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IntroduçãoGêneros Populares no Brasil
Lundu Cateretê Modinha Valsa Polca e Maxixe Choro Samba Bossa Nova
Gêneros Populares Internacionais
Habanera Rumba
Tango Blues
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Introdução
Atualmente, a expressão “música popular” pode ter vários sentidos, nem todos dentro do mesmo campo de significação. Em um sentido mais abrangente e próximo do senso comum, esta expressão significa a música produzida pela indústria da cultura e acessível a grande parcela da população, através dos meios de comunicação de massa. Esta seria a música que toca no rádio, em vídeo clipes, etc.
Em outra conotação, é considerada música popular aquela elaborada de forma espontânea, geralmente sem autoria reconhecida, realizada por cantadores e tocadores sem formação musical formal. Esses músicos podem viver em meios urbanos ou participar de comunidades rurais, tendo pouca penetração em ambientes mais amplos.
Geralmente, a expressão “música popular” está associada à canção popular. Entretanto, há vários gêneros instrumentais que, em um sentido mais amplo, podem ser considerados populares. Sob este ponto de vista, o jazz instrumental e seus derivados, como o etno-jazz, o jazz-brasil e o
latin-jazz, podem ser considerados como tipos de música popular. Alguns autores, contudo, preferem
classificar o jazz em uma categoria à parte, situando-o como um terceiro gênero, que não seria nem música erudita nem música popular. O mesmo ocorre com as bandas marciais.
Há outros tipos de música instrumental que se encaixam perfeitamente na categoria de musica popular, como, por exemplo, a música armorial de Pernambuco, ou as bandas de pífaros de
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Lundu
No Brasil, os primeiros gêneros de música popular foram o Cateretê, o Lundu e a Modinha. O lundu tem suas origens em danças africanas, trazidas ao Brasil pelos escravos. Sua principal característica é a estrutura rítmica embasada em um padrão básico, chamado de clave. Sobre este padrão, os instrumentistas e cantores acrescentam outros ritmos e melodias que completam a textura sonora geral.
A partir da prática tradicional de acompanhamento realizado com instrumentos de percussão, foram introduzidos instrumentos harmônicos de origem européia, especialmente a viola de arame (ancestral da atual viola caipira) e o violão. Com esses instrumentos, foi incorporado o acompanhamento harmônico com acordes maiores, menores e com sétima. Por isso, muitos consideram o lundu como o primeiro gênero brasileiro resultante da miscigenação cultural, com elementos rítmicos e melódicos de origem africana e elementos harmônicos de origem européia. O lundu surgiu como dança de umbigada, isto é, em que os pares de dançarinos batem o umbigo, um contra o outro. Por isso, no início do séc. XIX, era considerado um gênero lascivo. Logo, porém, entraria nos lares de classe média carioca e, posteriormente, em várias cidades brasileiras, na forma de canção de caráter jocoso e satírico. A partir do lundu, pela mistura com outros gêneros como a polca e a habanera, originaram-se várias danças, ritmos e tipos de canção afro-brasileiros, incluindo o maxixe, o choro e o samba.
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Cateretê
Apesar de muitos considerarem o lundu como o primeiro gênero propriamente brasileiro, já no início da colonização, em meados do séc. XVI, com o intuito de “catequizar os gentios”, os jesuítas aproveitaram ritmos indígenas aos quais acrescentaram melodias da tradição gregoriana com textos bíblicos.
Daí, originou-se o gênero mais antigo da música brasileira, também derivado da miscigenação cultural, o Cateretê. Este gênero já foi comentado pelo padre José de Anchieta. O cateretê, que também é chamado de catira, sobrevive ainda hoje como uma espécie de dança rural. É um gênero muito praticado entre os violeiros das regiões Centro Oeste e Sudeste do país.
Ao longo dos séculos, foram incorporados aspectos de origem africana, à dança do cateretê. O que significa que, atualmente, é o resultado da mistura das três culturas que estão na base da formação étnica e cultural do Brasil: a ameríndia, a africana e a européia.
A dança é realizada em duas fileiras, uma somente com homens e outra com mulheres. O casal que se encontra na primeira fila acompanha o ritmo dos violeiros batendo palmas. Todos batem os pés no chão. Normalmente, o acompanhamento musical é realizado por duas violas.
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Modinha
Se o cateretê tem origem indígena e o lundu tem origem africana, outro gênero que está na base da formação musical do brasileiro tem origem portuguesa. Trata-se da Modinha, um tipo de canção sentimental derivada da moda portuguesa.
No final do século XVIII, a palavra „moda‟ designava, genericamente, canções urbanas do Brasil e de Portugal, com temática satírica ou amorosa. Em Portugal, o apogeu da moda deu-se no reinado de Maria I (1777-1816). Os compositores de modas portuguesas eram principalmente músicos eruditos, como João de Sousa Carvalho, Leal Moreira e Marcos Portugal.
