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A LIBERDADE DE EXPRESSÃO E A REPUTAÇÃO DOS JUÍZES

No documento O JUIZO SOBRE O JUIZ O VERSÃO FINAL (páginas 118-154)

“Skepticism is a matter of exercising our critical faculties to question other’s claims and demand an accounting”314

6.1. Da deferência à desqualificação

Não muito longe da atualidade, a decisão de um tribunal, de um juiz, era aceite sem ser posta em causa. O arauto da decisão era credível em função do cargo que ocupava e da função que desempenhava, independentemente do procedimento, dos argumentos apresentados315. Justificava-se tal atitude por uma deferência a quem a produzia, pressupondo mais conhecimento e sabedoria de quem decidia ou, como adiantava Beccaria (na parte XLIII sobre os magistrados) a propósito da prevenção de delitos, pressupondo o temor dos súbditos316. Essa atitude alimentava um prestígio dos juízes em geral. Perdeu-se a aura que a justiça, o tribunal, o juiz tinham no passado317, tal como sucedeu relativamente às instituições em geral nos chamados países desenvolvidos (Heclo, 2008: 13).“[À] autoridade indiscutível da tradição se substitui a autoridade da discussão (Fernandes, 2008: 315).

Por boas razões se afirma a liberdade de expressão e, no campo da justiça,

aquela tem a virtualidade de poderem ser denunciadas disfuncionalidades do sistema, quer internamente quer, no seu expoente máximo, através dos media, obrigando as

314Heclo, On thinking institutionally, p. 13 315 Cf. a perspetiva de Poullard (1999: 60). 316

“Se o soberano, com o aparato e com a pompa, com a austeridade dos éditos, com o não permitir as queixas, justas e injustas, dos que se julgam oprimidos, habituar os seus súbditos a temerem mais os magistrados do que as leis, eles tirarão mais proveito deste temor do que ganharia a segurança pública a sua própria” (1998:159).

110 instituições públicas, e em concreto os tribunais, a prestar contas do seus procedimentos, decisões e desempenho à sociedade, além de outros mecanismos de controle já analisados, como os recursos e as inspeções. O que sucede é que se passa subrepticiamente da denúncia à desqualificação para passar a imagem de que os media fariam melhor (Garapon, 1994: 73), esquecendo-se que o ponto de vista da justiça não é o explorado muitas vezes pelos media, mas sim os da vingança ou da terapia318.

Heclo (2008: 13) denuncia que a tendência para desconfiar vai geralmente além da crítica razoável, dentro do que chama as perguntas e interpelações que levam os poderes a “dar razões”. “As autoridades institucionais não merecem o benefício da dúvida. O que merecem é desconfiança. Assunto encerrado”. Clara hostilidade. É que este é o tempo também da cultura popular caracterizada pela auto-promoção, pela diminuição do valor do dever, pelo “pensar curto” o que enfraquece a confiança social e os valores institucionais319, incluindo o do valor social dos Tribunais e do juiz.

E isso acontece tanto mais quanto se multiplicam as thrownness situations, aquelas situações em que pessoas ou organizações são atiradas para fluxos de acontecimentos não previstos nem controlados (Fernandes,2008:317)320 e com consequências amplificadas por via da intervenção dos media.

A personificação institucional do poder na figura do juiz (Poullard, 1999: 10) leva a que a erosão da instituição tribunal e sistema de justiça se reflita, depois, em cada juiz.

E qual o prestígio da função e dos juízes em particular na atualidade, em Portugal ?

Qual a medida da reputação dos juízes e dos tribunais na sociedade? E esse grau é consequência das notícias das opiniões de que o sistema de justiça não

318 Na mesma obra, p. 81. 319

O mesmo autor na p. 45.

320 O mesmo autor, na página seguinte, faz referência a um caso concreto (a notícia da libertação inesperada de presos preventivos, condenados por crimes graves, ao abrigo de recente legislação), no qual se evidencia, primeiro o silêncio, depois “surgem os primeiros discursos, as primeiras formas narrativas de criar sentido. Tão diversos quanto as suas fontes (…)”.

