• Nenhum resultado encontrado

A inserção do Psicólogo nas equipes multidisciplinares

2. A CONSTITUIÇÃO DE EQUIPES MULTIDISCIPLINARES: DO USUÁRIO AO

2.5. A inserção do Psicólogo nas equipes multidisciplinares

Romano (1999) descreve que a grande inserção de profissionais da psicologia em equipes de saúde é um fato reconhecido e vem criando oportunidades de participar ativamente nos tratamentos. O psicólogo precisa estabelecer uma relação entre os profissionais, ligadas à subjetividade dos “usuários”, reafirmando um lugar de escuta.

Então, é necessário fortalecer a ideia de atuação do psicólogo junto a equipes de saúde, atuando de maneira multidisciplinar, buscando unir saberes na busca de uma visão integral do sujeito, para assim ser possível focar na prevenção e promoção de saúde, e não mais somente na cura ou no processo saúde-doença, trazendo benefícios ao sujeito, à família e a toda equipe multidisciplinar.

O processo de doença, conforme coloca Gavião e Palavéri (2000), pode desencadear ansiedades, conflitos e fantasias, que acabam contagiando os envolvidos. Inseguranças podem gerar dúvidas quanto ao atendimento da equipe, sendo o suporte psicológico extremamente necessário que pode evitar que essas dificuldades comprometam o tratamento.

Dimenstein (2001) nos diz que o psicólogo necessita incorporar uma nova concepção a sua prática profissional, associada ao processo de cidadanização, de construção de sujeitos com capacidade de ação e proposição.

Entendendo equipes multidisciplinares como profissionais que atuam de maneira independente e reproduzem uma ação isolada, o psicólogo, junto a essas equipes é capaz de agregar e compartilhar os saberes, na busca de uma visão integral do sujeito, auxiliando a equipe na mudança de foco, visando a intervenção de grupos, e não de sujeitos isolados.

Bleger (1992, p. 28) coloca:

É muito variada a composição dos grupos e o picólogo deve tender a atuar sobre os que configuram “unidades naturais”, quer dizer, grupos pré- formados, aqueles que já tem dinamicamente configurada a sua função dentro de determinada instituição social: o grupo familiar, o fabril, o educacional, a equipe de trabalho, etc. Outra de suas modalidades é a dos grupos artificiais, que podem ser homogêneos ou heterogêneos, em idade, sexo, problemática, grau de saúde ou de doença, etc. As técnicas grupais a utilizar devem ser escolhidas, segundo o caso, entre as disponíveis: terapêuticas, de discussão, operativas, de tarefa, etc.

É neste sentido que Barros (1994, p. 152) afirma que o grupo pode funcionar como dispositivo criador de novas conexões:

Se tomarmos o grupo como dispositivo, acionamos nele sua capacidade de se transformar, se desterritorializar, irromper em devires que nos desloquem do lugar intimista e privatista em que fomos colocados como indivíduos. O contato com a multidisciplinaridade pode então fazer emergir um território existencial não mais da ordem do individual (seja aqui de um indivíduo, ou de um grupo), mas da ordem do coletivo.

Bechelli (2005) nos traz a ideia de que a atuação do psicólogo se caracteriza em manter o foco na fala do grupo, apoiar os participantes que porventura, sentem- se ameaçados, mediar conflitos e assegurar o cumprimento das regras estabelecidas previamente.

Conforme Pichon-Rivière (1982), a definição de grupo refere-se a um conjunto de pessoas ligadas entre si por constantes de tempo e espaço, e articuladas por sua mútua representação interna, que se propõe explícita ou implicitamente a uma tarefa que constitui sua finalidade.

poderão transformar-se em situações flexíveis, conforme trabalhadas naquele contexto, possibilitando a conversa e o debate. O grupo através de suas tarefas irá transpor o ponto "dilemático" para o ponto "dialético". É uma tarefa de elaboração psíquica.

Dentro desse contexto que foi abordado, conclui-se que o lugar do psicólogo dentro da instituição pública não está construído e é bastante recente, considerando todos os aspectos ligados a própria formação do psicólogo no Brasil. O trabalho aconteceu em um tempo de construção de lugar junto às próprias instituições, à equipe, e essencialmente, aos sujeitos/usuários.

