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3. UMA MEMÓRIA DO DIÁRIO DA TARDE: ÍNDICE CLASSIICATÓRIO

3.3. ÍNDICE GERAL CLASSIFICADO DE ASSUNTOS

Partindo das concepções, estudos e contextos nos quais estão inseridos os jornais no Brasil, seja no final do século XIX ou na primeira metade do século XX, elencamos, neste ponto, os textos catalogados do Diário da Tarde de Ilhéus, dos anos de 1929, 1931, 1933 e 1935, sendo eles contos, crônicas, poesias, artigos, notas de venda de livros, resenhas e trechos de romances. Estes textos estão em colunas literárias como “Conto da Semana”, “Vesperal” “Meu recanto” e “Cosmorama”, e fazem do jornal um construto de memória, arquivo e representação da sociedade sul baiana, na primeira metade do século XX.

Nesse período, já fazia parte das funções dos jornais fazer previsões do tempo, descrevendo em detalhes e de forma literária as condições climáticas e como se comportaram os elementos atmosféricos durante aquele dia, diferentemente das formas de apresentações que encontramos hoje nos jornais que lemos. Para o nosso objetivo, dentro do contexto histórico do início do século XX, o que se que enfocar na leitura é o caráter poético, literário e rebuscado de adjetivos da notícia.

Sendo assim, nosso desejo é contribuir não só com o recenseamento dos suplementos literários, publicados na imprensa brasileira do início do século XX, especificamente no jornal citado acima, mas também caracterizá-lo como um dos principais periódicos de imprensa da região do cacau no sul da Bahia.

Esta investigação circunscreveu-se apenas aos suplementos ou colunas literárias que, efetivamente, foram publicados como veículos componentes de jornais diários, excluindo as publicações autônomas, vendidas separadamente. Consideramos como suplemento literário ou coluna literária não apenas aqueles veículos que traziam, no cabeçalho, o título “Suplemento Literário” ou “Coluna Literária”, mas também publicações que foram consideradas por seus diretores ou redatores, como sendo deste gênero, sejam por meio de subtítulos, textos de apresentações ou anúncios.

107 A escolha do período entre os anos de 1929, 1931, 1933 e 1935 deveu-se a dois motivos distintos. O primeiro deles é a indicação, na literatura sobre a história da imprensa brasileira, de que os jornais passaram a inserir suplementos literários em suas edições, com certa frequência, devido à generalização das relações capitalistas com a passagem da pequena à grande imprensa, que exigia alterações na mesma. Assim, o Diário da Tarde surge como um jornal influente na região do cacau que passa pelas transformações de uma região considerada, basicamente rural e sem importância, para uma região rica e importante no cenário baiano e nacional, em virtude da produção e exportação do cacau.

O outro motivo para o estudo destes períodos, além da fragilidade do ano de fundação do jornal, 1928, não poder ser manuseado, foi a proximidade com a realização da chamada Semana de Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo, em fevereiro de 1922, ou seja, a fundação do Diário da Tarde está a apenas seis anos de distância de tão importante evento que é um marco da renovação cultural no Brasil. Este evento sinalizou o início de uma movimentação artística que se desenvolveu e teve as suas manifestações mais características de 1922 a 1935, pois como manifestação artística propunha uma renovação da visão social e, portanto, também é considerado como uma manifestação política38. Neste período, a detenção do poder e da riqueza estava nas mãos das oligarquias rurais, substancialmente por causa da produção cafeeira e, no sul da Bahia, nas mãos dos grandes produtores, exportadores de cacau e dos Coronéis.

3.3.1. Do ano de 1929 (data, número de publicação no jornal, autor, título, resumo)

3.3.1.1. Contos da página 2.

3.3.1.1.1 - 07.01 - n. 262. Autor desconhecido. Um suicídio. O narrador relata um diálogo com a amada Izabel, em uma tarde de Outomno, em que ela afirma suicidar-se se ele e a deixar, pois estavam passando por uma crise sentimental.

3.3.1.1.2 - 08.01 – n. 263. LAVIGNE, Eusínio. Gente da tela. Conto baseado nas histórias de artistas da Fox, entre eles Louise Brooks, Maria Alba, Albert Armstrong, Victor Mac Lang, etc.

