NEWS 69
EDIÇÃO EM PORTUGUÊS
EUa, Ítaca, Nova Iorque
MILSTEIN HALL,
UNIVERSIDADE DE CORNELL
por OMA - Rem Koolhaas
aRGÉLIa,
Orão
CENTRO DE CONVENÇÕES
MOHAMED BENAHMED
LÍBaNO, Beirute
UNIVERSIDADE DE SAINT JOSEPH
ESPaNHa, Madrid
NOVA CASA DE LA VILLA:
PALÁCIO DE CIBELES
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© Iw
a sua solução parece a mais óbvia e natural. Mas a nível de construção dá a sensação que se trata de um desafio incrível. Existe algo que seja impossível em arquitetura?
Abordamos cada projeto com a convicção de que a arquitetura deveria oferecer um valor acrescentado e uma execução do mais alto nível para o cliente e os utilizadores. Com uma equipa de colaboradores forte e um cliente dedicado, como a Universidade de Cornell, acreditamos que é possível realizar quase tudo.
Que características exclusivas oferece o auditório de Milstein Hall que o distinguem de outros auditórios universitários?
O auditório de Milstein Hall é diferente na sua capacidade de funcionar de modos variados e específicos. Cada elemento do auditório foi pensado para contribuir para a criação de um hall flexível e multiusos que poderia servir o AAP, bem como toda a universidade. O auditório também servirá de sala de reuniões para o Patronato de Cornell.
Esta cadeira é um produto personalizado com engenharia aplicada, capaz de converter um recinto de cadeiras numa sala
transparente. O que deveria conferir ao auditório?
Quisemos definir um campo de assentos individuais que também fosse reconhecível como um grupo unificado. Para isso, criámos um quadrado de assentos individuais que rodam gradualmente para formar
um modelo radial, orientado para a mesa principal. Assim, a configuração individual coletiva reconhece as
contribuições pessoais de cada membro do conselho para a comunidade
universitária. A incorporação de assentos com um sistema automático que permite que cada um deles seja içado individualmente, multiplicou as possibilidades para configurações adicionais, o que possibilita outras utilizações específicas desta sala. O OMA e o Centro de Engenharia da Figueras trabalharam em conjunto para poder criar uma cadeira totalmente adaptada às necessidades do Auditório de Milstein Hall. O resultado é uma cadeira única no mundo, fruto da combinação de dois sistemas da Figueras: o sistema Mutasub, um sistema automático de cadeiras que se ocultam sob o chão, e o RT System, que permite às cadeiras um movimento de rotação de 360º. Graças a essas características, o auditório pode ter finalidades muito diferentes. Por um lado, um espaço destinado à docência, para uso de alunos e professores. Pelo outro, uma sala de reuniões exclusiva para a equipa da direção da universidade, que também se pode converter num espaço transparente para eventos de qualquer tipo.
Conforme explica o Diretor Técnico da divisão de
Engineering&Consulting da Figueras, Lorenzo Cavaller, «este projeto foi um dos maiores desafios com que a nossa empresa se deparou. Como sempre, colocámos a nossa experiência e tecnologia à disposição do arquiteto da obra e, através de um trabalho conjunto, conseguimos ocultar sob o chão uma cadeira de grandes dimensões com sistema de rotação e palmatória incorporada».
OMA - Ziad Shehab, Arquiteto Associado
com:
SEATING
TOGETHER
EUA, Ítaca, Nova Iorque
MILSTEIN HALL,
UNIVERSIDADE DE CORNELL
por OMA - Rem Koolhaas
Milstein Hall é uma caixa de vidro e aço que unifica o College of Architecture, Art and Planning (AAP) da Universidade de Cornell, anteriormente disperso por quatro edifícios. Milstein Hall ergue-se como a nova alma do College, albergando gabinetes, uma área de exposição e um auditório polivalente. Um interior luminoso, graças às aberturas nos lados e no teto, consegue que o cimento das estruturas inferiores seja de uma plasticidade pós-moderna. Toda uma lição magistral de arquitetura para os estudantes que o frequentam.
