Projeto Eu Faço parte
Belo Horizonte 2014
Projeto Eu Faço parte
Relatório técnico-científico apresentado para concorrer ao II Prêmio Inovar BH, conforme Edital SMARH nº 01/2014, na categoria: Ideais inovadoras Implementáveis
Belo Horizonte 2014
Projeto Eu faço parte
1 – CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO ANTERIOR
O voluntariado tornou-se marco de uma revolução nas relações humanas. Nos últimos anos, ações voluntárias são fomentadas inclusive por empresas que se depararam com a competitividade no tocante ao domínio, cada vez maior no cenário tecnológico. Isso forçou as entidades empresariais a procurarem em seus quadros e ou através de parcerias com Organizações Não Governamentais, pessoas propensas a se doarem, quer no aspecto financeiro ou com o capital intelectual, os chamados voluntários, e com isto, construírem um diferencial no cenário mercadológico. A partir desta premissa, apresentamos um projeto que contempla a possibilidade de prestação de serviço voluntário dos associados da Associação de Reservistas do Exército Brasileiro junto a Defesa Civil municipal de Belo Horizonte, para que tal iniciativa se torne realidade de forma organizada e legal no tocante à prevenção de desastres e acidentes que porventura venha a ocorrer no município.
2 – DESCRIÇÃO DO TRABALHO
Como servidor publico municipal da cidade de Belo Horizonte, presto serviço à comunidade. Ao mesmo tempo, faço parte de um grupo de pessoas disciplinadas, entusiasmadas e dotadas de um excelente grau de patriotismo, no caso, os reservistas que constituem a Associação dos Reservistas do Exercito Brasileiro (AREB). Instituição organizada com base em seu estatuto que existe há mais de 13 anos. Por ser treinada para superar obstáculos e adversidades, coesa e voluntariosa, vislumbrou-se a possibilidade deste seleto grupo novamente servir ao povo brasileiro, mais especificamente à comunidade de Belo Horizonte, desta feita como voluntários da Defesa Civil de Belo Horizonte.
O grupo que se reúne mensalmente para o reencontro e se confraternizar na sua sede, na Avenida Professor Magalhães Penido, º 680, Pampulha, ao tomar conhecimento da possibilidade da tão honrosa missão humanitária, sem pestanejar, deu um passo à frente e numa só vez, respondeu PRONTO! Eu faço parte!
2.1 OBJETIVOS PROPOSTOS E RESULTADOS VISADOS
O presente projeto tem o objetivo de apresentar ao poder publico, através do Primeiro Premio Inovar BH, a possibilidade de prestação de serviço voluntário dos associados da AREB junto à Defesa Civil Municipal de Belo Horizonte, no tocante à prevenção de catástrofes e desastres que porventura venham a ocorrer na cidade. A Associação disponibilizará um contingente de aproximadamente 400 homens, além do espaço físico de sua sede própria para ministrações de cursos de capacitação e treinamento. Para que tal iniciativa se torne realidade de forma organizada e legal, a partir da aprovação da proposta, será desenvolvido um plano de capacitação e treinamento, a ser ministrado
pela Defesa Civil, (documento anexado ao texto), para que os associados da AREB possam agir em conformidade com as normas e regras previstas no município. Como se trata de uma atividade de caráter voluntário, não haverá custo algum para o município.
2.2 PÚBLICOS-ALVO DO TRABALHO
Numa sociedade global, onde o acontecimento local tem alcance mundial imediato (on line), a concepção de “público”, bem como a sua relação com o poder público, vem sofrendo uma completa releitura que determinará até mesmo a própria sobrevivência das organizações. O processo de globalização exige uma completa reavaliação do papel das instituições públicas e privadas na sociedade, procurando estabelecer que, enquanto unidade social, esta tem uma responsabilidade que transcende em muito à mera função de fonte administrativa.
Assim, uma postura de responsabilidade social não contempla apenas munícipes, ou moradores de uma região, para a qual concorrem as inúmeras atividades públicas e administrativas. A humanidade ficou estarrecida com os recentes acontecimentos mundiais envolvendo os desastres no Haiti e Japão. Estes dois eventos causou nas pessoas, instituições e organizações a necessidade de reflexão sobre as contribuições que cada um pode doar para que situações semelhantes sejam evitadas. Neste contexto, o público alvo são todas as pessoas que de maneira direta ou indireta, possam ser poupadas de desastres e acidentes.