Nessa visão, para que possa ser construído esse lugar, e além de tudo, que possa ocorrer um trabalho que busque atender aos princípios do SUS – Universalidade, Equidade e Integralidade, é preciso pensar na questão do “usuário”, termo usado para designar o sujeito que busca atendimento junto ao Sistema Único de Saúde e pensar neste, como um sujeito, possuidor de uma subjetividade.

Partindo desse pressuposto, a atuação do psicólogo dentro da saúde pública, como já contextualizada, pode ser de diversas maneiras, com o intuito de sempre preservar o sujeito, o que acaba por diferenciar as abordagens dos demais profissionais dentro do sistema. Para o SUS, usa-se a palavra “usuário”, com o objetivo de se reportar àqueles que usam os serviços de saúde pública, o que, na visão da psicologia, pode acarretar na perda da subjetividade e da individualidade de cada um.

O modelo de saúde pautado no Brasil, ainda recai sobre a lógica do diagnóstico e no tratamento de doenças definidos pelo saber científico, excluindo o sujeito devido ao adoecimento (Valla, 2007). Isso acaba por fragmentar o sujeito, reproduzindo o antigo modelo biomédico, que era pautado somente na doença.

O que pode interferir ou prejudicar o atendimento e o tratamento é a maneira fragmentada que é vista o sujeito. Quando este recorre ao atendimento na atenção básica, é visto como um usuário, portador de determinada doença, que logo, é encaminhado a um serviço secundário, para atendimento com um determinado especialista, que acaba por tratar, este sujeito, como outra doença, e assim, ele perde a sua subjetividade, e também, pensando no campo da psicologia, seu

narcisismo acaba sendo fragmentado, pois ele não tem uma visão de si mesmo, é visto e tratado em partes, como se fosse apenas um corpo fragmentado, retornando ao estado de constituição.

Conforme coloca Levin (2002), sabe-se que a estrutura e o desenvolvimento atravessam a vida da criança, que se constitui sujeito e se constrói em um corpo que se desenvolve, amadurece e cresce. O desenvolvimento do corpo e sua construção corporal vão formando o aspecto imaginário dessa estrutura que, através da ligação do sujeito com seu funcionamento imaginário, realiza os acontecimentos singulares do desenvolvimento.

A constituição do sujeito não reside no orgânico, mas não se pode desconsiderar que limitações no real do corpo podem impor impasses à constituição subjetiva. O corpo, além de pura biologia, é corpo psíquico, marcado pelo desejo de Outro ser humano no enlace construído entre necessidade, desejo e demanda.

O psicólogo então se constitui como um importante profissional dentro das equipes de saúde, porque é o único que vai trabalhar com o sujeito, de maneira singular, a partir da sua história, buscando compreender o sentido do seu sintoma, pois se entende que não sabemos nada disso, a priori.

A definição de usuário, dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com a cartilha do Humaniza SUS (2010) conforme consta na Política Nacional de Humanização (PNH) é entendida como:

A concepção de cliente como uma palavra usada para designar qualquer comprador de um bem ou serviço, incluindo quem confia sua saúde a um trabalhador da saúde. O termo incorpora a ideia de poder contratual e de contrato terapêutico efetuado. Se, nos serviços de saúde, o paciente é aquele que sofre, conceito reformulado historicamente para aquele que se submete, passivamente, sem criticar o tratamento recomendado, prefere-se usar o termo cliente, pois implica em capacidade contratual, poder de decisão e equilíbrio de direitos. Usuário, isto é, aquele que usa, indica significado mais abrangente, capaz de envolver tanto o cliente como o acompanhante do cliente, o familiar do cliente, o trabalhador da instituição, o gerente da instituição e o gestor do sistema”.

Essa designação do termo usuário engloba todos os “clientes”, que seria todas as pessoas que usam, direta ou indiretamente o Sistema Único de Saúde (SUS), mas como pensar nisso, dentro dos conceitos da Psicologia?

Para a Psicanálise, usa-se a palavra sujeito, que é um conceito criado por Lacan, a partir da releitura de Freud. Pensar em sujeito nos remete a grandes teses que fazem a organização e a constituição do mesmo: o inconsciente; a sexualidade como organizadora da vida psíquica e a estrutura de linguagem.

A constituição psíquica humana acontece através da relação com a subjetividade parental. Embora haja uma cronologia, ela acontece a tempos lógicos (lógicos da infância), uma lógica que caracteriza cada uma dessas constituições. Ela tem suas origens no tipo de vínculo que a criança mantém com ela o exercício de parentalidade, ou seja, o vínculo entre a criança e os seres que desenvolvem um vínculo familiar.

