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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Santa Catarina. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

j

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Transferência -

Tratamento fiscal

a ICMS - Consignação mercantil

a ICMS - Produtor rural

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

33/2014

Santa Catarina

/

a

Federal

IPI

Revenda de embalagens usadas . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Regime especial . . . . 05

/

a

IOB Setorial

Federal

Tecnológico - IPI - Incentivo fiscal - PATVD - Alíquota zero . . . . 07

/

a

IOB Comenta

Estadual

Transferência de saldos credores acumulados do ICMS . . . . 09

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

ALC - Brasileia e Cruzeiro do Sul - Suspensão do imposto . . . . 09

Bens de informática - Benefícios fiscais - Redução do imposto . . . . 10

Incentivos fiscais - Renuclear - Habilitação . . . . 10

ICMS/SC

Base de cálculo reduzida - Gás natural . . . . 10

Crédito presumido - Utilização - Contribuinte com débitos inscritos em dívida ativa . . . . 10

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : revenda de embalagens usadas.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. --

(Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2220-0

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-07833 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

j

IPI

Revenda de embalagens usadas

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Não incidência 3. Hipótese de incidência

4. Produtos adquiridos para uso, consumo ou integração ao ativo imobilizado

5. Nota fiscal 6. Modelo

1. Introdução

Examinaremos, neste texto, o tratamento fiscal previsto na legislação do IPI para a revenda de embalagens usadas, assim entendidas aquelas que acondicionaram produtos (insumos) adquiridos pelo estabele-cimento industrial, tais como bar-ris, tambores, caixas de madeira, de papelão e outras, com base no Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (RIPI), aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, e em outros atos legais que serão citados no transcorrer da matéria.

(RIPI/2010)

2. não InCIdênCIa

Não constitui hipótese de incidência do IPI a revenda de embalagens usadas que acondicionaram matérias--primas ou produtos intermediários empregados pelo contribuinte no processo industrial e que se tornaram impróprias para reutilização como embalagens.

Esse foi o entendimento firmado pela Coordenação do Sistema de Tributação divulgado por meio do Pare-cer Normativo CST nº 311/1971 (item 11).

(Parecer Normativo CST nº 311/1971, item 11)

2.1 Manutenção do crédito fiscal

O crédito do IPI relativo à entrada dos produtos será mantido integralmente, não sendo exigido o seu estorno (proporcional ao valor das embalagens usadas vendidas).

O item 11 do Parecer Normativo CST nº 311/1971 esclarece ainda que, nos termos do § 2º do art. 33 do Regulamento do IPI de 1967 (aparas, resíduos etc.), serve como indicador da impropriedade dos materiais de embalagem o ínfimo valor que lhes seja atribuído na venda, em relação ao preço pelo qual normal-mente são comercializados os produtos na condição

de novos, da mesma natureza e finalidade.

(RIPI/2010, art. 255; Parecer Normativo CST nº 311/1971, item 11)

2.2 revenda a não contribuinte

Também não incide o IPI na venda de embalagens usadas quando destinadas a não contri-buintes, sendo obrigatório, nesse caso, o estorno proporcional do crédito lançado na entrada de maté-rias-primas e produtos intermediários no estabelecimento.

O valor do IPI a ser estornado será determinado por meio de aplicação da alíquota desse imposto relativo a matérias-primas e produtos intermediários adquiridos sobre o valor das embalagens usadas ven-didas (item 12 do Parecer Normativo CST nº 311/1971).

(Parecer Normativo CST nº 311/1971, item 12)

3. HIPótESE dE InCIdênCIa

O item 12 do Parecer Normativo CST nº 311/1971 esclarece ainda que, se as embalagens não tiverem se tornado impróprias à utilização normal, sendo

a

Federal

Não constitui hipótese de incidência do IPI a revenda de embalagens usadas que acondicionaram matérias-primas ou produtos intermediários empregados pelo contribuinte no processo industrial

e que se tornaram impróprias para reutilização como embalagens

(4)

vendidas para esse fim a industriais ou revendedores (para serem utilizadas como material de embalagem), a sua saída será tributada, e o cálculo será feito com aplicação da alíquota correspondente ao código da Tabela de Incidência do IPI (TIPI) sob o qual se classi-ficam as embalagens vendidas.

Nesse mesmo sentido decidiu o Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, por meio do recurso a seguir mencionado:

Número do Recurso: 110218 Câmara: PRIMEIRA CÂMARA

Número do Processo: 10380.000990/95-10 Tipo do Recurso: VOLUNTÁRIO

Matéria: IPI Recorrente: - [...]