38 Cf. a respeito os estudos “O movimento modernista”, de Mário de Andrade (1978) e “Literatura e cultura

108 3.3.1.1.3 - 14.01 - n. 268. AGUILAR, João. O meu dinheiro. A história de um casal que se casa por amor, e depois de um ano de casados a mulher recebe uma herança de 15 contos. O homem é questionado pelos colegas de trabalho por sua fidelidade e o dinheiro o faz pensar em trair a mulher, mas resolve entregar a herança à esposa.

3.3.1.1.4 - 04.02 – n. 286. DALVA, Stella. Um coração débil. O conto, um dos poucos escritos por mulheres, trata da história de Odette, Jorge e seu rival Evandro e o comportamento dela no baile. Jorge a repreende, e advertido e ignorado por ela, termina o namoro e, com a indiferença da amada, comete o suicídio.

3.3.1.1.5 - 18.02 – n. 296. SETE, Mário. Estranho Caso. A história de Deolinda e Galdino que se conhecem na feira, se apaixonam, casam, porém, a vida cotidiana, o pouco dinheiro, o peso do trabalho e a doença que Galdino tem nas pernas não os faz felizes. 3.3.1.1.6 - 25.02 – n. 302. AMADO, João. A sorte grande. A história de Simão Faria, um homem tido como louco por todos que o conheciam, pois se passava por guerreiro, ator e milionário, mesmo sendo empregado do armazém secos e molhados Oliveira & Vinháes.

3.3.1.1.7 - 18.03 e 08.04 – n. 320 e 335. TAGORE, Rabindranath. Pedras preciosas e A

outra margem. A história de Upagupta, um discípulo de Bhuda e seu desapego com as

coisas matérias e sexuais, e como um pedinte desprezou o presente doado pelo sábio. Uma simples pedra desenterrada da areia. Em “A outra margem” o narrador é uma criança que tem a curiosidade de conhecer a outra margem do rio onde descem, todos as manhãs, os trabalhadores de enxada nas costas.

3.3.1.1.8 - 02.04 – n. 330. SANCA, Miguel. Os doentes. A viagem de trem de alguns homens que estão sendo transferidos para um sanatório e cada um conta sua versão do porquê foi considerado louco.

3.3.1.1.9 - 15.04 – n. 341. BASTOS, José. Conversão. Trata do acidente do jovem e belo pintor Lino Amoedo, que era completamente feliz e amoroso e se torna, após o acidente, em um rapaz cético em relação ao amor.

3.3.1.1.10 - 22.04 – n. 347. FLOREZ, W. Fernandes. Neurasthenia. As características dos neurastênicos é o foco do conto, porém o narrador os defende como pessoas que não entendem a realidade das coisas da vida.

109 3.3.1.1.11 - 29.04 – n. 352. ODFORGAN. J. A lenda da borboleta. A história de dois amantes que são proibidos de viver o amor porque o jovem é pobre e a moça foi prometida a um rico e poderoso senhor do Japão. Mas os dois não desistem e pedem a uma poderosa feiticeira que os transforme em qualquer bicho e ela os transforma em borboletas. 3.3.1.1.12 - 06.05 – n. 356. CABRAL, Graziella. Flores do Coração. A paixão da narradora por quatro flores que, segundo ela, são as mais belas da natureza e as mais amadas por ela pois, cada uma tem seu encanto particular.

3.3.1.1.13 - 14.05 – n. 362. DANTAS, Julio. Rosa-Maria. História baseada em uma carta do ano de 1811 escrita por uma moça para seu amado que a visitava à noite sem o consentimento da família. A história é descoberta pelo pai, que manda matar o amante da filha e a envia para um convento.

3.3.1.1.14 - 03.06 – n. 378. JOÃO DO NORTE. O trophéo de Manuelita. A história de Manuelita, uma jovem, alegre e doce moça que assume os bens dos pais após a morte da áspera e fanática D. Encarnacion. O conto também é composto de trechos, em Espanhol, de um poema que louva a beleza e simplicidade.

