• Nenhum resultado encontrado

CAPÍTULO 2 – Performance ecofisiológica de duas pioneiras submetidas a diferentes

3. Resultados

3.4 Área foliar específica

As duas espécies estudadas apresentaram uma elevação nos valores da AFE em resposta à diminuição da irradiância (Figura 4). Contudo, independentemente da irradiância, aroeira apresentou os maiores valores de AFE em comparação com os da boleira, sobretudo a 20% de irradiancia, em que a aroeira apresentou valor de AFE aproximadamente 40% maior que o encontrado em boleira sob o mesmo regime lumínico (Figura 4).

4. DISCUSSÃO

Os dados encontrados neste trabalho são consistentes com o maior potencial invasor de aroeira em relação ao da boleira e, ao mesmo tempo, demonstra que essa capacidade de ocupação de diferentes fitofisionomias encontrada em aroeira está mais relacionada aos processos evolutivos inerentes à espécie do que a sua classificação ecológica como pioneira.

Sobretudo a pleno sol e a 50% de irradiância, aroeira exibiu maior capacidade de fixação de CO2 sob luz saturante. Entretanto, quando submetidas a 20% de irradiância, tanto aroeira quanto boleira apresentaram valores de Amax(a)

próximos a 15 µmol m-2 s-1. Essa faixa de valor (< 20 µmol m-2 s-1) corresponde a valores de Amax(a) encontrados em espécies crescendo em sub-bosque

(Mendes & Marenco 2010; Domingues et al., 2014). Os valores de Amax(a)

revelam não só o potencial de assimilação líquida de carbono, mas fornecem informações que podem ser relacionadas com a eficiência do uso de recursos disponíveis no ambiente (Reich, 1991; Larcher, 2000). Sendo assim, estes dados chamam atenção para a capacidade de aclimatação das espécies

estudadas ao sombreamento, ajustando os valores de Amax(a) próximos àqueles encontrados em espécies secundárias no sub-bosque das florestas.

A capacidade fotossintética também pode ser expressa em massa foliar (Prado & Moraes, 1997). Para o presente trabalho, os valores de Amax(m) em base de massa foram mais expressivos em aroeira que em boleira, em relação aos resultados encontrados em base de área Amax(a). Os valores expressos em massa são mais significativos que os valores expressos em base de área, pois demonstram maior eficiência fotossintética por unidade de recursos investida na construção dos tecidos foliares; além disso, guardam uma relação mais estreita com a longevidade das folhas (Reich, 1993; Ceulemans, 1991; Prado & Moraes, 1997). Isso sugere maior efetividade de aroeira em utilizar os recursos disponíveis na aquisição de biomassa o que pode ser preponderante para a característica invasora desta espécie, ocupando ambientes variados onde os recursos são muitas vezes escassos.

No presente estudo, os efeitos dos níveis de irradiância na δ13C foram

encontrados nas duas espécies estudadas, mostrando redução consistente (valores mais negativos) da δ13C com a diminuição da irradiância, corroborando

com estudos prévios (Duursma & Marshall 2006; Mingcai et al., 2013). Entretanto, aroeira apresentou valores de δ13C mais negativos, em todos os

tratamentos em comparação com boleira (figura 4). Em adição, foi encontrada uma forte correlação entre δ13C e A

max(m) (figura 6). A variação na δ13C na folha

ao longo de um gradiente de luz está, geralmente, relacionada com os efeitos da luz na capacidade fotossintética (Duursma & Marshall 2006; Macfarlane et al., 2004; Wei et al., 2011). Estes resultados podem refletir num aumento da δ13C sob baixa irradiância, o que pode estar relacionado a uma redução na

capacidade fotossintética sob baixos níveis de luz, o que mantém altas concentrações de CO2 nas folhas aumentando a composição do 13C. Maior Amax(m) encontrado em aroeira com maior δ13C pode ser considerado como uma

evidência de maior gs, medidas integradas ao longo tempo, nesta espécie. Para manter esse maior uso da água, faz-se necessário maior condutância hidráulica que pode ser aqui inferida, principalmente em aroeira, pelos valores menos negativos do Ѱw ao longo do dia (Figura 3). Ao contrário de aroeira, boleira não apresentou sinais de reidratação no ultimo horário de coleta de

dados do Ѱw (Figura 3), o que pode ser um indicativo de menor condutividade hidráulica dessa espécie, podendo limitar a maximização de suas trocas gasosas, especialmente à tarde.