111 funciona? Do estudo do professor Hespanha sobre a imagem social dos tribunais (2005: 28) concluiu-se por uma má opinião sobre a justiça oficial: “apenas 13% dos inquiridos estão de acordo em que a justiça funciona bem. Apenas 18% a consideram independente do poder político, social ou económico. Apenas 10% a entendem. Apenas 11% a consideram eficaz na punição dos infratores e apenas 7% concordam com a sua eficácia na reparação das vítimas.” Ainda que a apreciação não seja uniforme (advertência do autor) a verdade é que é este o cômputo geral, ao mesmo tempo que 61,8% disse ter alguma confiança ou muita confiança nos tribunais, assim distribuídos; muita confiança: 6,3%, alguma confiança; 55,5%; pouca ou nenhuma confiança 38,2%, assim distribuídas as respostas: 29,7%, pouca confiança; 8,5%, nenhuma confiança. Concluindo ainda que “tem-se confiança na justiça, não porque ela produza Justiça, mas porque ela produz certeza – certeza processual ou certeza institucional.”321

Dos juízes portugueses inquiridos, 77,8%322 são da opinião de que existe estreita relação entre as notícias e opiniões veiculadas pelos meios de comunicação social sobre a “justiça” e a reputação dos juízes ainda que, na sua opinião, se repartam quanto ao juízo que os cidadãos deles fazem no que respeita à influência pelos meios de comunicação social323.

6.2. Da desqualificação ao respeito

A desqualificação pode conduzir ao desaparecimento dos tribunais, porque não é inevitável a sua permanência e possível a sua substituição por outras formas de fazer justiça? Como nos provoca David P. Levine (2001, 1251), a necessidade de existência de uma organização é mesmo uma fantasia? É mesmo incerta a sobrevivência dos tribunais? Quando os mesmos se afirmam como únicos ao mesmo tempo que se verifica uma desjudiciarização dos conflitos, já que existem formas de resolução de

321

Na citada obra, pp. 31-32.

322 Numa escala de 1 a 5, em que “1” significa “nenhuma relação” e “5” “relação muito estreita”, 52,8% assinalou o grau 5 e 25% o grau 4. Os restantes ficaram divididos pelas restantes três opções: 7,4% (3), 8,3% (2) e 6,5% (1) – cf. anexo II, gráfico 9.

112 litígios que não passam pelos tribunais judiciais (vide, por exemplo, os tribunais arbitrais ou os julgados de paz, além de outras). “A desinstitucionalização pode ser um importante pressuposto para o desenvolvimento de novas iniciativas institucionais com vista a preencher o vazio normativo e procedimental que a substituição e deslegitimação das instituições criam.” (Oliver, 1992: 583). Ou a perceção de que podem ser substituídos (indeterminacy, segundo Levine (2001: 1256) pode levar os juízes e os tribunais a pensar de modo diferente? O autor propõe a suspensão do pensamento atinente à “inevitabilidade da organização” e conclui que pensar sobre isso pode até levar ao mesmo conhecimento mas de modo diferente do que se construíssemos o nosso pensamento sem essa preocupação de suspender alguns “dados adquiridos”. É possível, abrir os tribunais à sociedade, recolhendo contributos e ações de outros saberes (que não se moldem ao pensar jurídico) e que promovam a resolução de conflitos? E ainda, segundo o que acaba por afirmar Levine (2001: 1261), como tornar inevitável o real, estabelecendo uma coesão firme entre a organização e o mundo lá fora?

Hatch (2005) adverte porém para a hiper-adaptação324, com consequente perda de cultura325, resultado de atribuir demasiado poder à imagem veiculada pelos stake-holders sobre a auto-definição da organização de tal modo que a herança cultural é esquecida ou abandonada, a organização torna-se incapaz de representar algo profundo. Levando essa possibilidade ao extremo, teríamos, por exemplo, um juiz a julgar de acordo com a opinião pública, a absolver ou a condenar consoante o sentido veiculado pelos media. Já a incapacidade ou falta de vontade de responder às imagens externas é qualificada por Hatch por “narcisismo organizacional”326. É um processo mais rico do que a mera comunicação unidirecional emitida pela instituição.

