• Nenhum resultado encontrado

Major Preputial and Penile Desiases in Cattle

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Major Preputial and Penile Desiases in Cattle"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

RESUMO

Inúmeras enfermidades acometem os bovinos, sendo as associadas ao sistema reprodutor, principalmente masculino, responsáveis pela queda da eficiência reprodutiva, causando perdas econômicas tanto com o tratamento, como perda precoce de animais de alto valor genético. Dentre as afecções que mais acometem o trato reprodutor masculino estão as prepuciais (prolapso prepucial, abscesso prepucial, divertículo prepucial, persistência do frênulo prepucial e acropostite-fimose) seguida das penianas (parafimose, desvios, fraturas e hematomas penianos além de fibropapilomatose). Sabendo-se do grande valor econômico da bovinocultura no agrononégio no Brasil e a importância de manter um rebanho saudavel essa revisão tem como objetivo descrever sobre a etiopatogenia dessas afecções assim como o tratamentos, indicações cirurgicas. Tais informações traz importantes aspéctos quanto a prevenção, diagnóstico e tratamento correto das enfermidades no intuito de evitar perda de animais de grande valor zootécnico, consequentemente diminuição dos prejuizos econômicos favorecendo assim o investimentos como no melhoramento genético do rebanho.

Palavras-chave: Aparelho reprodutor, machos, bovinocultura, reprodução.

MV. MSc Karina Calciolari1*, MV. Vanessa Barroco1, MV. MSc. Dr. Kamila Gravena1, MV. MSc. Dr. Paulo A.

Canolla1.

PRINCIPAIS DOENÇAS PREPUCIAIS E

PENIANAS EM BOVINOS

ABSTRACT

Numerous diseases affecting reproductive system of cattles, in especially the males. This diseases are responsible for the decline of reproductive efficiency and consequently economic losses with the treatment as early loss of high genetic value animals. Reproductive diseases that most affect the bulls are related to foreskin (preputial prolapse, prepucial abscess, preputial diverticulum, persistent preputial frenulum and acropostite - phimosis) followed by penile

(paraphimosis, deviations, penile fractures and bruises beyond fibropapillomatosis).

Keywords: Reproductive system, male, cattle, reproduction. 1Faculdade de Ciencias Agrárias e Veterinárias - UNESP, Jaboticabal, São Paulo, Brasil. *Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castelane, s/n - Vila Industrial, Jaboticabal - SP, 14884-900. e-mail: karinaveterinaria@yahoo.com

REVISÃO DE LITERATURA

|

CLÍNICA E CIRURGIA DE

GRANDES ANIMAIS

(2)

INTRODUÇÃO

A bovinocultura tem grande importância no âmbito econômico brasileiro, dando ao pais o segundo maior rebanho efetivo do mundo gerando em torno de 5,5 bilhões de dólares com as exportações de carne, calçados e couros. Tais índices produtivos estão baseados principalmente na eficiência reprodutiva dos animais. Para alcançar esse alto desempenho métodos de produção sofreram intensas modificações tecnológicas nas últimas décadas em todo mundo. O Brasil apesar da alta produção tem baixo índice de produtividade quando relaciona-se a área produtiva e porcentagem de animais por área, uma vez que a produção é basicamente extensiva, sendo apenas pequena porcentagem (3%) intensificada e terminada em confinamento (SILVA, 2015). Fatores genéticos, nutricionais e a sanidade dos animais são constantemente monitorados e o emprego de biotecnologias e boas práticas de manejo veem para que se alcance o máximo da eficiência reprodutiva. Levando em consideração que o lucro provém da produção e crescimento do rebanho, as condições relacionadas ao aparelho reprodutor dos animais tornam-se de grande importância (RABELO, 2009).

Doenças nos órgãos reprodutores de touros têm impacto econômico tanto em relação ao custo com o tratamento, ou descartes precoce de reprodutores de alto valor zootécnico, quanto à falha ou ausência de coberturas resultando em fêmeas não gestantes (RABELO et al., 2006).

Inúmeras enfermidades podem alterar o funcionamento das estruturas reprodutivas em touros, sendo as afecções de maior ocorrência no segmento distal da genitália, como o prolapso prepucial, abscesso prepucial, divertículo prepucial, parafimose, acropostite-fimose, desvios, fraturas e hematomas penianos além de fibropapilomatose (RABELO et al., 2006,

Diante desta problemática o objetivo desta revisão é abordar as principais afecções que acometem pênis e prepúcio de bovinos assim como seu tratamento.

Prepúcio: Principais Afecções e Tratamento

Segundo Rabelo et al. (2012), dentre as enfermidades e anomalias que afetam o prepúcio, intimamente relacionadas às características anatômicas, destacam-se o prolapso prepucial crônico, abscesso prepucial, divertículo prepucial, persistência do frênulo prepucial e fimose prepucial.

A lâmina interna do prepúcio, também conhecida como folheto prepucial interno, permite que o pênis do touro ereto, projete-se ao alcance da genitália da fêmea, demonstrando suma importância no ato da cópula (RABELO e SILVA, 2011). Algumas raças, entretanto, possuem uma predisposição para o prolapso intermitente de prepúcio (prolapso desenvolvido durante o movimento não erétil normal do pênis no interior da cavidade prepucial), sendo esta alteração considerada normal para as raças Hereford, Aberdeen Angus, Brahman e Santa Gertrudis (WEAVER et al. 2005). Esta característica é apontada como uma das causas facilitadoras para o desenvolvimento de enfermidades como abscessos prepuciais, infestações por parasitas, acropostite-fimose, fibrose e consequente estenose do óstio prepucial (RABELO et. al. 2012).