A área foliar específica das espécies estudadas mostrou uma tendência similar em resposta aos níveis de irradiância impostos no presente estudo. Entretanto, aroeira se mostrou mais efetiva na eficiência de uso da luz, fato este comprovado pelos maiores valores na δ13C, qp e AFE encontrados nesta

espécie (Figura 1 e 4). Estes resultados podem indicar que sob baixa disponibilidade de luz, como por exemplo, no tratamento a 20% de irradiância, aroeira pode investir mais no aumento da eficiência da captura de luz (Rozendaal et al., 2006), conferindo a esta espécie uma vantagem na utilização de recursos limitantes, como aqui exemplificado pela baixa disponibilidade de irradiância, o que pode ser preponderante no processo de invasão em ambientes sombreados.

Para suportar maiores taxas fotossintéticas, representadas neste estudo pelos valores de Amax(a,m) (Figura 1), sobretudo aroeira apresentou uma maior

eficiência na utilização da irradiância no processo fotoquímico (qp) (Figura 2).

De acordo com Chaloub et al. (2010), altos valores de qp podem resultar de

altas taxas de transferência de elétrons ao redor de PSII, fato este confirmado pelos valores de ETR, que também foram maiores em aroeira, acima de tudo, a pleno sol e a 50% de irradiância (Figura 2). Os maiores valores de ETR encontrados em aroeira são consistentes com uma maior taxa fotossintética registrada para essa espécie, indicando uma maior utilização da energia luminosa nas vias fotoquímicas, aqui demonstrada pelos maiores valores de qp

com uma menor dissipação de energia representado pelo NPQ e Rp/Ab (Figura 2). Essa menor dissipação de energia, sobretudo registrada por um menor Rp/Ab, está associada com uma maior Amax registrada para aroeira.

As menores razões Rp/Ab, parâmetro que indica um direcionamento de maior

proporção de elétrons para o processo fotorrespiratório (Bai et al., 2008), bem como de NPQ observadas em aroeira em comparação a boleira, poderiam suportar um balanço de carbono mais favorável, acarretando, em última instância, em maior produção líquida de carboidratos. Em outras palavras, este

resultado demonstrou que aroeira apresentou uma menor perda de energia, uma vez que a fotorrespiração pode atuar como concorrente a maiores taxas de fotossíntese líquida.

Além de Rp/Ab, o aumento do NPQ observado nas espécies aqui estudadas também contribuiu para evitar fotoinibição da fotossíntese. Plantas expostas a altos níveis de irradiancia podem sofrer mudanças na direção da energia fotoquímica (Demmig Adams et al., 1996; Santos Jr. et al., 2006; Gonçalves et

al., 2007). Neste trabalho, apesar de ambas as espécies estudadas serem

classificadas como pioneiras, aroeira mostrou-se mais robusta em termos de aproveitamento da energia luminosa disponível. Esses registros encontrados em aroeira são consistentes com o perfil desta espécie que possui características invasoras agressivas em diversas localidades do mundo.

Boleira mostrou os menores valores de Amax, ETR e de qp em comparação a

aroeira em todos os tratamentos, apresentando uma menor habilidade em utilizar a energia radiante para fixação de carbono tendo assim, maiores necessidades de dissipar o excesso de energia via fotorrespiração bem como na forma de calor (Figura 2). Em todo o caso, sobretudo para boleira, os presentes dados reforçam o papel da fotorrespiração na proteção da maquinaria fotossintética, uma vez que esse processo pode dissipar o excesso de equivalentes redutores, promovendo a manutenção do balanço redox e, ainda, suportando um pool interno de CO2 (Voss et al., 2013). Obviamente, essa maior dissipação de energia registrada em boleira refletiu na sua menor capacidade fotossintética (Figura 1).

