• Nenhum resultado encontrado

2. DE UMA ÉTICA ADVERTIDA PELO DESEJO

2.2 A ética da psicanálise

Lacan dedica todo um seminário para tratar do tema da ética, e ao finalizar seu O

Seminário, livro7, A ética da psicanálise (1959-1960), ele coloca uma questão que norteará o

sentido pelo qual esta ética se pautará, ou seja, através da dimensão do desejo. Em sua ultima exposição sobre o tema, o autor traz um apontamento paradoxal para a prática analítica perguntando: “Agiste em conformidade com teu desejo?”.

Apontando um posicionamento implicado em não ceder no que diz respeito ao desejo, o autor situa o sujeito no campo da ética por meio da possibilidade de escolha, esta paradoxal, pois onde se baseará o sujeito para realizar uma escolha que não o faça ceder à realização de seu desejo?

É neste ponto que Lacan marca duas proposições. A primeira é a de que:

“Se há uma ética da psicanálise – a questão se coloca –, é na medida em que, de alguma maneira, por menos que seja, a análise fornece algo que se coloca como medida de nossa ação – ou simplesmente pretende isso” (LACAN 2008 [1959- 1960], p.364).

Disto o autor discorre que a ética da psicanálise não deve ser tomada como moralizante, pois “(...) um retorno a nossos instintos como medida de nossa ação. Trata-se de

um momento há muito tempo caduco (...)” (LACAN, 2008 [1959-1960]). Sendo que o que

pautaria a prática e a própria ética descrita neste seminário não é um sentido já situado no âmbito do que é dado dentro da estrutura, e que estaria inconsciente, juntamente com os instintos, e com sua revelação traria a verdade absoluta sobre a condição de ação que possui o sujeito. Mas que ainda assim está abarcada pela dimensão moral, porque ela “(...) procede por

um retorno ao sentido da ação.” (Ibid. Idem)

Assim, Lacan situa que há algo que após o atravessamento da análise, se revela para o sujeito, e que é deste algo que o psicanalista se utiliza, pois é após o término de sua análise que o analista se autorizará a exercer a prática.

A segunda proposição é esta:

“A ética da psicanálise não é uma especulação que incide sobre a ordenação, a arrumação, do que chamo de serviço dos bens. Ela implica, propriamente falando, a dimensão que se expressa no que se chama de experiência trágica da vida. (...) É na

33 – Os serviços dos bens podem ser entendidos como sendo os que são realizados em prol dos bens da cidade, da

família, da profissão, dos bens privados, da casa, etc. São serviços que visam a produção de algo que se contabilize.

dimensão trágica que as ações se inscrevem, e que somos solicitados a nos orientar em relação aos valores. (...) A moral do poder, do serviço dos bens é – Quanto aos

desejos, vocês podem ficar esperando sentados.” (LACAN 2008 [1959-1960],

p.366-368).

Indo para além do serviço dos bens33, a ação na dimensão da experiência trágica da vida, exposta por Lacan, busca através da função do desejo do analista, destituir para o sujeito quaisquer garantias de que sua carência enquanto sujeito possa ser restituída pelo que houver de significantes possíveis para realizarem tal efeito no campo do Outro.

Não há então nenhuma esperança nesta experiência, e isto implica ao sujeito o fato que o mesmo se engana em esperar qualquer auxílio com relação ao seu desejo.

“Ao término da análise didática o sujeito deve atingir e conhecer o campo e o nível do desarvoramento absoluto, no nível do qual a angústia já é uma proteção, não

Abwarten, mas Erwartung. A angústia já se desenvolve deixando um perigo

delinear-se, enquanto que não há perigo no nível da experiência última do

Hilflosigkeit.” (LACAN, 2008 [1959-1960], p.356).

Isto expõe uma falta inerente também a este Outro [S( )], essa que fica marcada pela remoção do objeto a do campo do Outro, situando-o em relação ao sintoma, o gozo do sujeito, como sendo parte integrante de sua condição e inapreensível pelo Outro, evidenciando a falta inerente ao próprio sujeito [ ]. Por conta disto, o objeto a torna-se atuante na estrutura, movendo o desejo do sujeito por vias que vão para além da identificação com o Outro [I(A)], pois por ser sua causa, e estando ligado ao sintoma, ele revela a essência da condição subjetiva após o processo de análise, que é a da falta.

