3. ANÁLISE DOS RESULTADOS
3.2. Variáveis independentes
3.2.9. A frequência das vogais médias pretônicas no português falado na
Observando os resultados dos trabalhos realizados pelos pesquisadores do
PROBRAVO (Norte) sobre as variedades do português da Amazônia paraense, constata-se
que há maior tendência à preservação das vogais médias pretônicas em detrimento do
alçamento nos dialetos paraenses, conforme mostrado no gráfico 11.
.46
.45
.57
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
Gráfico 11: Percentual de presença e ausência de manutenção das vogais médias pretônicas segundo os
trabalhos realizados pelo Probravo (Norte) com inclusão dos dados relativos ao estudo sobre a zona urbana de Belém (PA).
Fonte: Adaptado de Cruz et al (2009)
Pode-se verificar que a manutenção das vogais médias pretônicas são bem
expressivos em uns dialetos, como na área urbana de Breves com 81% de presença de
manutenção (OLIVEIRA, 2007) e no município de Breu Branco, com 76% (MARQUES,
2008), enquanto em outros a diferença é pouca, como na área rural de Belém, com 53%, e em
Mocajuba, cuja variação atinge ponto neutro com 51%. Os resultados do presente trabalho
quanto à área urbana de Belém vêm somar a esses trabalhos a confirmação de que as vogais
médias pretônicas são predominantemente preservadas nos dialetos paraenses. O ponto
percentual resultante das análises (64%) mostra que no dialeto estudado a preservação das
médias pretônicas encontra-se ainda expressiva. Esses resultados vêm então contribuir para a
carcterização do português falado na Amazônia paraense.
81
57
67
60
64
53
51
76
19
43
33
40
36
47
49
24
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Breves(urbano) Breves (rural) Breves (geral) Cametá (urbano)Belém (rural)Belém Mocajuba Breu Branco
P e rc e n tu a l Pre se nç a Ausê nc ia
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho aqui apresentado teve como objetivo investigar a variação das vogais
médias pretônicas no português falado na área urbana do município de Belém (PA). Para isso,
tomou-se como método de análise os pressupostos da Sociolingüística Variacionista, segundo
os quais se relacionaram elementos lingüísticos e elementos sociais que pudessem explicar a
variação das vogais médias pretônicas no dialeto em questão. Para a realização do presente
estudo, foram submetidos ao pacote de programas Varbrul um total de 1.434 dados
selecionados na triagem de 48 relatos coletados de informantes pertencentes a uma amostra
estratificada na qual foram controladas as variáveis sexo, escolaridade e faixa etária. Os
resultados fornecidos pelo programa mostraram que na área urbana da capital paraense
predomina a manutenção das vogais médias pretônicas fechadas (.819). Os grupos de fatores
selecionados como favorecedores da manutenção foram os seguintes: a) fonema vocálico da
sílaba tônica quando a pretônica é oral; b) fonema vocálico da sílaba tônica quando a
pretônica é nasal ou nasalizada; c) distância da vogal pretônica para a sílaba tônica; d)
sufixos; e) consoante do onset; f) peso silábico em relação à sílaba da variável dependente; g)
escolaridade do informante; e h) faixa etária.
Chegar ao final de um trabalho que no início foi um desafio, é de grande
satisfação quando se observa a obtenção de resultados um tanto que curiosos, pois alguns
deles confirmaram resultados de outros trabalhos, enquanto outros contrariaram resultados
desses trabalhos. Voltando ao estudo de Nina (1991), ponto de referência para o
desenvolvimento dessa Dissertação, verificou-se que a variação das vogais médias pretônicas
no português falado na cidade de Belém (PA) mantém-se igualmente estável, porém com
probabilidade de manutenção bem maior que a detectada naquele trabalho. Confirmaram-se
grupos de fatores favorecedores da manutenção, como a distância da vogal pretônica em
relação à sílaba tônica, o peso silábico e a faixa etária. Porém, os resultados referentes à
Escolaridade mostraram-se diferentes: no período estudado por Nina (1991), o nível
fundamental favorecia o alteamento das vogais médias pretônicas, enquanto no período
estudado pelo presente trabalho os falantes do nível fundamental tendem já à manutenção
dessas vogais. Isso é importante para continuar afirmando que a língua, como elemento vivo,
passa por vários processos e que o que acontece em um dado momento pode deixar de
acontecer em outro, e o que acontece num dialeto pode não acontecer em outro. Exemplo
disso foi a variável Escolaridade, pois em alguns dialetos as séries iniciais ou a não-
escolarização propiciam fenômenos como o alteamento, o que não acontece no dialeto da
capital paraense, pois nessa área o nível fundamental favorece a manutenção.
Após a apresentação dos resultados, pode-se concluir que a variação das vogais
médias pretônicas no português falado na área urbana da cidade de Belém (PA) encontra-se
de forma estável, uma vez que o uso de vogais médias fechadas se mantiveram como tais em
índices altíssimos em relação à realização de vogais altas e médias abertas. Isto confirma a
teoria de Câmara Jr. (1977) de que em posição pretônica prevalecem as vogais médias
fechadas, bem como confirma a tese difundida no século XVIII de que “a pronúncia das
vogais /e/ e /o/ pretônicas sempre fora realizada como média” (Nina, 1991:22).
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No documento
A VARIAÇÃO DAS VOGAIS MÉDIAS PRETÔNICAS NO PORTUGUÊS FALADO NA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE BELÉMPA
(páginas 76-89)