A criança é o sujeito humano se constituindo. Elas criam conceitos a partir daquilo que os adultos proporcionam a elas. Não se ensina a um bebê, se transmite, ou seja, a criança vai aprender com os pais o que já está feito. O mundo da criança é o ser humano em geral.

A constituição subjetiva se dá a partir do encontro com outras subjetividades que estão atuando. Os pais se relacionam com o sujeito que está na posição de bebê, mas o bebê ainda não é sujeito, dizemos que ele é pré-sujeito, ou infans. A condição de infans , aquele que ainda não fala, é anterior ao estádio do espelho. A criança, quando nasce vai encontrar a subjetividade familiar e assim, tecer sua constituição psíquica através do discurso.

O complexo de Édipo é estruturante, pois ele marca o sujeito. E Lacan (1949) divide ele em três tempos. No primeiro tempo, a relação gira em torno da criança e da mãe, com isto, a criança quer ser tudo, acreditando que ela é o falo6 da mãe. No segundo tempo do Édipo, o pai intervém nessa relação, no sentido de privar os desejos da mãe e do filho, ocorre a “castração simbólica”, deixando de ser

6

Segundo o Dicionário de Psicanálise, a palavra falo significa: Diversas palavras são empregadas para designar o órgão masculino. Se a palavra pênis fica reservada ao membro real, a palavra falo, derivada do latim, designa esse órgão mais no sentido simbólico, ao passo que denominamos de itifálico (do grego ithus, reto) o culto do falo como símbolo do órgão masculino em ereção.

o falo da mãe. E o terceiro tempo é conhecido como o “declínio do complexo de Édipo”, pois ocorre a simbolização da lei. No final deste período, o indivíduo pode se constituir como sujeito.

A criança nesse estado de infans, como ainda é um sujeito em constituição, precisa de uma sustentação dada pelo Outro, por isso, são os pais que respondem por ela. Mesmo sendo sujeito em constituição, já há um sujeito do desejo ali, que a partir das marcas impostas a ela, começa a formar suas próprias respostas.

Portanto, o sujeito, ao qual trabalhamos na psicologia, é visto como um sujeito de desejos, que se constituiu através da sua inserção no mundo da fala e da linguagem, para isso, é necessário que se escute esse sujeito, para que ele possa trazer suas vontades, desejos, angústias, buscando ressignificar alguns aspectos na sua vida.

É o próprio sujeito que constrói e reconstrói sua história e identidade, através das experiências e das relações no meio em que está inserido. (Sluzki, 1997; apud Ayres, 2001). E para que esse sujeito seja ouvido é necessário adentrar no seu meio social, e isso envolve um trabalho em equipe muito mais que multidisciplinar, pode- se pensar, que para chegar ao ponto ao qual está sendo tratado, o ideal seria um trabalho interdisciplinar, que envolvesse todos os profissionais na busca de proporcionar mudanças terapêuticas cruciais para este sujeito. Nesse sentido é preciso que se amplie o olhar dos profissionais, para desfocar das doenças e centrar nos sujeitos e seu cuidado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

“Pensar significa agora não mais contemplar ideias, mas cavalgar os elementos produtores de sentido”. Luiz Antonio Fuganti

Finalizando esta discussão, é válido ressaltar que o debate não se esgota. O caminho metodológico apoia-se, na ideia, de que o pensamento nos convida a refletir nos conceitos, mas nunca os tomando como concluídos. Ao estudar para fins de realização deste projeto, entende-se que “a complexidade se apresenta com traços marcantes do emaranhado, do inextricável, da desordem, da ambigüidade, da incerteza” (Morin, 2007).

Desde a regulamentação da Psicologia como profissão, esta tem conquistado e ampliado seu espaço dentro da saúde pública, sobretudo, após a Reforma Sanitária e a constituição do SUS, que trouxe um novo olhar sobre a saúde e a doença, e passou a considerar aspectos sociais e culturais sobre o indivíduo.

Pode-se afirmar, segundo a autora Giugliane (2007, p.7) que a “implicação da Psicologia com as políticas públicas seria desenvolver práticas direcionadas ao cuidado do sujeito, tendo no ato do cuidado um fio que amarra as articulações e redes, amparadas na lógica da integralidade”. A psicologia então tem por objetivo dialogar com toda e qualquer contribuição humana no sentido de compreender a realidade das produções vividas pelos sujeitos, através do acolhimento, vínculo e da escuta comprometida com o desejo deste sujeito.