Não perder estas proposições de falta inerente ao Outro [S( )], ao sujeito [ ] e ao desejo (objeto a), é o que Lacan propõe como direção do tratamento. Pois elas promoverão a prática em análise e constituem-se enquanto direcionadores da ética da psicanálise.

A partir destas proposições, situaremos o que ligado ao desejo e sua dimensão de ação se dá na prática analítica, através da posição ética que se situa no agente do discurso do analista, ocupado pelo a e autorizado a atuar a psicanálise por meio do desejo do analista.

Do ponto onde partimos, localizando a função que o agente do discurso do analista exerce enquanto ocupado por a, e marcando esta enquanto sendo a de semblante do Sujeito

34 – Lacan pontua que ao fim da análise pode-se encarnar esta função, pois desvendada a posição do Sujeito

suposto Saber, compreende-se a relação do sujeito com o objeto e com isto, o desejo do analista pode aparecer para além do desejo do Outro, fazendo com que o sujeito possa esvaziar-se no ato enquanto realiza a abertura deste espaço aonde ira encarnar este objeto se passando pelo analista. (LACAN, 1992 [1960-1961]). (N.A.).

32

suposto Saber, a qual no decorrer da experiência de análise se tornará a de resto do objeto a, marcando no sujeito a falta na estrutura, retirando este objeto agalma da posse do Outro através do reendereçamento da demanda de identificação para a pulsão, trazendo para conhecimento do sujeito o real do gozo do seu sintoma, implicando este em reorganizar sua posição frente ao desejo do Outro e lhe possibilitando, com o término da análise, realizar a função de analista34, por meio de sua própria autorização perante sua condição ao desejo que possui.

Isto nos situa em relação à ética que está implícita em ocupar esta posição de agalma no discurso do analista, estando relacionada com o desejo por causa da posição assumida em relação ao paciente, que pode ser novamente aqui exposta como a de promover o desenrolar do desejo deste enquanto desejo do Outro, sendo que ai o que opera é apenas o sintoma do paciente com relação ao vazio ocupado pelo analista.

A ética da psicanálise está presumida então no próprio saber advindo da experiência em psicanálise, e podemos afirmar mais uma posição a respeito deste: que a experiência psicanalítica trata de abordar a dimensão do desejo no sujeito enquanto este é definido em sua posição por surgir como efeito causado pela inscrição da linguagem no psiquismo, marcando o surgimento do inconsciente como efeito do funcionamento do sujeito dentro do campo da linguagem, e situando neste de forma a marcar a falta constitutiva de sua natureza o desejo, que buscará então formas de satisfazer-se dentro da linguagem por meio de buscar ser dito (“Eu a verdade, falo.” (LACAN, 2008 [1968-1969], p.55)), movimentando a estrutura neste processo de vir a ser ainda, e marcando o desejo enquanto fenômeno do Real. Esta tentativa de proporcionar o aparecimento e aflorar do desejo é a qual marca a ética aqui em questão, uma ética do desejo, onde este deve ser o parâmetro para a ação do sujeito enquanto ocupa a posição de analista.

O saber da psicanálise estaria relacionado a um saber adquirido através do processo de uma análise, pelo atravessamento desta, ai onde então surgiria algo do saber inconsciente que operaria no sujeito dando lhe condição de servir-se dele para compreender sua relação com o próprio desejo e também funcionar enquanto analista, ou seja, é este saber inconsciente que tem a garantida de prover ao sujeito responsabilidade e legitimidade pelos seus atos (em um caráter subjetivo relacionado à dinâmica instintual do sujeito), e para o analista o seu saber-

fazer, que pode se resumir aqui com saber como encarnar este agente enquanto a, ou seja,

ausente de sujeito e de sintoma enquanto manifestação no discurso.

Isto o adverte de uma ação diferente do que a de estar dando retorno apenas aos significantes particulares do paciente, os quais dizem respeito ao gozo do mesmo, e que surgem enquanto este interroga a posição de identificação que busca através do Sujeito suposto Saber.