Prolapso Prepucial Crônico

Além do aspecto genético, citado anteriormente, existem alguns aspectos anatômicos relacionados ao prolapso prepucial crônico, como diâmetro do óstio prepucial, tamanho do prepúcio, e ausência ou inabilidade do músculo retrator do prepúcio

(RABELO e SILVA, 2011). Mendonça (2009) por sua vez, afirmou que variações na atividade funcional dos músculos prepuciais também poderiam predispor ou prevenir a eversão da bainha interna do prepúcio, tendo em vista suas ações na elevação e fechamento parcial do óstio prepucial.

Animais que possuem prolapso devem ser manejados de forma diferenciada, principalmente quando a propriedade apresenta forma de manejo extensivo e não adota estação de monta ou monta controlada. Os proprietários devem ser alertados dos riscos as injúrias prepuciais, do custo elevado no tratamento destas injúrias e o período de repouso sexual durante a convalescença, além de possível descarte prematuro destes touros, mesmo com elevado valor zootécnico (RABELO e SILVA, 2011).

Weaver et al. (2005) citam tratamentos conservadores para lesões recentes da mucosa prolapsada, como limpar as feridas com solução antisséptica não irritante diluída (iodopovidona), mergulhar o prepúcio lesado em solução contendo sulfato de magnésio 25% para redução do edema, utilizar de solução emoliente (pomada de zinco, óleo de rícino, entre outros) para desfazer a mucosa prolapsada, e manter o prepúcio protegido para evitar novos traumas. Intervenções cirúrgicas para remover o excesso de mucosa prolapsada (técnica de circuncisão semelhante ao tratamento realizado para acropostite-fimose) podem ser realizadas, porém a mesma é sujeita a intercorrências e o custo do tratamento mostra-se dispendioso.

Abscessos Prepuciais

Os abscessos prepuciais se dão a partir de lesões diretas relacionadas, por exemplo, à pastagens mal manejadas contendo

(3)

plantas invasoras e sujidades, sendo acometidos principalmente animais que possuem o prepúcio penduloso, o óstio prepucial aberto e vivem em manejo extensivo (RABELO e SILVA, 2011). Para Viu et al. (2002), é conveniente a eliminação dos animais com prepúcio penduloso da reprodução, tendo em vista a alta herdabilidade genética dessa característica.

A partir de lesões na lâmina prepucial interna e óstio prepucial, microrganismos como Actinomyces pyogenes e o Corynebacterium renale, comumente habitados ou contaminantes do aparelho reprodutor, encontram meios favoráveis para formação de abscessos prepuciais (SILVA et al. 1998). Existe ainda uma característica anatômica importante associada a isto, onde touros com idad média em torno de três anos sofrem uma alteração no folheto interno do prepúcio, que antes regulare e liso, desenvolvimento transformam-se numa superfície com criptas longitudinais, tornando-se um ambiente propício dos microrganismos citados anteriormente (RABELO et al. 2012).

A drenagem cirúrgica é essencial para o tratamento destes abscessos, respeitando-se é claro os princípios de higienização. O animal, devidamente contido em local seguro e adequado, deverá passar por tricotomia ampla e antissepsia do local do abscesso. O bloqueio regional deverá ser realizado distante da área abscedada (pela possível mudança de pH), utilizando-se de cloridrato de lidocaína 2%. A drenagem cirúrgica por sua vez, é realizada com uma incisão na forma de “x” ou cruz na pele, até completa perfuração da capsula do abscesso. A lavagem local deste abscesso deverá ser realizada por no mínimo dez dias do pós-operatório, utilizando hipoclorito de sódio a 2% ou outro antisséptico de escolha para esta finalidade. Complicações

pós-cirúrgicas nos caso de lesão iatrogênica aos músculos prepuciais com comprometimento morfofuncional destes, além de ineficácia na técnica de drenagem, onde a incisão efetuada permite o fechamento prematuro da ferida cutânea, sem que haja a cura completa do animal, o que geralmente ocorre quando a técnica cirúrgica não é executada como descrito acima (RABELO e SILVA, 2011).

Divertículo Prepucial

Tem como característica a dificuldade do touro em expor o pênis através do óstio prepucial, o que se traduz em perda de eficiência ou mesmo incompetência na realização da cópula, podendo se apresentar de duas formas: anterior e posterior (RABELO e SILVA, 2011). O divertículo prepucial anterior, característica principal de touros zebuínos das raças Gir, Nelore e Indubrasil por apresentarem o prepúcio muito alongado, é atribuído à dificuldade em elevar o óstio prepucial por ocasião da cópula, propiciando a formação de um fundo de saco, anterior ao óstio. Já o divertículo prepucial posterior, também fundamentada nas características anatômicas, é decorrente de bezerros com prepúcio longo que durante a fase pós-natal sofreram onfaloflebite ou traumatismo na região umbilical, desenvolvendo fibrose com elevação do orifício prepucial no período pós-puberdade. No momento da cópula esta elevação do óstio dificulta a exposição do pênis, sendo o mesmo desviado em sentido ventral. Esta movimentação repetida desencadeia então a saculação ventral na face caudal da bainha prepucial interna (RABELO et al. 2012).

