• Nenhum resultado encontrado

A emergência de saberes sobre drogas no campo da redução de danos

Quando compusemos a primeira equipe de RD, além da vontade de aprender a fazer um conjunto de práticas voltadas às pessoas que usam drogas, algumas questões nos preocupavam: “Afinal, o que é Redução de Danos? E mais, o que é droga”? Essas questões atravessaram todas as composições de equipe que passaram pelo PRD ao longo desses anos. É possível dizer que não chegamos a respostas finais, mas sempre a outras questões e novas possibilidades de reformular essas perguntas.

Ao longo do tempo, percebemos que não havia uma resposta para o que fosse redução de danos, nem na perspectiva macroconceitual, nem nas relações que estabelecíamos com as pessoas que usavam drogas. No entanto, algumas cartografias foram possíveis: Redução de Danos pode ser trocar seringas; substituir o uso de uma droga por outra; mudar a frequência de uso (usar menos vezes ao dia, na semana ou mês); deslocar o foco da droga na vida da pessoa (fazer com que a droga ocupe um lugar menos importante na vida). Essas questões se apresentavam de modo bastante complexo e não tínhamos todas as respostas. Estas dependiam exclusivamente da pessoa que fazia uso de alguma droga. Ao longo do trabalho, após muitos encontros propiciados pelo campo, e diálogo com outros trabalhadores da RD, percebemos que fazer RD podia ser muita coisa, desde que não fosse algo prescritivo.

Larrosa (2002,) refere que “costuma-se pensar a educação do ponto de vista da relação entre a ciência e a técnica, ou às vezes, do ponto de vista da relação entre teoria e prática” (p. 19). A partir disso, o autor nos instiga a “pensar a educação a partir do par experiência/sentido”. Nessa direção, afirma que “o saber da experiência se dá na relação entre o conhecimento e a vida humana” (p. 26), mas alerta que o conhecimento não deve ser entendido como algo totalizante, científico e que está fora de nós, como algo que pudéssemos comprar. A vida não deve ser tomada como um conjunto de

condições biológicas, como a sobrevivência dos indivíduos e da sociedade. Assim, o saber da experiência remete a “uma aprendizagem no e pelo padecer, no e por aquilo que nos acontece” (p. 27).

Cada uma das pessoas que passaram pelo PRD, certamente, com suas singularidades, produziram outros saberes e conhecimentos em relação às drogas e seus usos. Em entrevista com alguns agentes redutores de danos, perguntei o que mais havia marcado durante o tempo de atuação no PRD. A seguir, os seus relatos:

Primeiramente, é importante para que eu possa considerar a questão das drogas, ressalto que o meu fazer-pensar redução de danos é marcado por ‘organismos’ coletivos construindo experiências com certo grau de autonomia ao contexto dominante. Dessa forma, e, de fato, considerando a questão das drogas, o que mais me marcou na experiência com redução de danos foi o contato com a pessoa usuário de drogas, sua história, família, necessidades, interesses, desejos, capacidades e, ao mesmo tempo, em contraponto, com a desresponsabilização da rede de serviços de atenção básica com essa pessoa (lê-se singular), ou seja, o usuário de drogas visto apenas como um sujeito biológico, portador de um vício (lê-se também vírus), de uma não-dominância (redutora de danos - Sol).

Estou marcada pelas drogas nessa experiência. Não em termos de fazer parte de uma instituição, mas pela possibilidade de estar na instituição e poder pensar e agir nas margens dela. E tudo de modo legal (risos), que irônico. E também não porque as drogas sejam boas, mas porque as drogas não são boas nem ruins, e as possiblidades de interações com elas são múltiplas, as possibilidades de sentimentos com elas são múltiplas. São essas possibilidades de interações e sentimentos que descrevem minha história com a RD. Não pela droga em si, mas pelo outro olhar que se dá à droga, pois a droga serve de analogia para pensar as construções que se dão quando há o encontro (do eu com o outro, do eu com a droga, da droga com o outro) digo que a minha passagem pelo trabalho em Redução de Danos foi uma “viagem” e tanto. Analogia também para formas de ver a vida assim: menos sufocantes, mas nem por isso menos responsável, menos limitantes, mas nem por isso menos organizadas, menos hipócritas, mas nem por isso menos pragmáticas. Com diversas drogas no caminho, esse encontro meu com a RD me proporcionou usos muito estimulantes, seja do convívio, dos laços, dos desenlaces, das afetividades, dos desafetos...Como podes perceber, não me refiro a uma experiência profissional, mas a uma experiência de vida em todos os seus âmbitos...Enfim, eu pude me encontrar com idéias que já haviam em mim, mas ainda estavam adormecidas ou não exteriorizadas, ou melhor, não verbalizadas porque exteriorizadas já estavam sim de algum outro modo. (redutora de danos - Safira).

