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- esgotamento dos endereços de rede (IPv4), inibindo o desenvolvimento da chamada Internet das coisas (Internet of Things);

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O que é Internet

do Futuro (IF)?

A pesquisa em IF

Mais de dois bilhões de usuários, um trilhão

de páginas de conteúdo e 300 milhões de websites. Desde a sua criação, há 30 anos, a internet vem transformando a rotina dos seus inúmeros usuários. Entretanto, a mesma estrutura fl exível da tecnologia IP, que permitiu seu desenvolvimento, é também a causa das limitações da rede, que se tornam cada vez mais evidentes e comprometem sua expansão. Além disso, a inclusão de novas funcionalidades transformou a arquitetura da internet em uma verdadeira “colcha de retalhos”. A cada adaptação, o grau de complexidade resultante aumenta, deixando-a cada vez mais resistente a novas alterações estruturais.

Construir uma rede mais efi ciente e segura é a meta de pesquisadores de todo mundo, envolvidos na busca por arquiteturas alternativas para Internet do Futuro (IF).

Formular e avaliar arquiteturas alternativas para substituir, ou fazer evoluir, a arquitetura da internet atual, baseada no protocolo IP, é um dos principais objetivos das pesquisas em Internet do Futuro (IF). Para tanto, duas abordagens vêm sendo discutidas e investigadas: a “revolucionária” ou “tábula rasa” (Clean Slate), que propõe a substituição da arquitetura atual por uma nova, e a “evolucionária”, que pretende efetuar modifi cações incrementais na arquitetura atual, sem perder a compatibilidade com ela.

Outro desafi o é construir uma rede onde as novas alternativas de arquitetura possam ser habilitadas, testadas e validadas, de forma efi ciente e sem prejudicar o funcionamento da internet atual, uma vez que a internet experimental compartilhará esta mesma infraestrutura de rede. Nesse caso, será necessário alterar a confi guração dinâmica dos equipamentos de rede para atender duas (ou mais) arquiteturas em paralelo, além de alocar e monitorar recursos.

Confi ra algumas das desvantagens do uso da atual arquitetura da internet:

- esgotamento dos endereços de rede (IPv4), inibindo o desenvolvimento da chamada Internet das coisas (Internet of Things);

- custos elevados dos roteadores IP, restrin-gindo o crescimento da rede, motivado principal-mente pela natureza não escalável das tabelas de roteamento, e dos requisitos de desempenho necessários para poder realizar consultas a

essas gigantescas tabelas, na mesma freqência com que chegam novas mensagens por seus enlaces, cada vez mais rápidos;

- grandes investimentos em medidas pa-liativas, para conter problemas de segurança, como spam, negação de serviço (DoS - denial of service) e crimes de roubo de informação;

- difi culdades de combinar transparência de acesso em mobilidade com garantias de privaci-dade individual.

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Contribuindo para a inserção do Brasil nas discussões globais sobre Internet do Futuro, o projeto FIBRE

(Future Internet Testbeds/Experimentation between Brazil and Europe) foi criado para desenvolver,

implementar e validar uma infraestrutura compartilhada possibilitando a realização de pesquisa

experimental em IF, a fi m de atender o uso conjunto por pesquisadores europeus e brasileiros.

O FIBRE foi um dos projetos selecionados pela primeira Chamada Coordenada Brasil - União Europeia

em Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Iniciado em outubro de 2011 e com duração de 30

meses, atualmente conta com a participação de 16 instituições, sendo dez no Brasil, cinco na Europa e

uma na Austrália.

Ilhas de experimentação UFPA UFPE UNIFACS RNP UFG UFF UFRJ UFSCar CPqD USP NICTA i2CAT UPMC Bristol UTH Nextworks

O projeto FIBRE

Arquitetura padrão de uma ilha de experimentação

*OpenFlow - http://www.openfl ow.org

O desafi o brasileiro

As instituições brasileiras que participam do FIBRE têm um grande desafi o pela frente: montar um ambiente de experimentação que integre os recursos disponíveis em cada instituição. O testbed brasileiro será conectado aos europeus, dando origem à infraestrutura de experimentação conjunta que interligará Brasil e Europa.

