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Mesmo sem poder atuar diretamente como uma empresa em si, mas sim como uma organização sem fins lucrativos, a FIFA tem receitas constantes que indicam, dentro de um cenário empresarial, uma situação de maturidade visando investimento após declínio. (KOTLER; KELLER, 2006).

Sua saúde financeira é constante e crescente, apoia-se no marketing da empresa, na boa gestão através de uma visão de governança internacional – como estudado no capítulo sobre ela – que age também como uma governança corporativa (BERK; DE MARZO, 2000).

A FIFA tem também ações publicitárias e segmentação tanto de sua gestão, através do que já foi visto em seu organograma, como de produtos, com os diversos campeonatos que promove, algo importante para o ciclo de crescimento mesmo como organização visando o ciclo de vida da entidade (ADIZES, 2009).

Dentro desse cenário de ciclo de vida, no período da entrada de João Havelange, essa visão empresarial foi vista como algo crucial para uma implementação e um crescimento da entidade, principalmente durante os anos 70 e 80 (SUDGEN; TOMLINSON, 1997; JENNINGS, 2015), quando a FIFA, como uma organização formada por associações, viu o

54 US Soccer. 2026 United bid. Disponível em <https://www.ussoccer.com/stories/2018/02/08/18/37/20180208-

news-united-bid-2026-world-cup-could-create-5-billion-in-economic-activity-north-america>

crescimento de suas receitas da mesma forma que uma empresa internacional vê o seu crescimento dentro do ciclo de vida de uma empresa: cenários positivos que proporcionavam melhoria em seus produtos e receitas.

Principalmente partindo desde a criação da FIFA, do início de sua fundação, passando pelo período de crescimento e expansão de membros e receitas financeiras durante o comando da dupla Havelange-Blatter. A maturidade se deu mais recentemente, quando os mundiais contribuíram fortemente para os resultados de receitas positivas da FIFA, chegando ao declínio no cenário em que houve o escândalo de corrupção.

Mas, como se pode ver na figura 18, a FIFA tem as suas maiores receitas nos períodos em que organiza uma Copa do Mundo. As quedas de receitas ocorridas em 2015 e 2016 (anos entre copas) já seriam esperadas, mas foram maiores devido aos escândalos de corrupção. A expectativa é que para a Copa de 2018, as receitas sejam as maiores dos últimos anos, e a mudança no sistema de governança da entidade, ocorrida a partir de 2016, acentua essa expectativa positiva, algo que funciona do mesmo modo que a saúde financeira de uma empresa, que para resgatar o seu prestígio vê a troca de um presidente ou um investimento, principalmente de marketing, do seu produto principal, no caso da FIFA, a Copa do Mundo de 2018 (BERK; DE MARZO, 2000; KOTLER; KELLER, 2006).

Figura 18 – Evolução das receitas da FIFA nos últimos 15 anos – US$ Bilhões.

Fonte: Elaborada pelo autor com base em dados da FIFA e Statista (2018). Nota: Expectativa da FIFA para 2018.

0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Denúncias de corrupção. Copa do Mundo Copa do Mundo Copa do Mundo Copa do Mundo Eleição - Presidente

Desde o início da entidade como uma organização internacional, ela também tem agido com ações semelhantes às de uma empresa, passando principalmente pelos chamados ciclos de vida das organizações: início, crescimento, maturidade e declínio (ADIZES, 2009). A situação do biênio 2015/2016 poderia ser analisada como um período de declínio, e o próximo passo seria a falência. Como a FIFA não é juridicamente uma empresa, essa possibilidade estaria descartada, contudo, os sucessivos escândalos de corrupção geraram uma quebra de confiança nos stakeholders e uma crise de legitimidade junto aos seus membros. Para superar essa situação, foi necessário ocorrer a troca do sistema de governança da entidade e também do presidente.

Mesmo não sendo, de fato, uma empresa com viés lucrativo, a FIFA busca resultados positivos para poder se manter e sustentar suas associações mais pobres com empréstimos para fundamentação do esporte nesses países e com a utilização dos lucros e receitas dentro da “Fundação FIFA”, que age como uma ONG com função de ajuda às questões esportivas e também humanitárias junto com a ONU, provendo o esporte e material para países pobres, principalmente na África e Sul/Sudeste da Ásia (FIFA, 2018).

Ao alcançar, então, os resultados de declínio na situação “empresarial”, a FIFA se viu, nesse momento, com uma questão importante para alcançar um maior crescimento após o Mundial na Rússia. Assim como qualquer empresa que atinge sua maturidade econômica, ela busca um investimento para continuar os resultados positivos cada vez maiores.

E, com isso, a entidade tem tido duas propostas para uma coparticipação em empresas de marketing esportivo, para que estas, e não a FIFA – algo inédito dentro da entidade, possam criar e promover dois campeonatos propostos: um mundial de clubes com 24 equipes e o chamado “Final 8” de uma “Nations League” global, tudo fundamentado em investimentos para a entidade em mais de US$ 25 bilhões, por 12 anos, em uma disputa entre um consórcio japonês, um chinês e um saudita.56

Como indicado e deixando explicitamente claro, a FIFA não é uma empresa, não deseja ser e não tem essa questão permitida devido ao estatuto e à lei jurídica da Suíça que a proíbe de ter e utilizar lucros, mas suas ações podem ser encaradas de maneira similar à de uma empresa de pequeno porte, tendo o seu market-value equivalendo hoje a uma expectativa de US$ 3,9 bilhões para 2018, o mesmo que a de uma “startup unicórnio” de tecnologia57,

56 The Guardian. Fifa chief to hold meeting over plan to create 24-team Club World Cup. Disponível em

<https://www.theguardian.com/football/2018/apr/23/club-world-cup-fifa-meeting-gianni-infantino>

algo que pode ser visto como muito positivo financeiramente.