Larrosa trata a experiência como um encontro, uma relação com algo que se prova, e defende que:

Se a experiência não é o que acontece, mas o que nos acontece, duas pessoas, ainda que enfrentem o mesmo acontecimento, não fazem a mesma experiência. O acontecimento é comum, mas a experiência é para cada qual sua, singular e de alguma maneira impossível de ser repetida. O saber da experiência é um saber que não pode separar-se do indivíduo concreto em quem encarna (LARROSA, 2002, p. 27).

Pensamos que, em relação a esse tema, as práticas do PRD apresentam potência criadora de brechas, fendas nas cartografias homogeneizantes da noção proibicionista de drogas.

5 Por Uma Educação Não Proibicionista Sobre Drogas

Acreditar no mundo é o que mais nos falta; nós perdemos completamente o mundo, nos desapossaram dele. Acreditar no mundo significa principalmente suscitar acontecimentos, mesmo pequenos, que escapem ao controle, ou engendrar novos espaços-tempos, mesmo de superfície ou volume reduzidos. (Gilles Deleuze) Não defendemos nesse trabalho uma noção de educação que preserve a vida; que a mantenha apartada dos conhecimentos produzidos ao longo da história, tampouco uma educação que não esteja implicada com as intensidades, com o corpo. Acreditamos que essa noção de educação proporciona muitas vezes um aprender sem vontade, como é o caso de inúmeras situações em sala de aula que percorrem nossa vida escolar, desde os primeiros anos no ensino fundamental, infelizmente, às vezes, até a universidade. Deleuze (2008) afirma que

O que chamamos de sentido de uma proposição é o interesse que ela apresenta, não existe outra definição para o sentido. Ele equivale exatamente à novidade de uma proposição. Podemos escutar as pessoas durante horas: sem interesse... Por isso é tão difícil discutir, por isso não cabe discutir nunca. Não se vai dizer a alguém: “o que você diz não tem o menor interesse”. Pode-se dizer: “está errado”. Mas o que alguém diz nunca está errado, não é que esteja errado, é que é bobagem ou não tem importância alguma. As noções de importância, de necessidade, de interesse são mil vezes mais determinantes que a noção de verdade (p. 162).

Considerando as ideias expostas por Deleuze, pensamos que as oficinas sobre drogas que realizamos, junto aos estudantes universitários, deflagraram situações em que a falta de interesse pela discussão, funcionava como um elemento justificador da não implicação com a vida e suas diferentes manifestações. A não implicação com diferentes modos de andar a vida.

Defendemos uma noção de educação que afirme a vida, que a veja como algo em constante devir, que garanta o potencial inventivo de si e do mundo. “O incentivo às potências vivas reinventarão as condutas que podem dar certo para a proteção da vida, que não é apenas a de um corpo biológico, mas da condição biológica de produzir o vivo” (CECCIM, MAYER, MEYER, BELLOC 2002, p. 196).

Assim, considerando as diferenças na forma de olhar e conceber a questão das drogas e seus usos, que emergiram a partir das práticas do PRD e das oficinas, como a noção de drogas que circulou entre os universitários, poderia se beneficiar da noção que circulou entre os redutores de danos.

A perspectiva proibicionista, associada ao saber farmacológico, reduz o consumo de drogas ao contato entre um indivíduo e um composto, capaz de forjar os mesmos efeitos para todas as pessoas. Com isso, ignoram-se as dimensões simbólicas, culturais, políticas, singulares de cada uso em cada vida.

Vargas (2008) propõe que nos estudos sobre as drogas e seus usos

[...] em vez de ficar apenas com o caráter doentio, desarticulador e destrutivo da experiência do consumo não medicamentoso de drogas – isto é, de se colocar exclusivamente do ponto de vista da saúde –; em vez de também ficar apenas com o caráter inebriante e festivo da experiência do consumo de drogas – isto é, de se colocar exclusivamente do ponto de vista da doença –, ou, em suma, em vez de ficar com a moral e suas partilhas que submetem a existência à oposição de valores transcendentes, caberia, a meu ver, pôr a discussão em termos éticos que revelem uma pluralidade de modos de existências imanentes (p. 56).