O OMA, um gabinete de referência a nível mundial, é especializado na criação de edifícios baseados em formas inteligentes. Os seus arquitetos estão habituados a inventar novas possibilidades para a utilização quotidiana das suas construções. O OMA é dirigido por sete sócios: Rem Koolhaas, Ellen van Loon, Reinier de Graaf, Shohei Shigematsu, Iyad Alsaka, David Gianotten e Victor van der Chijs. O OMA dispõe de escritórios em Roterdão, Nova Iorque, Pequim e Hong Kong.
(Na fotografia, da esquerda para a direita: Rem Koolhaas, Shohei Shigematsu e Ziad Shehab).
LIÇÃO MAGISTRAL
PARA FUTUROS ARQUITETOS
Ficha
técnica:
Nome:
Milstein Hall, College of
Architecture, Art and Planning. Universidade de Cornell
Localização:
Ítaca, Nova Iorque (EUA)
arquitetura e Desenho:
OMA
architect of Record:
Kendall/Heaton Associates, Inc.
Propriedade: Universidade de Cornell Superfície total: 14.000 m2 Capacidade do auditório: 275 lugares Produto:
Cadeira Cornell (palmatória GPL com rebatimento automático centralizado)
Graças à cadeira criada especialmente para a Universidade de Cornell, a sala pode apresentar várias configurações. Isto permite configurações adicionais, o que possibilita outras utilizações específicas desta sala. Trata-se de uma cadeira única no mundo, pois combina dois sistemas da Figueras: o sistema automático de cadeiras que se ocultam sob o chão Mutasub e o RT System, que equipa cada cadeira com um sistema de rotação de 360º.
UMa CaDEIRa ÚNICa NO MUNDO
360º
Aceda ao vídeo da Universidade de Cornell através deste código QR. Para
poder aceder, deve ter no seu telemóvel uma aplicação descodificadora, como
Barcode Scanner ou i-nigma.
© Iw
5
www.figueras.com
Ficha
técnica:
Nome: Centro de Convenções Mohamed Benahmed Localização: Orão (Argélia) arquitetura e Desenho:José María Fernández Fernández-Isla e Enrique Martínez de Angulo Construtora: OHL Propriedade: Sonatrach Superfície Total: 69.000 m2 Capacidade do auditório: 3.000 lugares Produto: 6040 Flexseating XXL e mesa F45
UM AUDITÓRIO ESPETACULAR DE
3.000 CADEIRAS PARA A CIDADE DE
ORÃO DO FUTURO
UM BLOCO DE PEDRA
URBANO COM VÃOS
ESCULPIDOS
Orão já dispõe de um dos mais importantes complexos de negócios do norte de África. Trata-se do Centro de Convenções Mohamed Benahmed, desenhado por José María Fernández Fernández-Isla e Enrique Martínez de Angulo, propriedade da empresa energética Sonatrach.
De linhas sóbrias, apesar da sua dimensão faraónica, o Centro de Convenções é composto por um Palácio de Congressos, um Palácio de exposições, um hotel, uma urbanização rodeada de jardins e 15.000 m2 de estacionamento. No seu interior, a joia da coroa: um auditório espetacular com capacidade para 3.000 pessoas, equipado com a mais moderna
tecnologia audiovisual e um sistema de tradução simultânea para 20 idiomas. Para este projeto, a Figueras
recomendou a cadeira 6040 Flexseating XXL, acompanhada da mesa F45. Cadeira e mesa formam uma estação de trabalho excelente para os assistentes.
De linhas elegantes, as cadeiras dispõem de encosto ergonómico e revestido a madeira de cerejeira. O recolher do assento destas 3.000 cadeiras é automático e extremamente silencioso, para evitar interrupções inoportunas durante as conferências. Para além disso, a mesa dobrável F45 dispõe de um sistema automático de dobragem que evita o bloqueio da passagem.