Recorrida/Interessado: DRJ-FORTALEZA/CE Data da Sessão: 06/12/2000 - 10:00:00 Relator: Sérgio Gomes Velloso Decisão: ACÓRDÃO 201-74145

Resultado: PPU - DADO PROVIMENTO PARCIAL POR UNANIMIDADE

Texto da Decisão: Por unanimidade de votos, deu-se pro-vimento parcial ao recurso, nos termos do voto do relator. Ementa: - [...] SUCATA - NÃO CARACTERIZAÇÃO - FALTA DE LANÇAMENTO - Não podem ser consideradas sucata as embalagens que não se tornaram impróprias à utiliza-ção normal, sendo vendidas para esse fim a industriais ou revendedores. Tais saídas serão tributadas pelo imposto, cujo cálculo far-se-á com aplicação da alíquota correspon-dente ao código da Tabela de Incidência de IPI, sob o qual se classificam as embalagens usadas. - [...]

[…]

Nota

O Primeiro, o Segundo e o Terceiro Conselho de Contribuintes do Mi-nistério da Fazenda, além da Câmara Superior de Recursos Fiscais, foram unificados em um órgão, denominado “Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf)”, com competência para julgar recursos de ofício e voluntários de decisão de 1ª instância, bem como recursos especiais, sobre a aplicação da legislação referente a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB (Lei nº 11.941/2009, art. 49).

(Lei nº 11.941/2009, art. 49; Parecer Normativo CST nº 311/1971, item 12)

3.1 decisão do Segundo Conselho de Contribuintes

A Terceira Câmara do Segundo Conselho de Con-tribuintes do Ministério da Fazenda, ao julgar recurso interposto por contribuinte, decidiu, por unanimidade de votos, que o IPI incide na saída de bombonas usa-das e próprias para uso normal, bem como na saída de refugo plástico resultante do processo produtivo.

Para conhecimento, reproduzimos, a seguir, a íntegra da referida decisão (cuja ementa foi publicada no DOU de 08.06.1995):

Ministério da Fazenda

Segundo Conselho de Contribuintes Processo nº: 10711.015166/91-23 Sessão de: 21 de setembro de 1994 Acórdão nº: 203-01.706

Recurso nº: 90.129 Recorrente: [...]

Recorrida: DRF no Rio de Janeiro - RJ

IPI - Bombonas usadas e próprias para uso normal e refugo plástico proveniente do processo produtivo ao serem ven-didos devem ser tributados.

Recurso negado.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de recurso interposto por […]

Acordam os Membros da Terceira Câmara do Segundo Conselho de Contribuintes, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso. Ausentes os Conselheiros Tiberany Ferraz dos Santos (justificadamente) e Sebastião Borges Taquary.

Sala das Sessões, em 21 de setembro de 1994. Osvaldo José de Souza

Presidente

Ricardo Leite Rodrigues Relator

Maria Vanda Diniz Barreira

Procuradora-Representante da Fazenda Nacional Vista em Sessão de 26 de janeiro de 1995.

Participaram, ainda, do presente julgamento, os Conselhei-ros Maria Thereza Vasconcellos de Almeida, Sérgio Afa-nasieff, Mauro Wasilewski e Celso Angelo Lisboa Gallucci. Relatório

O presente processo já foi apreciado por esta Câmara, em Sessão de 08 de julho de 1993, ocasião em que, por una-nimidade de votos, foi o julgamento do recurso voluntário convertido em diligência à repartição de origem para que fossem tomadas as seguintes providências:

a) anexar aos autos xerox das notas fiscais emitidas nas vendas dos refugos plásticos;

b) se tais refugos fazem parte do processo produtivo da empresa. Se não, onde a empresa consegue tais refugos?; e c) anexar aos autos xerox das notas fiscais emitidas nas vendas das bombonas.

Em atendimento à solicitação feita, foi juntada a documen-tação de fls. 47 a 84.

(5)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Voto do Conselheiro-Relator Ricardo Leite Rodrigues A documentação, juntada quando da diligência, em nada favoreceu a Recorrente.

As notas fiscais anexadas têm numeração e data diferentes das relacionadas nos Demonstrativos de fls. 08/10 e 13/14, não sendo possível qualquer análise para comprovar os argumentos da defesa.

Por outro lado, quando foi solicitada uma explicação a respeito da origem dos “refugos plásticos” vendidos pela Recorrente, queríamos algo mais consistente do que a argumentação expendida na petição inicial, pois aquela não convencera, já que, pela descrição usada nas notas fiscais citadas nos autos, entende-se que tais refugos são conseqüentes do processo industrial existente na empresa autuada.