É preciso trabalhar com a lógica da alteridade, no sentido de “o outro despertando diferença em nós” (Ceccim; Carvalho, 2005, p.90) para que assim, as práticas no campo da saúde se constituam como práticas de escuta ao outro, de acolhimento, a partir da subjetividade de cada um, a fim de pensar no sujeito como protagonista de sua própria vida. Entende-se que, para o sistema público, os números acabam se tornando mais importante que o sujeito e é esse o diferencial da psicologia, não deixar o sujeito de “lado”, mas manter a escuta como um espaço

dele, pois se entende que a demanda é singular e depende do tempo subjetivo de cada um.

Dessa forma, apesar da psicologia ser principiante na saúde pública é possível reconhecer que ela está de alguma maneira, protagonizando, através de suas ações, importantes contribuições para o atendimento e as práticas de trabalho em equipe, contribuindo para um melhor atendimento ao sujeito.

Desse modo, é possível que as práticas da psicologia possibilitem pensar numa escuta comprometida com a vida do sujeito, a fim de construir uma clínica que propõe que todos os trabalhadores da saúde consigam desenvolver “a capacidade de ajudar as pessoas, não só a combater as doenças, mas a transformar-se, de forma que a doença, mesmo sendo um limite, não a impeça de viver outras coisas em sua vida”. (Brasil, Ministério as Saúde, 2004, p.11).

É imprescindível destacar que, os outros campos da saúde, não possuem esta condição, que nós, enquanto psicólogos, possuímos. E cabe a nós, profissionais capacitados para o exercício da escuta, passar este entendimento aos demais profissionais, para que juntos, de acordo com os princípios do SUS, possamos entender este usuário, como um sujeito e assim, atender as demandas de cada um, dentro da sua singularidade.

Conclui-se, portanto, que é essa visão que ainda falta no dia a dia dos serviços de saúde. E pertence a psicologia, instaurar e constituir na própria equipe este entendimento, para que se modifique a maneira como o sujeito é abordado e tratado. Buscar, na prática, uma inter-relação entre os diversos profissionais da saúde, para atender da melhor forma este sujeito.

Concluindo, é fundamental ressaltar que ainda há questões que permeiam nestas discussões, possibilitando uma continuação ou até mesmo uma nova escrita, com argumentos e outras abordagens. Os questionamentos que ainda ficam, em relação a essa diferenciação de usuário e sujeito proposta nesta pesquisa, como tornar isso possível, no dia a dia dos serviços públicos de saúde? Como conduzir as práticas, para que todos os profissionais, incluindo o psicólogo, não entrem nesse sintoma institucional?

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AYRES, J. R. C. M. Sujeito, intersubjetividade e práticas de saúde. Ciência & Saúde

Coletiva, 2001, 6:63-72.

BACKES, Carmem. A reconstituição do espelho. In: Costa, A e Outros. Adolescência e Experiência de borda. Porto Alegre. UFRGS. 2010.

BARROS, R. B. Grupo e produção. In: LANCETTI, A. (org.). Saúde e Loucura. 4ª Ed. São Paulo: HUCITEC, 1994.

BECHELLI, Luiz Paulo de C.; SANTOS, Manoel Antônio dos. O terapeuta na psicoterapia de grupo. Revista Latino-Americana de Enfermagem. V. 13, nº 2. Ribeirão Preto mar./abr. 2005. Disponível em: www.scielo.com.br. Acesso em: 06/11/2014.

BERNARDINO, Leda Mariza Fischer Bernardino. Aspectos psíquicos do desenvolvimento infantil. Ágalma, 2008. FREIRE, K.S. (Org.), Apostila do

Componente: Psicanálise e Desenvolvimento, da Universidade Regional do

Noroeste do Estado do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUI, 2011.

BLEGER, J. Psico-higiene e psicologia institucional. 3ª ed., Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992.

BÖING, E. O psicólogo na atenção básica: uma incursão pelas políticas públicas de saúde brasileiras. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2009.

BRANDÃO, L. M. Psicologia Hospitalar: uma abordagem holística e

fenomenológicoexistencial. Campinas: Livro Pleno, 2000.