A abordagem cirúrgica em ambos os casos é recomendada, porém segundo Viu et al. (2002) a seleção e descarte destes animais da reprodução, tendo em vista esta característica

anatômica, é a alternativa mais correta devido a possibilidade de perpetuação do problema.

Para os animais portadores de divertículo prepucial anterior a técnica consta de duas pinças de Kocher, equidistantes cinco centímetros da cicatriz umbilical, no sentido crânio-caudal, removendo um retalho de pele bilateralmente da região ântero-lateral do prepúcio em formato de triângulo. Após remoção destes segmentos, as bordas são suturadas empregando sutura em padrão simples isolado, com fio de náilon, tracionando desta forma o óstio prepucial em sentido anterior. Esta técnica deve ser realizada com extremo cuidado para não ocorrer lesão dos músculos protratores e retratores do prepúcio, o que poderia inviabilizar o touro para funções reprodutivas (RABELO e SILVA, 2011).

A correção cirúrgica para divertículo prepucial posterior consiste na realização da postoplastia, com o objetivo de corrigir o direcionamento do pênis através do óstio prepucial. A metodologia sugerida para esta técnica é semelhante a técnica de circuncisão descrita no subtítulo referente à acropostite-fimose.

Persistência do Frênulo Prepucial

O frênulo prepucial se trata de um fino feixe de tecido conjuntivo que conecta a extremidade ventral do pênis ao prepúcio. Por volta do quarto ao décimo mês de idade, com a puberdade, o ato de masturbação constante e exposição peniana para micção, provocam uma tensão mecânica e rompimento fisiológico do frênulo (RABELO et al. 2012).

Em alguns animais isto, porém, não ocorre. A incidência elevada de animais das raças zebuínas com a presença de frênulo

(4)

persistente, em relação às taurinas é relatada devido ao menor libido dos zebuínos. Outro fator descrito para esta persistência, é a presença de um tecido de maior diâmetro margeado por um vaso sanguíneo, que é encontrado em animais acometidos por esta patologia. Entretanto, a predisposição hereditária mesmo sendo citada, não possui nenhuma evidência científica comprovando-a (RABELO e SILVA, 2011).

O tratamento para correção desta enfermidade consiste na exposição completa do pênis e identificação do frênulo persistente. Após isto, deve ser realizada ligaduras das extremidades proximais e distais do frênulo, prevenindo deste modo hemorragias tardias. O frênulo então é removido com a incisão cirúrgica de suas extremidades. Como complicações desta técnica é descrito pequenas hemorragias tardias e granulomas (RABELO e SILVA, 2011).

Acropostite-Fimose em Touros

Acropostite é caracterizada como processo inflamatório da extremidade prepucial, podendo levar a feridas, úlceras, edema, necrose, fibrose e mais comumente, o estreitamente do óstio prepucial associado (RABELO e SILVA, 2011). Para Viu et al. (2002) normalmente as lesões ocorrem durante a exposição peniana, acometendo a bainha prepucial interna, porém existem lesões secundárias as quais podem ser causadas por prolapso crônico, rompimento de abscessos, divertículo prepucial e trauma mecânico. Essas lesões de caráter crônico podem levar a uma necrose e estenose, culminando na total oclusão do orifício prepucial.

Animais com acropostite apresentam edema e necrose da mucosa prolapsada, aumento da temperatura, estenose

do óstio prepucial voltando-se caudalmente, dor a palpação, podendo haver retenção de urina. O pênis não consegue ser exposto, podendo o animal apresentar sinais de estrangúria e disúria, urinando em jatos finos ou gotas. Esta urina localizada na cavidade interna da bainha desencadeia intensa reação inflamatória local, caracterizada por celulite, podendo levar a danos da mucosa, tornando o touro inviável para a reprodução (RABELO e SILVA, 2011).

É ressaltado por Rabelo et al. (2012) que os tratamentos culminam quase em sua totalidade para a cirurgia, onde estes touros tem uma grande chance de não voltarem aos trabalhos reprodutivos, ou terem sua vida útil reprodutiva diminuída. Por sua vez, Rabbers (2013) relata, que quando há danos à lâmina interna do prepúcio, com risco considerável do tecido, o recomendado é o descarte do animal.

Kasariet et al. (1997) apontam vários fatores a serem levados em consideração antes da realização tanto do tratamento clínico, quanto cirúrgico desta enfermidade. Dentre estes fatores destacam-se os custos do tratamento e da manutenção deste touro durante o período de convalescência, a possível diminuição do desempenho sexual do reprodutor após a intervenção cirúrgica, o risco do insucesso, as complicações pós-cirúrgicas que por ventura ocorram e que, consequentemente, alterem os custos esperados e, por fim, a avaliação econômica comparativa entre a realização do tratamento e a substituição do touro doente.

