,5 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 182 dias 4,0 0,9 1,5 1,6 1,9 1,9 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,4 364 dias 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5

Agregados Monetários (t.v.h. em %, fim de período) 4

Activo Externo Líquido 14,0 38,1 39,5 35,7 33,6 14,8 19,3 26,5 19,6 31,5 28,8 21,8 27,1 30,5

Reservas Internacionais Líquidas do Banco de Cabo Verde 14,0 16,8 10,8 14,8 17,6 9,7 12,6 16,0 18,9 20,3 18,2 21,1 28,1 31,2

Activo Interno Líquido 2,5 3,7 4,2 3,9 4,3 5,7 3,9 3,3 2,9 2,0 1,3 2,0 0,7 -1,1

M2 6,3 11,0 11,8 10,9 10,6 7,8 7,5 8,6 6,9 8,8 7,9 7,3 7,8 7,3

M1 5,0 16,3 16,2 16,6 16,3 12,7 10,2 10,3 7,7 13,5 14,1 13,4 14,7 16,6

Agregados de Crédito Bancário (t.v.h. em %, fim de período) 4

Crédito Interno Líquido 4,6 3,7 3,9 4,3 4,5 4,9 4,5 4,1 3,7 3,0 2,5 2,4 2,0 0,9

Crédito Líquido à Administração Pública 25,2 10,5 12,1 15,0 20,9 19,1 23,9 19,9 18,7 16,8 13,3 11,7 9,7 3,7

Crédito à Economia 0,3 2,0 1,7 1,3 0,2 0,9 -0,7 -0,4 -0,6 -0,9 -0,7 -0,2 -0,2 0,1

Empresas Públicas não Financeiras 14,7 -12,6 -10,6 -10,7 -9,1 -7,8 -8,1 -7,4 -11,6 -9,1 -8,2 -2,9 -10,2 39,8 Empresas Privadas, Mistas e Particulares 0,2 2,2 1,8 1,4 0,3 1,0 -0,6 -0,3 -0,5 -0,8 -0,6 -0,2 -0,1 -0,3 Fonte: Banco de Cabo Verde.

2015

Notas: P - Provisório; 1 A partir do mês de Janeiro de 2012 incluiu-se nos cálculos dastaxas de juro, para além do banco central, seis bancos comerciais que operam no país; 2 Em percentagem, valores médios; 3 Em percentagem, valores ponderados; 4 A partir de Janeiro de 2012 passou-se a incluir todas as instituições do sistema bancário nacional, com excepção do Ecobank.

2014 2013

(24)

Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2015

22

OPERAÇÕES DE POLÍTICA MONETÁRIA

Montante Emitido Montante Reembolsado Stock de Emissões

02-Jan-15 TRM 14 -400 2.100 05-Jan-15 TIM 91 -500 1600 06-Jan-15 TRM 14 0,56 400 2.000 09-Jan-15 TIM 90 0,56 500 2.500 12-Jan-15 TIM 180 -1.000 1.500 12-Jan-15 TIM 180 0,56 1.000 2.500 16-Jan-15 TIM -300 2.200 16-Jan-15 TRM 14 0,56 300 2.500 19-Jan-15 TRM 14 0,56 -400 2.100 21-Jan-15 TRM 14 0,56 400 2.500 30-Jan-15 TRM 14 -300 2.200 03-Fev-15 TRM 14 0,56 301 2.501 04-Fev-15 TRM 14 -400 2.101 05-Fev-15 TRM 14 0,56 400 2.501 16-Fev-15 TRM 14 0,50 301 2.802 17-Fev-15 TRM 14 -301 2.501 19-Fev-15 TRM 14 -400 2.101 19-Fev-15 TRM 14 0,47 401 2.502

Fonte: Ba nco de Ca bo Verde.

TIM - Títul os de Intervençã o Monetári a , emi tidos pel o BCV pa ra pra zos a té 52 s ema na s . TRM - Títul os de Regul a ri za çã o Monetári a , emi tidos pel o BCV pa ra pra zos a té 14 di a s .

em milhões de CVE

Data de Emissão Tipo de

Instrumento

Prazo dias

Taxa de Juro (%) Média Ponderada

(25)

Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2015 23 FINANÇAS PÚBLICAS Orçamentado milhões de CVE Executado em %

do Orçamentado Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul

P AgoP

Receitas Totais 46.972 80,3 5,3 3,6 3,0 3,6 -11,8 -11,3 -4,8 -3,8 -1,8 -5,3 -5,1 -6,5