Neste estudo, foi constatado que ambas as espécies estudadas diminuíram a RN com a redução da irradiância (Figura 1). Esse comportamento reflete no ajustamento das espécies mediante a baixa disponibilidade de recursos (Valladares & Niinemets, 2008; Funk, 2013) (e.g. irradiância), diminuindo gastos energéticos. Já com o aumento da irradiância, aroeira mostrou uma maior tendência na elevação da taxa respiratória, especialmente a pleno sol. A elevada RN dessa espécie pode estar relacionada ao fornecimento de ATP e NADH para subsidiar o processo de degradação do amido, sustentando sua

robustez e justificando uma maior taxa de crescimento em comparação a boleira (dados não mostrados).

Neste experimento, aroeira apresentou as maiores concentrações de amido foliar a pleno sol (Figura 5). Além disso, registrou-se uma forte correlação positiva entre RN e amido (Figura 6), resultado este observado em outras espécies (Gibon et al., 2009; Pilkington et al., 2014). Respostas a modificações no metabolismo do amido foliar podem ser causadas por fatores ambientais, tais como temperatura (Sicher, 2011; Pyl et al., 2012), concentração de CO2 (Walter et al., 2005), fotoperíodo (Graf & Smith, 2011) e intensidade de luz (Walters et al., 2004). Esses dados sugerem que a maior produção do amido foliar em aroeira a pleno sol pode contribuir para esta espécie como um mecanismo de proteção evitando o acúmulo de produtos finais durante o dia e ao mesmo tempo contribuindo para o suprimento de carbono utilizado na RN

que também apresentou os maiores valores nesta espécie em comparação com boleira, contribuindo para a alta taxa de crescimento de aroeira (dados não mostrados). Com efeito, as taxas de crescimento são severamente restringidas em mutantes nos quais o metabolismo de amido foliar é bloqueado (Streb et al., 2012).

5. CONCLUSÕES

Os dados analisados explicam, em parte, a presença de aroeira em diferentes fitofisionomias ao redor do planeta, caracterizando-se como uma espécie exótica invasora agressiva em diversos ambientes. Esta espécie mostrou maior capacidade de ajuste morfofisiológico e bioquímico frente às intensidades de irradiância impostos neste estudo. Além disso, ficou evidente neste trabalho que espécies pertencentes a um mesmo grupo ecológico podem apresentar características distintas em relação à aclimatação a ambientes com disponibilidade de luz contrastante, o que demonstra uma capacidade de ajustamento muitas vezes ligada mais à espécie do que ao seu grupo ecológico. Boleira, mesmo sendo classificada como uma espécie pioneira, adaptada a altas irradiâncias, apresentou maior gasto energético com mecanismos de dissipação de energia, bem como uma possível menor

condutividade hidráulica em comparação com aroeira, o que, provavelmente, junto com outras características, contribui para uma ocupação restrita dessa espécie a determinados ambientes, fato comprovado pela ausência de registros de boleira fora de seu ambiente evolutivo, não sendo encontrado na bibliografia dados que classifiquem esta espécie como exótica invasora.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAI J.; XU D.H.; KANG H.M.; CHEN K.; WANG G. Photoprotective function of photorespiration in Reaumuria soongorica during different levels of drought stress in natural high irradiance. Photosynthetica. v.46, p.232-237, 2008. BAZZAZ F. A. Physiological ecology of plant succession. Annual Review of Ecology and Systematics. v.10, p.351-371, 1979.

BUDOWSKI G. Distribution of tropical american rain forest species in the light of successional processes. Turrialba. v.15, p.40-42, 1965.

CARNEIRO J.W.P. Determinação do número de sementes para avaliar o desempenho germinativo de sementes de Stevia rebaudiana (Bertoni). Revista Brasileira de Sementes. v.18, p.1-5, 1996.

CEULEMANS R. J. & SAUGIER, B. Photosynthesis. Physiology and trees. v.2, p21-50, 1991.

CHALOUB R. M.; REINERT F.; NASSAR C.A. G.; FLEURY B. G.; MANTUANO D. G.; LARKUM A. W. D. Photosynthetic properties of three Brazilian seaweeds. Revista Brasileira de Botânica. v.33, p.371-374, 2010.

