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3 A INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA SEOVE: UMA PROPOSTA DA

3.4 A GESTÃO PARTICIPATIVA DAS IDOSAS INTERNAS

INSTITUCIONALIZADAS: UMA INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL ENFATIZANDO A AUTONOMIA E A INDEPENDÊNCIA

Dando continuidade à nossa prática de intervenção profissional de Estágio Curricular Obrigatório III, no período de agosto a novembro de 2008, queremos dar destaque para o processo de como se realizou a gestão participativa das idosas internas institucionalizadas na SEOVE.

Borges (2002 p.1039) entende por gestão participativa, “A formação e o fortalecimento de grupos que possam fazer a sua vontade, a partir de um processo de escuta e reprodução respeitosa da vontade e dos anseios da maioria”.

A identificação do processo de participação por parte das idosas internas levou a mudanças principalmente na tomada de decisões do que desejam ao realizarmos os trabalhos de grupo. A proposta de estimular a gestão participativa intensificou-se a partir das necessidades, dos desejos e das preferências apontadas pelas idosas durante o período de Estagio Curricular Obrigatório II do Serviço Social como as de realizarem as seguintes atividades: plantar, cozinhar, lavar louça e

roupas, arrumar a casa, realizar atividades de pintura, cantar, passear , enfim, ter mais liberdade para agir dentro da instituição.

Levando em conta os anseios das idosas e as possibilidades do Serviço Social manter sintonia com o pessoal do ambiente administrativo institucional, com a orientação pedagógica da professora do curso do Serviço Social da UNISUL – Pedra Branca e da assistente social Supervisora de Campo, é que propusemos estimular a efetivação da gestão participativa com as idosas institucionalizadas na SEOVE partindo das seguintes atividades programadas com as mesmas:

• Preparar um canteiro com flores

• Realizar oficina de culinária

• Realizar oficina de pintura

Dentre estas atividades propostas, foi possível mediante nossas possibilidades de intervenção, desenvolver “o canteiro de flores”, cujo planejamento para execução se deu em várias etapas durante os encontros semanais. Mediante o diálogo com o grupo de idosas, foram surgindo os questionamentos apresentados por elas: “Que tipo de flores nós queremos plantar?” “Como nós vamos arrumar as mudas?” “Quem vai preparar a terra?” “Onde nós vamos plantar?” “Quando nós vamos plantar?”

No encontro seguinte, levamos para o grupo um catálogo contendo vários tipos de flores, para que escolhessem as flores de seu gosto. Foram escolhidas petúnias, zíneas, zabumbas e impalins.

No outro encontro, durante as nossas conversas, uma das idosas sugeriu que os voluntários que cuidam do jardim da instituição, preparassem o canteiro para receber as mudas de flores. Neste dia algumas idosas se manifestaram dizendo que gostariam que o canteiro com as flores, ficasse próximo à entrada da varanda principal do “Lar de Jesus”, e que seria bom aproveitar a entrada da primavera para realizar o plantio. A compra das mudas de flores, ficou sob nossa responsabilidade.

Após a elaboração de todas as etapas como a do preparo do canteiro, a escolha das flores, o local do canteiro e a preparação da terra, marcou-se a data do plantio das flores, a ser realizado na primeira semana de outubro.

No dia 08 de outubro de 2008, realizamos a atividade que foi denominada de “Canteiro de Flores”, com a participação das idosas internas institucionalizadas na SEOVE. Neste dia, as idosas demonstravam alegria e satisfação em poder realizarem e participar de uma atividade que foi escolhida por elas.

Na seqüência, apresentamos fotografias dos momentos em que realizávamos as oficinas na SEOVE.

Figura 3 – Envolvimento no Canteiro de flores - capacidade e desempenho

Fonte primaria: Foto tirada no dia 08/10/2008

Percebemos que as idosas realizavam esta atividade com nível elevado de contentamento, ao despertar lembranças e emoções vividas por elas: “Como é bom fazer coisas que a gente gosta”, “ai que saudade do meu quintal, das minhas flores”, “na minha casa, eu tinha um jardim de orquídeas, era tão lindo!”.