Para alcançar essa meta, cada um dos dez parceiros brasileiros abrigará um nó, ou “ilha de experimentação”, do testbed. Esse nó terá um núcleo comum de comutadores habilitados para *OpenFlow, conjuntamente com seu(s) controlador(es), bem como um cluster de servidores de computação e armazenamento e outro conjunto de nós sem fi o programáveis, ambos apropriadamente virtualizados. Switch OpenFlow (Rede FIBREnet) PoP RNP Backbone RNP Switch convencional Servidor de máquinas virtuais Switch OpenFlow NetFPGAs ou switches OpenFlow

Plano de dados + controle Plano de dados Plano de controle Roteador sem fi o #1 Roteador sem fi o #8 ...

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Situation as of May 2013 Situation as of May 2013 UFF UFRJ UFSCar CPqD UNIFACS UFPE UFG UFPA RNP USP U.Bristol I2CAT UTH

BRAZIL

EUROPE

Como o testbed será construído?

RNP backbone PoP-SP PoP-PA OCF OCF OCF OCF OCF OCF OCF OCF Proto GENI OCF OCF PoP-PE UFPE UFPA CPqD to Europe and US UFSCar USP UFG UNIFACS RNP UFF UFRJ PoP-RJ PoP-DF PoP-BA PoP-GO Wireless Experimental Facility

OFELIA Control Framework OMF/OML ProtoGENI OMF OMF OMF OMF OMF OMF OMF OMF OMF

Cada ilha de experimentação possui um ou mais softwares de controle (ou “Control

Monitoring Framework”), que permite aos pesquisadores o gerenciamento e o

monitoramento dos experimentos em execução na rede.

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PROJETO FIBRE Projeto CNPq n °: 590022/2011-3 Projeto Europeu n °: 288356

Tipo de projeto FP7: STREP Início: 1/10/2011 Duração: 30 meses Orçamento total: EUROPA 1.560.457,00 € BRASIL R$ 3.314.800,00 Financiamento da CE: 1,09 M € Financiamento do CNPq: R $ 2,3 M Financiamento RNP + INCT: R $ 1.014.800,00

Força de trabalho total em pessoa*mês: 1074,5 PM (UE 181,5 + BR 893) Site: www.fi bre.org.br Twitter: @FIBRE_project Contatos: Coordenação EUROPA Sebastià Sallent sallent@entel.upc.edu Coordenação BRASIL Antônio Abelém abelem@ufpa.br E-mail general: info@fbre.org.br Participantes: NICTA (AU) UFPA (BR) CPqD (BR) RNP (BR) UFF (BR) UFG (BR) UFPE (BR) UFRJ (BR) UFSCar (BR) UNIFACS (BR) USP (BR) i2CAT (ES) UPMC (FR) UTH (GR) Nextworks (IT) U. Bristol (UK) Red IRIS AMPATH

Faça parte dessa iniciativa

A infraestrutura, a ser montada pelo FIBRE, deverá ser disponibilizada para uso de pesquisadores e estudantes, que poderão executar experimentos com propostas de novos recursos ou arquiteturas para a Internet do Futuro, para estudos experimentais. Ao fi nal de 2013, o uso do testbed FIBRE poderá ser aberto para a comunidade de pesquisadores, com acesso centralizado a partir do portal https://portal.fi bre.org.br. Enquanto isso, mantenha-se informado sobre os avanços do projeto no site do FIBRE (www.fi bre.org.br) e no seu Twitter (@FIBRE_project).

Para entrar em contato conosco ou tirar dúvidas, envie um e-mail para info@fi bre.org.br.

Conectando Brasil e Europa

A conexão entre as ilhas de experimentação na Europa e no Brasil será implementada através de circuitos fi m-a-fi m, ou ‘redes virtuais’, passando por múltiplas redes acadêmicas.

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Referências

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