3.3.1.1.15 - 10.06 – n. 384. MELHOR, Anísio. Caminho da Glória. Lopez é o único rapaz que, mesmo tendo sido desprezado e maltratado, ajuda a Suzana e seu filho quando ela adoece e perde todas a suas rendas.

3.3.1.1.16- 17.06 – n. 390. SILVA, Severino. Regeneração. A história de Manoel de Chagas, um homem que se encanta com as descobertas do socialismo e sua teoria da alimentação, pois vê em Aristóteles, Lycurgo, Fourier, Karl Max e Gorki doutrinas interessantes e voltadas para os princípios religiosos.

3.3.1.1.17 - 25.06 – n. 396. CINTRA, Marina Coelho. Lamento chinez. A história da boneca Toy-Toy e a tristeza do mandarim, seu senhor, por ver a sua terra nas mãos dos europeus. Então a boneca passa a cantar uma linda canção que fala da antiguidade, do céu e da lua e traz a alegria ao coração de seu senhor.

3.3.1.1.18 - 01.07 – n. 400. FILHO, Cardillo. O “Bom Antônio”. A história de Antônio é uma antítese do título de bom, pois ele, ao saber que tinha de dividir a herança com a sobrinha, atira-a para o lago e morre junto com ela, porém para a cidade ficou a impressão de que ele se jogou no lago para salvá-la e morreu junto.

110 3.3.1.1.19 - 08.07 – n. 405. BARROSO, Gustavo. O samburá sangrento. A história de pescadores e do neto da Sá Quitéria, que foi morto por tubarões e os restos voltam para casa em um samburá, objeto que serve para prender os peixes.

3.3.1.1..20 - - 15.07 – n. 411. FILHO, João Salgado. Palhaço. O palhaço Pirulito chama atenção por sua pouca idade, dez anos, e por sua destreza em, ao se pintar, contagiar a todos com sua alegria e graça, mas ao ficar doente morre deixando todos muito tristes. 3.3.1.1.21 - 23.07 – n. 418. CALLAGE, Roque. Amor de galpão. A história de Bentinha, uma moça pura que descobre o amor pela primeira vez ao se apaixonar pelo jovem conquistador e domador de cavalos Gaudêncio, que só quer se aproveitar da pureza da moça e transformá-la em mais uma conquista.

3.3.1.1.22 - - 29.07 – n. 423. ACREMENT, Albert. O segredo profissional. A história de um jovem bonito e atraente que anda pelas ruas de Paris, sendo confundido com um promissor trabalhador ou empresário, porém na verdade não passa de um gatuno que rouba o carro de um médico e, ao sofrer um acidente, é tratado pelo dono do carro que, por ética médica, não o entrega à polícia.

3.3.1.1.23 - - 03.08 – n. 429. DUARTE, Carlos. Minha história banal. A história de um jovem estudante de medicina que se apaixona por uma moça da pensão em que mora, mas com a qual não tem aproximação, até que certo dia ele escreve-lhe uma carta e se arrepende, pois no dia seguinte a moça vai embora só dando notícias após sua morte na Suíça, afirmando que ele foi o grande amor da sua vida.

3.3.1.1.24 - - 12.08 – n. 435. Mme. CRYSANYHEME. O anjo da guarda. A inocente garota Branca se apaixona pelo mancebo Valdir e permite que este a beije...

3.3.1.1.25 - 19.08 - n. 440. BOUVIER, Jean. Os cem feixes de lenha. O abbade Goulvian é um homem que perdoa e abençoa todos os seus paroquianos, mas um dia se vê às voltas com o padeiro Jena Bandru, que é desonesto.

3.3.1.1.26 - 26.08 – n.446. BRINGER, Rodolpho. O desventurado T. W. Smith. Os sócios Joe Blackmussel e Smith tem negócios em comum, porém quando Smith é atingindo por seis tiros e tem por certo a morte, pede ao sócio Joe que o envie à sua cidade natal.

111 3.3.1.1.27 - 16.09 – n. 463. LINS, Arsenio. Vingança de cangaceiro. Trovoada é um dos trabalhadores do coronel Fulgêncio e corre vinte léguas em seu cavalo para dar a notícia de que o cangaceiro Pedro Vigário está vindo para cobrar uma dívida.