Figura 4 – Demonstração da autonomia das idosas no trato com o plantio das flores

Fonte primaria: Foto tirada no dia 08/10/2008.

No decorrer das semanas seguintes, segundo relato dos funcionários e voluntários da SEOVE, as idosas que participaram do “Canteiro de Flores”, mostravam o canteiro para os visitantes e familiares, com muita satisfação e alegria pelo trabalho realizado.

Avaliamos que a realização deste trabalho, tem sido para as idosas institucionalizadas na SEOVE, referência para a melhora da auto estima e a valorização de suas potencialidades, contribuindo para o fortalecimento da sua autonomia e independência. Isso nos leva a crer que a gestão participativa deve estar baseada nas particularidades de cada realidade.

De acordo com Borges (2002)

A gestão participativa deve partir de um diagnóstico detalhado da realidade na qual deverá ocorrer, pois deve estar baseada nas particularidades de cada realidade e nos contornos culturais, históricos e econômicos específicos de cada situação. Deve levar a uma revisão das estruturas de poder, das raízes autoritárias a que todos ainda estamos submetidos, do papel dos meios de comunicação e da superação da falta de tradição de participação dos brasileiros. (BORGES, 2002, p.1040).

A partir desta atividade relatada, percebemos um interesse por parte do Serviço Social e voluntários da SEOVE, que se propuseram em efetivar e dar continuidade à proposta de gestão participativa das idosas, com a Oficina de Pintura.

Figura 5 –Oficina de Pintura – Autonomia e criatividade

Fonte primaria: foto tirada em 20/10/2008.

A Oficina de Pintura foi implantada na instituição, mediante aceitação da Assistente Social, e conta com a coordenação da voluntária Sueli Ramos (artista plástica) e com o apoio de outros voluntários da SEOVE. Os encontros estão sendo realizados todas às segundas feiras, integrando-se ao cronograma de atividades da SEOVE.

A Oficina de Pintura tem como objetivo dar prosseguimento à proposta da gestão participativa com as idosas, sendo que, nesta atividade, as idosas terão autonomia para escolher o tipo de pintura, a cor, e decidir onde aplicar a pintura, seja em madeira, papel, tecido, etc.

Acompanhamos ainda alguns encontros e já se percebia a participação efetiva das idosas e a aceitação por parte da administração da SEOVE. Esta atividade está trazendo ótimos resultados. Observamos que os trabalhos estão sendo realizados pelas idosas com criatividade e qualidade, repercutindo numa variedade de pinturas aplicadas a caixas de madeira. O mais importante é o grau de satisfação com que as idosas relatam a sua participação: “ Olha que lindo, eu que fiz”. “Eu escolhi esta cor porque combina com este desenho.” “Vou usar nesta caixa uns pedaços de pano que tenho guardado, vai ficar bonito.” “Vou pôr umas fitinhas na minha caixa”. “Vou usar esta caixa para guardar o meu colar”. “Esta caixa é pra dar de presente pra minha neta.”

Figura 6 – Oficina de pintura - Alegria e satisfação pelo resultado da produção

Fonte primaria: foto tirada no dia 20/10/2008.

Devido o custo para a manutenção desta oficina, uma das idosas do grupo sugeriu que parte da produção poderia ser vendida em bazar. A idéia foi aceita por todas, mas a Assistente Social ponderou, esclarecendo que elas teriam liberdade para escolher entre vender, ficar com o seu trabalho ou dar de presente, e o lucro das vendas seria para a compra de novos materiais.

Quanto à proposta da Oficina de Culinária, esta foi aprovada pelas idosas durante os seguintes encontros ainda no período de estágio curricular obrigatório II. Devido ao término do nosso período de estágio curricular III, não nos foi possível realizar esta atividade, porém, por se tratar de mais uma oportunidade de participação das idosas nas escolhas e, de forma organizada, sobre decisões em grupo das demandas, necessidades e desejos, o Serviço Social e os voluntários da instituição estão estudando uma maneira de viabilizá-la, dando seqüência à proposta da gestão participativa com as idosas internas institucionalizadas.