O jovem gabinete de arquitetura libanês 109 architects, criado em 2002,
assinou um edifício único em pleno centro de Beirute. Trata-se do Campus de L’Innovation et du Sport da Universidade de Saint Joseph. O Auditório do Campus oferece a peculiaridade de dispor de uma parede de vidro atrás da tribuna, o que permite unir o espaço interior e o exterior. Os arquitetos selecionaram para este projeto a cadeira TOP 5032 da Figueras, pois
oferecia-lhes comodidade, elegância, resistência e os sistemas de segurança necessários para uma instalação educativa.
Que condicionantes externos tiveram em conta antes de construir este campus?
Este novo campus da Universidade de Saint Joseph não podia ficar à margem do seu contexto. Partimos do princípio que deveria integrar-se física, cultural e historicamente no tecido urbano de Beirute, dentro do qual desfruta de uma localização estratégica e simbólica. Durante a guerra civil, a Universidade foi um dos poucos check points da cidade, unindo as duas partes de Beirute. Atualmente, o projeto oferece um lugar de intercâmbio cultural e queríamos salientar esse aspeto.
Graças a isso, o edifício funde-se no seu ambiente e é uma metáfora da cultura libanesa. Em que aspetos concretos podemos perceber esse ponto de partida?
Conceptualmente, os edifícios
representam um bloco de pedra urbano. Os vãos do edifício definem seis blocos autónomos e constroem múltiplos pontos de vista por toda a cidade de Beirute, ligando os estudantes com o seu enquadramento dinâmico. Um tratamento de aberturas ao acaso na fachada é como uma fotografia instantânea da guerra, conferindo ao conjunto um olhar poético sobre a realidade de destruição e violência que aqui se viveu.
Como planearam o auditório?
O auditório foi desenhado para comunicar visualmente com a zona de encontro que existe por trás. Gostámos da ideia de fazer com que a parte posterior do cenário fosse de vidro. Deste modo, a zona pública e de encontro converte-se num fundo em mudança constante. O auditório foi equipado com uma cadeira Figueras, pois oferecia-nos, essencialmente, uma grande simplicidade de formas que combinava com o conjunto do Auditório.
Ficha
técnica:
Nome:
Universidade de Saint Joseph. Campus de l’Innovation et du Sport Localização: Beirute, Líbano arquitetura e Desenho: 109 Architects altura: 25 metros Número de andares: 8 Construtora: Hakimé Enterprise Propriedade:
Universidade de Saint Joseph
Superfície total: 60.000 m2 Capacidade do auditório: 244 lugares Produto: 5032 TOP
ARGÉLIA, Orão
CENTRO DE
CONVENÇÕES
MOHAMED BENAHMED
LÍBANO, Beirute
UNIVERSIDADE DE
SAINT JOSEPH
109 Architects
com:
SEATING
TOGETHER
Planta do auditório Planta do auditório7
www.figueras.com
Quais foram os maiores desafios que tiveram de enfrentar e como os solucionaram?
Atuar num edifício como este, enraizado no imaginário da cidade como um dos seus emblemas mais característicos, é sempre comprometedor. Para além disso, as novas utilizações deveriam adaptar-se o melhor possível à forma pré-existente. Acima do novo esquema funcional do edifício, encontrava-se a forma do mesmo. Assim, os novos destinos do Pátio de Operações, da antiga Sala de Batalha, dos novos espaços baixos rasantes ou do Pátio de Descarga derivaram naturalmente da sua configuração, tentando interligá-los também com operações de sutura relacionadas com as novas circulações.
Uma das peculiaridades do edifício é a sua grande cobertura envidraçada. Por que optaram por esta solução?
O nosso desenho pretendeu colocar-se ao serviço do edifício e que este não fosse o suporte de um ostentação vazia de conteúdo. Tentámos com a sua ajuda dar solução a novas necessidades de programa e, ao mesmo tempo, resolver determinadas deficiências que, na nossa opinião, existiam no edifício após cem anos de intensa atividade.
Como definiria o novo auditório deste edifício?