3.3.1.1.28 - - 23.09 – n. 469. MACHADO, Raul. Madmoiselle Marion. A história de uma moça pobre, modista e que é apaixonada por joias, até que, um dia é saudada por um cavalheiro que lhe oferece o anel que ela tanto quer.

3.3.1.1.29 - 02.09 – n. 452. IRAJÁ, Hernani de. Desdobramentos. O professor se encontra com um antigo aluno por quem tinha muita admiração. Tenta saber por onde ele andou, o que fez, como está e tem as mais confusas respostas, então resolve enviar uma carta pedindo informações sobre José Fonseca e descobre que este havia morrido no exato dia em que se encontraram em outro estado.

3.3.1.1.30 - 30.09 – n. 475. LOPES, Oscar. O Encontro. Harund é um comerciante de coração duro, que não tem pena de ninguém. Desfruta de suas riquezas com prazer de desapego da alma e da miséria humana, até que um dia uma mulher o desafia a ser uma pessoa melhor. Harund descobre que a mulher é sua filha que foi abandonada quando pequena.

3.3.1.1.31 - 07.10 – n. 481. BARROSO, Gustavo. Bastião come fogo. As famílias dos Carvalhos e Pereiras viviam em guerra no sertão de Pernambuco. Certo dia, o pacato jovem Sebastião, o mais tranquilo dos Pereira, foi pego por uma guarnição da polícia, maltratado e forçado, pelo alferes Negão, a engolir, sem mastigar, três cigarros acesos. Ao chegar a casa, Sebastião tomou posse de uma Winchester de dezoito tiros, armou tocaia e derrubou o chefe dos alferes.

3.3.1.1.32 - 14, 21, 28.10, 01 e 16.11 – n. 486, 492, 498, 501 e 512. AUTOR DESCONHECIDO. O corvo marinho. Perto de uma ilha misteriosa, na qual viviam doze corvos, morava uma bela jovem por quem todos os pescadores eram apaixonados. Uma

história antiga. Elisa é uma moça rica que tem três pretendentes ao casamento, Henrique,

Ricardo e João, até que um avião pousa em suas terras, por um caso de emergência, e ela conhece o tenente Rodrigues, com quem se casa. O alfinete de gravata. Um jovem e belo rapaz, que usa um alfinete valioso na gravata, se encanta por uma donzela em um salão de festas. Ele tenta dar um golpe nela dando-lhe pérolas falsas, porém, ela rouba- lhe o alfinete, que realmente é valioso e lhe deixa um bilhete de despedida e advertência.

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Apologia da vida interior. O narrador traça um paradoxo de seu amor pelo silêncio,

especialmente em situações em que ele se faz extremamente imprescindível. “Madame”. Trata da vida de um jovem que é condenado a pena de morte por roubar e matar um velho capitalista.

3.3.1.1.33 - 04.11 – n. 502. SILVA, Tigipio. Infantilidades. O narrador pede permissão aos seus ouvintes para lhes contar sobre a sua infância na escola.

3.3.1.1.34 - 18.11 – n. 513. AINE’S, J. H. Rosny. A vingança de Suzana. Suzana é uma garota voluntariosa que com a morte de seu pai e o novo casamento da mãe passa a ser perseguida pelo padrasto.

3.3.1.1.35 - 25.11 – n. 518. JOLICHER, Estevan. As piedosas mentiras do Abbade

Calisty. O abade tem vontade de construir em sua igreja um campanário, porém, não

recebe apoio da comunidade mesmo depois de receber uma generosa doação de uma de suas beatas que morreu, então resolve ir falar com o ministro da Justiça e Cultos.

3.3.1.1.36 - 02.12 – n. 524. TAHAM, Malba. A última vontade do rei Hibban. Hibban é um rei vaidoso que quer imitar os mais notáveis homens da história e deseja recitar, perto de sua morte, uma frase célebre que fique nos annaes da história.

3.3.1.1.37 - 09.12 – n. 530. HABJALA. A.B.I. Os quatro faisões. Esse conto das mil e uma noites, narra a história de uma bela jovem, filha do rei que quer ensinar a um rapaz que a beleza, e o sabor das mulheres não está na classe ou condição social, pois todas são iguais.