Concluímos que estimular a autonomia e a independência, mas também investir na gestão participativa com idosos dando oportunidades para novos comportamentos, tornando o ambiente institucional de satisfação e de desenvolvimento de iniciativas inovadoras, se constitui em ações fundamentais da intervenção profissional do Serviço Social.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este Trabalho de Conclusão de Curso teve a intenção de refletir sobre o desenvolvimento da gestão participativa com as pessoas idosas internas institucionalizadas, buscando novas alternativas ou referências no atendimento das mesmas, considerando-as como pessoa e como cidadão, compreendendo-as nas suas necessidades e na valorização da sua autonomia e da sua cidadania.

O envelhecimento populacional é um fato real em nossa sociedade, que deve ser entendido como um processo natural, não tem como negar a velhice, afinal, todos envelhecem. Requer, o envelhecimento, cuidados específicos com a saúde, com as limitações que se apresentam e se intensificam com o passar dos anos. As famílias, por não conseguirem manter a atenção que as pessoas idosas merecem, buscam amparo em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI).

As instituições, para atender a estas demandas, precisam estar adequadas com uma equipe de profissionais capacitados, trabalhando de forma interdisciplinar. O Serviço Social oferece ao profissional assistente social, as condições de conhecer a realidade dos modos de vida da pessoa idosa, utilizando- se de instrumental técnico operativo, permitindo intervir de forma segura na defesa e garantia dos seus direitos como cidadão.

Quando institucionalizadas, as pessoas idosas, normalmente apresentam dificuldades em se adaptar, isolando-se afetiva e socialmente, muitas vezes negam ou não manifestam as suas capacidades, por não se sentirem parte integrante do novo ambiente, resultando na perda da sua autonomia e independência, que gera baixa auto-estima, depressão entre outros fatores de risco à sua saúde. No processo de adaptação é necessário o acompanhamento da equipe de profissionais, buscando oferecer um acolhimento no sentido de fortalecer as pessoas idosas para superarem esta fase de angústia que sentem em afastar-se da família, dos amigos, da sua casa e até de seus pertences pessoais.

É importante que a instituição reconheça a pessoa idosa nas suas particularidades pessoais, evitando tratá-la de forma despersonalizada , mesmo as que apresentam alguma deficiência. Valorize sua existência e as suas capacidades, respeitando a sua história de vida, seus costumes e crenças, bem como os seus pertences, que também fazem parte da sua história. E que a equipe de recursos

humanos do convívio institucional proporcione à pessoa idosa um local aconchegante e busque meios para manter seus vínculos familiares e comunitários.

Acredita-se que o desenvolvimento da gestão participativa com as pessoas idosas, como proposta de intervenção do Serviço Social, tem muito a oferecer, tanto ao idoso institucionalizado, quanto à instituição, sendo que, a pessoa idosa terá condições de se sentir parte integrante, com liberdade, manifestando suas potencialidades para colocar suas idéias e expressar suas vontades e desejos, tornando-se um cidadão consciente e participativo.

O início da gestão participativa deve estabelecer-se desde a internação, partindo de ações simples, como escolher o seu vestuário, opinar na elaboração do cardápio de alimentação, evoluindo segundo a sua vontade para atuações mais complexas.

Quanto mais o idoso se mantiver com a sua independência e autonomia preservadas, as quais estimulam o auto cuidado, favorecendo a estabilidade física e emocional, estas condições evitarão gastos financeiros que, ao invés de serem utilizados para o tratamento de doenças, podem ser alocados em investimentos nas políticas de prevenção e melhoria dos recursos humanos e materiais. Potencializando a sua capacidade no trato com a pessoa idosa, a instituição conquista o reconhecimento por parte do Estado e da sociedade.