CNCFlora. Joannesia princeps in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Concervação da Flora. Disponível em

http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Joannesia princeps. Acesso em 27 de abril de 2017.

DAI Y.; SHEN Z.; LIU Y.; WANG L.; HANNAWAY D.; LU H. Effects of shade treatments on the photosynthetic capacity, chlorophyll fluorescence, and chlorophyll content of Tetrastigma hemsleyanum Diels et Gilg. Environmental and Experimental Botany. v.65, p.177–182, 2009.

DAMATTA F. M.; LOOS R. A.; SILVA E. A.; LOUREIRO M. E. Limitations to photosynthesis in Coffea canephora as a result of nitrogen and water availability. Journal of Plant Physiology. v.159, p.975-981, 2002.

DAMATTA F. M. & RENA A. B. Ecofisiologia de cafezais sombreados e a pleno sol. In: Zambolim L, Ed. O estado da arte de tecnologias na produção de café. Viçosa, UFV. p.93-135, 2002.

DEMMIG-ADAMS B.; ADAMS III W.W.; BARKER D.H.; LOGAN B.A.; BOWLING D.R.; VERHOEVEN A.S. Using chlorophyll fluorescence to access the fraction of absorbed light allocated to thermal dissipation of excess excitation. Plant Physiology. v.98, p.253-264, 1996.

DOMINGUES T. F.; MARTINELLI L.A.; EHLERINGER J. R. Seasonal patterns of leaf-level photosynthetic gas exchange in an eastern Amazonian rain forest. Plant Ecology and Diversity. v.7, p.189-203, 2014.

DONNELLY M.J.; GREEN D.M.; WALTERS L.J. Allelopathic effects of fruits of the Brazilian pepper Schinus terebinthifolius on growth, leaf production and biomass of seedlings of the red mangrove Rhizophora mangle and the black mangrove Avicennia germinans. Journal of Experimental Marine Biology and Ecology. v.357, p.149–156, 2008.

DOREN R. F.; WHITEAKER L. D.; LAROSA L. M. Evaluation of fire as a management tool for controlling Schinus terebinthifolius as secondary successional growth on abandoned agricultural Land. Environmental Management. v.15, p.121-129, 1991.

DOSANJOS L.; OLIVA A. M.; KUKI N. K.; MIELKE S. M.; VENTRELLA C. M.; GALVAO F. M.; PINTO M. R. L. Key leaf traits indicative of photosynthetic plasticity in tropical tree species. Trees. v. 29, p.247–258, 2015.

DUUSMA R.A. & MARSHALL J.D. Vertical canopy gradients δ13C in correspond

with leaf nitrogen content in a mixed-species conifer forest. Trees. v.20, p.496- 506, 2006.

EPRON D.; GODARD D.; CORNIC G.; GENTY B. Limitation of net CO2 assimilation rate by internal resistances to CO2 transfer in the leaves of two tree species (Fagus sylvatica L. and Castanea sativa Mill.). Plant, Cell and Environment. v.18, p.43-51, 1995.

EWE S. M. L. & STERNBERG L. S. L. Water uptake patterns of an invasive exotic plantin costal saline habitats. Journal of Coastal Research. v.23, p.255- 264, 2007.

FAVARETTO V. F. Estudo comparativo dos mecanismos de defesa contra radicais livres em espécies arbóreas pioneiras e não pioneiras de Mata Mesófila Semidecidual.Tese (Doutorado) - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, USP, Ribeirão Preto, SãoPaulo. P.196, 2009.

FERNIE A.R.; ROSCHER A.; RATCLIFFE R.G.; KRUGER N.J. Fructose 2,6- bisphosphate activates pyrophosphate: fructose-6-phosphate 1- phosphotransferase and increases triose phosphate to hexose phosphate cycling in heterotrophic cells. Planta. v.212, p.250-263, 2001.

FRANCIS J.K. & LIOGIER A. H. Naturalized exotic tree species in Porto Rico. New Orleans. LA: U.S. Departmant of Agriculture, Forest Service, Southern forest Experiment Station. 1991.

FUNK L. J. The physiology of invasive plants in low-resource environments. Conservation Physiology. v.1, p.1-16, 2013.