O carioca Domingos Caldas Barbosa (1740-1800) – cancionista, cantor e violeiro – foi o primeiro compositor de modas populares. Referindo-se às suas canções como “modinhas”, foi por sua influência que a modinha se firmou como gênero popular, ainda no Brasil colonial.
Enquanto os músicos portugueses mantinham-se ligados ao estilo da ária italiana, no Brasil, a modinha adquiria um caráter próprio, refletindo a sensibilidade e o lirismo do brasileiro. Durante o Primeiro Império, a modinha se populariza, sai dos salões e chega às ruas; transforma-se em serenata e assume o violão como instrumento de acompanhamento. A modinha pode ser composta com base em diferentes formas de canção. As mais comuns são:
→ duas estrofes
→ duas estrofes com refrão → forma AB
→ forma ABA Sistemas de Organização Sonora
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Valsa
No período imperial, foram importadas várias danças populares da Europa, as quais sofreram profundas alterações ao serem incorporadas ao jeito do brasileiro de cantar, tocar e dançar. Entre as danças mais difundidas no séc. XIX, estão a valsa, a polca e o maxixe.
A Valsa é uma dança de salão de origem austríaca que se derivou do Ländler e começou a aparecer em meados do século XVIII. A forma típica original era um rondó com introdução e coda. A característica principal da valsa vienense é a métrica ternária em andamento rápido, o que foi alterado na sua chegada a Paris, onde o andamento se tornou mais lento.
No Brasil, a valsa foi trazida pelo músico austríaco Sigismund Neukomm, que serviu na corte portuguesa, no início do século XIX, sendo que o próprio Dom Pedro I compôs valsas por sua influência. Desde então, vários músicos brasileiros se dedicaram à valsa, entre eles estão Carlos Gomes, Chiquinha Gonzaga, Villa-Lobos, Ernesto Nazareth, Radamés Gnattali, Tom Jobim e Chico Buarque de Holanda.
Por influência da modinha, a valsa brasileira se tornaria mais lenta e malemolente do que a européia. Por sua vez, a valsa interfere na modinha, que passa a ser composta em compasso ternário a partir de meados do século XIX. Na época dos chorões, no final do século XIX, surge a Valsa Seresteira, que assume a forma de canção sentimental, em compasso ternário, e muitas vezes se confunde com a modinha.
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Polca e Maxixe
A Polca, dança rápida de origem boêmia que chegou ao Brasil em meados do séc. XIX, teve grande aceitação entre o público carioca. A primeira apresentação da polca no Rio de Janeiro foi tão bem sucedida que se dizia que os cariocas andavam à moda da polca, vestiam-se à polca, dançavam à polca.
Por sua ampla aceitação nos salões nacionais, a polca está na origem de várias danças brasileiras do século XIX e início do séc. XX. Em uma entrevista, Pixinguinha chegou a afirmar: “Quando eu fiz o Carinhoso, por volta de 1916 ou 1917, era uma polca. Polca lenta. Naquele tempo, tudo era polca, qualquer que fosse o andamento”.
O Maxixe é uma dança brasileira originada no Rio de Janeiro, na segunda metade do séc. XIX. Segundo alguns autores, como Mario de Andrade, esta teria sido a primeira dança autenticamente brasileira. De qualquer forma, o maxixe surgiu da combinação de alguns ritmos latino-americanos, como a habanera e o tango, que foram incorporados à polca européia e tocados ao estilo carioca (chamado de choro na época) para dar origem ao maxixe.
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Choro
Originado no Rio de Janeiro, no final do século XIX, o Choro não era um gênero musical, mas o estilo utilizado pelos músicos cariocas para tocar os ritmos europeus pela incorporação da molície brasileira, isto é, aquilo a que hoje chamamos de ginga. Posteriormente, esta forma sincopada de tocar foi se transformando em um gênero instrumental que passou a ser denominado choro.
Inicialmente, este gênero era chamado de tango brasileiro, porém, com a grande divulgação internacional do tango argentino e para não confundir com esse gênero, passou-se a chamar de choro tanto o gênero brasileiro quanto a forma de tocar dos músicos brasileiros, especialmente aqueles do Rio de Janeiro.
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Samba
Há diferentes interpretações sobre a origem etimológica do termo Samba. Segundo Nei Lopes, teria sido originado do vocábulo africano „samba‟, que significa „cabriolar‟, isto é, divertir-se como um cabrito. Essa acepção do termo pode ter dado origem a um tipo de dança em que os dançarinos batem contra o peito, um do outro, como fazem os cabritos montanheses. Daí teria surgido a prática da umbigada. Em outra interpretação, defendida por A. Ramos, a origem do vocábulo samba estaria na palavra africana „semba‟, que significa „separação‟, por isso, seria a introdução de dança em pares separados.