BRASIL. (1988). 2011. Decreto 7.508, de 29 de Junho de 2011. Diário Oficial da União – seção 1. Brasília: D.O.U., 2011.

______. Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, 1990. Artigo 3 e artigo 4.

______. Lei nº 8.142 de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS} e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Brasília, 1990.

______. Ministério da Saúde. Humaniza SUS. Política nacional de humanização: humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Acolhimento nas práticas de produção de saúde /Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. – 2ª. ed., 5ª. reimp. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010. 44 p. : il. color. – (Série B. Textos Básicos de Saúde)

______. Ministério da Saúde. Cartilha da PNH: acolhimento com classificação de risco. Brasília, 2004.

______. Ministério da Saúde. (2006). Portaria nº 648 de 28 de março de 2006. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de

diretrizes e normas para a organização da atenção básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Brasília,

DF: Autor.

CASTELLS, Manuel. (Tradução de Roneide Venâncio Majer). A sociedade em

rede. 5ª Ed., vol. 1. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa. Subjetividade e administração de pessoa: considerações sobre modo de gerenciar trabalho em equipes de saúde. In: MERHY, E.; ONOCKO, R. (Orgs.). Agir em saúde: um desafio para o público. São Paulo: Hucitec, p. 229-266, 1997.

CECCIM, R.B; Carvalho, Y.M. Ensino da saúde como projeto da integralidade: a educação dos profissionais de saúde no sus. In: Pinheiro, R.; Ceccim, R.B.; Mattos, R.A. (orgs.). Ensinar Saúde: a integralidade e o sus nos cursos de graduação

na área da saúde. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: IMS/UERJ/CEPESC/ABRASCO,

CECÍLIO, L.C.O. E MERHY, E.E. A integralidade do cuidado como eixo da

gestão hospitalar, Campinas: 2003. (mimeo).

Constituição Federal de 1988 -

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm>. Acesso em: 05/09/2014

Constituição Federal de 1988 – artigos196 e 198. Disponível em: Artigo 196; 198;

<http://conselho.saude.gov.br/web_sus20anos/20anossus/legislacao/constituicaofed eral.pdf>. Acesso em: 05/09/2014

DIMENSTEIN, M. O psicólogo e o compromisso social no contexto da saúde

coletiva. Psicologia em Estudo, 6(2), 57-63, 2001.

FOUCAULT, M. História da loucura na idade clássica. São Paulo: Perspectiva, 2005.

GAVIÃO, A. C. D.; PALAVÉRI, F. K. C. O papel do psicólogo. In Y. A. O. Duarte & M. J. D. Diogo. Atendimento Domiciliar: Um enfoque gerontológico. São Paulo: Atheneu, 2000.

GIUGLIANI, S. Psicologia e políticas públicas.Entrevista cedida ao Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul. In: Entrelinhas. Porto Alegre, Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul. Ano VIII(38), p.6-7, 2007. HERTER, M. L.; BOSCHI, M. F. L.; SILVA NETO, N. A.; ARAÚJO, T. C.C. F. Psicologia. In A. E. Haddad et al (orgs.). A trajetória dos cursos de graduação na

saúde. (p. 412-453). Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Educacionais Anísio Teixeira, 2006.

JERUSALINSKY. Falar uma Criança. In: Psicanálise e Desenvolvimento Infantil. POA: Artes e Ofícios, 1999.

JERUSALINSKY. Desenvolvimento e Psicanálise. In: Psicanálise e Desenvolvimento Infantil. POA, Artes e Ofícios, 1999.

JERUSALINSKY. Enquanto o Futuro não vem: a Psicanálise na clinica transdisciplinar com bebês. Salvador, Ágalma, 2002.

LACAN, Jacques. (1949). O estádio do espelho como formador da função do eu tal como nos é revelada na experiência psicanalítica. Escritas, RJ: Jorge Zahar, 1998. ______. (1957). O Seminário, livro 5: as formações do inconsciente. RJ: Jorge Zahar Editor, 1999.

LEVIN, E. A Infância em cena: constituição do sujeito e desenvolvimento psicomotor (L. E. Orth et al, Trad.). Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

LO BIANCO, A. C.; BASTOS, A. V.; NUNES, M. L.; SILVA, R. C. Concepções e atividades emergentes na psicologia clínica: implicações para a formação. Em

Documentos relacionados