GANDOLFI S.; JOLY, C.A.; FILHO, H.F.L. “Gaps of deciduosness”: cyclical gaps in tropical forests. Scientia Agricola. v.6, p.280-284, 2009.

GIBON Y.; BLAESING O.E.; HANNEMANN J.; CARILLO P.; HÖHNE M.; HENDRIKS J.H.M.; PALACIOS N.; CROSS J.; SELBIG J.; STITT M. A robot- based platform to measure multiple enzyme activities in Arabidopsis using a set of cycling assays: comparison of changes of enzyme activities and transcript levels during diurnal cycles and in prolonged darkness. Plant Cell and Environment. v.16, p.3304-3325, 2004.

GIBON Y.; PYL E.T.; SULPICE R.; LUNN J.; HÖHNE M.; GÜNTHER M.; STITT M. Adjustment of growth, starch turnover, protein content and central metabolism to a decrease of the carbon supply when Arabidopsis is grown in very short photoperiods. Plant, Cell and Environment. v.32, p.859-874, 2009. GILBERT B. & LECHOWICZ, M.J. Invasibility and abiotic gradients: the positive correlation between native and exotic plant diversity. Ithaca. v. 86, p1848-1855, 2005.

GONÇALVES J.F.C.; SANTOS J.R U.M.; NINA J.R.; CHEVREUIL L.R. Energetic flux and performance index in copaiba (Copaifera multijuga Hayne) and mahogany (Swietenia macrophylla King) seedlings under two irradiance environments. Brazilian Journal Plant Physiology. v.19, p.171-184, 2007. GRAF A. & SMITH A.M. Starch and the clock: the dark side of plant productivity. Trends in Plant Science. v.16, p.169-175, 2011.

GRUBB P. J. A reassessment of the strategies of plants which cope with shortages of resources. Perspectivies in Plant Ecology Evolution and Systematics. v.1, p.3-31, 1998.

HENDERSON L. Invasive, naturalized and casual alien plants in southern Africa: a summary based on the Southern African Plant Invaders Atlas (SAPIA). Bothalia. v.37, p.215-248, 2007.

HIGHT S.D.I.; HORIUCHI M.D.; VITORINO C.W.; WIKLER J.H.; PEDROSA M. Biology, host specificity tests, and risk assessment of the sawfly Heteroperreyia hubrichi, a potential biological control agent of Schinus terebinthifolius in Hawaii. BioControl. v.68, p.461-476, 2003.

HUNT R, CAUSTON DR, SHIPLEY B, ASKEW AP. A modern tool for classical plant growth analysis. Annals of Botany v.90, p.485-488, 2002.

Invasive Species Specialist Group. Newsletter of the IUCN/SSC. Aliens: The Invasive Species Bulletin. Base de Dados Global sobre Espécies Exóticas Invasoras (www.issg.org/database). Acessado em 12/08/2011.

KITAJIMA K. Ecophysiology of tropical tree seedlings. In: Mulkey S. S., Chazdon R. L..; SMITH A. P. Tropical Forest Plant Ecophysiology. p. 559- 597, 1996.

KRAUSE G.H.; KOROLEVA, O.Y.; DALLING, J.W.; WINTER, K. Acclimation of tropical tree seedlings to excessive light in simulated tree-fall gaps. Plant, Cell and Environment. v.24, p.1345-1352, 2001.

LAGE-PINTO F.; BERNINI, E.; OLIVEIRA, J.G.; VITÓRIA, A.P. Photosynthetic analyses of two native Atlantic Forest species in regenerative understory of eucalyptus plantation. Brazilian Journal Plant Physiology. v.24, p.95- 106, 2012.

LANGELAND K.A.; CHERRY, H.M.; MCCORMICK, C.M.; CRADDOCK BURKS, K.A. Identification & Biology of Non-Native Plants in Florida's Natural Areas. University of Florida, Institute of Food and Agricultural Sciences. p.210, 2008.

LARCHER W. Physiological Plant Ecology. Springer-Verlag, Berlin. 1983.

LARCHER W. Ecofisiologia vegetal. São Carlos: Rima, p.531, 2000.

