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AÇÕES JUDICIAIS E IMPACTOS DAS SUAS DECISÕES NA

2010 – MUNICÍPIO DE CURITIBA

continua

AUTOS OBJETO INTERESSADOS RESULTADO IMPACTO

39166/0000 2.a VFP 2002 Ação tomada como parâmetro pois mais de 30 ações da mesma matéria foram julgadas em 1998 e 2006. Ressarcimento e Suspensão de descontos previdenciários de aposentados em favor do IPMC – Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba Aposentados que tiveram descontos previdenciários

indevidos entre o ano de 1998 até o de 2006.

Todas as ações judiciais foram julgadas

procedentes e o Município de Curitiba condenado a devolver todos os valores.

Em 2006, o Município editou o Decreto determinando a devolução dos valores para os que desistissem das ações judiciais ou não tivessem ações judiciais. Os que tinham ações tiveram devolvidos todos os valores desde 5 anos anteriores à propositura das ações. 32671/0000 3.a VFP 2007 Abono de permanência

retroativo Profissionais que não receberam a porcentagem do Abono Permanência estabelecida legalmente por continuar exercendo suas funções laborais, quando já tinha adquirido idade e tempo de serviço para se aposentar.

Decisão contrária ao pedido em primeiro grau, mantida perante o Tribunal de Justiça do Paraná. Processo em andamento.

Outras ações judiciais foram julgadas

procedentes e o Município de Curitiba passou a pagar automaticamente o abono de permanência quando identificado que o servidor adquiriu direito à aposentadoria por qualquer uma das regras. 48523/0000

4.a VFP 2007

Abono de Permanência

retroativo Profissionais que não receberam a porcentagem do Abono Permanência estabelecida legalmente por continuar exercendo suas funções laborais, quando já tinha adquirido idade e tempo de serviço para se aposentar.

Pedido julgado procedente por Juiz de Direito e reformada em segundo grau. Processo em andamento, aguardando julgamento de Recurso Extraordinário.

Outras ações judiciais foram julgadas

procedentes e o Município de Curitiba passou a pagar automaticamente o abono de permanência quando identificado que o servidor adquiriu direito à aposentadoria por qualquer uma das regras. 8042/2010 Ação cobrando como

horas extras duas horas por semana em razão do trabalho a mais de meia Hora durante 4 dias. O Município dispensava o professor da hora atividade uma vez cada 15 dias para compensar as horas trabalhadas a mais.

Profissionais da Educação com Área de Atuação Docência II e jornada de trabalho de 22 horas semanais, com 4 horas e meia de trabalho diário quando o máximo deveria ser 20 horas semanais e 4 horas diárias.

O processo ainda está em fase inicial, e ainda não há julgamento de mérito.

Não é possível prever o impacto ainda pois a ação se encontra em andamento. Por outro lado, o Município buscou outras formas para assegurar que fosse cumprida apenas a jornada máxima semanal e a garantia da hora atividade. 54661/0000 4.a VFP 2009

Ação visando impedir a exigência do Município de que os profissionais do magistério repusessem os dias em que ficaram dispensados das atividades em razão da epidemia da gripe H1N1 em 2009.

Pedindo o pagamento como horas extras bem como, auxílio alimentação e auxílio transporte.

Profissionais do magistério que foram dispensados de lecionar pelas Autoridades da Educação e da Saúde por conta da gripe H1N1 e obrigados a repor esse período lecionando e aumentando o período de horas diárias quando podiam repor dedicando-se ao trabalho docente de organização do trabalho pedagógico. Pedido julgado improcedente em primeiro grau, estando o processo em trâmite perante o Tribunal de Justiça do Paraná com o recurso de apelação.

Não é possível prever o impacto ainda pois a ação continua em andamento. Todavia é uma ação com repercussões negativas pois pareceu ao Município e ao Judiciário que os professores não queriam garantir os dias letivos suspensos por ocasião da proliferação da gripe H1N1.

continua

AUTOS OBJETO INTERESSADOS RESULTADO IMPACTO

24165/0000 3.a VFP 2003

Participação no Procedimento do Crescimento Vertical com o Curso de Especialização em Pedagogia Empresarial. Profissional impedida de participar do Procedimento Específico para Crescimento Vertical pelo fato de a Secretaria Municipal de Educação entender que o curso de pós-graduação não estava voltado para o aperfeiçoamento profissional.

Foi deferida a liminar. Segurança não concedida em decisão de primeiro grau. A autora apelou e deu-se provimento ao apelo, concedendo a segurança em segundo grau. O reconhecimento do curso de pós-graduação possibilitou que a autora participasse do Procedimento Específico e alcançasse um avanço na carreira. A repercussão geral se deu uma vez que o Município passou a adotar procedimentos mais objetivos na seleção dos cursos a serem aceitos nos crescimentos verticais. Da mesma forma, os professores passaram a realizar cursos claramente relacionados ao trabalho docente na rede pública. 887/2003

2.a VFP Crescimento Vertical Profissionais impedidos de participar do Procedimento

Específico para Crescimento Vertical por não participarem do crescimento horizontal e não receberem o formulário de Gestão Profissional. Ação mandamental julgada Procedente, sendo tal decisão mantida em juízo de segundo grau.