As Comunicações via satélite, internet e o freqüente uso de computadores nas casas e escritórios encurtaram as distâncias e fronteiras. Sabemos que se tornou imprescindível para ter tecnologia e estar na vanguarda dos avanços e da modernização. Todavia, tais ferramentas perdem a sua relevância se não tiverem devidamente acompanhadas de ações presenciais.
2.3 AÇÕES E ETAPAS DA IMPLEMENTAÇÃO
A proposta é construirmos, juntamente com a Defesa Civil de Belo Horizonte, um plano de ação a partir da necessidade de apoio aos trabalhos já
desenvolvidos por ela. A implantação das ações voluntárias se dará na missão de contribuir com os resultados da organização e fazer deste mundo um mundo melhor. A AREB está disponível às necessidades da Defesa Civil. É necessário conhecer as aspirações, anseios e interesses dessa parceria. Para produzir percepções tão específicas, são necessários organismos forjados de dentro das instituições capazes de fazer leituras factuais das necessidades dos associados.
É neste contexto que a sociedade civil organizada busca mobilizar os esforços para uma ação social efetiva, o que acarreta a necessidade de novas reflexões, em pelo menos duas vertentes: no que respeita à ação comunicativa das organizações contemporâneas - chamadas a desempenhar importantes papéis junto aos mais diversos atores sociais - e quanto aos métodos estratégicos de ação comunicativa no seio dos próprios projetos de mobilização social. Quanto ao primeiro ponto, o campo da chamada cidadania empresarial ou responsabilidade social vai-se delineando cada vez mais, a partir do reconhecimento de sua importância como aspecto essencial à própria sobrevivência das organizações e para o estabelecimento de um diferencial competitivo. (SIMEONE, 2001, p. 4).
3 RECURSOS UTILIZADOS
Equipe de capacitação da Defesa Civil (Vide documento anexado) e grupamento de voluntários da Associação dos Reservistas do Exército Brasileiro - AREB
4 CARACTER IZAÇÃO DA SITUAÇÃO ATUAL
Os trabalhos de monitoramento para as ações previstas no programa são coordenados pela Defesa Civil do Município.
4.1 MECANISMOS OU MÉTODOS DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE RESULTADOS E INDICADORES UTILIZADOS
A Defesa Civil é um conjunto de ações de prevenção, preparação assistência e recuperação destinadas a evitar ou minimizar os desastres, preservar o moral da população e restabelecer a normalidade social. Isso significa que defesa civil não é um órgão e sim um sistema. O sistema Municipal de Defesa Civil unifica todos os órgãos da Prefeitura de Belo Horizonte, cada qual com suas vocações ou contribuição a ser oferecidas nas ações de proteção da população: Fonte: www.pbh.gov.br
4.2 RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS CONCRETAMENTE MENSURADOS
Até poucas décadas atrás, as grandes corporações se preocupavam basicamente em oferecer produtos e serviços a seus clientes. Atualmente a preocupação com o próximo passa de uma questão de estratégia financeira e
comercial para a questão de harmonia. Apostando na harmonia entre as pessoas, a AREB deseja participar do processo de informação e apoio no tocante a políticas de prevenção de desastres e acidentes.
5 LIÇÕES APRENDIDAS
Os resultado são imensuráveis, indo desde a preservação de patrimônios até à mais valiosa de todas as coisas que é a preservação da vida humana. Quem investe na prevenção e está atento às informações dadas pela própria natureza, vai minimizar os riscos e resguardar a vida.
5.1 SOLUÇÕES ADOTADAS PARA A SUPERAÇÃO DOS PRINCIPAIS OBSTÁCULOS ENCONTRADOS
Os principais obstáculos para a efetivação deste projeto estarão ligados à escassez de tempo, tendo em vista que as pessoas estão envolvidas com várias atividades diárias e cada um possui a sua prioridade. Da mesma maneira, por se tratar de um contingente expressivo, a AREB propõe trabalhar com uma escala de trabalho voluntário. Respaldada no espírito militar e na disciplina de seus associados, a AREB prevê uma adesão, em que pese o caráter voluntário, pautada no compromisso pleno daqueles que aderirem ao chamado.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Lei 9608 de 18 de Fevereiro 1998 que trata de voluntario de defesa civil Meirelles Hely Lopes _Direito administrativo brasileiro 11ª ed. 1985
SIMEONE, Márcio Henriques. Comunicação e movimentos de mobilização social: estratégias de atuação das organizações do terceiro setor na área da comunicação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DA COMUNICAÇÃO, XXIV, Campo Grande /MS, NP. 5 set. 2001
Anexos: