6.2 ÁREA LOGADA
6.2.1 ÁREA ADMINISTRATIVA
Na parte administrativa é possível gerenciar cursos (Figura 16), lições (Fi- gura 17) e conteúdos (Figura 18). Além disso, também é possuir fazer associações entre conteúdos (Figura 19), para que quando um desses for estudado, todos que estiverem associados a ele serão adicionados no livro de revisão do usuário.
Figura 16: Tela de gerenciamento de cursos
39
Figura 18: Tela de gerenciamento de conteúdo
40
6.2.1 ÁREA DE ESTUDO
Na área de estudo, o usuário seleciona um curso que ele deseja fazer no menu e com isso será apresentado a listagem de lições desse curso (Figura 20).
Figura 20: Tela de lições de um curso
Nessa listagem, as lições deverão ser feitas em ordem para que as seguin- tes sejam liberadas. Toda lição, após concluída fica disponível para serem refeitas a qualquer hora.
Uma lição possui uma listagem de palavras e expressões a serem estuda- das. Cada conteúdo será apresentado até que o aluno acerte quatro vezes. Em sua primeira exibição, será apresentada a palavra ou expressão a ser estudada em ja- ponês, com o áudio da pronúncia e, além da opção correta vir destacada, com o ob- jetivo de apresentar o conhecimento, conforme Figura 21.
41
Figura 21: Primeira exibição de uma palavra
Nas aparições seguintes, o áudio da pronúncia não tocará automaticamen- te, mesmo estando ainda disponível para consulta e a resposta correta não estará mais destacada, conforme Figura 22.
Figura 22: Segunda e terceira aparição de uma palavra
Na última exibição desse conteúdo, o desafio será diferente, tocando apenas o áudio da pronuncia da expressão, com as opções contendo a escrita em japonês, sem o auxílio da tradução ou da expressão romanizada, conforme Figura 23.
42
Figura 23: Desafio de áudio
Após a conclusão de uma lição, todas o conteúdo aprendido será incluído na listagem de revisão do usuário. A revisão é feita assim como uma aula de uma lição, porém com todo o conteúdo agendado para o dia. A diferença, neste caso, é que não há mais a dica de qual a opção é a correta, na primeira revisão da palavra, como mostra a Figura 24.
43
7
CONCLUSÃO
Os objetivos deste trabalho foram atingidos. Uma aplicação que se utiliza de SRS para alavancagem de aprendizado e memorização foi desenvolvida. Com ela, o autor deste trabalho acredita que, se tornou mais prático o aprendizado dos alfabetos da língua japonesa. Com a adição de lições de gramáticas e expressões, essa ferramenta pode ser utilizada para o aprendizado da língua como um todo.
A repetição espaçada, que é utilizada nas principais ferramentas de aprendizado de línguas na internet, facilita a manutenção do conhecimento adquiri- do, dado que todo o conteúdo aprendido será revisto continuamente.
Para fins de demonstração da plataforma, uma API pública dos navega- dores para reprodução do áudio da pronúncia, ainda instável, foi utilizada. Para uma uniformidade no som e um melhor aprendizado, caberia o uso de um áudio captura- do de falantes nativos.
Na versão corrente do sistema desenvolvido nesse trabalho, o ensino é focado apenas no entendimento da língua. Uma sugestão de evolução está no aprendizado da escrita dos ideogramas, seguindo o mesmo conceito da repetição espaçada.
Outra possibilidade de expansão, seria a criação de um marketplace de cursos, possibilitando que utilizem a plataforma de ensino para ministrar suas aulas, abrindo espaço para capitalização.
44
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. MINISTRY OF FOREIGN AFFAIRS OF JAPAN. Japan-Brazil Relations (Basic
Data). Disponivel em: <http://www.mofa.go.jp/region/latin/brazil/data.html>. Acesso em: 18 ago. 2016.
2. GWERN. Spaced Repetition. Disponivel em:
<http://www.gwern.net/Spaced%20repetition>. Acesso em: 18 ago. 2016.
3. MIYAGAWA, S. Massachusetts Institute of Technology, 1999. Disponivel em: <http://web.mit.edu/jpnet/articles/JapaneseLanguage.htm>. Acesso em: 10 set. 2016.
4. WORLD BANK GROUP. WorldBank. WorldBank. Disponivel em: <http://data.worldbank.org/indicator/SP.POP.TOTL?locations=JP>. Acesso em: 10 set. 2016.
5. BOTELHO, J. M. A ORDEM DOS TERMOS EM PORTUGUÊS. Revista
Philologus, Rio de Janeiro, maio 2010.
6. OTA, J. O sistema de escrita da língua japonesa e alguns aspectos da sua história. Revista de Estudos Orientais 2, 2016. 109-120.
7. LAMPKIN, R. Japanese Verbs & Essentials of Grammar. 3. ed. [S.l.]: McGraw- Hill Education, 2010. 14-40 p.
8. CHARLES E. TUTTLE CO. A Guide to Reading & Writing Japanese. [S.l.]: [s.n.], 1961.
9. OGASSAWARA, A. T. O ensino da escrita japonesa: um estudo
45
10. KIRWAN, L. Harnessing Furigana to Improve Japanese Learners' Ability to Read Kanji. Babel, v. 40, n. 1, p. 18-25, set. 2005.
11. JAPAN Base. Disponivel em:
<https://japanbase.net/upload/content/furigana.png>.
12. MARCIANO, J. N. Aprendizagem da língua japonesa apoiada por
ferramentas computacionais: estudo e desenvolvimento do jogo Karucha Ships Invaders. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. [S.l.]. 2014.
13. EBBINGHAUS, H. Memory: A Contribution to Experimental Psychology. Reimpressão. ed. [S.l.]: Martino Fine Books, 2011.
14. ROEDIGER, H. L.; KARPICKE, J. D. Test-Enhanced Learning: Taking Memory Tests Improves Long-Term Retention. Psychological Science, mar. 2006.
15. APRENDER Linguas. Disponivel em: <http://aprenderlinguas.com.br/wp- content/uploads/2014/11/curvas-de-esquecimento.png>.
16. CULL, W. L. Untangling the benefits of multiple study opportunities and
repeated testing for cued recall. Applied Cognitive Psychology. Loyola
University of Chicago. [S.l.], p. 215-235. 2000.
17. PIMSLEUR, P. A Memory Schedule. Modern Language Journal, 1967. 18. LEITNER, S. So lernt man lernen. 17. ed. [S.l.]: Herder, 2000.
19. WIKIMEDIA. Disponivel em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Leitner_system_alternative.svg>.
20. WOZNIAK, P. Optimization of learning. University of Technology in Poznan. [S.l.]. 1990.
21. HANKS, J.; ZHAN, P. The Forgetting Curve and Learning Algorithms. [S.l.]. 22. P.A.WOZNIAK. Application of a computer to improve the results obtained in
working with the SuperMemo method, 1998. Disponivel em: <https://www.supermemo.com/english/ol/sm2.htm>.
23. SETTLES, B.; MEEDER, B. A Trainable Spaced Repetition Model for Language Learning. Proceedings of the 54th Annual Meeting of the Association for
Computational Linguistics, p. 1848-1858, 2016.
46
25. Memrise. Disponivel em: <http://www.memrise.com>.
26. GAMMA, E. Design Patterns: Elements of Reusable Object-Oriented Software. 1. ed. [S.l.]: [s.n.], 1994.