O samba surgiu no Rio de Janeiro como dança de roda semelhante ao batuque, com dançarinos solistas e eventual presença da umbigada, sendo posteriormente difundida em todo o Brasil, com variantes coreográficas e diferentes tipos de acompanhamento instrumental. O samba urbano carioca foi, inicialmente, dança de roda que nasceu nas imediações do Morro da Conceição junto à população de negros e mestiços que chegavam no Rio de Janeiro desde várias regiões do Brasil, principalmente da Bahia, após a Guerra de Canudos.
Com o tempo, o termo „samba‟ passou a designar qualquer baile popular, urbano ou rural, onde geralmente predomina o samba como música. Musicalmente, o samba se firmou como um gênero de canção popular com metro binário simples e andamento variado (que pode ser lento, médio ou rápido). O samba tornou-se tão popular que se desdobrou em várias ramificações a partir do início do século XX. O primeiro samba gravado foi Pelo Telefone, em 1917, canção similar a um maxixe, composta por Mauro de Almeida e Donga (Ernesto Joaquim Maria dos Santos).
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Bossa Nova
A bossa nova surgiu como uma nova maneira de cantar e tocar samba e outros gêneros populares. Trata-se de um movimento da música popular brasileira nascido na Zona Sul do Rio de Janeiro, com influências do samba, elementos do jazz e da música erudita (com referência manifesta a Debussy e Villa-Lobos).
A divulgação de um concerto de 1957 já anunciava Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Roberto Menescal e Sylvia Telles, entre outros músicos, como “um grupo bossa nova apresentando sambas modernos”. Estilisticamente, a bossa nova incorporou uma nova técnica em que se evita a impostação vocal e se busca novas maneiras de tocar o violão, com ritmos sincopados e recitação da poesia.
Entre outras, as mais importantes características da bossa nova são simplificação dos meios instrumentais, com emprego somente de violão e voz em muitas canções, em comparação com as grandes orquestras das rádios das décadas anteriores, a linha melódica é composta por várias notas repetidas, em estilo quase recitativo; a harmonia é expandida com acordes dissonantes e a rítmica se torna mais fluida, com o acompanhamento instrumental mais sincopado do que a maior parte dos gêneros e estilos da época.
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Habanera
Em geral, os gêneros mais importantes de música popular da atualidade tiveram sua origem em países da América, possivelmente por sua formação étnica miscigenada e pela combinação de diferentes culturas.
Entre esses gêneros, encontram-se a habanera, a rumba, o tango, o blues e o rock. A Habanera é um dos gêneros mais importantes da música popular internacional, principalmente por ter influenciado, durante o século XIX, a formação de grande quantidade de gêneros e estilos da música internacional, tanto na América, quanto na Europa e, inclusive, no Oriente.
Trata-se de uma dança em andamento moderado, em compasso binário com acentuação no primeiro tempo. A expressão habanera provém do fato de que esta dança surgiu na cidade de Havana, capital de Cuba. Em espanhol, dizer “la habanera” é o mesmo que dizer, em português, “a havanesa”, isto é, natural ou próprio de Havana.
Entre os ritmos derivados da habanera, estão o choro brasileiro e o tango argentino. Inclusive, a palavra “vaneira”, que designa uma dança muito popular no Sul do Brasil, tem sua origem na forma como os gaúchos ouviam os castelhanos dizerem:“la habanera”. O gênero conhecido como vaneirão é uma vaneira rápida.
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Rumba
A rumba é uma dança de origem cubana da qual derivaram-se várias danças hispano-americanas. Sua característica mais importante é o ritmo de tresillo, que se compõe por uma adição rítmica geralmente grafada como compasso 8/8 (3+3+2 – com a divisão: colcheia pontuada – colcheia pontuada – colcheia). Este, que é considerado o ritmo típico da música latino-americana, é encontrado em vários gêneros praticados no Brasil, como o maculelê, o baião e a milonga.
A rumba tem sua origem entre os africanos do Congo levados a Cuba pelos espanhóis. Originalmente, a dança tinha caráter mimético, isto é, se realizava através da imitação de tipos humanos (velhos ou mulheres), animais (galos) e orixás (Xangô). Diferentemente de outras danças caribenhas, há pouca movimentação de pernas e pés, com os movimentos centrados na região do quadril e dos ombros, além de várias acrobacias improvisadas.
A melodia é bastante repetitiva, provavelmente derivada dos cantos ritualísticos afro-cubanos. O acompanhamento tradicional caracteriza-se por instrumentos de percussão, como congas, tumbadoras, quintos, tambores e claves. A estrutura rítmica, em compasso binário, é bastante complexa, com síncopes, ritmos cruzados e o característico tresillo.