Algumas medidas preparatórias são indispensáveis ao paciente a ser submetido a cirurgia, sendo necessário repouso sexual (isolamento do animal doente mesmo das fêmeas que não estão no cio, pela masturbação promovida

por touros de alto libido na presença de vacas), utilização de ducha fria na região do prepúcio por até 20 minutos, higienização da mucosa prolapsada com água e sabão neutro, aplicação tópica de pomada anti-inflamatória, antibiótica e cicatrizantesdurante três dias (MARQUES et al. 1988). Silva et al. (1998) recomendam medidas pré-operatórias de até cinco dias, dependendo da gravidade da lesão, utilizando por via parenteral antibioticoterapia e anti-inflamatórios não esteroides e uso de pomadas após a assepsia do prepúcio. Medidas estas com o intuito de favorecer o ato cirúrgico, pela diminuição da inflamação e melhora clínica.

A técnica cirúrgica em si baseia-se na circuncisão prepucial ou postoplastia com exérese da região anatômica lesionada. Várias técnicas são descritas na literatura especializada, sendo os resultados e dificuldades na execução do procedimento, proporcional a evolução clínica da enfermidade (RABELO e SILVA, 2011). Ressalta-se que Turner e Mclwraith (1985) observaram que a perda da membrana prepucial interna após a cirurgia poderá impedir uma exposição adequada do pênis para a realização da cópula, principalmente em raças europeias.

A técnica descrita por Lazzeri (1969) (técnica de circuncisão, remoção da área lesada e fixação da mucosa prepucial ao óstio por meio de sutura em padrão Wolf) consiste na circuncisão efetuando-se descolamento da mucosa interna e retirada de todo tecido e pele lesionados. Após este, são realizadas quatro incisões longitudinais na lâmina prepucial interna, para eliminar a diferença de diâmetro entre o óstio da mucosa e pele, e sutura desta lâmina ao óstio a partir de pontos de Wolf com fio de algodão 000. Esta técnica é reconhecida por

(5)

apresentar apenas 4 pontos de fixação, deixando o restante do tecido livre para completa drenagem e ausente formação de fundo de saco.

Walker (1980) e Turner e Mclwraith (1985) por sua vez, relataram um método de circuncisão, no qual um anel plástico com várias perfurações em uma das extremidades é introduzido pela cavidade prepucial até o local previsto para circuncisão, sendo realizadas suturas através das perfurações, obtendo-se efeito obtendo-semelhante a um torniquete. Segundos os autores, aproximadamente dez dias após a intervenção, o anel é tracionado sendo exposta a parte a ser removida. Porém Rabelo e Silva (2011) relatam algumas contraindicações por se tratar de um corpo estranho, a área na qual o dispositivo foi inserido temporariamente, mostra-se contaminada e edemaciada, podendo haver complicações e risco de insucesso devido à isquemia e dificuldades de higienização do local, sendo questionada sua eficácia quando comparado a outros métodos de circuncisão mais efetivos.

Eurides et al. (1981) descreveram a técnica de circuncisão com ressecção da pele em formato de “V” no óstio prepucial, reduzindo o diâmetro do óstio e facilitando a junção da mucosa prepucial interna ao óstio prepucial. Marques et al. (1988) relataram técnica semelhante a de Eurides et al. (1981), porém com o “V” realizado na região caudal da mucosa prepucial e não da pele, sendo que em cada vértice foi realizado um ponto simples isolado com categute cromado n° 2.

Rabelo e Silva (2011) relataram que em ambas as técnicas de Eurides et al. (1981) e Marques et al. (1988) foi observado tensão da sutura seguida de deiscência. Ressaltando ainda que na técnica de Eurides et al. (1981), com a realização do “V” na pele, há risco potencial de danos iatrogênicos aos músculos

prepuciais, podendo prejudicar ou até mesmo impedir a cópula. Silva et al. (1998) descreveram a técnica de Lazzeri (1969) de forma modificada, na qual quatro pinças de Kocher são posicionadas equidistantes (cranial, laterais e caudal), delimitando a área íntegra da lesionada. Uma linha imaginária é traçada onde a pinça caudal é posicionada em torno de dois centímetros acima do ponto de fixação da pinça cranial, a fim de promover uma incisão ligeiramente oblíqua, ampliando o diâmetro craniocaudal do óstio da pele e reduzindo os riscos de estenose. Após a incisão, as pinças de Allis são posicionadas sobre as bordas do folheto prepucial interno, sobrepondo as de Kocher. As quatro incisões longitudinais são realizadas assim como Silva et al. (1998), porém a sutura de coaptação (correspondente as pinças de Allis) para ligar a lâmina interna ao óstio da pele é realizada em padrão Donatti, também com fio de algodão 000. O fechamento completo da ferida é realizado com categute cromado n° 1 em sutura simples interrompida, unindo a mucosa ao tecido subcutâneo, com o intuito de prevenir possível irritação da mucosa prepucial.

Técnica semelhante à de Silva et al. (1998) foi utilizada por Rabelo e Silva (2011), porém os autores adicionaram o emprego de captons juntamente aos pontos de Donatti, o que amenizou traumas e isquemia promovidos pela sutura, resultando em melhor cicatrização da ferida cirúrgica. Ducha com água fria sobre pressão foi indicado por Rabelo et al. (2015) como auxiliar na evolução do processo cicatricial. Silva et al. (1994) observou que o uso de aventais de algodão na região prepucial durante o pós operatório ser acessório prático e que diminui significativamente as complicações relacionadas ao contato da ferida cirurgica com o solo, contradizendo a descrição de Lazzeri (1969) o qual desaconselha tal procediento devido ao acúmulo

de urina provocando irritação. O uso desses aventais ou bandagens devem ser permeáveis a urina, não causar tração excessiva, serem trocados diariamente durante a realização dos curativos e associados a adequada antissepsia, evitando assim complicações como Lazzeri (1996) descreve (SILVA et al., 1994).

Pênis: Principais Afecções e Tratamento

O pênis dos bovinos é constituído por tecido fibroelástico, o que lhe da consistência firme e rígida independente da ereção. Em animais adultos pode chegar a um metro de comprimento, sendo sua raiz inserida nas partes laterais do arco isquiático a qual é coberta por dois músculos largos, bulboesponjoso e isquiocavernoso. O corpo do pênis possui em sua porção dorsal artérias, nervos e rico plexo venoso, na porção ventral está localizada a uretra e nas porções laterais estão significativos plexos nervosos. A glande representa um décimo do tamanho peniano, sendo coberta por um tecido mole (coxim) o qual forma o bulbo da glande. A extremidade é pontiaguda onde se situa o óstio uretral. O pênis dos bovinos possui a flexura sigmoide (estrutura em formato de “S”), a qual pode compreender um quarto do seu tamanho, localizado acima e atrás do escroto. No momento da cópula o músculo retrator do pênis, que tem origem nas duas últimas vértebras caudais, ligado à segunda curva da flexura sigmoide, sofre relaxamento desfazendo a flexura e assim permitindo a extensão do pênis. Toda a extensão peniana é recoberto pela túnica albugínea formada de tecido fibroso branco e denso (KONIG e LIEBICH, 2004).

Muitas enfermidades só são observadas com completo relaxamento e exposição do pênis, sendo imprescindível

(6)

a realização de bloqueios anestésicos específicos (dessensibilização dos nervos pudendos, hemorroidais e do plexo sacral) facilitando a exposição do pênis para posterior inspeção (MASSONE, 2003; GARNERO e PERUSIA, 2006).

Desvio Prematuro do Pênis

Traumas, dilacerações no corpo cavernoso, túnica albugínea, ligamento apical do pênis e prepúcio podem resultar em desvio peniano, sendo uma das causas de impotência em bovinos. A afecção tem etiologia relacionada a injúrias no ligamento apical e o músculo retrator do pênis (RABELO et al. 2012). Apesar das características de herdabilidade não estarem bem esclarecidas, relaciona-se o desvio prematuro à predisposição genética do defeito em alguns bovinos (BENTO, 2005).

É uma enfermidade progressiva e de caráter degenerativo que ocorre em animais entre três a seis anos de idade. É classificada em graus variados, sendo que em casos graves dificulta ou até impede a cópula. Podem ser caracterizados como espiral, ventral ou em “S” estando em ordem de ocorrência. (ASHDOWN, 2006; RABELO et al. 2012). Estudos relacionados à importância do ligamento apical nessa afecção observaram que após a secção transversa iatrogênica desse ligamento os touros apresentavam desvios ventral e lateral incapacitando a cópula (RABELO et al. 2012).A causa primária da enfermidade deve ser devidamente diagnosticada para que animais com afecções de origem hereditária da doença sejam retirados da reprodução, tendo em vista o potencial de transmissão dessa característica aos descendentes(RABELO et al. 2012).

Descrevem-se várias técnicas para correção desta enfermidade, como emprego de suturas com fios orgânicos absorvíveis, com o objetivo de fixar o ligamento apical sob a túnica albugínea. Entretanto, o sucesso da técnica depende do tipo de desvio, a tensão do fio aplicada à sutura e a resistência da túnica albugínea ao ser suturada (ASHDOWN e PEARSON, 1973; WALKER, 1980).

Neste contexto, técnicas alternativas com o emprego de biomateriais como implantes podem ser utilizadas em substituição aos procedimentos tradicionais (SILVA et al. 2004; BENTO, 2005; RABELO et al., 2008). Os materiais sintéticos como borracha, telas de silicone, carbono e polipropileno, apresentam resultados diversos, dependendo da localização (pontos de fácil contaminação e rejeição) (RINGS, 1995). Já os materiais biológicos como a fáscia a lata homóloga, cartilagem auricular bovina e o retalho peniano homólogo, apresentam vantagens sobre os materiais de origem sintética uma vez que causam menor rejeição. Os materiais biológicos favorecem a integração do implante ao receptor e servem de suporte a proliferação de tecido conjuntivo fibroso (DALECK et al. 1988; EURIDES et al. 1996; SILVA et al. 2004).

Parafimose

A parafimose caracteriza-se pela incapacidade do animal em recolher o pênis à cavidade prepucial, levando a exposição permanente do órgão (RABELO e SILVA, 2011). É um distúrbio adquirido relacionado a traumas e também as características anatômicas do prepúcio (principalmente zebuínos) a qual resulta na incapacidade do animal em recolhê-lo à bainha interna prepucial (BLANCHARD, 1994). Algumas características anatômicas quanto ao prepúcio como estenose do óstio

prepucial também podem levar a dificuldade de recolhimento do pênis caracterizando a afecção (GARNERO e PERUSIA, 2006).

A retração peniana em touros é auxiliada pelos músculos retratores que são inervados por fibras simpáticas dos nervos caudal e pudendo sendo que afecções nessas inervações podem evoluir para a exposição permanente do pênis (ASDHOWN, 2006). Relatam-se ainda casos de acropostite não tratadas ou de diagnóstico tardio como fator predisponente a exposição peniana permanente (RABELO et al. 2015).