LENZI M. & ORTH, A.I. Characterization of the functional reproductive system of the pink-pepper (Schinus terebinthifolius Raddi). Revista Brasileira de

Fruticultura. v.26, p.198-201, 2004.

LIMA A.L.S.; DAMATTA F.M.; PINHEIRO H.A.; TOTOLA M.R.; LOUREIRO M.E. Photochemical responses and oxidative stress in two clones of Coffea canephora under water deficit conditions. Environmental and Experimental Botany. v.47, p.239-247, 2002.

LOBO F.A.; BARROS M.P.; DALMAGRO H.J.; DALMOLIN Â.C.; PEREIRA W.E.; SOUZA E.C.; VOURLITIS G.L.; RODRÍGUEZ O.C.E. Fitting net photosynthetic light-response curves with Microsoft Excel - a critical look at the models. Photosynthetica. v.51, p.445-456, 2013.

LOVELOCK C. E.; OSMOND C. B.; JEBB M. Photoinhibition and recovery in tropical plant species: response to disturbance. Oecologia, v.97, p. 297, 1994. MCFARLAND D.G.; NELSON L.S.; GRODOWITZ M.J.; SMART R.M.; OWENS C.S. Salvinia molesta D.S. Mitchell (giant salvinia) in the United States: A review of species ecology and approaches to management. Special Report, SR-04-2. Vicksburg, MS, USA. Army Engineer Research and Development Center. 2004.

MARSHALL B. & BISCOE P.V. A model for C3 leaves describing the dependence of net photosynthesis on irradiance. Journal of Experimental Botany. v.31, p.29-39, 1980.

MARTIN P.H. & MARKS P.L. Intact forests provide weak resistance to a shade- tolerant invasive Norway maple (Acer platanoides L.) Journal of Ecology. v.94, p.1070-1079, 2006.

MARTIN P.H.; CANHAM C.D.; MARKS P.L. Why forests appear resistant to exotic plant invasions: intentional introductions, stand dynamics, and the role of shade tolerance. Frontiers in Ecology and the Environment. v.7, p.142-149, 2009.

MENDES K.R & MARENCO R.A. Leaf traits and gas exchange in saplings of native tree species in the Central Amazon. Scientia Agricola. v.67, p.624-632, 2010.

MIELKE M.S.; ALMEIDA, A-A.F.; GOMES, F.P.; MANGABEIRA, P.A.O.; SILVA, D.C. Effects of soil flooding on leaf gas exchange and growth of two neotropical pioneer tree species. New Forests. v. 29, p.161-168, 2005.

MINGCAI L.; JIAOJUN Z.; MIN Z. Foliar carbon isotope discrimination and related traits along light gradients in two different functional-type tree species.European Journal of Forest Research. v.132, p. 815, 2013.

MORGAN E.C. & OVERHOLT W.A. Potential allelopathic effects of Brazilian pepper (Schinus terebinthifolius Raddi) aqueous extract on germination and growth of selected Florida native plants. The Journal of the Torrey Botanical Society. v.132, p.11–15, 2005.

NICKERSON K. & FLORY S. L. Competitive and allelopathic effects of the invasive shrub Schinus terebinthifolius (Brazilian pepper tree). Biological Invasions. v.17, p.555–564, 2014.

NILSEN E. & MULLER W. A comparison of the relative naturalizing ability of two Schinus species (Anacardiaceae) in southern California.II: seedling establishment. Bulletin of the Torrey Botanical Club. v.107, p. 232–237, 1980.

PATTISON R.R.; GOLDSTEIN G.; ARES A. Growth, biomass allocation and photosynthesis of invasive and native Hawaiian rainforest species. Oecologia. v.117, p.449–459, 1998.

PILKINGTON S.M.; ENCKE B.; KRONH N.; HÖHNE M.; STITT M.; PYL E.T. Relationship between starch degradation and carbon demand for maintenance and growth in Arabidopsis thaliana in different irradiance and temperature regimes. Plant, Cell and Environment. v.38, p.157-171, 2014.

POLIZZI G.; VITALE A.; CATARA V. First report of occurrence of Verticillium wilt on some ornamental trees in Sicily. Plant Disease. v.85, p.924, 2001.

