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AÇÃO PENAL PÚBLICA  Subdividida em Pública Incondicionada e Condicionada.

Assertiva III. CORRETA: Está de acordo com o art 5.º, I, do CPP 12 (Defensor DPE-MT / 2009) O inquérito policial

GABARITO: D COMENTÁRIOS:

1. AÇÃO PENAL PÚBLICA  Subdividida em Pública Incondicionada e Condicionada.

2. AÇÃO PENAL PRIVADA Subdividida em Exclusiva, Personalíssima e Subsidiária da Pública.

Podemos resumir cada espécie de ação da seguinte forma:

 AÇÃO PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA: Em caso de inércia ministerial, quando o Ministério Público não apresenta a denúncia no prazo legal, permite-se ao ofendido a iniciativa da ação em crime de atribuição primária do MP.

 AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA: Crime de atribuição primária do MP, independentemente de qualquer manifestação do ofendido.

 AÇÃO PRIVADA EXCLUSIVA OU PROPRIAMENTE DITA: É titularizada pela vítima ou seu representante, cabendo sucessão por morte ou ausência. (art. 31, CPP)

www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Pedro Ivo 74  AÇÃO PRIVADA PERSONALÍSSIMA: Este tipo de ação privada é caracterizada

pelo fato de a ação só poder ser iniciada ou conduzida EXCLUSIVAMENTE pelo ofendido, não havendo transferência do direito para o cônjuge, ascendentes, descendentes ou irmãos. No nosso ordenamento jurídico, em virtude da revogação do crime de adultério, só existe um caso deste tipo de ação penal: Crime de induzimento a erro essencial ou ocultação de impedimento, previsto no Código Penal.

 AÇÃO PÚBLICA CONDICIONADA: Promovida por denúncia do Ministério Público, mas depende de requisição do Ministro da Justiça ou representação do ofendido (ou de quem tiver qualidade para representá-lo).(art. 24, CPP)

22. (Analista - TRE / 2011) Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção, nos casos em que caiba a ação penal

a) popular.

b) pública condicionada à requisição do Ministro da Justiça. c) pública condicionada à representação do ofendido. d) de iniciativa privada.

e) pública incondicionada GABARITO: E

COMENTÁRIOS: Nesta questão o examinador exige o conhecimento da aplicabilidade do art. 27, do CPP, que dispõe:

Art. 27. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública [incondicionada], fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção. (grifei)

Assim, de acordo com o Código de Processo Penal, a ação penal em alusão é pública incondicionada.

Vamos aproveitar para analisar as demais alternativas:

Alternativa “A”  Popular  Trata-se da ação penal ajuizada pelo povo. Para a sua PROVA, leve o entendimento de que não existe a chamada ação penal popular em nosso ordenamento jurídico.

Alguns autores entendem que é o caso do habeas corpus, mas não se trata de uma ação penal, e sim de uma ação constitucional a fim de garantir à tutela da liberdade de

www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Pedro Ivo 75 locomoção. Outros autores dizem que é o caso do art. 14 da lei 1.079/50, mas este trata de notitia criminis e não de uma ação penal.

Alternativa “B” e “C”  Pública condicionada à requisição do Ministro de Justiça ou condicionada à representação do ofendido  Nesses casos aplica-se o artigo 5º, §4º, do CPP (dependência da representação):

Art. 5º Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: [...]

§ 4º O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

Alternativa “D”  De iniciativa privada  Nesses casos, aplica-se o art. 5º, §5º, do CPP:

Art. 5º Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: [...]

§ 5º Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

23. (Procurador - TCE-SP / 2011) O perdão, nos crimes de ação penal privada, a) não poderá ser aceito por procurador com poderes especiais.

b) poderá ser aceito fora do processo por meio de declaração assinada pelo próprio querelado.

c) será concedido pelo querelante mediante declaração expressa nos autos, ensejando a intimação do querelado para aceitação ou não no prazo de 10 dias.

d) não poderá ser concedido pelo querelante pela via extraprocessual.

e) concedido a um dos querelados aproveitará a todos, inclusive aos que recusarem. GABARITO: B

COMENTÁRIOS: Analisando as alternativas:

Alternativa “A”  Incorreta  Contraria o art. 55. Do Código de Processo Penal que define que o perdão poderá ser aceito por procurador com poderes especiais.

www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Pedro Ivo 76 Alternativa “B”  Correta  Exige do candidato o conhecimento do art. 59. do Código de Processo Penal. Segundo o citado dispositivo legal, a aceitação do perdão fora do processo constará de declaração assinada pelo querelado, por seu representante legal ou procurador com poderes especiais.

Alternativa “C”  Incorreta  A questão contraria o art. 58 do CPP ao apresentar um prazo de 10 dias. Observe:

Art. 58. Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação.

Alternativa “D”  Incorreta  O perdão pode ser processual ou extraprocessual, este quando o querelante firma um termo expresso, desistindo da ação ou quando pratica ato incompatível com o seu desejo de prosseguir; aquele através de petição, assinada pelo ofendido ou por procurador com poderes especiais.

Art. 59. A aceitação do perdão fora do processo constará de declaração assinada pelo querelado, por seu representante legal ou procurador com poderes especiais.

Alternativa “E”  Incorreta  Determina o art. 51 que o perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

24. (Procurador - TCE-SP / 2011) O prazo para o Ministério Público aditar a queixa na ação privada subsidiária ou exclusiva, contado da data do recebimento dos autos, será de

a) 02 dias. b) 03 dias. c) 05 dias. d) 08 dias. e) 10 dias. GABARITO: B

COMENTÁRIOS: A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subsequentes do processo.

www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Pedro Ivo 77 Ressalta-se que possibilidade de aditamento prevista no art.45 do CPP é cabível apenas para que o Ministério Público corrija algum defeito formal da queixa, como, a capitulação, a qualificação dos querelados etc., mas não para incluir eventual autor do delito não mencionado pelo querelante.

Define o § 2º do art. 46, do CPP, que o prazo para o aditamento da queixa é de 03 dias. Observe:

Art. 46. O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos.

[...]

§ 2o O prazo para o aditamento da queixa será de 3 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos, e, se este não se pronunciar dentro do tríduo, entender-se-á que não tem o que aditar, prosseguindo-se nos demais termos do processo.

25. (Promotor - MPE-CE / 2011) A ação penal privada subsidiária

a) poderá ser intentada por qualquer do povo quando o requerimento do Ministério Público de arquivamento de inquérito policial não for acolhido pelo Poder Judiciário. b) será admitida se a denúncia não for apresentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

c) será admitida se a denúncia não for apresentada no prazo legal, cabendo apenas ao Ministério Público intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso.

d) será admitida se a denúncia não for apresentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público apenas retomar a ação como parte principal no caso de negligência do querelante até a sentença de primeiro grau.

e) será admitida se a queixa crime não for apresentada no prazo legal, cabendo ao querelante titular do direito da ação penal privada aditar a queixa, repudiá-la e oferecer queixa crime substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Pedro Ivo 78 COMENTÁRIOS: Define o art. 29, do CPP, que será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

26. (Analista Judiciário - TRE-AP / 2011) Considere as seguintes assertivas sobre as espécies de ação penal, de acordo com o Código de Processo Penal: I. Na ação penal privada, comparecendo mais de uma pessoa com direito de queixa, terá preferência o descendente e, em seguida, pela ordem, o cônguge e o ascendente,