Receitas Fiscais 35.889 78,4 0,1 0,3 1,3 3,2 -2,2 -5,7 0,8 0,0 2,5 1,2 -2,5 -3,3

Imposto S/ Valor Acrescentado (IVA) 14.453 72,8 1,2 2,6 1,3 1,1 12,7 -0,4 5,8 2,1 3,6 0,6 -4,8 -5,3 Imposto Único S/ Rendimento (IUR) 10.392 82,9 -5,6 -9,2 -4,3 3,6 -15,4 -11,3 -6,9 -4,6 -0,8 -0,6 -1,6 -1,9

Donativos 5.411 70,1 90,6 60,6 -11,1 -9,8 80,6 -2,4 -32,3 -16,4 -33,9 -45,6 -40,2 -43,4

Despesas Correntes de funcionamento 34.350 90,8 4,0 2,5 2,6 4,9 -3,1 5,9 0,4 4,9 5,6 3,8 5,0 1,2

Despesas com pessoal 16.385 91,4 6,3 6,2 6,8 3,7 -1,7 10,1 1,8 2,1 4,2 4,4 10,4 2,1

TransferÊncias 4.153 88,7 4,6 2,3 2,1 1,3 -5,9 1,9 -4,3 21,3 -2,1 -1,4 -0,3 -1,2

Beneficios sociais 3.570 107,8 6,3 6,4 6,6 6,2 0,3 -2,1 -0,6 -2,6 0,1 2,3 5,3 5,8

Activos Não Financeiros 17.968 87,2 -18,8 -23,6 -23,8 -11,7 107,7 119,2 -26,8 -29,6 -49,6 -21,3 -14,9 -16,0

Saldo Global -13.108 102,9 -5,1 -5,7 -6,0 -8,9 0,3 -0,2 -1,0 -1,6 -2,0 -2,8 -4,0 -4,6

Saldo Corrente -551 292,1 0,1 -0,2 -0,1 -1,1 0,6 0,2 0,0 -0,4 -0,6 -0,9 -1,1 -1,5

Financiamento 13.108 104,6 4,7 4,7 4,8 9,0 0,9 1,3 2,1 2,3 2,5 4,1 4,4 4,5

Externo (líquido) 24.488 80,5 6,5 6,6 7,6 13,0 0,1 0,5 1,4 2,0 2,2 2,9 4,1 4,4

Interno (líquido) 2.699 63,4 1,8 1,7 1,7 1,1 0,8 1,1 1,4 1,5 1,6 2,9 2,2 2,2

Fonte: Ministério das Finanças e do Planeamento.

Nota: Nova estrutura de apresentação das finanças públicas decorrente da adopção da metodologia do novo Manual de Finanças Públicas do Fundo Monetário Internacional. P - Dados provisórios sujeitos a revisão.

Em percentagem do PIB

2013 2013 2014

(26)

Indicadores Económicos e Financeiros

24 Nota Técnica

O Boletim de Indicadores Económicos e Finan-ceiros agrega um conjunto de estatísticas e indicadores que possibilitam um acompanha-mento dinâmico da realidade macroeconómica do país.

A avaliação da conjuntura macroeconómica apresentada em síntese, resulta do acompa-nhamento de indicadores quantitativos produ-zidos pelo Banco de Cabo Verde (BCV), com base em estatísticas do BCV, complementadas por estatísticas das finanças públicas e por indicadores produzidos pelo Instituto Nacional de Estatística (conjuntura nos diversos sectores económicos, indicador de confiança no consu-midor, índice de preços no consuconsu-midor, entre outros). As estatísticas das finanças públicas, compiladas pelo Ministério das Finanças e do Planeamento, bem como as estatísticas do sector externo e as estatísticas monetárias, financeiras e cambiais são fundamentais para a análise da conjuntura. Igualmente, sendo Cabo Verde uma pequena economia aberta, na ava-liação da conjuntura é imprescindível a análise dos impactos na economia nacional da evolu-ção dos principais indicadores económicos e financeiros dos parceiros económicos do país, bem como da evolução dos preços internacio-nais de matérias-primas energéticas e não energéticas.

Os indicadores quantitativos construídos pelo BCV baseiam-se em estatísticas mensalmente disponíveis e significativamente correlaciona-das com as componentes da procura e da ofer-ta do produto interno bruto.

Do lado da procura compreendem:

1. Indicador de Consumo: construído com base nas importações de bens de consumo duradouros e não duradouros, disponibili-zados pelas Alfândegas. Para inferir a ten-dência de evolução do consumo privado também analisa-se a evolução das remes-sas dos emigrantes, das transferências do Estado para as famílias e da inflação, prin-cipais fontes de rendimento disponível real das famílias. Ainda, analisa-se o crédito

concedido às famílias para consumo e a evolução do índice das vendas no comércio a retalho e do indicador da confiança do consumidor.1

No caso do consumo público são tidas em linha de conta as despesas de funciona-mento do Governo Central (pagafunciona-mento de salários e segurança social dos funcionários públicos, a aquisição de bens e serviços, e o pagamento de juros da dívida).