PORTES M.T.; ALVES T.H.; SOUZA G.M. Time-course of photosynthetic induction in four tropical woody species grown in contrasting irradiance habitats. Photosynthetica. v.46, p.431-440, 2008.

PRADO C.H.B.A. & MORAES, J.A.P.V. Photosynthetic capacity and specific leaf mass in twenty woody species of Cerrado vegetation under field conditions. Photosynthetica. v.33, p.103-112, 1997.

PYL E.T.; PIQUES M.; IVAKOV A.; SCHULZE W.; ISHIHARA H.; STITT M.; SULPICE R. Metabolism and Growth in Arabidopsis Depend on the Daytime Temperature but Are Temperature-Compensated against Cool Nights. Plant Cell. v.24, p.2443-2469, 2012.

REICH P.B.; UHL, C.; WALTERS, M. B.; ELLSWORTH, D. S. Leaf lifespan as a determinant of leaf structure and function among 23 Amazonian tree species. Oecologia. v.86, p.16-24, 1991.

REICH P.B. Reconciling apparent discrepancies among studies relating life span, structure and function of leaves in contrasting plant life forms and climates: “the blind men and the elephant retold”. Functional Ecology. v.7, p.721-725, 1993.

RIBEIRO R.V.; SOUZA G.M.; OLIVEIRA, R.F.; MACHADO, E.C. Photosynthetic responses of tropical tree species from different sucessional groups under contrasting irradiance conditions. Revista Brasileira de Botânica. v.28, p.149- 161, 2005.

ROZENDAAL D.M.A.; HURTADO V.H. & POORTER L. Plasticity in leaf traits of 38 tropical tree species in response to light; relationships with light demand and adult stature. Functional Ecology. v.20, p.207-216, 2006.

SANTOS Jr. U.M.; GONÇALVES J.F.C.; FELDPAUSCH. Growth, leaf nutrient concentration and photosynthetic nutrient use efficiency in tropical tree species planted in degraded areas in central Amazonia. Forest Ecology and Management. v.226, p.299-309, 2006.

SCHOLANDER P.F.; HAMMEL H.T.; BRADSTREET E.D.; HEMMINGSEN E.A. Sap pressure on vacuolar plants. Science. v.148, p.339–346, 1965.

SHETTY K.G.; MINNIS A.M.; ROSSMAN A.Y.; JAYACHANDRAN K. The Brazilian pepper tree seed-borne pathogen, Neofusicoccum batangarum, a potential biocontrol agent. Biological Control. v.56, p.91-97, 2011.

SICHER R. Carbon partitioning and the impact of starch deficiency on the initial response of Arabidopsis to chilling temperatures. Plant Science. v.181, p.167- 176, 2011.

SILVA A.S; OLIVEIRA J.G.; DACUNHA M.; VITÓRIA A.P. Photosynthetic performance and anatomical adaptations in Byrsonima sericea DC. under contrasting light conditions in a remnant of the Atlantic forest. Brazilian Journal of Plant Physiology. v.22, p.245-254, 2010.

SILVERTOWN J. Plant coexistence and the niche. Trends in Ecology and Evolution. v.19, p.605–611, 2004.

SILVESTRINE M.; VÁLIO I.F.M.; MATTOS E.A. Photosynthesis and carbon gain under contrasting light levels in seedlings of a pioneer and a climax tree from a Brazilian semideciduous Tropical Forest. Revista Brasileira de

Botânica. v.30, p.463-474, 2007.

SILVA K.A.; MARTINS S.V.; MIRANDA NETO A.; DEMOLINARI R.A.; LOPES A.T. Restauração Florestal de uma Mina de Bauxita: Avaliação do Desenvolvimento das Espécies Arbóreas Plantadas. Floresta e Ambiente. v.23, p.309-319, 2016.

Sistema de Informações Meteorológicas. Vitoria, ES: Incaper. Disponível em:<

https://meteorologia.incaper.es.gov.br/graficos-da-serie-historica>. Acesso em: set.2014.

SOUZA GM.; RIBEIRO RV.; SATO AM.; OLIVEIRA M.S. Diurnal and seasonal

Documentos relacionados