3.3.1.1.38 - 16.12 – n. 536. RIO, João do. O homem que não tem o que fazer. Um jovem que herdara uma herança da tia encontra-se com o amigo, Clodomiro Gomes, também rico e começa a questionar por não ter o que fazer, pois, para ele, gastar a fortuna indo a salões, bares, festas não era algo que ele gostasse de fazer e que isso não era ocupação. 3.3.1.1.39 - 23.12 – n. 542. TAHAN, Malba. O castigo. Trata de uma lei londrina que permite aos velhos tirar dinheiro dos estrangeiros, pois ao maltratar um idoso o agressor deve pagar uma multa de 20 libras.

3.3.1.1.40 - 30.12 – n. 547. PITANGA, Noemi. O culpado. Um homem, prestes a morrer, faz uma releitura de tudo à sua volta e descobre que a solidão é sua única parceira e que seu estilo de vida em nada o ajudará no momento final de sua vida.

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3.3.1.2 - Poesias da página 2.

3.3.1.2.1 - 15.01 - n. 269. SARAIVA, João. Elegancias: Às terças. O amor não correspondido de um homem por uma elegante senhorita. Poema de seis estrofes de quatro versos.

3.3.1.2.2 - 05.02 – n. 287. MATOS, Francisco de. Versos Bons: BABY. Poema de dez estrofes, todas de quatro versos, trata da beleza singular de uma garota e a saudade e velhice do narrador.

3.3.1.2.3 - 07.02 – n. 289. SALES, Arthur. Serenata Bahiana. O soneto de Arthur, que ao partir de uma visita à cidade de Salvador, trata da vida noturna na Bahia e seus conchavos de alcova.

3.3.1.2.4 – 15.02 – n. 294. BASTO, José. Rito Selvagem. O poema tem características modernas, tem treze estrofes com quatro, três, dois e um versos, exalta a natureza, o rito de amor, da fecundação e simplicidade entre seus seres.

3.3.1.2.5 – 26.02 – n. 303. BASTO José. A’ luz do luar. Exalta a natureza a partir da beleza da lua e do beijo apaixonado trocado com a amada.

3.3.1.2.6 – 12.03 - n. 315. BASTOS José. A minha bailarina imponderável. Trata da inspiração de como uma bailarina doida e imponderável desperta os mais variados sentimentos nos poetas.

3.3.1.2.7 – 26.12 – n. 544. BASTOS, José. Oração de Natal. Oração de Natal é um poema em que o poeta faz declaração e súplicas ao Sr. Jesus Cristo em favor da humanidade.

3.3.1.2.8 - 28.02 – n. 305. MATOS, Francisco de. A balladilha da rosa. O poema é considerado inédito e fala do amor de um homem, comparando a amada à beleza das rosas.

3.3.1.2.9 - 14.02 – n. 293. MOURA Octavio. A vida e o carnaval. O poeta traça uma relação de singularidades entre a vida e sua relação com a morte e o carnaval, sua relação com a alegria e com a sinceridade.

114 3.3.1.2.10 - 06.04 – n. 334. MONTEIRO, R. Clovis. O carnaval da vida. Nesse poema o ser humano é visto como alguém que usa as máscaras do carnaval para mostrar todos os seus anseios, medos, vontades, alegrias e tristezas.

3.3.1.2.11 - 04.12 – n. 526. MATOS, Xico. O bairro do Tororó. O poema gira em torno da simplicidade de se morar no bairro do Tororó e é composto por duas estrofes. A primeira tem trinta e dois versos e a segunda vinte e dois.

3.3.1.2.12 - 29.07 – n. 1.004 . AGUAIR, Souza. Champagne. Poema com doze estrofes, cuja temática é o suicídio.

3.3.1.3. Crônicas da página 2.

3.3.1.3.1 - 12-.01 – n. 267. AVELAR, Romeu de. Symphonia romântica. A história de Ivette, uma moça melancólica e romântica que morre de saudades ao terminar de tocar uma sinfonia.