Indica-se a associação de terapia clínica conservativa previamente ao tratamento cirúrgico, sendo as técnicas melhor descritas de ampliação do óstio prepucial, ou em casos extremos, a amputação parcial do pênis (RABELO e SILVA, 2011).

Hematoma Peniano (“Fratura Peniana”)

A fratura peniana é uma afecção de ocorrência comum com prognóstico desfavorável em touros. Tem importância econômica considerável uma vez que normalmente leva o descarte dos animais (RABELO, 2012). Ocorre normalmente em animais jovens, montas precoces e desordenadas ou ainda incompatibilidade de altura dos touros com relação às fêmeas bovinas. Esses fatores culminam na dificuldade de introdução correta do pênis na genitália feminina, resultando em lesões na albugínea peniana (normalmente distal a flexura sigmoide), ligamento apical dorsal do pênis, ruptura do corpo cavernoso resultando em desvio peniano adquirido ou fraturas podendo ou não estar associados a ruptura uretral (BENTO, 2005; RABELO et al. 2006).

(7)

evitar aderências e repouso sexual. Casos com ruptura do corpo cavernoso, hematomas entre outras causas que resultem em disúria, estrangúria ou parafimose indica-se a amputação peniana, no qual a técnica recomendada a da secção do pênis em “V” fixando a uretra ao pênis (RABELO et al. 2006).

Urolitíase Peniana

A urolitíase é uma afecção causada pela formação de cálculos, normalmente na pelve renal e vesícula urinária, a partir de precipitação de sólidos tendo comumenteum núcleo formado por material orgânico (mucopolissacarídeo, mucoproteína, leucócitos, fibrina, debris celulares e/ou bactérias) e envolto por minerais precipitados na urina (HUXTABLE e CLARK, 1993; JONES et al. 2000; RIET-CORREA et al. 2008). Dependendo das suas dimensões alcançam a uretra, podendo ser eliminados, ou então, obstruíem a passagem de urina, o que leva a manifestação clínica da doença, denominada urolitíase obstrutiva (RIET-CORREA, 2008).

A obstrução do fluxo urinário pode resultar em dilatação ou ruptura da uretra ou bexiga, uretrite, hidronefrose, hidroureter, uremia, cistite, nefrite, pielonefrite e peritonite química (uroperitôneo) (RIET-CORREA et al. 2008).

Tem importante impacto econômico sobre a bovinocultura, uma vez que atinge tanto animais de diferentes aptdões tanto de corte como de leite e seus reprodutores de alto valor zootécnico. Os urólitos uretrais desencadeiam maiores complicações nos machos do que em fêmeas devido a à conformação anatômica do trato urinário masculino, que no caso dos bovinos além de ser longa e estreita, apresenta flexuras que favorecem o aprisionamento dos urólitos,

ocorrendo com frequência na flexura sigmoide (RIET-CORREA et al. 2008).

Dentre as causas da urolitíase relata-se o fator nutricional, incriminando-se dietas desbalanceadas ricas em fósforo, magnésio e pobres em cálcio, baseada principalmente em grãos e subprodutos (RIET-CORREA et al. 2008). Outras causas como privação hídrica, ou estados mórbidos onde há alteração do pH urinário, podem favorecer a precipitação de alguns minerais e a formação de urólitos (OZMEN, 2004; SACCO e LOPES, 2011).

A constituição dos urólitos, tanto nos grandes quantos nos pequenos ruminantes, é formada por estruvita, oxalatos, silicatos e carbonatos, sendo os dois primeiros mais comumente observados em animais alimentados em regime de pasto, já os compostos de carbonato de cálcio estão associados ao consumo de alimentos com elevado teor de cálcio e baixo em fósforo e magnésio (SACCO e LOPES, 2011; OLIVEIRA et al. 2013).

A técnica mais indicada para esses casos é a uretrostomia peniana, podendo em casos menos graves e/ou que se tem a intenção de manter o touro ativo como reprodutor realizar a uretrotomia. A uretrostomia pode ser realizada pelo acesso perineal, uma vez que a maioria dos urólitos alojam-se no “S” peniano, porém, este tratamento acarreta na perda da função reprodutora, mesmo assim, é o principal tratamento recomendodo para bovinos de engorda (RIET-CORREA et al. 2007).

Fibropapiloma Peniano

O fibropapiloma peniano bovino é a doença venérea causada pelo papilomavírus bovino tipo dois, sendo importante causador de impotência sexual em touros imaturos, podendo acometer

tanto a glande como o prepúcio, infectando células basais do epitélio cutâneo e mucoso levando a formação de lesões tumorais róseos, firmes, acinzentados ou esbranquiçados, semelhantes à couve-flor, localizado na glande ou no prepúcio de touros, com dimensões variadas. Seu agravamento pode evoluir para quadro de parafimose, decorrente de aumento de volume tumoral na glande, impossibilitando o retorno do pênis à bainha prepucial (RABELO e SILVA, 2011).