Pensamos que um processo educacional, voltado para as drogas e seus usos, não deveria, necessariamente, colocar em jogo a questão da liberação ou não de substâncias que estão ilegais, mas sim o estudo sobre as consequências da proibição e disparar uma capacidade de pensar sobre as drogas que supere o medo e o proibicionismo. Nesse sentido, emerge uma pergunta: já que nos processos educacionais sobre drogas há uma grande perspectiva proibicionista, o que seria um processo educacional não proibicionista sobre drogas?

Larrosa (2005) afirma que a educação pode ser a arte de fazer com que cada um se transforme, num processo de experimentação e permanente devir inventivo. O autor salienta que essa arte (a educação) não se pode fazer de modo técnico e massificado, pois é:

[...] algo para o qual não há um método que sirva para todos, porque o caminho não existe. Se ler é como viajar, e se o processo da formação pode ser tomado também como uma viagem na qual cada um venha a ser o que é, o mestre da leitura é um estimulador para a viagem. Mas uma viagem tortuosa e arriscada, sempre singular, que cada um deve traçar e percorrer por si mesmo (LARROSA, 2005, p. 45).

Quanto ao uso de drogas, educamos, então, para quê? Tendo em vista o quê? Será objetivando um certo tipo de ser humano ou um certo tipo de sociedade?

Rolnik (2003) descreve sobre dois modos de apreensão do mundo: a macro que o apreende como forma, representação, e a micro que o apreende como um conjunto de fluxos, de intensidades. Um processo educacional que considera apenas a apreensão do mundo por representações fixa a subjetividade num caráter identitário, rígido. Com isso, fica comprometida a capacidade de criação no mundo, restando apenas a possibilidade de produção de modos de existência aprisionado às categorias preexistentes e homogeneizantes.

Gallo (2008), inspirado no conceito de literatura menor criado por Gilles Deleuze e Félix Guattari para análise da obra de Kafka, cria o conceito de educação menor como sendo um processo educacional comprometido com a singularização. Em oposição ao conceito de educação menor, há o de educação maior, conformada às políticas homogenizadoras. “A educação maior é aquela dos planos decenais e das políticas públicas, dos parâmetros e das diretrizes, aquela da constituição e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação” (GALLO, 2008, p. 64).

Fuganti (S/D) afirma que “se a educação fosse uma prática para tornar os espíritos livres, não estaria centrada na obediência, mas no pensamento” (p. 67). Esse mesmo autor defende que

Uma educação centrada no pensamento não prescreve regras absolutas nem proibições definitivas. [...] Uma tal educação deseja que a vida seja forte, que o corpo e o pensamento aumentem suas potências de agir e pensar e aprendam o quanto antes a conviver com os perigos e desejar o desconhecido. [...] Uma educação centrada no pensamento afirmativo da vida é cruel com o corpo e com o espírito, não porque quer arruiná-los, mas, ao contrário, porque quer vê-los fortes, ousados e poderosos, deseja vê-los capazes de enfrentar qualquer acontecimento e de caminhar livres, com a sabedoria alegre do riso. Talvez tudo o que tal educação deseje seja preparar vidas que se tornem capazes de rir (S/D, p. 68).

Dessa forma, uma educação sobre drogas não estaria fixada nos slogans proibicionistas, tampouco na composição e efeito de cada substância; mas sim nos efeitos dos encontros com as drogas na vida de cada pessoa em sua singularidade. Nos aspectos culturais e ritualísticos do uso de drogas e também no considerável

potencial para uma relação de dependência que determinados modos de viver oferecem. Uma educação sobre drogas, centrada no pensamento afirmativo da vida, voltaria seu olhar e suas forças para a vida das pessoas, consideraria que

Há milhares de moléculas psicoativas já sintetizadas ou ainda por se inventar. Esse repertório deve ser tratado como o das substâncias de origem vegetal, mineral ou animal: preciosos tesouros que podem alimentar, curar, levar ao êxtase ou matar. Gerir o seu uso não pode ser atributo exclusivo de especialistas, mas devem ser facultadas a consumidores responsáveis e bem-informados. Como outras tarefas na sociedade (por exemplo, dirigir automóveis), consumir certas drogas exige regras e normas (não se deve fazer as duas coisas juntas,por exemplo). Não se deve consumir de forma que outros sejam obrigados a participar involuntariamente (por exemplo, não fumar em locais fechados). Mas a esfera última de decisão sobre o uso de drogas na gestão da felicidade e da tristeza faz parte do núcleo mais íntimo e essencial da liberdade de escolha, de expressão e de gestão de si (CARNEIRO, 2008, p. 80).