A partir da década de 1930, espalhou-se pelos Estados Unidos e Europa, absorvendo elementos do jazz. Entre os gêneros de dança que aproveitaram elementos da rumba, estão o mambo, a salsa e o chachachá.
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Tango
Durante o século XIX, o termo tango designava diferentes tipos de dança, canção e mesmo festividades, em vários países da América Central e América do Sul. Há várias teorias sobre a origem deste vocábulo. Alguns acreditam que vem do verbo espanhol tañer (tocar), que, quando conjugado na primeira pessoa, torna-se yo taño (eu toco); para outros, vem do nome similar de uma dança africana; outros identificam um instrumento de percussão usado pelos escravos negros, na Argentina e Uruguai.
A dança argentina que atualmente se chama de tango tem sua origem na região do Rio da Prata, especialmente nas proximidades de Buenos Aires e Montevidéu. Originalmente, era tocado com flauta ou violino, com acompanhamento de violão. O típico bandoneón somente foi incorporado no início do século XX, por influência de imigrantes alemães.
O ritmo caracteriza-se pelo uso de compasso binário, com acentos deslocados, certamente derivados da habanera e da contradança cubana. Isso dá o caráter caliente (quente) ao tango. A estrutura mais comum pode ser em forma binária (AB) ou forma ternária (ABA).
Foi na década de 1920 que o tango se tornou internacionalmente conhecido a partir da França, pela voz do grande cantor uruguaio Carlos Gardel. Além de Gardel, cantores como Ignacio Corsini, Augustín Magaldi, Azucena Maizani e Rosita Quiroga foram importantes para a divulgação do tango na Europa. Na década de 1940, grandes compositores, como Astor Piazzolla e Anibal Troilo, também foram importantes para a projeção internacional do tango.
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Blues
O termo blues, em inglês, tem sentido de melancolia ou tristeza. Desde o século XVI, a expressão “the blues devil” (o diabo azul) representava um estado de ânimo depressivo ou melancólico. Após a Guerra Civil norte-americana, a expressão passou a significar o estado de alma dos negros, que mesmo tendo alcançado a abolição da escravatura, ainda viviam em condições precárias. Foi neste sentido que a gíria blues tornou-se mais usada e definiu um tipo de sentimento expresso pelas canções de negros desempregados que se transferiam para os centros urbanos.
Apesar de ser normalmente escrito em compasso quaternário simples, na prática, a execução do blues se dá em tercinas, o que seria melhor grafado em quaternário composto, como, por exemplo, 12/8. Uma das mais importantes características do blues é a blue note (nota triste), que se dá pelo semitom entre o 4º grau e o 5º grau melódicos da escala e gera um trítono em relação à tônica.
A forma tradicional é a do blues de 12 compassos, que tem uma sequência harmônica fixa:
I | I | V7/IV | V7/IV | IV | IV | I | I | V7 | V7 | I | I || Em Dó Maior, seria:
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Rock
O gênero popular mais difundido atualmente é o Rock, que tem suas origens em transformações do blues, rock-’n’-roll e rockabilly. O rock-’n’-roll tem suas origens nos subúrbios de Cleveland, nos Estado Unidos, quando Alan Freed, procurando alcançar um público mais diversificado, passou a misturar ritmos afro-americanos (blues, rhythm-and-blues e gospel) com a tradicional música country.
Posteriormente, em 1955, Bill Haley gravou a canção Rock Around the Clock, a primeira canção de rock a se tornar internacionalmente conhecida. Desde então, o rock tornou-se o gênero mais cultuado entre o público jovem e, em cada década, passaram a surgir inúmeros estilos e subgêneros de rock. Com o rock, instrumentos elétricos, como a guitarra e o baixo, tornaram-se muito populares. Na década de 1960, o movimento da Contra-Cultura encontrou no rock o instrumento artístico mais adequado à manifestação do sentimento de insatisfação política e social. Nesta época, o rock serviu como meio de veiculação dos valores relativos ao pacifismo e como crítica à destruição causada pelas guerras. Seu ápice ocorreu no Festival de Woodstock, com a apresentação de músicos como Janis Joplin e Jimi Hendrix, entre tantos outros.
Entre os diferentes estilos ou subgêneros de rock, estão: folk rock, punk rock, rock progressivo, hard rock, heavy metal e rock alternativo. Entre os principais músicos e bandas de rock, estão: Elvis Presley, Beatles, Rolling Stones, Bob Dylan, Led Zeppelin, Genesis, Yes, Pink Floyd, Jethro Tull, Joni Mitchell, David Bowie, Dire Straits, The Police, The Cure, The Smiths, U2, Nirvana, Dream Theater, Deftones e tantos outros.
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