Finalmente, cabe ressaltar que a legislação aplicada pela fiscalização para cálculo dos juros e correção monetária encontra-se legalmente amparada e, por conseguinte, não foi de encontro ao disposto no art. 144 do CTN.

Pelo acima exposto, nego provimento ao recurso. Sala das Sessões, 21 de setembro de 1994. Ricardo Leite Rodrigues

Nota

O Primeiro, o Segundo e o Terceiro Conselho de Contribuintes do Mi-nistério da Fazenda, além da Câmara Superior de Recursos Fiscais, foram unificados em um órgão, denominado “Conselho Administrativo de Recur-sos Fiscais (Carf)”, com competência para julgar recurRecur-sos de ofício e vo-luntários de decisão de 1ª instância, bem como recursos especiais, sobre a aplicação da legislação referente a tributos administrados pela RFB (Lei nº 11.941/2009, art. 49).

(Lei nº 11.941/2009, art. 49)

4. ProdutoS adquIrIdoS Para uSo, ConSuMo ou IntEgração ao atIvo IMoBIlIzado

A revenda, por estabelecimento industrial, de embalagens que acondicionaram produtos adquiri-dos para emprego em suas próprias instalações (uso ou consumo ou ativo imobilizado) não está sujeita à incidência do IPI, uma vez que essa operação não configura fato gerador do imposto.

Esse foi o entendimento divulgado por meio do Parecer Normativo CST nº 154/1973, cujos principais itens são transcritos a seguir:

Parecer Normativo CST nº 154/1973 01 - IPI

01.04 - Fato gerador

Revenda, por estabelecimento industrial, de embalagens que acondicionaram produtos adquiridos para emprego em suas próprias instalações: a saída não é tributada, pois não ocorre o fato gerador.

Para emprego nas instalações de seu próprio estabeleci-mento, empresa industrial adquire - conforme eventuais necessidades - cabos condutores elétricos que lhe são fornecidos em grandes bobinas. Esporadicamente, revende essas bobinas às próprias indústrias fornecedo-ras, as quais estipulam o preço da operação e refugam as unidades que não estejam em condições de reutilização. Indaga-se se essa revenda está sujeita à incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados, devendo ser esse tributo destacado na nota fiscal que acompanhar a saída, e se pode a empresa revendedora creditar-se do IPI pago na aquisição, crédito que não escritura na entrada dessas mercadorias por não se destinarem as mesmas a consumo no processo produtivo.

2 - [...]

3 - A consulente não consome os condutores elétricos como produtos intermediários de seu processo industrial, mas simplesmente na reposição ou melhoria de suas ins-talações, e não é fabricante das bobinas em que esses mesmos condutores são acondicionados, não tendo, por-tanto, relativamente às mesmas, a condição de produtor. Também não se equipara a estabelecimento industrial (na verdade, ela o é, mas com referência a outros produtos), como comerciante de bens de produção, tendo em vista o caráter facultativo dessa equiparação (art. 3º, § 6º, do RIPI). Assim, […]

4 - No caso, inocorre o fato gerador e, em conseqüência, as saídas dessas embalagens, revendidas aos fornecedores dos materiais de que foram continentes, como a outrem, não estão sujeitos ao IPI não havendo, pois, imposto a des-tacar na nota fiscal, nem razão para cogitar-se do tributo pago na aquisição.

5 - [...]

(Parecer Normativo CST nº 154/1973)

5. nota FISCal

Nas saídas de embalagens usadas, o estabele-cimento industrial deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), se for o caso, com todos os requisitos normalmente exigidos (inclusive com lançamento do IPI, caso a operação se enquadre na hipótese descrita no item 3), indicando um dos seguintes Códigos Fiscais de Operações e Prestações (CFOP):

a) nas operações internas: “5.102 - Vendas de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de ter-ceiros”;

b) nas operações interestaduais:

b.1) destinadas a contribuintes: “6.102 - Ven-das de mercadorias adquiriVen-das e/ou re-cebidas de terceiros”;

b.2) destinadas a não contribuintes: “6.108 - Vendas de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros, destinadas a não contribuintes”.

(6)

O contribuinte obrigado à emissão de NF-e deve observar as disposições contidas no Ajuste Sinief nº 7/2005 e no Manual de Orientação do Contribuinte, ver-são 5.0, aprovado pelo Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012, em especial as orientações expressas em seu Anexo I, que trata do leiaute do referido documento fiscal.

Notas

(1) O Protocolo ICMS nº 42/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização da NF-e em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo critério de Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) e operações com os destinatários que especifica, teve sua vigência adiada pelo Protocolo ICMS nº 173/2012, com efeitos desde 1º.01.2014.