Encarnar o analista é estar vinculado ao desejo, pois enquanto operador do discurso, o saber em questão também esta barrado pela barreira do recalque, mas diferentemente do desejo do Outro o desejo do analista vai além porque fornece uma segurança/diferenciação ao analista para realizar a escuta dos significantes particulares que o paciente lhe traz e o interdita mostrando que o seu ato deve ser desprovido de sujeito por estar lidando com o que pertence aos significantes do Outro que estão em relação ao sujeito do paciente.

Valendo-se do desejo de saber, em sua escuta o analista situa o que de resto (a) aparece no discurso do paciente, podendo então realizar após a localização dos significantes particulares que dizem respeito ao desejo do paciente, intervir no discurso deste expondo-o sua condição de sujeito de forma a trazê-la como presença no ato da interpretação, colocando- o em posição de ter que responder sobre sua posição enquanto desejante, tendo de se haver com a própria condição de não poder contar com ninguém no que diz respeito sobre sua falta e retroativamente ao seu desejo.

O ponto é que o desejo do analista está advertido, ele encontra um limite na sua significação. Limite este que é real na estrutura e que o situa em posição de reconhecer o seu próprio sintoma, deixando-o para – “gozar em” – outra ocasião. O que de fato trabalha em análise é o sintoma do sujeito do paciente.

Para o analista e seu desejo, a condição de análise não é a de que ele não possa realizar laço amoroso enquanto sujeito, mas que isto diz de outra função, não a do desejo enquanto

desejo do analista, e consequentemente não a de uma experiência em psicanálise, pois é

justamente a advertência em relação à meta que o desejo do analista possui que o situa em sua função de autorização ética na escuta do analista.

A ética do desejo pode ser entendida como a de sustentar para o outro que é o paciente não a função de semblante do agalma somente (Sujeito suposto Saber), mas fazer com que esta possa vir a cair e surgir aí então, através dos significantes que indicam o gozo que escapa

34

da significação e aparece através do sintoma que vem mostrar onde está também a falha da estrutura, o que ao sujeito vai corresponder onde o chama seu próprio desejo.

Cabendo ao agente deste discurso enquanto a testemunhar o discurso deste outro, o sujeito barrado enquanto desejante, e auxiliar este no encontro com o que da linguagem possa cindir a colagem que este mantém ao desejo do Outro, desvelando-lhe os significantes de sua própria castração e indicando-lhe a possibilidade de – pelo fato de encontrar-se em condição de sujeito faltante – assumir uma posição de protagonista no que diz respeito a sua relação com o mundo, pelo fato de não mais esperar garantias do Outro sobre o que diz respeito à relação com a sua própria morte.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As construções que foram apresentadas neste trabalho fazem referência à prática psicanalítica, sua funcionalidade e forma, sendo a mesma aqui abordada pela via transferencial, onde em última instância o que realiza a função de efetivar o processo de análise é o desejo do analista. Coloquei aqui em evidência este conceito através do alicerçamento que acreditamos que o mesmo possui em relação ao discurso do analista, tratando de apontar que nesta posição o agente está implicado em um saber que o direciona em relação ao fazer analítico, sendo que então afirmo que este se trata de um saber relacionado ao campo da ética, pois tal saber é construído através do processo que o põe em questionamento, sendo este o processo analítico. Isto instaura um movimento contínuo, assim como o que é predito pela concepção da ética.

Articulei o conceito de Transferência para trazer a dimensão onde o processo analítico pode ocorrer, marcando que esta é uma via através da qual o paciente se expressa no sentido de buscar por meio dela sua “cura”, mas que por fim acaba encontrando ali outro sentido para sua enfermidade propriamente falando, a qual passa então a ser mais um elemento simbólico da sua constituição. Ou seja, ocorre um enlace simbólico marcando o que era Real na estrutura através da pontuação que o analista realiza sobre os elementos (significantes) trazidos pelo paciente que dizem da possibilidade de simbolização que este possui, a qual então é realizada através do processo de análise.