Estes dois últimos indicado-res são produzidos trimestralmente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

2. Indicador de Formação Bruta de Capital

Fixo é construído com base nas

importa-ções de bens de construção, de equipa-mentos, de máquinas e materiais de trans-porte (aviões, barcos, autocarros, camiões, motores…). A análise da tendência da for-mação bruta de capital fixo é complemen-tada pela evolução do crédito às empresas e do crédito para construção/aquisição de habitação às famílias, bem como pela evo-lução do investimento directo estrangeiro (informação das estatísticas da balança de pagamentos).

Os investimentos do Governo Central são separados de outros sectores, a partir da análise da evolução das despesas com a aquisição de activos fixos pelo Governo. 3. Indicador de Procura Externa Líquida,

agrega as exportações de mercadorias e as receitas de turismo captadas pelo sistema bancário (resultantes de: aquisição de moeda nacional por turistas nos balcões dos bancos, pagamento de bens e serviços pelos turistas com cartão de crédito e saques de notas nacionais pelos turistas nas caixas automáticas), subtraindo o valor das importações.2

1Os rendimentos de trabalho e de empresas e

proprieda-des são duas importantes variáveis do rendimento disponí-vel das famílias, cuja alteração intra-anual é reduzida. Assim sendo, tipicamente estas são tomadas em considera-ção apenas no exercido de estimativas e projecções.

2Com o intuito de captar as liquidações de viagens e de

hospedagem feitas no país de origem do turista, as receitas de turismo captadas através do sistema bancário são trimestralmente complementadas com informações de inquéritos aos operadores turísticos no país.

(27)

Indicadores Económicos e Financeiros

25 Do lado da Oferta:

1. Acompanha-se a evolução das importa-ções de sementes, adubos, máquinas agrí-colas e índice de preços dos bens alimen-tares não transformados para aferir a ten-dência do sector agrícola. Complementa-se a análiComplementa-se do Complementa-sector primário com a evo-lução das exportações de pescado. 2. Para determinar a conjuntura do sector

secundário, analisa-se as exportações de

vestuário e calçado; as exportações de produtos do mar processados; as importa-ções de máquinas industriais, de materiais e máquinas para a construção e de mate-riais de transporte; bem como o índice de produção industrial, o volume de negócios do sector da indústria, a carteira de encomendas no sector da construção e a actividade no sector da construção. Estes últimos indicadores são compilados pelo INE a partir dos resultados do inquérito de conjuntura.

3. Para o caso dos serviços (sector terciário), analisam-se as despesas do Estado com pessoal, com a aquisição de bens e servi-ços e com as transferências correntes para inferir a tendência dos serviços não mer-cantis. Igualmente, são analisadas as exportações de serviços de transporte, as receitas brutas de turismo, a actividade no sector do turismo, o volume de negócios do sector turístico, a actividade e o volu-me de negócios no sector dos transportes e serviços aos transportes, as importações de materiais de transporte, a actividade no sector do comércio e as vendas do comércio a retalho e a grosso.

4. O cálculo dos impostos líquidos de subsí-dio deriva de informações das contas públicas.

Os indicadores das componentes da procura e da oferta são uma ponderação das diversas variáveis que as compõem. Os pesos das variá-veis em cada indicador foram estimados a par-tir da análise da correlação das mesmas com o indicador. Para garantir a robustez dos

coefi-cientes de correlação foram feitos diversos testes econométricos, para confirmar a ausên-cia de problemas como a endogeneidade e a autocorrelação (entre outros), bem como a existência de uma relação de cointegração entre as variáveis.

Para alisar as séries, os indicadores mensais são apresentados como média móvel dos últimos três meses (incluindo o mês de referência). Os indicadores nominais são deflacionados com recurso ao índice de preços no consumidor (no caso do consumo privado e dos gastos públicos com a aquisição de bens e serviços); ao valor da actualização salarial (no caso das despesas do Governo com pessoal); ao índice de preço das importações (caso da formação bruta de capital fixo em que a componente de bens e serviços importados é dominante); ao índice de preço das importações dos principais clientes do país (para as exportações) e ao índice de preço das exportações dos principais fornecedores do país (para as importações). As demais variáveis são deflacionadas com base no índice de preços no consumidor ou no índice de preços das importações, devido à inexistência de um índi-ce de preços no produtor.3

3O índice de preços das importações é calculado pelo BCV,

com base nos dados de quantidade e de valor importado para cada categoria de mercadoria, através do método de índice de preços de Paasche.

(28)

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