No entanto, é imprescindível estar aberto ao processo de mudanças, aceitar o novo, as novas propostas e os novos projetos, tudo que venha contribuir para o aprimoramento das ações, adaptando-se a novas técnicas desenvolvidas pelos estudiosos das ciências sociais, das quais, destacamos o Serviço Social que atua contribuindo no exercício de sua profissão alinhado com os processos sociais, tanto em sua extensão macroscópica quanto em suas manifestações quotidianas, “um profissional criativo e inventivo, capaz de entender o “tempo presente, os homens presentes, a vida presente” e nela atuar, contribuindo, também, para moldar os rumos de sua história.” (Iamamoto, 2003, p.49).

Ressaltamos a importância da capacitação de toda a equipe, no sentido de atualizar o conhecimento de todo o processo que envolve o envelhecimento, ampliando as discussões sobre políticas públicas e sociais que precisam ser entendidas de forma ampla, buscando alternativas e espaços significativos para a participação social das pessoas idosas, lutando por direitos de cidadania e contra a

exclusão social e preconceitos visando uma melhor qualidade de vida para este segmento.

Sendo assim, é no projeto social e na práxis profissional que pensamos a ética como pressuposto teórico e político que nos remete para o enfrentamento das contradições postas à profissão do Serviço Social. Defendemos as ações profissionais que levem à gestão participativa também de pessoas idosas institucionalizadas, mesmo que se enfrente dificuldades administrativas, por acreditarmos na autonomia que gera uma consciência para o exercício da cidadania, e na convicção de estarmos materializando os princípios do Código de Ética do Assistente Social, Lei 8.662/93, que fundamenta: “Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes – autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais.”

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ESTATUTO SOCIAL – SEOVE

Alteração do Artigo 2º do Estatuto Social, em 11 de Setembro de 2004

CAPITULO I – DA DENOMINAÇÃO, FINS E SEDE

Art. 1º - A Sociedade Espírita obreiros da Vida Eterna – SEOVE, associada nos termos do artigo do código civil, fundada em 10 de fevereiro de 1972, nesta cidade de Florianópolis, Campeche, no Estado de Santa Catarina, onde possui sua sede, registrada no registro de Pessoas jurídicas de n. A-12, ás fls. 189, sob termo n. 928, de março de 1972, é uma sociedade civil de caráter educacional, cultural, filantrópico, de assistência social, sem finalidade econômica, pessoa jurídica de direitos privado, que serve desinteressadamente a comunidade, sem qualquer discriminação.

Parágrafo único – A sua duração é por tempo indeterminado e o ano social coincide com o ano civil.

Art. 2º - A Sociedade tem por fins: a) manutenção do Lar de Jesus, destinado ao acolhimento de idosas carentes; b) manutenção do Jardim de Infância Irmã Scheilla, destinado a crianças em idade pré-escolar, em regime de semi-internato; c) manutenção da Farmácia Interna, para atendimento das idosas abrigadas; d) desenvolvimento de outras atividades condizentes com a que se propõe.

Parágrafo primeiro – para a consecução das finalidades a que se propõe, a SEOVE terá organizada as seguintes atividades: religiosas; assistenciais; comunitárias, administrativas; financeiras; produtivas; patrimoniais; promocionais e de assuntos educacionais, culturais e esportivos, que serão dirigidos pela Presidência, com apoio em coordenações, cujas competências são previstas nestes Estatutos (arts. 11 a 16) e regimento Interno.

Parágrafo segundo – A SEOVE para exercício de suas finalidades: (a) aplica suas rendas, seus recursos e eventual resultado operacional integralmente no território nacional e na manutenção e no desenvolvimento de seus objetivos institucionais; b) aplica as subvenções e doações recebidas nas finalidades a que estejam vinculadas; c) não distribui resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcela do seu patrimônio, sob nenhuma forma; d) não proporciona a seus diretores, conselheiros, associados, instituidores, benfeitores ou equivalentes remuneração, vantagens ou benefícios, direta ou indiretamente, por qualquer forma ou titulo, em razão das competências, funções ou atividades que lhe sejam atribuídas pelos respectivos atos construtivos; e) destina, em seus atos constitutivos, em caso de dissolução ou extinção, o eventual patrimônio remanescente a entidade congênere registrada no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) ou a

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