(2) O disposto no referido Protocolo não se aplica (Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta):

a) ao microempreendedor individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123/2006;

b) às operações realizadas por produtor rural não inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

(Ajuste Sinief nº 7/2005; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012; vênio s/nº de 15.12.1970, art. 5º; Manual de Orientação do Con-tribuinte, versão 5.0, Anexo I)

6. ModElo

A seguir, reproduzimos modelo de Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) relativo à revenda interna de embalagens usadas, tributada pelo IPI.

DANFE

(7)

ICMS - IPI e Outros Manual de Procedimentos

ICMS

Regime especial

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Aplicação do regime especial 3. Concessão do regime especial

4. Dispensa da emissão de documentos fiscais 5. Pedido de regime especial

6. Cassação e alteração 7. Recurso

8. Migração de regime

1. Introdução

Nos casos em que as peculiaridades da organi-zação do contribuinte possam suprir plenamente as exigências fiscais e nos casos em que a modalidade das operações realizadas impossibilite o cumprimento de obrigação tributária acessória, poderá ser adotado regime especial que concilie os interesses do Fisco com os do contribuinte.

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, art. 1º, caput)

2. aPlICação do rEgIME ESPECIal

O regime especial poderá versar sobre:

a) disposições relativas a obrigações acessórias previstas na legislação;

b) situações específicas previstas expressamen-te no Regulamento do ICMS.

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, art. 1º, § 1º)

3. ConCESSão do rEgIME ESPECIal

Os regimes especiais serão concedidos:

a) pelo Gerente Regional da Fazenda Estadual, nos casos expressamente previstos na legislação; b) pelo Gerente de Fiscalização, quando se tratar

de obrigação acessória cujo objeto for ativida-de relacionada ao uso do equipamento Emis-sor de Cupom Fiscal (ECF);

c) pelo Diretor de Administração Tributária ou pelo Secretário de Estado da Fazenda, nos demais casos.

Nota

A concessão de regime especial não dispensa o cumprimento das de-mais obrigações, principal e acessórias, previstas na legislação.

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, art. 1º, § 2º, e art. 2º)

3.1 vedação à concessão de regime especial

Não será concedido regime especial ao contri-buinte que possuir débito para com a Fazenda Esta-dual ou não esteja em dia com a obrigação prevista:

a) no RICMS-SC/2001, Anexo 7, art. 7º (Sintegra); b) no RICMS-SC/2001, Anexo 11, art. 25 (EFD).

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, art. 1º, § 4º)

3.2 Prazo de vigência do regime especial

O regime especial terá vigência por prazo indeter-minado, salvo nos casos de disposição expressa na legislação ou ato concessório em contrário.

Salvo disposição em contrário constante do ato concessório, o regime especial cujo pedido de prorro-gação seja protocolado com antecedência mínima de 60 dias em relação à data de término de seus efeitos, terá sua vigência automaticamente prorrogada até data em que for cientificado o interessado da decisão da autoridade competente quanto ao pleito formulado.

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, arts. 3º e 10, parágrafo único)

4. dISPEnSa da EMISSão dE doCuMEntoS FISCaIS

O Diretor de Administração Tributária poderá dis-pensar a emissão de documentos fiscais:

a) em relação à saída de produtos não tributados, desde que o interessado comprove que idênti-ca dispensa foi concedida pelo Fisco federal; b) em casos especiais, em relação às operações

internas efetuadas por estabelecimento não contribuinte do IPI.

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, art. 4º)

5. PEdIdo dE rEgIME ESPECIal

O pedido de regime especial será solicitado por meio do aplicativo denominado Tratamento Tributário Diferenciado (TTD), disponível na página da Secretaria de Estado da Fazenda, na Internet.

Quando o regime especial abranger mais de um estabelecimento do mesmo titular:

a) deverão ser identificados os estabelecimentos abrangidos pelo regime;

b) o pedido poderá ser formulado por qualquer um dos estabelecimentos beneficiários.

(8)

Deverão ser apresentados, na Gerência Regional a que jurisdicionado o peticionário:

a) os documentos relacionados no protocolo de pedido gerado pelo TTD;

b) cópia xerográfica:

b.1) dos modelos de documentos e sistemas pretendidos, com descrição detalhada de sua utilização; e

b.2) tratando-se de pedido de anuência de regime especial concedido por outro Es-tado, do respectivo ato concessório; e c) outros documentos ou informações, a critério

do Fisco.