Tem caráter benigno, autolimitante, sendo somente em casos especiais, evolui para malignidade (CLAUS et al. 2007; MEUTEN, 2002). O diagnóstico definitivo é dado pela biopsia e exame histopatológico associado ao histórico e exame clínico do rebanho (MEUTEN, 2002; RABELO e SILVA, 2011). O tratamento que apresentam melhores resultados são a retirada cirúrgica e cauterização das lesões com nitrato de prata, descreve-se ainda o uso de vacina autógena (caráter curativo) e/ou auto-hemoterapia (MELO, 1996).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Devido à importância econômica dada a bovinocultura no âmbito econômico brasileiro, no qual os índices produtivos são baseados principalmente na eficiência reprodutiva dos animais, traz grande enfoque a sanidade do sistema reprodutor dos bovinos. Sendo assim, o conhecimento técnico das principais enfermidades que acometem esse sistema, o tratamento destas e principalmente a prevenção são indubitavelmente a base do sucesso de uma propriedade.

REFERÊNCIAS ASHDOWN, RR. 2006. Functional, developmental and clinical anatomy of the bovine penis and prepuce. CAB Reviews: Perspectives in agriculture, Veterinary Science,

(8)

Ashdown, RR, Pearson, H. 1973. Anatomical and experimental studies on eversion of the sheath and protusion of the penis in the bull. Research in Veterinary Science, London, 15: 13-24.

Bento, R.T., 2005. Implante de tendão autólogo do músculo flexor superficial dos dedos no reparo de desvio do pênis de bovinos. 25f. Uberlândia, MG. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias) - Escola de Veterinária, Universidade Federal de Uberlândia.

Blanchard, TL, Varner, DD, Bretzlaff, KN, et al. 1994. Distúrbios reprodutivos do macho. In: SMITH, BP. Tratado de Medicina Interna de Grandes Animais. São Paulo: Manole, pp.1332-1342.

Claus, MP, Vivian, D, Lunardi, M, et al. 2007. Análise filogenética de papilomavírus bovino associado com lesões cutâneas em rebanhos do Estado do Paraná. Pesquisa

Veterinária Brasileira. 27(7).

Daleck, CR, Daleck, CLM, Alessi, AC, et al.. 1988. Substituição de um retalho diafragmático de cão por peritônio de bovino conservado em glicerina: Estudo experimental. ARS Veterinária, Jaboticabal, 4(1):53-61.

Eurides, D, Bombonato, PP, Silva, LAF, et al. 1996. Correção cirúrgica da ruptura de pênis em bovinos. Veterinária Notícias, 2(1):37-43.

Eurides, D, Pippi, NL, Fialho, SAG, et al. 1981. Redução no diâmetro do óstio prepucial no tratamento da acrobustite-fimose em touros da raça charolesa. Proposição de novo método. Revista do Centro de Ciências Rurais. 11:81-85.

Garnero, O. J.; Perusia, O. R. 2006. Manual de anestesia e cirurgia de bovinos. São Paulo: Tecmedd.

Huxtable, CRR, Clark, WT. 1993. El aparato urinario. In: ROBINSON, WF, HUXTABLE, CRR. Principios de Clinopatología Médica Veterinária. Zaragoza: Acribia, pp. 269-271

Jones, TC, Hunt, RD, King, NW. 2000. Sistema urinário. In: JONES, TC HUNT, RD, KING, NW. Patologia Veterinária. 6.ed. São Paulo: Manole, pp. 1159-1161.

Kasariet, TR, McGrann, JM, Hooper, RN. 1997. Cost-effectiveness anaysis of treatment alternatives for beef bulls with preputial prolapse. Journal os the American Veterinary

Medical Assosciation, 211(7): 856-859.

Konig, HE, Leibich, HG. 2004. Anatomia dos animais domésticos. v.2. Porto Alegre: Artmed, pp. 399.

Lazzeri, LD. 1969. A acrobustite no zebu. Nova técnica cirúrgica de seu tratamento.

Federal de Minas Gerais.

Marques, JÁ, Marques, LC, Canola, JC, et al. 1988. A acropostite-fimose em touros- uma técnica cirúrgica de tratamento. Ciência Veterinária. 2(1): 2-3.

MASSONE, F. 2003. Anestesiologia veterinária. In: MASSONE, F., Farmacologia e técnicas. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, pp. 326.

Doc. Eletrônico (internet): MELO, CB. 1996. Papilomatose Bovina. Disponível em: www. agcom.purdue.edu/AgCom/Pubs/VY/VY-58.htm [acessado em 3/ 2016].

MENDONÇA, CA. 2009 Aspectos anatômicos do pênis, prepúcio e músculo retratordo pênis de bovinos das raças Gir e Nelore. 2009. 88f. Goiania,GO. Tese (Doutorado) – Escola de Veterinária, Universidade Federal de Goiás.

MEUTEN DJ. 2002. Tumors in Domestic Animals. 4. ed. Ames: Iowa State Press, pp. 788. OLIVEIRA, RS, MACEDO, JTSA, LENTS, MP, et al. 2013. Urolitíase obstrutiva em touro Nelore no Recôncavo da Bahia. Acta Scientiae Veterinariae, 41(7).

OZMEN, O. 2004. Kidney pathology in non-obstructive urolithiasis in cattle. Journal of

Veterinary Medicine Association Physiology Pathology Clinical Medicine: Berlin, 51:

405-408.

RABELO, RE, SILVA, OC. 2001. Aspectos morfofuncionais, clínicos e cirúrgicos do pênis, prepúcio e testículos de touros. Goiânia : Kelps. pp. 212.