3.3.1.3.2 - 02.03 e 22.06– n. 307 e 395. BRASIL, Avio. Crítica ou pilheria? A história de uma leitora que escreve ao colunista da coluna “Crespucular”, criticando-o por um poema publicado mas é rebatida por ser mulher e não se identifica nem mesmo com um pseudônimo. Insomnia: para Erasmo Junior, narra a vida vazia e triste de um homem que não consegue dormir, à noite, e percebe todas as tristezas e encantos de sua cidade e só consegue ver encanto ao amanhecer.

3.3.1.3.3 - 05.04 e 09.05 – n. 333 e 359. RIBEIRO, Alves. Para Raul de Leoni. Misto de narração e poesia, na qual o autor tece elogios ao amigo como um dos maiores críticos das novas tendências do Symbolismo em detrimento do Modernismo. Francisco

Mangabeira. Para o cronista, Mangabeira é um dos maiores poetas baianos ficando atrás,

apenas, de Castro Alves.

3.3.1.3.4 - 10.05 – n. 360. TIGRE, Bastos. Humorismo é coisa séria.Trata das questões da febre amarela e como o poeta tratou, com um humorismo responsável, das formas de impedir que a doença se propague.

3.3.1.3.5 - 16 e 21.05, 19 e 24.09, 11.10 e 13.11 – n. 364, 372, 459, 466, 485 e 510. MOURA, Octávio. O que não é patriotismo. Crítica às pessoas que querem parecer

115 patriotas de forma espalhafatosa e querendo apenas aparecer. A mais bela de todas. A história de uma moça que é considerada bela, charmosa e inteligente, embora ela não se sinta assim, até que aparece um rapaz bonito por quem ela se apaixona e passa a se sentir a mais bela das mulheres. Cartas da Bahia. As questões políticas do estado com suas novas tendências liberais. Faz referências a literatos como Jorge Amado e Tristão de Athayde.

3.3.1.3.6 - 04.09 – n. 454. TOLSTOI, Leão. A origem do mal. Misto de crônica e fábula na qual um ermitão, um grou, um pombo, uma serpente e um cervo discutem sobre a origem do mal.

3.3.1.3.7 - 11.09 – n. 459. SANTOS, Florencio. A hora dos pardaes. No espaço do Largo da Carioca, Rio de Janeiro, o registro do som vibrante, a sinfonia que os pardais entoam e só é observada pelo narrador.

3.3.1.3.8 - 06.11 – n. 504. SILVA, Severino. O leão vitorioso. O narrador perpassa por vários personagens que marcaram o debate da vida e da existência humana nos seus mais íntimos desejos e anseios.

3.3.1.3..9 - 28.11 – n. 521. SANTOS. Florencio. Os “bombons” de “chocolate”. Sobre Companhia Mulata que se apresenta no Cine Olympia. A beleza das mulatas e seu cheiro de sensualidade é comparado ao bombom de chocolate. Para alguns expectadores, a dança das mulatas os remete ao Moulin-Rouge Francês.

3.3.1.3.10 - 30.11 – n. 523. COSTALLAT, Benjamin. JO-SE-PHI-NA. Homenagem à bailarina negra Josephina, que chega à capital federal exibindo suas formas e charme. 3.3.1.3.11 - 29.07 – n. 1.004. COSTA, Sosigenes. Os centauros. Os duzentos centauros que existiam, todos de olhos verdes, iam todo final de tarde sentar-se para observar o desfile dos ephebos.

3.3.1.3.12 - 24.08 – n. 1.025. GUIMARÃES, João. Literatura de iletrados. A partir de uma citação do estadista inglês Gladstone, avalia que os livros modernos, que vêm substituindo obras clássicas e consagradas, são fátuos, frívolos e enfermos ou são como almanaques, que no final do ano já pertencem totalmente ao passado.

116 3.3.1.3.13 - 27.08 – n. 1.028. LOBATO, Monteiro. Coisas do meu diário. Críticas à falta de livros que formem uma educação literária no povo. A cidade fictícia de Oblivion, como pano de fundo, que foi esquecida pelo progresso.

3.3.1.3.14 - 04.09 – n. 1.035. CALMON, Pedro. O castelo dos Garcias. Uma mansão na

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