Nota

Quando o regime especial pleiteado abranger estabelecimento de contribuinte do IPI, o pedido será encaminhado à Secretaria da Receita Fe-deral, desde que o Fisco estadual seja favorável à sua concessão (RICMS--SC/2001, Anexo 6, art. 1º, § 3º).

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, art. 5º)

5.1 garantias para concessão do tratamento tributário diferenciado (ttd)

As garantias exigidas pela legislação tributária como requisito para concessão de tratamento tribu-tário diferenciado poderão ser renovadas quando expirado o prazo de validade ou alteradas quando constatada insuficiência de valor, ou, ainda, poderão ser dispensadas por ato do Secretário de Estado da Fazenda, desde que o beneficiário:

a) não figure no polo passivo de obrigação tribu-tária, ainda que com exigibilidade suspensa, decorrente de lançamento de ofício, e não te-nha atrasado o recolhimento do imposto nos últimos 24 meses; e

b) atue no ramo industrial ou tenha firmado termo de compromisso com o Estado com o objetivo de viabilizar a instalação de empreendimento indus-trial, ou, no caso de outros ramos de atividades: b.1) tenha sido, nos últimos 24 meses, deten-tor de tratamento tributário diferenciado relacionado à operação ou prestação da mesma natureza; e

b.2) apresente faturamento médio anual em decorrência da atividade objeto do tra-tamento tributário diferenciando, no míni-mo de R$ 24.000.000,00.

As garantias também poderão ser dispensadas: a) na hipótese de TTD que trate exclusivamente

do diferimento do imposto, observado o dis-posto na letra “a” mencionada anteriormente;

b) quando se tratar de beneficiário já contemplado por TTD, aplicável a operações ou prestações de mesma natureza com dispensa de garantia.

Nota

A contar de 1º.03.2014, o contribuinte detentor de TTD que, para a frui-ção deste, deva efetuar contribuifrui-ção destinada a Fundo e que tenha deixado de fazer o recolhimento no prazo estabelecido fica facultado a recolher o montante devido acrescido da multa prevista no art. 53 da Lei nº 10.297/1996 e dos juros de mora previstos no art. 69 da Lei nº 5.983/1981. Na hipótese de recolhimento, conforme o mencionado nesta nota e antes do início de qualquer medida de fiscalização, fica estabelecida a aplicação do TTD com efeitos retroativos desde o início da suspensão.

(RICMS-SC/2001, arts. 102 e 104)

5.2 lavratura de termo no livro rudfto

Concedido o regime especial, o contribuinte deverá lavrar termo no livro Rudfto, mencionando o número e a descrição sucinta do seu conteúdo.

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, art. 7º)

5.3 Extensão do regime a estabelecimento não abrangido

A extensão do regime especial a estabelecimento não abrangido na concessão deverá ser previamente autorizada pela autoridade concedente.

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, art. 6º)

6. CaSSação E altEração

Os regimes especiais poderão ser cassados ou alte-rados a qualquer tempo, pela mesma autoridade que o tiver concedido, desde que atendidas as conveniências da administração tributária, ou, ainda, qualquer agente do Fisco poderá propor à autoridade competente a alteração ou cassação do regime especial.

Nota

Os pedidos de alteração e prorrogação de regime especial seguirão os trâmites previstos nos tópicos 5 e 7 e serão processados nos mesmos autos do pedido original.

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, arts. 8º e 10, caput)

6.1 renúncia do regime especial

O beneficiário de regime especial poderá a ele renunciar, mediante comunicação à autoridade fiscal concedente, devendo o pedido de renúncia ser efe-tuado por intermédio do aplicativo (TTD).

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, art. 9º)

7. rECurSo

Caberá recurso, sem efeito suspensivo, contra a decisão que indeferir, cassar ou alterar regime especial.

(9)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

O pedido deverá ser efetuado por meio do TTD, no prazo de 15 dias, contados a partir da decisão.

O efeito suspensivo poderá ser atribuído ao recurso, desde que, cumulativamente:

a) os efeitos da decisão que indeferiu, cassou ou alterou o regime especial possam resultar gra-ve dano físico ou econômico imediato às ope-rações do recorrente; e

b) a decisão estiver fundada, no mérito, em des-cumprimento de obrigação acessória.