RABELO, RE, 2009. Desvio Traumático de Pênis em Bovinos: Aspéctos epidemiológicos, morfofuncionais e tratamento cirúrgico. 103f. Goianania, GO. Tese (Doutorado)- Escola de Veterinária, Universidade Federal de Goiás.

RABELO, RE, SILVA, LAF, VIU, MAO. et al. 2006. Acrobustite bovina: Revisão de literatura.

Revista CFMV – Suplemento Técnico, Brasília, Ano XII (37): 29- 36.

RABELO, RE, VULCANI, VAS, CARDOSO, LD, DUTRA, 2012. Aspectos Anatômicos e sua relação com as enfermidades do prepúcio e pênis no Touro. Revista Científica Eletrônica

de Medicina Veterinária. (18).

RABELO, RE, SCALLA, VA, VULCANI, RAS, et al., 2015. Parafimose em touro com lesão da extremidade livre do pênis como intercorrência da enfermidade acropostite – Relato de Caso, Revista Científica de Medicina Veterinária, Ano XIII (25):1-12.

Doc. Eletrônico (internet). RABELO, RE, VULCANI, VAS, CARDOSO, LD. 2008. Aspectos anatômicos e sua relação com as enfermidades do prepúcio e pênis no touro. Revista científica eletrônica de medicina veterinária. (18), Disponível em: http://faef.revista.

Rabbers, A. S. 2013. Acropostite-fimose em touros - Revisão de literatura e relato de caso. Jataí, GO. Monografia (Residência em Medicina Veterinária) – Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária,Universidade Federal de Goiás.

RINGS, M. 1995. Umbilical hernias, and umbilical absceses, and urachal fistulas – Surgical Considerations. The Veterinary Clinics of North America: Food Animal

Practice, 2(1):137-147.

RIET-CORREA, F, SIMÕES, SVD, VASCONCELOS, JS. 2008. Urolitíase em caprinos e ovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira. 20(6):319-322.

RIET-CORREA, F, SCHILD, AL, LEMOS, A., et al. 2007. Doenças de ruminantes e

equídeos. São Paulo: Varela, pp. 677- 683.

SACCO, SR, LOPES, RS. 2011. Urolitíase: estudo comparativo em bovinos Guzerá oriundos de propriedades com e sem o problema. Pesquisa Veterinária Brasileira. 31 (3):206-212.

SILVA, MS, 2015. Análise do desempenho financeiro na criação de bovinos braford - um estudo de caso. 38f. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA). Universidade Federal de Santa Catarina.

SILVA, LAF, FIORAVANTI, MCS, BORGES, NC, et al. 1994. Utilização de avental como auxiliar no pós operatório da acrobustite ou acrobustite-fimose. Revista

UFG. 151-156. Disponível em https://revistas.ufg.emnuvens.com.br/pat/article/

viewFile/2674/2710 [acessado em 5/2016].

SILVA, LAF, SILVA, CA, FIORAVANTI, MCS, et al. 1998. Tratamento cirúrgico da estenose e/ou fibrose prepucial em touros. ARS Veterinária, 14:235-244.

SILVA, LAF, EURIDES, D., BENTO, LRT. Et al. 2004. Implante de retalho peniano homólogo na correção cirúrgica de desvio traumático de pênis em bovinos. In:

Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária- CONBRAVET. Maranhão, Brasil. 31.

TURNER, AS, McLWRAITH, CW. 1985. Técnicas cirúrgicas em animais de grande porte. São Paulo: Livraria Roca Ltda, pp.341, 1985.

VIU, MAO, TONHATI, H, CERÓN-MUNÕZ, MF et al. 2002 Parâmetros genéticos do peso e escores visuais de prepúcio e umbigo em gado de corte. ARS Veterinária, 18 (2):179-184.

WALKER, DF.1980. Penile surgery in the bovine: part III. Modern Veterinary Practice. 61 (1):.69-71.

Referências

Documentos relacionados

Este estudo tem o intuito de apresentar resultados de um inquérito epidemiológico sobre o traumatismo dento- alveolar em crianças e adolescentes de uma Organização Não

Logo O objetivo principal do programa é aumentar a arrecadação tributária do Distrito Federal por meio de incentivo à solicitação de emissão de documentos fiscais, em

Dentre os efeitos das condições de corte na formação das rebarbas destacam o modelo geométrico da ferramenta/peça, o nível de desgaste e geometria da ferramenta

6.1.5 Qualquer alteração efetuada pelo fabricante em reator cujo protótipo já tenha sido aprovado pela Prefeitura/CEIP deverá ser informada, com antecedência, pelo

Verificar a efetividade da técnica do clareamento dentário caseiro com peróxido de carbamida a 10% através da avaliação da alteração da cor determinada pela comparação com

Em 2001, SCANAVINI et al.56 avaliaram os padrões de crescimento facial, por meio da avaliação do ângulo Sela e ângulo Goníaco da Análise de Jarabak, de pacientes portadores de

4 Este processo foi discutido de maneira mais detalhada no subtópico 4.2.2... o desvio estequiométrico de lítio provoca mudanças na intensidade, assim como, um pequeno deslocamento

Por fim, estando todos os dados devidamente armazenados na base de dados, é possível efetuar a definição de requisitos para se obter alertas e indicadores sistemáticos,