O posicionamento discursivo ocupado pelo analista e aqui abordado de forma a trazê- lo à luz de forma elucidativa, construindo uma organização sobre o saber que diz respeito a sua função, tem como objetivo trazer discussões à tona no meio acadêmico, pelo fato de introduzi-lo neste através do posicionamento exposto aqui neste trabalho ser de caráter menos rebuscado do que usualmente o é, ou seja, em uma linguagem acadêmica realizada a partir da leitura dos textos psicanalíticos.

Busco realizar tal ato para que juntamente com os demais discursos que circulam no meio acadêmico, principalmente o discurso universitário e o discurso do mestre, possamos diferenciar as posições tomadas pelos agentes nestes discursos, fazendo com que se possa compreender que existe um giro entre elas, e que o mesmo pode ser feito para a posição discursiva ocupada pelo a enquanto agente, implicando em uma formação que aproxime-se da ética proposta pela teoria psicanalítica, a qual não é ou ainda não parece ser conhecida no espaço da academia.

36

Apontamos que este posicionamento só terá a contribuir nas discussões que acontecem nos diferentes espaços promovedores da esfera pública. Principalmente, para citar um entre eles, situamos a sala de aula, que é um espaço diferencial na construção de novas perspectivas.

A compreensão da articulação discursiva proposta por Lacan com o discurso do

analista implica na concepção de que a realização de uma escuta clínica e, a autorização na

escuta realizada através da função do desejo do analista, converge com uma responsabilidade sobre o que, e também com o que se é dito. Ou seja, a enunciação efetivamente toma valor através deste lugar de alteridade que o discurso do analista propõe.

Pontualmente, tal posicionamento discursivo ainda não é aplicado em outros locais que não sejam o próprio consultório analítico. Sendo possível questionarmos se é cabível a realização de tal laço para além do mesmo, e se os desdobramentos discursivos que podem acontecer a partir deste posicionamento poderão implicar, nas diferentes instâncias da experiência, em maiores possibilidades do surgimento quiçá, de novos saberes.

Marco aqui mais uma vez que a intenção principal é a de que a discussão a respeito do assunto abordado possa ser realizada também nos diferentes espaços, visto que busquei explicitar o assunto de forma tal que ele possa ser apreendido também por interesses que vão para além do da formação em psicanálise, demonstrando que esta posição discursiva, fundamentada por Lacan já faz praticamente cinqüenta anos, traz às reflexões contemporâneas, principalmente as realizadas no nível acadêmico, ou onde for que caibam seus desdobramentos, novas aspirações e o sentido de atentar para esta relação de responsabilidade ética a qual cabe ser pontuada mais uma vez enquanto sendo a do desejo do

analista, pelo fato dela estar tratando de ouvir não apenas a demanda de identificação, mas as

aspirações do que da natureza do desejo se expressariam através do ser falante.

É um fato que a meta de “retorno ao sentido da ação”, proposta por Lacan como princípio para a realização da prática psicanalítica, segundo a sua visão, me traz infinitos questionamentos a respeito da relação que o desejo possa ter com o que na linguagem se manifesta, e que vai para além do enquadramento com o sinthoma ou com os impulsos

instintuais, os quais me levarão a levantar tais indagações futuramente para abordar as demais

áreas do saber assim como o autor utilizou-se de outros saberes para construir a concepção psicanalítica lacaniana, justamente para averiguar se estas proposições aqui trazidas possuirão fundo conceitual que abarquem não apenas o que diz respeito à teoria psicanalítica, mas todas as faces que dizem respeito à dimensão da experiência discursiva, como por exemplo, a política e a didática.

Ainda assim, são muitas as possibilidades que tais fatos trazem, as quais se tornaram latentes aqui, mas cabíveis para novas pesquisas, sendo que estou longe de tratar, apenas com este esboço teórico de englobar as perspectivas que estes conceitos podem abrir para as relações, as quais ainda temos de construir na direção das elaborações de novos saberes que ainda atravessarão a condição humana.

REFERÊNCIAS

ALBERTI, Sonia: O discurso universitário; 2009, Rio de Janeiro, ARTIGOS. Disponível em:< http://www.uva.br/trivium/edicao1/artigos/11-o-discurso-universitario.pdf>. Acesso em: 07/12/2015.