Reconhecimento de que o crescimento vertical e o horizontal devem ser procedidos de forma apartadas, dando oportunidade a todos que preencherem os requisitos necessários a participarem dos crescimentos na carreira. 24087/0000 3.a VFP 2003 Profissional impedida de ser investida em Cargo de Profissional de Magistério, embora tenha cumprido os requisitos de escolaridade exigidos em Edital. Segurança denegada em primeiro grau e confirmada perante o Egrégio Tribunal de Justiça do Paraná ante a ausência de direito líquido e certo.

Consolidou o entendimento do Município de Curitiba que somente podem ser investidos na Docência I profissionais que além de ter o curso superior tenham habilitação para as séries iniciais ou magistério ou complementação. 1183/2003

1.a VFP Assegurar uma nova data para realização da prova didática para profissional aprovada em concurso público.

Profissional

desclassificada na prova didática pelo fato de apresentar problemas de saúde na data de realização da devida prova e impedida de requerer a revisão da mesma. Segurança concedida em primeiro grau. A parte não apelou em razão da perda do objeto, uma vez que a autora não passou na prova prática.

A profissional pôde realizar a prova didática em boas condições de saúde.

1299/2002

1.a VFP Crescimento Horizontal Professores impedidos de se inscrever ao Procedimento Específico de Crescimento Horizontal por não receberem o Formulário de Gestão Profissional, sob o argumento de que não teriam cumprido o Estágio Probatório.

Segurança concedida e confirmada pelo Juízo de Segundo Grau, confirmando que os envolvidos já tinham concluído o estágio probatório. O Município expediu o Formulário de Gestão Profissional para os profissionais. Com isso, os mesmos puderam se inscrever no Procedimento Específico de Crescimento Horizontal, sendo possível aos classificados um avanço de nível. Desde então os formulários mesmo para quem está em estágio probatório para que possam participar de eventual crescimento vertical. QUADRO A.1 - COM OUTRAS AÇÕES JUDICIAIS NÃO CONTEMPLADAS NAS DEMAIS TABELAS

conclusão

AUTOS OBJETO INTERESSADOS RESULTADO IMPACTO

1061/2006

2.a VFP Pagamento da gratificação pela atuação em Educação Especial nos Centros Municipais de Atendimento Especializado e em Regime Integral de Trabalho.

Profissional da Educação que atuou na Educação e Reabilitação de Excepcionais como RIT e não recebeu a gratificação de 50%, mesmo preenchendo os requisitos estabelecidos pelo Art. 83 da Lei n.o 6.761/85.

Pedido julgado procedente em primeira instância, tendo a parte contrária apresentado recurso de Apelação, estando o processo ainda em Trâmite perante o Egrégio Tribunal. O Município se convenceu da tese aprovou lei municipal assegurando o pagamento da

Gratificação de 30% aos profissionais que atuam nos CMAEs e em Regime Integral de Trabalho. 54520/0000 2009 4.a VFP Servidores aposentados sem paridade e que não receberam as 10 referências concedidas a partir de agosto de 2007 aos profissionais do magistério da Docência I. Profissionais aposentados que não foram

contemplados com um novo enquadramento, sem receber as dez referências no plano de carreira.

Pedido julgado procedente, declarando direito aos profissionais de serem reenquadrados. Processo em andamento, aguardando julgamento de recurso. Valorização dos profissionais do magistério que por diferentes motivos foram aposentados sem direito à paridade.

95/2002

2.a VFP Compra do Edifício Delta Corporate Building pelo IPMC – Instituto de Previdência do Município de Curitiba, sem licitação.

Impedir ato abusivo e ilegal do Diretor do IPMC que tinha objetivo de adquirir imóvel “Edifício Delta Corporate Building” sem realizar o processo licitatório. Segurança concedida em primeiro grau e mantida perante o Tribunal de Justiça do Paraná. Superior Tribunal de Justiça declarou a nulidade de todos os atos e o processo retomou seu trâmite a partir do juízo de 1.o grau.

Em razão dessa decisão e a procedência de uma ação popular, os conselhos do IPMC têm sido mais cautelosos em suas decisões.

2097/2003

1.a VFP Reposição salarial Todos os profissionais do magistério, uma vez que em diferentes anos não foi concedido reajuste com base na integralidade da inflação do período.

Improcedente em primeira instância, mas com recurso pendente no Supremo Tribunal Federal aguardando decisão em Recurso Extraordinário para definir se o Poder Judiciário pode determinar a concessão de reajuste.

Enquanto não julgado em definitivo, o Município não negocia a reposição dessas perdas salariais. Inegável o efeito negativo da opção por discutir judicialmente a questão, todavia se não proposta a ação ocorreria prescrição do direito. 34269/0000 4.a VFP 2000

O objetivo era cobrar a jornada do RIT – Regime Integral de Trabalho como hora extra

Professores que trabalharam e trabalham em Regime Integral de Trabalho com base na Lei Municipal n.o 8.248/93.

Julgada improcedente

com trânsito em julgado Criou jurisprudência contrária à defesa do pagamento do denominado RIT como hora extra. Inegável que houve um prejuízo para os professores pois a jornada do RIT é paga como se fosse hora ordinária.

ANEXO 2 - PRINCIPAIS LEIS E DECRETOS MUNICIPAIS MENCIONADOS AO

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