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, art. 11)

8. MIgração dE rEgIME

O Fisco catarinense admite a migração de regime especial para outro que disponha sobre a mesma operação ou prestação. Para isso, devem ser obser-vados os seguintes critérios:

a) a SEF disponibilizará, por intermédio do Sis-tema de Administração Tributária (SAT), na In-ternet, os regimes passíveis de migração pelo contribuinte;

b) o pedido de migração deverá ser realizado até a data de término do regime em vigor;

c) o enquadramento do novo regime se dará de forma automática, podendo ser estabelecido prazo para comprovação de exigências não controladas pelo SAT;

d) no caso da letra “c”, a não comprovação da exigência no prazo estabelecido implicará a cassação de novo regime, com efeitos à data de início de sua vigência;

e) a migração está condicionada à regularidade fiscal do contribuinte frente ao Estado;

f) o novo regime entra em vigor a partir do 1º dia do mês seguinte àquele em que foi solicitada a migração pelo contribuinte, podendo, a crité-rio da SEF, ser disponibilizada opção de início de sua vigência em data anterior, limitada ao 1º dia do mês anterior àquele em que foi solici-tada a migração; e

g) salvo se o novo regime dispuser de forma di-versa, a partir da data de sua entrada em vigor cessam os efeitos do regime anterior.

Contudo, a aplicação das disposições do novo regime não autorizam a sua aplicação às operações realizadas com observância ao regime anterior.

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, art. 6º-A)

N

a

IOB Setorial

FEdERal

Tecnológico - IPI - Incentivo fiscal -

PATVD - Alíquota zero

A pessoa jurídica habilitada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) como beneficiária do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV Digital (PATVD), instituído pela Lei nº 11.484/2007 e regulamentado pelo Decreto nº 6.234/2007, poderá usufruir da alí-quota a zero do IPI, desde que atendidos os requisitos exigidos para tal finalidade.

Poderá pleitear habilitação ao PATVD a pessoa jurídica que invista anualmente em pesquisa e desen-volvimento no País, conforme definido em legislação específica, e que exerça as atividades de desenvol-vimento e fabricação de equipamentos transmissores de sinais por radiofrequência para televisão digital, classificados no código 8525.50.2 da Tabela de Incidência do IPI (TIPI).

Para fruição do incentivo fiscal, a pessoa jurídica devidamente habilitada, nos termos do Decreto nº 6.234/2007, deverá cumprir as regras sobre o pro-cesso produtivo básico (PPB) estabelecido por por-taria interministerial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, alternativamente, atender aos critérios de bens desenvolvidos no País definidos por portaria do Ministério da Ciência e Tecnologia.

O investimento em pesquisa e desenvolvimento e o exercício das atividades de desenvolvimento e fabricação de equipamentos para a TV digital devem ser efetuados, de acordo com os projetos aprovados, apenas em atividades de pesquisa e desenvolvimento dos equipamentos transmissores, de software e de insumos para esses equipamentos.

Esses projetos devem ser aprovados em ato con-junto do Ministério da Fazenda, do Ministério da Ciên-cia, Tecnologia e Inovação e do Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Comércio Exterior, nos termos e condições estabelecidos pelo Poder Executivo.

(10)

A aprovação do projeto fica condicionada à com-provação da regularidade fiscal, da pessoa jurídica interessada, em relação aos impostos e às contribui-ções administrados pela RFB.

As alíquotas do IPI incidente na saída do estabe-lecimento industrial ou a ele equiparado ou na impor-tação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipa-mentos, novos, ficam reduzidas a zero, até 22.01.2017, quando a aquisição no mercado interno ou a impor-tação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do PATVD, para incorporação ao Ativo Imobilizado da pessoa jurídica adquirente no mercado interno ou importadora, destinados às atividades já citadas.

A redução de alíquotas a zero alcança também as ferramentas computacionais (softwares) e os insumos destinados à fabricação dos equipamentos para TV digital, quando adquiridos no mercado interno ou importados por pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

O benefício concedido às operações e ferramen-tas, mencionadas, alcançam somente os bens ou os insumos relacionados em ato do Poder Executivo.

Para fins de fruição do incentivo fiscal, equipara-se a importador a pessoa jurídica adquirente de bens estran-geiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora.

As alíquotas do imposto incidentes sobre equipa-mentos transmissores de sinais por radiofrequência para TV digital, classificados no código 8525.50.2 da TIPI, na saída do estabelecimento industrial de pes-soa jurídica beneficiária do PATVD, ficam reduzidas a zero, até 22.01.2017, não se aplicando essa redução de forma cumulativa com outras reduções ou benefí-cios relacionados ao imposto.

A beneficiária do PATVD deverá encaminhar ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, até 31 de julho de cada ano civil, os relatórios demonstrati-vos do cumprimento, no ano anterior, das obrigações e condições exigidas, inclusive em legislação especí-fica sobre a matéria.