Pode-se observar, portanto, que as principais receitas da FIFA nos últimos 15 anos vieram da prospecção midiática, de merchandising e propaganda que a Copa do Mundo trouxe para a entidade, aumentando significantemente suas receitas nos anos do torneio.

Nessa situação de incremento financeiro, a sua receita passou de pouco mais de US$ 400 milhões de dólares para mais de US$ 4 bilhões - expectativa para o Mundial na Rússia -, em um CAGR58 de 14% entre 2003 e 2018, um alto índice dentro do mercado empresarial.

58 Do inglês Compound Annual Growth Rate, ou a taxa média de crescimento em um determinado período de

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi demonstrado a importância que o impacto econômico do futebol causa em escala global. Este esporte apresenta uma movimentação financeira anual alta, mas que encontra seu pico durante a Copa do Mundo, tanto para os países-sede como para a FIFA. Assim cumpriu- se o objetivo do trabalho de descrever e explicar o funcionamento e a abrangência desta entidade internacional tanto na sua atuação econômica como na sua importância social e geopolítica.

Primeiramente, porque tendo como principal função a gerência e a promoção do futebol internacionalmente, a FIFA tem um papel relevante como ator das relações internacionais. Sua atuação apresenta repercussões econômicas e políticas importantes, ainda que em menor escala se comparada às principais organizações internacionais. A entidade mantém também uma série de ações sociais nos seus países-membros.

A FIFA também possui uma organização muito bem estabelecida quanto ao seu estatuto, principalmente na filiação de novos membros, com uma diretriz legal de funcionamento apoiada juridicamente, detendo direitos e deveres de suas associações muito bem explicitadas, assim como uma situação hierárquica muito bem consolidada. Muitos desses países são palco das suas ações sociais.

A sua importância pode ser demonstrada quando da realização do seu principal e mais lucrativo torneio: a Copa do Mundo. A Copa tem uma enorme repercussão internacional que contribui para confirmar sua relevância dentro da economia política internacional. O torneio movimenta, hoje em dia, mais de US$ 4 bilhões, com uma movimentação importante também em setores de merchandising, mídia – principalmente televisiva – e marketing esportivo.

A entidade também apresenta índices econômicos interessantes com valores altos nas transferências de jogadores, aumento incremental em turismo, emprego e PIB durante seus torneios principalmente a Copa do Mundo, assim como contribui, dentro da produção de megaeventos, para melhorias infraestruturais dos países que sediam o torneio, trazendo cada vez mais novos países interessados nesse meio.

Com essa mesma motivação e com as altas receitas econômicas que tais torneios trazem, diversas empresas têm-se oferecido para a expansão da Copa do Mundo - que ocorrerá em 2026 - para trazer maior visibilidade e propaganda aos novos países e para a expansão global da entidade.

Alguns mercados econômicos como EUA, China, Índia e países do Oriente Médio, outrora indiferentes ao futebol, começaram a se interessar pela movimentação econômica

trazida pelo esporte principalmente durante a realização da Copa do Mundo. O país-sede fica em evidência internacional durante o torneio, além de receber melhorias estruturais e investimentos externos diretos, entrada de novas empresas e marcas. Ademais, há a questão de afirmação ou reafirmação das questões nacionais dos países-sede.

A FIFA tem um impacto não somente na grande movimentação econômica, mas também na transparência de seus negócios no âmbito das relações internacionais, como ocorreu no caso recente de corrupção em que a corte americana influiu com a prisão de dirigentes. A entidade também tem impacto de cunho geopolítico, tendo em vista que a FIFA, por não ter certa necessidade política nas questões de soberania, adota e filia facilmente novas associações representando países que não são reconhecidos por outras organizações internacionais e intergovernamentais. Tal fato pode servir de combustível para movimentos e demandas nacionalistas. Pode-se citar como exemplo o fato de a FIFA ter aceitado a filiação da Croácia ainda no ano de 1992 com a sua guerra de independência contra a Iugoslávia ainda ocorrendo.

Portanto, demonstra-se a importância e relevância da FIFA no cenário internacional e suas repercussões nas questões econômicas e geopolíticas. Através da organização ou supervisão de suas competições, há um forte impacto econômico em diversos subsegmentos dentro do nicho de mercado esportivo.

Da mesma forma, a entidade também traz uma representatividade importante como uma organização dentro do cenário internacional, mesmo que em menor escala que as demais organizações internacionais, pois além do impacto econômico, como discorrido, há também questões geopolíticas de afirmação de suas associações em questões de soberania e poder político dentro do esporte apresentadas pelo crescente interesse dos países em sediarem seu principal torneio, a Copa do Mundo, que registra receitas positivas e investimentos importantes para os países escolhidos, assim como os deixam em evidência por alguns anos no cenário global. Finalmente foram descritos exemplos de expressões nacionalistas que se originam da questão da filiação de novos países (através de suas confederações), o que indica uma vasta abrangência econômica e geopolítica de uma entidade cujo foco principal é “apenas” o futebol.

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