A partir das ideias expostas por Carneiro, defendemos que é preciso abordar a questão das drogas e seus usos fora da perspectiva totalizante do slogan: droga mata! Pois tudo nessa vida pode levar à morte, aliás, como disse Raul Seixas, o caminho da vida é a morte. No que diz respeito à questão das drogas e seus usos, a morte é potencializada pela produção ilegal, sem o menor controle de pureza dos compostos ou higiene do local, de algumas substâncias, caracterizando-se assim como problema de saúde pública que envolve a questão da vigilância sanitária. A morte é potencializada com a violência gerada pelo narcotráfico que, em última instância, serve para controlar e criminalizar a população pobre. Nesse sentido, poderíamos afirmar que o maior número de mortes relacionadas à questão das drogas não se dá por overdose, mas, sim, por tiro na cabeça, sobretudo, de jovens moradores nas periferias das grandes cidades brasileiras.

Acreditamos que um caminho para uma educação sobre drogas em uma perspectiva não proibicionista passaria pelos conceitos-reflexões abordados acima. Dessa forma, as práticas que emergiram ao fazer RD expostas neste trabalho poderiam contribuir principalmente anulando a noção proibicionista de drogas, já que, nessas práticas, o uso de drogas não é proibido. Assim, talvez fosse possível produzir uma educação sobre drogas em que o que está em jogo é a vida das pessoas, a capacidade de ampliar o grau de alegria, de estar em permanente devir e aberto aos encontros que fortalecem e afirmam a vida.

Finalizaremos esse trabalho citando parte do texto “Segurança Pública – a Liquidação do Ópio” de Antonin Artaud, escritor e diretor de teatro. Nasceu na França, viveu entre os anos 1896 e 1948, e, naquela época antecipou o desastre causado pela proibição do uso de algumas drogas que atualmente vivemos. Temos em Artaud um dos maiores educadores sobre drogas, e para colocar um ponto, não final, mas de encerramento, neste trabalho, nos associamos ao seu escrito em que manifesta:

Tenho a intenção declarada de encerrar o assunto de uma vez por todas, para que não venham mais nos encher a paciência com os assim chamados perigos da droga. Meu ponto de vista é nitidamente anti-social. Só há uma razão para atacar o ópio. Aquela do perigo que seu uso acarreta ao conjunto da sociedade. Acontece que esse perigo é falso. Nascemos podres de corpo e alma, somos congenitamente inadaptados; suprimam o ópio: não suprimirão a necessidade do crime, os cânceres do corpo e da alma, a inclinação para o desespero, o cretinismo inato, a sífilis hereditária, a fragilidade dos instintos; não impedirão que haja almas destinadas a seja qual for o veneno, veneno da morfina, veneno da leitura, veneno do isolamento, veneno do onanismo, veneno dos coitos repetidos, veneno da arraigada fraqueza da alma, veneno do álcool, veneno do tabaco, veneno da anti-sociabilidade. Há almas incuráveis e perdidas para o restante da sociedade. Suprimam-lhes um dos meios para chegar à loucura: inventarão dez mil outros. Criarão meios mais sutis, mais selvagens; meios absolutamente desesperados. A própria natureza é anti-social na sua essência – só por uma usurpação de poderes que o corpo da sociedade consegue reagir contra a tendência natural da humanidade. Deixemos que os perdidos se percam; temos mais o que fazer que tentar uma recuperação impossível e ademais inútil, odiosa e prejudicial. Enquanto não conseguirmos suprimir qualquer uma das causas do desespero humano, não teremos o direito de tentar a supressão dos meios pelos quais o homem tenta se livrar do desespero. Pois seria preciso, inicialmente, suprimir esse impulso natural e oculto, essa tendência ilusória do homem que o leva a buscar um meio, que lhe dá a idéia de buscar um meio para fugir às suas dores. [...] Aqueles que ousam encarar os fatos de frente sabem – não é verdade? – os resultados na proibição no álcool nos Estados Unidos. Uma superprodução da loucura: cerveja com éter, álcool carregado com cocaína vendido clandestinamente, o pileque multiplicado , uma espécie de porre coletivo. Em suma, a lei do fruto proibido. A mesma coisa com o ópio. A proibição, que multiplica a curiosidade, só serviu aos rufiões da medicina, do jornalismo, da literatura. Há pessoas que construíram fecais e industriosas reputações sobre sua pretensa indignação contra a inofensiva e ínfima seita dos amaldiçoados da droga (inofensiva porque ínfima e porque sempre uma exceção), essa minoria de amaldiçoados em espírito, alma e doença. Ah! Como o cordão umbilical da moralidade está bem atado neles! Desde a saída do ventre materno – não é? – jamais pecaram. São apóstolos, descendentes de sacerdotes: só falta saber como se abastecem da sua indignação, quanto levam nessa, o que ganham com isso.