CARDOSO, Ubirajara Cardoso de. A pertinência publica do ato psicanalítico: a relação de

solidariedade entre sujeito do inconsciente e o sujeito da esfera publica / Ubirajara Cardoso

de Cardoso. – Curitiba: Juruá, 2013. 96p. Tomo I.

ELIADE, Mircea (1907-1986). Mito e realidade. (1963) Mircea Eliade; Tradução de Pola Civelli. – São Paulo: Editora Perspectiva. 1972.

FREUD, Sigmund (1856-1939). Conferências introdutórias a psicanálise (1916-1917) / Sigmund Freud; Tradução Sergio Tellaroli; revisão da tradução Paulo César de Souza.- 1ª ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2014. 641p.

FREUD, Sigmund (1856-1939). Introdução ao narcisismo: ensaios de metapsicologia e

outros textos (1914-1916) / Sigmund Freud; tradução e notas Paulo César de Souza – São

Paulo: Companhia das Letras, 2010, 312p.

FREUD, Sigmund (1856-1939). A dinâmica da transferência. In. Observações psicanalíticas

sobre um caso de paranóia relatado em autobiografia (“O caso Schreber”), artigos sobre técnica e outros textos (1911-1913) / Sigmund Freud; tradução e notas Paulo César de Souza.

– São Paulo: Companhia das Letras, 2010, 376p.

FREUD, Sigmund (1856-1939). O Eu e o Id. In. O Eu e o Id, “Autobiografia” e outros textos (1923-1925) / Sigmund Freud; tradução Paulo César de Souza – São Paulo: Companhia das Letras, 2011, 376p.

LACAN, Jacques, 1901 – 1981. O Seminário, livro 7, A ética da psicanálise 1959-1960 / Jacques Lacan; texto estabelecido por Jacques-Alain Miller; versão brasileira Antônio Quinet. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008.

LACAN, Jacques, 1901 – 1981. O Seminário, livro 8, A transferência 1960-1961 / Jacques Lacan; texto estabelecido por Jacques-Allain Miller; versão brasileira de Dulce Duque Estrada; revisão do texto, Romildo do Rego Barros. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1992. LACAN, Jacques, 1901 – 1981. O Seminário, livro 10, A angustia 1962-1963 / Jacques Lacan; texto estabelecido por Jacques-Allain Miller; versão final Angelina Harari e preparação do texto André Telles; Tradução Vera Ribeiro. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.

LACAN, Jacques, 1901 – 1981. O Seminário, livro 11, Os quatro conceitos fundamentais da

psicanálise 1964 / Jacques Lacan; texto estabelecido por Jacques-Allain Miller; tradução

M.D. Magno. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008.

LACAN, Jacques, 1901 – 1981. O Seminário, livro 16, De um outro ao Outro 1968-1969 / Jacques Lacan; texto estabelecido por Jacques-Allain Miller; tradução Vera Ribeiro;

preparação de textos André Telles; versão final Angelina Harari e Jésus Santiago. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008.

LACAN, Jacques, 1901 – 1981. O Seminário, livro 17, O avesso da psicanálise 1969-1970 / Jacques Lacan; texto estabelecido por Jacques-Allain Miller; versão brasileira de Ary Roitman, consultor, Antonio Quinet. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1992.

LACAN, Jacques, 1901 – 1981. O Seminário, livro 18, De um discurso que não fosse

semblante 1971 / Jacques Lacan; texto estabelecido por Jacques-Allain Miller; Tradução Vera

Ribeiro; versão final Nora Pessoa Gonçalves; preparação do texto André Telles. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009.

LACAN, Jacques, 1901 – 1981. O Seminário, livro 20, Mais, ainda 1972-1973 / Jacques Lacan; texto estabelecido por Jacques-Allain Miller; versão brasileira de M.D. Magno. – 2.ed. revista. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1985.

LACAN, Jacques, 1901 – 1981. O Seminário, livro 23, O sinthoma 1975-1976 / Jacques Lacan; texto estabelecido por Jacques-Allain Miller; tradução Sergio Laia; revisão André Telles. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007.

Documentos relacionados