Monitora: Natália Karla Bellini Professora: Dra. Ilana Camargo
Biologia IV
Licenciatura em Ciências Exatas
-IFSC
Proteínas e enzimas
Moléculas orgânicas – grupos
funcionais
Aminoácido (Proteínas) Glicose (carboidrato) Etileno Fenol Cera (lipídio) DNA (fosfodiéster) Base + pentose + fosfatoAmina Ác. carboxílico Carbonila Álcool Alceno Fosfodiéster Éster
Composição celular
As proteínas são moléculas orgânicas que contêm carbono,
hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. Algumas também contêm
enxofre.
Funções das proteínas
• Essenciais em todos os aspectos da estrutura e função celulares • As enzimas são as proteínas que aceleram as reações químicas.
• As proteínas transportadoras auxiliam no transporte de certos compostos químicos para dentro e para fora das células.
• Bacteriocinas, produzidas por muitas bactérias, destroem outras bactérias.
• Toxinas, denominadas exotoxinas, produzidas por certos microrganismos causadores de doença;
• Algumas proteínas participam da contração das células musculares animais e do movimento de células microbianas ou de outros tipos. • Outras proteínas são partes integrantes das estruturas celulares, como
as paredes, as membranas e os componentes citoplasmáticos. • Hormônios de certos organismos têm funções reguladoras.
• As proteínas chamadas de anticorpos desempenham um papel no sistema imune dos vertebrados.
➢ Transportadores (importar, exportar metabólitos)
➢ Receptores (reconhecimento)
Proteínas: estuturais ou catalíticas (enzimas)
➢ Vias metabólicas
Síntese de proteínas
Proteínas estruturais
Suporte estrutural, transporte no interior celular, segregação DNA na divisão celular Toda movimentação de organelas é mediada por proteínas (filamentos de actina e miosina)
Biopolímeros
Glicose ➢ Carboidratos ➢ Proteínas Aminoácidos Proteínas Condensação (ligação peptídica)Subunidade monomérica de proteínas = Aminoácidos (a.a.)
➢ Tamanho, estrutura, carga da proteína
levógiros (formas L) desviam a luz para a esquerda, e dextrógiros (formas D) desviam a luz para a direita. Observe que as duas estruturas correspondem a imagens especulares uma da outra, uma marca de isômeros ópticos.
➢ Tamanho, estrutura, carga da proteína
Cadeia lateral: vai desde H da glicina à anéis aromáticos;
A variação da cadeia lateral dos a.a. é o que os difere um do outro e confere diferentes estrutura às proteínas, diferentes funções e cargas
22 aminoácidos
➢ Se há 22 a.a. e cada proteína tem em média 300 a.a. temos 22300chances de produzir
diferentes polipeptídios.
Selenocisteina (Sec, U)
Pirrolisina (Pyl, O)
➢ Nas proteínas já foram encontrados mais de 100 a.a. diferentes (modificações dos canonicos).
O que os agrupa?
Selenocisteina (Sec, U)
Pirrolisina (Pyl, O)
Grupamento estrutural/químico
Cadeias laterais hidrofóficas que estabilizam a estrutura de proteínas
Relativamente apolares e absorvem luz UV
Grupamento estrutural/químico
Grupamento estrutural/químico
Carga líquidapositiva em pH 7
Carga líquidanegativaem pH 7 Grupo R carregado negativamente
Dógma central da biologia molecular
Correspondência do ácido nucleíco para sequência de a.a.
N terminal
C terminal Amino ácido carboxílico
Níveis hierarquicos de complexidade
Determina o folding das demais➢ Estrutura primária: sequência linear dos a.a. em proteínas
Estrutura primária
➢ Estrutura primária: sequencia linear dos a.a. em proteínas
Estrutura secundária
Uma vez linear, se enovela pra assumir estados mais estáveis.
➢ Estrutura secundária: hélices α e folhas β
1 ponte de H é fraca. Mas “a união faz a força”.
➢ Estrutura primária: sequencia linear dos a.a. em proteínas
Estrutura secundária
Uma vez linear, se enovela pra assumir estados mais estáveis.