6 Referências

As ideias estão no chão, você tropeça e acha a solução. (Sérgio Brito, Paulo Miklos e Branco Mello). ALBUQUERQUE, Paulo G. B. – D.H. Lawrence: o corpo e suas conexões In: LINS, Daniel e GADELHA, Sylvio. Nietzsche e Deleuze – Que pode o corpo. Rio de Janeiro, RJ, Ed. Relume Dumará e Fortaleza, CE, Secretaria da Cultura e Desporto, 2002.

ARTAUD, Antonin. Segurança Pública – Liquidação do Ópio. In: PASSETTI, Edson – Das Fumeries ao Narcotráfico. EDUC/PUC – SP, São Paulo/SP, 1991

AZAMBUJA JR., Carlos Alberto da Cruz. Uso de Drogas, HIV/Aids e Redução de Danos: um estudo sobre representações sociais. UFRGS/Porto Alegre, 2005 (Monografia de conclusão de curso em Ciências Sociais).

BATISTA, Vera Malaguti. História Sem Fim. In: PASSETTI, Edson (org). Curso Livre de Abolicionismo Penal. NUSOL/PUC/SP. Editora Revan, São Paulo, SP, 2004.

BATISTA, Vera Malaguti. A construção do transgressor. In: BAPTISTA, Marcos et al (orgs) Drogas e Pós-Modernidade – faces de um tema proscrito Vol II. Editora da UERJ, Rio de Janeiro, RJ, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de DST e Aids. Manual de Redução de Danos. Saúde e Cidadania. Brasília: Ministério da Saúde 2001.

BRASIL. Secretaria Antidrogas – SENAD. I Fórum Nacional Antidrogas. In: Relatório do I Fórum Nacional Antidrogas, 27 a 29 de novembro de 1998. Brasília, SENAD 1999.

CARNEIRO, Henrique. Autonomia ou Heteronomia nos estados alterados de consciência. In: LABATE, Beatriz et al (orgs). Drogas e Cultura: novas perspectivas. Editora EDUFBA, Salvador, BA, 2008.

CASTRO, Edgardo. Vocabulário de Foucault. Editora Autêntica. Belo Horizonte, BH, 2009.

CAVALHO, Yara Maria de & CECCIN, Ricardo Burg. Formação e Educação em Saúde: Aprendizados com a Saúde Coletiva. In: Tratado de Saúde Coletiva. CAMPOS et al (orgs). Editora Hucitec, São Paulo, SP; Editora Fiocruz, Rio de Janeiro, RJ. 2006.

CECCIM, Ricardo e MERHY, Emersom. Um agir micropolítico e pedagógico intenso: a humanização entre laços e perspectivas. In Interface Comunicação Saúde Educação v.13. supl.1, p.531-42, 2009.

CECCIM, Ricardo, MAYER, Rose Teresinha, MEYER, Rosa, BELLOC, Marcio. Educação e Assessoramento em Redução de Danos – atenção integral à saúde para usuários de drogas e sua rede de interação social. In: FERLA, Alcindo e FAGUNDES, Sandra (orgs). O fazer em Saúde Coletiva: inovações da atenção à saúde no Rio Grande do Sul. Editora Dacasa, Porto Alegre, RS, 2002.

CORRÊA, Guilherme Carlos – Oficina: novos territórios em educação In: Maria Oly Pey (org.) Pedagogia Libertária experiências hoje. Ed. Imaginário, São Paulo, SP, 2000.

CORRÊA, Guilherme Carlos. Escola-Droga. In: VERVE: Revista Semestral do NU-SOL – Núcleo de Sociabilidade Libertária/ Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, PUC-SP. Nº 1 (MAIO 2002), São Paulo, SP, 2002.