No caso de os investimentos em pesquisa e desen-volvimento não atingirem, em determinado ano, o per-centual mínimo fixado nos termos de regulamentação específica, a pessoa jurídica beneficiária do PATVD deverá aplicar o valor residual no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) (CT-INFO ou CT-Amazônia), acrescido de multa de 25% e de juros equivalentes à taxa Selic, calculados desde 1º de janeiro do ano subsequente àquele em que não foi atingido o percentual até a data da efetiva aplicação. A pessoa jurídica beneficiária do PATVD deverá efetuar essa aplicação até o último dia útil do mês de

março do ano subsequente àquele em que não foi atingido o percentual.

A não realização da aplicação no prazo exigido obriga o contribuinte ao pagamento de juros e multa de mora, na forma da lei tributária, referentes ao imposto não pago em decorrência da redução das alíquotas.

Os juros e a multa serão recolhidos isoladamente e devem ser calculados a partir da data da saída do produto do estabelecimento industrial, sobre o valor do imposto não recolhido, proporcionalmente à diferença entre o percentual mínimo de aplicações em pesquisa e desenvolvimento fixado e o efetivamente realizado.

Os pagamentos efetuados não desobrigam a pes-soa jurídica beneficiária do PATVD do dever de efetuar a aplicação no FNDCT (CT-Info ou CT-Amazônia).

A falta ou a irregularidade do recolhimento sujeita a pessoa jurídica a lançamento de ofício, com apli-cação de multa de ofício na forma da lei tributária.

A pessoa jurídica beneficiária do PATVD será punida, a qualquer tempo, com a suspensão da redu-ção das alíquotas, sem prejuízo da aplicaredu-ção de pena-lidades específicas à prática das seguintes infrações:

a) descumprimento das condições estabeleci-das no § 2º do art. 158 do RIPI/2010, relacio-nadas ao PPB;

b) descumprimento da obrigação de efetuar in-vestimentos em pesquisa e desenvolvimento na forma exigida pela legislação pertinente; c) não apresentação ou não aprovação dos

rela-tórios pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, de que trata o art. 162 do RIPI/2010;

d) infringência aos dispositivos de regulamenta-ção do PATVD; ou

e) irregularidade em relação a impostos ou con-tribuições administrados pela RFB.

A suspensão do incentivo fiscal é convertida em cancelamento da redução das alíquotas, no caso de a pessoa jurídica beneficiária do PATVD não sanar a infração no prazo de 90 dias contados da notificação da suspensão.

A pessoa jurídica que der causa a duas suspen-sões em prazo inferior a 2 anos será punida com o cancelamento da redução das alíquotas.

Note-se, ainda, que a penalidade de cancelamento da aplicação somente poderá ser revertida após 2 anos de saneamento da infração que a motivou.

(Lei nº 11.484/2007; Decreto nº 6.234/2007; RIPI - Decreto nº 7.212/2010, arts. 158 a 165; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

(11)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

IPI

ALC - Brasileia e Cruzeiro do Sul - Suspensão do imposto

1) A entrada de produtos estrangeiros nas Áreas de Livre Comércio (ALC) de Brasileia e Cruzeiro do Sul poderá ser realizada com a suspensão do IPI?

Sim. A entrada de produtos estrangeiros nas ALC nos Municípios de Brasileia e Cruzeiro do Sul, no Estado do Acre, poderá ser realizada com a sus-pensão do IPI e convertida em isenção quando os produtos forem destinados a:

a) consumo e venda internos;

b) beneficiamento, em seus territórios, de pes-cado, pecuária, recursos minerais e matérias--primas de origem agrícola ou florestal; c) agropecuária e piscicultura;

d) instalação e operação de turismo e serviços de qualquer natureza;

e) estocagem para comercialização no mercado externo; ou

f) industrialização de produtos em seus territó-rios.

Os demais produtos estrangeiros, inclusive os uti-lizados como partes, peças ou matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem de produtos ali industrializados, gozarão de suspensão do imposto, mas estarão sujeitos à tributação no momento de sua saída para qualquer ponto do território nacional.

Esse benefício fiscal não se aplica aos seguintes produtos:

a) armas e munições de qualquer natureza; b) automóveis de passageiros;

a

IOB Comenta

EStadual

Transferência de saldos credores

acumulados do ICMS

O RICMS-SC/2001 determina que podem ser trans-feridos, a qualquer estabelecimento do mesmo titular ou para estabelecimento de empresa interdependente, em Santa Catarina, os saldos credores acumulados por estabelecimentos que realizem operações e pres-tações destinadas ao exterior, isentas, não tributadas, com diferimento e suspensão do imposto, previstas no art. 40, § 3º, no art. 42 e no art. 44, II.