➢ Estrutura primária: sequencia linear dos a.a. em proteínas
Estrutura terciária
Uma vez linear, se enovela pra assumir estados mais estáveis.
➢ Estrutura secundária: folhas β e hélices α
Interação entre cadeia lateral do a.a de dois polipeptídeos gera o 3D
➢ Estrutura terceária: estrutura tridimensional dos polipeptídios (estabilizada po pontes de dissulfeto)
➢ Estrutura primária: sequencia linear dos a.a. em proteínas
Estrutura quaternária
Uma vez linear, se enovela pra assumir estados mais estáveis.
➢ Estrutura secundária: folhas β e hélices α
Interação entre cadeia lateral do a.a de dois polipeptídeos gera o 3D
➢ Estrutura terceária: estrutura tridimensional dos polipeptídios
União de mais de uma subunidade
Estrutura quaternária – interações que a estabilizam
ZHANG, Y., et al 2005 Sítio Ativo Sítio Ativo C terminal N terminal Itoh, Y., et al 2009Estrutura SPS - Dímero
SelD/SPS
Seleneto ATP AMP + Pi Monoselenofosfato (H2PO3SeH)Enzimas
➢ Proteínas (ou RNAs) que atuam no catabolismo(quebra) e anabolismo (síntese) . ➢ Tudo nas células é formado e quebrado.
Classificação das enzimas
Respiração aeróbia
➢ 4 complexos enzimáticos com funções distintas
Cinética enzimatica
➢ Energia (E) → capacidade de realizar trabalho (W)
Requerida (reações X) Liberada (reações Y) kJ
A + B → C + D
➢ Energia livre (G) → Energia disponível para realizar trabalho (W) ➢ Troca de energia livre durante a reação (ΔG)
ΔG < O = reação libera energia Reação exergônica(produz E)
ΔG > O = reação requer energia pra acontecer Reação endergônica(requer E)
ΔG = G
f(C + D) – G
f(A + B)
Reação enzimática
➢ Catalisador (enzima) = diminiu a energia de ativação da reação, facilita a reação mas não é consumido ou transformado.
½ O
2+ H
2→ H
20
Energia de ativação Ligações químicas devem ser quebradas pra
então haver ligação (formação de água)
½ O2+ H2
H20
½ O2+ H2
➢ Cada enzima catalisa um único tipo de reação química → ESPECIFICIDADE (se deve à estrutura 3D da molécula)
E + S ↔ ES ↔ P
Reação catalisada por enzima
região da proteína na qual liga-se o substrato.
Sítio ativo (sítio catalítico) → especificidade Enzima/Substrato
Polissacarídios informacionais
Carboidratos → Energéticos, estruturias, reconhecimento celular
Lisozima
Peptideoglicano
➢ Cada enzima catalisa um único tio de reação química → ESPECIFICIDADE (se deve à estrutura 3D da molécula)
E + S ↔ ES ↔ P
Reação catalisada por enzima
Complexo citoplasmático multiproteíco Função química: síntese de ATP
Reação REVERSÍVEL
➢ Moléculas não proteícas que auxiliam na catálise mas não são substrato. Subdivididas de acordo com força de interação.
Grupos prostéticos e Coenzimas
1. Grupo Heme (citocromo)
2. Coenzima (co-fatores)
→
Derivados de vitaminasRegulação enzimática
Excesso de glicose
Gasto de C e energia
Síntese de glicose
Controlar a quantidade da enzima ou a atividade da mesma.
Controle à nível gênico Resultado de alterações estruturais. (controle químico)
Feedback de inibição (feedback negativo)
Excesso do produto final (via x) inibe enzimas das etapas iniciais desta via.
Enzimas (alostéricas)
Feedback negativo (inibição alostérica)
Ao diminuir novamente o produto, a via é reativada para síntese do mesmo.
reversível
Mudança conformacional (não acomoda mais o substrato)
[produto final] diminui, nada se liga ao sítio alostérico =
Temperatura pH
Fatores que influenciam a
atividade enzimática
Perde estrutura
Fatores que influenciam a atividade enzimática
TºC e pH
Fatores que influenciam a
atividade enzimática
Temperatura
Cianobactéria termófila Microcolônia de procariotos vivendo
em nascente de águas ferventes.