Sob a Galeria de Vidro esconde-se um espaço público que, devido às suas dimensões, não teria cabido na área ocupada pelo edifício antigo: o auditório, ou o que nós denominámos «caixa de música», dada a utilização a que finalmente se destinou a antiga «sala multifuncional» do concurso. Trata-se de um espaço destinado à música de câmara, onde primam as condições próprias para esta utilização. A madeira no interior quebra e permite as múltiplas reflexões que atingem o índice ideal de reverberação para assegurar as melhores condições acústicas.
O que confere a cadeira 6036 Flex ao auditório?
A cadeira 6036 Flex confere uma geometria que oferece o contraponto à irregularidade do espaço onde se localiza. Para além disso, esta cadeira oferece as melhores características técnicas para a utilização a que se destina, ou seja, características ergonómicas, otimização do espaço, recolher silencioso e comodidade. Sobretudo, confere uma capacidade máxima de personalização que, no nosso caso, consistiu em realizar os braços fixos, o encosto e a parte posterior do assento em madeira semelhante ao revestimento da sala, procurando desta forma favorecer a máxima reflexão acústica, objetivo principal no desenho deste espaço.
É tão complicado criar um edifício do zero como remodelar um dos emblemas de uma cidade para equipá-lo com novas utilizações, recuperando ao mesmo tempo a sua essência arquitetónica. É o desafio que assumiu o gabinete Arquimática ao ganhar o concurso para alojar a nova sede da Câmara Municipal de Madrid que, ao mesmo tempo, deveria oferecer novos espaços de utilização pública à cidade. O Palácio de Comunicações foi construído por Antonio Palacios e Joaquín Otamendi em 1919. Rebatizado agora como Palácio Cibeles, acolhe dependências administrativas, o Centro de Informação da cidade, zona de exposições temporárias e permanentes, um auditório de música e diversas salas multiusos. O Auditório de Música, apelidado pelos seus autores de «a caixa de música», tem uma capacidade para 270 pessoas e foi equipado com a Cadeira Cibeles da Figueras, uma variação do modelo 6036 Flex que se adapta perfeitamente ao meio para o qual foi
desenhada.
‘O nosso desenho pretendeu colocar-se ao serviço do edifício e que
este não fosse o suporte de uma ostentação vazia de conteúdo.’
David Márquez Latorre, Ángel Martínez Díaz, Francisco Martínez Díez
ESPANHA, Madrid
PALÁCIO DE
CIBELES
‘A cadeira oferece as melhores características técnicas para a utilização
a que se destina, ou seja, características ergonómicas, otimização do
espaço, recolher silencioso e comodidade.’
David Márquez Latorre, Ángel Martínez Díaz, Francisco Martínez Díez
David Márquez Latorre, Ángel Martínez Díaz, Francisco Martínez Díez - Arquimática
Ficha
técnica:
Nome:
Nova Casa de la Villa de Madrid. Palácio de Cibeles
Localização:
Plaza de Cibeles, Madrid
arquitetura e Desenho: Arquimática altura: 40 metros Número de andares: 8 Construtora: Cibeles UTE (Dragados e FCC) Propriedade:
Câmara Municipal de Madrid
Superfície total: 44.084 m2 Capacidade da «Caixa de Música»: 270 lugares Produto: Cadeira Cibeles
com:
SEATING
TOGETHER
Planta do auditório aRQUIMÁTICaArquimática é o gabinete de arquitetura criado por Francisco Rodríguez Partearroyo e os arquitetos associados David Márquez Latorre, Ángel Martínez Díaz e Francisco Martínez Díez. Entre as suas obras mais emblemáticas encontram-se a remodelação de espaços culturais, como o Teatro Real (Madrid), a ampliação da reitoria da Universidade Rey Juan Carlos (Móstoles), o campus da Universidade Carlos III (Getafe) e edifícios tecnológicos, como o novo terminal do Aeroporto de Menorca.
NOVOS USOS PARA ESTE
EDIFÍCIO SINGULAR DE 1919, POR
ARQUIMÁTICA
REABILITAÇÃO DO PALÁCIO
DE COMUNICAÇÕES
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