O crédito transferível deve corresponder à pro-porção que as operações ou prestações isentas ou não tributadas representem do total das operações ou prestações realizadas pelo estabelecimento. O valor do crédito acumulado transferível será determinado com base no saldo existente no período de apuração imediatamente anterior e limitado ao saldo credor existente em conta-gráfica, deduzido:

a) do saldo credor recebido de estabelecimentos consolidados, conforme disposto no art. 56 do RICMS-SC/2001;

b) do crédito recebido de outros contribuintes por meio do documento denominado “Autori-zação para Utili“Autori-zação de Crédito” (AUC), pre-visto no art. 52 do RICMS-SC/2001;

c) do crédito estornado por determinação da auto-ridade fiscal responsável pela análise do pedido de reserva previsto no art. 48 do RICMS-SC/2001; d) dos créditos extemporâneos que foram objeto

de notificação fiscal, ainda não definitivamente julgados.

O controle do crédito acumulado transferível deve ser realizado pelo estabelecimento transmitente, em quadro específico da Declaração de Informações do ICMS e Movimento Econômico (Dime), segundo sua origem e o controle dos valores relativos aos períodos de referência encerrados para o envio da Dime, nos termos do art. 172 do Anexo 5 do RICMS-SC/2001, sendo efetuado pela apresentação do Demonstrativo de Crédito Acumulado para Exercício Encerrado (DCAEE), encaminhado por meio do aplicativo disponibilizado na página oficial da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF) na Internet.

(RICMS-SC/2001, art. 40, §§ 1º e 3º, arts. 42 e 44, II, e art. 45, caput e §§ 1º e 2º)

N

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c) bebidas alcoólicas; d) perfumes; e

e) fumo e seus derivados.

(RIPI/2010, art. 119, §§ 1º e 2º)

Bens de informática - Benefícios fiscais - Redução do imposto

2) Os bens de informática e automação produzi-dos no País têm redução do imposto?

Os bens de informática são beneficiados com redução do imposto, conforme o disposto no art. 15 da Medida Provisória nº 517/2010, convertida em lei pelo art. 19 da Lei nº 12.431/2011, observados os seguintes percentuais:

a) 100%, de 15.12.2010 a 31.12.2014; b) 90%, de 1º.01 a 31.12.2015; e

c) 70%, de 1º.01.2016 a 31.12.2019, quando a redução será extinta.

(Medida Provisória nº 517/2010, art. 15; Lei nº 8.248/1991, art. 4º, § 7º; Lei nº 12.431/2011, art. 19)

Incentivos fiscais - Renuclear - Habilitação

3) Quem pode e quem não pode ser habilitado ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimen-to de Usinas Nucleares (Renuclear)?

É beneficiária do Renuclear a pessoa jurídica habilitada perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) que tenha projeto aprovado para implan-tação de obras de infraestrutura no setor de geração de energia elétrica de origem nuclear.

É vedada a adesão ao Renuclear às pessoas jurídicas:

a) optantes pelo regime do Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar nº 123/2006; b) de que trata o inciso II do art. 8º da Lei nº

10.637/2002; e

c) de que trata o inciso II do art. 10 da Lei nº 10.833/2003.

A Medida Provisória nº 517/2010, que dispõe sobre o assunto, foi convertida, com emendas, na Lei nº 12.431/2011.

(Medida Provisória nº 517/2010, art. 11, caput, § 2º; Lei nº 12.431/2011, art. 15, caput, § 2º)

ICMS/SC

Base de cálculo reduzida - Gás natural

4) Há redução da base de cálculo do ICMS para gás natural?

Sim. Há redução da base de cálculo do imposto nas operações internas e interestaduais em 29,411% sobre o valor das saídas de gás natural destinado a estabelecimento industrial, facultado aplicar diretamente o percentual de 12% sobre a base de cálculo integral, desde que contribuinte informe, no documento fiscal, a seguinte observação: “Base de cálculo reduzida - Gás natural - RICMS-SC/2001 - Anexo 2, art. 8º, III”.

(RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 8º, III)

Crédito presumido - Utilização - Contribuinte com débitos inscritos em dívida ativa

5) O contribuinte catarinense pode utilizar crédito presumido se possuir débitos inscritos em dívida ativa?

Não. O contribuinte que possuir débito com a Fazenda Estadual, inscrito em dívida ativa, não pode utilizar qualquer crédito presumido previsto na legis-lação, ainda que seja detentor de autorização especí-fica para sua fruição, exceto se o débito estiver:

a) garantido na forma da lei; ou

b) parcelado e sem nenhuma parcela em atraso.

(RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 25-B)

Referências

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