Mas tratar-se-á de uma técnica? Reconhece o autor que não podemos voltar atrás, a um tempo mais simples em que a deferência à autoridade institucional era

324 Nota 72, p. 133. 325 No mesmo lugar.

326 Nota 72, p. 131, recuperando o conceito de A. D. Brown, autor que estendeu o conceito individual ao das organizações –“Narcissism, identity, and legitimacy.”, Academy of Management Review, 22: 643-- 686.

113 natural327. Então, como ser moderno no sentido em que desconfiamos das instituições, estamos atentos ao seu poder sobre nós e às suas falhas, ao mesmo tempo que estamos comprometidos com os valores institucionais? E, nessa medida, respeitando a instituição? A noção chave é “distrust but value”. É que a predisposição para a desconfiança de alguma instituição em algum momento da vida é a marca dos nossos tempos. Tal predisposição é acionada, desde logo, pelos media. É o caso paradigmático da Justiça e de outras instituições que representem autoridade que têm sofrido de deslegitimação e erosão da sua função social, acrescentamos.

Sobre a comunicação, propõe a este propósito Laborinho Lúcio, em entrevista ao Público, de 12 de fevereiro de 2012: “Para mim é essencial também e passa muito pela questão da confiança e da credibilidade (…) que é o do tratamento da comunicação, a maneira como o sistema de justiça se relaciona com o exterior. Como se relaciona com o cidadão que procura o sistema de justiça, com os media e com a opinião pública, como permite que o exterior se relacione com ele próprio… nada disto está verdadeiramente organizado. Mais uma vez, o que nós encontramos sistematicamente são vários agentes do sistema de justiça que conflituam entre si sem nenhuma co-responsabilização nos próprios conflitos que geram (…)”.

6.3. Do respeito à confiança. A accountability

Devemos convocar estrategas para mudar a imagem dos juízes e dos tribunais? Dentro do espírito proposto por Heclo (2008), a imagem a refletir tem de ser autêntica. Os juízes e os tribunais são “entidades providas de elevado capital simbólico e cerimonial” (Fernandes, 2008: 325). O tribunal é instituição fundamental numa sociedade democrática. Mas isso ainda não chega, nos dias de hoje, para afirmar a justiça no espaço dos media, já que o espaço da justiça é público por natureza.

114 Na parte que lhe chamou “Hands & Minds”, Mintzberg (1987: 69) propõe que a ação se inspire no artesão que pensa e faz, pensa e faz, numa ligação entre o pensamento e a obra.328

Tendo presente estes dados e outros que não podemos já aqui desenvolver, como atua o juiz no dia-a-dia, sabendo que a sua conduta, os seus procedimentos e decisões estão a ser escrutinados e criticados justa mas também injustamente?

É não esquecer que:

- As instituições existem para as pessoas e para as servirem329, agindo os seus atores com sentido de dever e de missão;

- (Ainda que possam por momentos suspender este pensamento e pensar de modo diferente) os tribunais, enquanto órgãos independentes e imparciais são estruturantes da sociedade porque são a alternativa à violência e à barbárie;

- Comunicar as decisões (publicidade hoje assegurada pela ASJP quanto a decisões que suscitam mais interesse dos media) e, por via disso, permitir conhecimento não só quanto ao caso concreto mas em geral330. É verdade que as decisões judiciais (podendo conter um resumo, quando longas e se perspetive o interesse da comunicação social) não devem carecer de comentário ou explicação adicional pelo menos por quem decide, mas outras instâncias, como o CSM, poderão fazê-lo – a uma voz – esclarecendo um instituto ou um procedimento.

- É imperioso ser tolerante com a crítica, uma oportunidade para olhar para dentro de uma conduta, um procedimento, uma decisão e ganhar mais uma perspetiva, além da do advogado, das partes, do procurador ou das testemunhas.

Ao mesmo tempo que:

328 “Minds” e “hands”. 329 Heclo, na p. 154. 330

Uma das conclusões do Inquérito aos sentimentos de justiça num ambiente urbano de 2002 (Hespanha, 2005) foi a de “o acesso ao conhecimento jurídico baseia-se na experiência quotidiana: as conversas, a experiência própria, a televisão e, um pouco menos, os jornais. Muito pouco em fontes tecnicamente mais sofisticadas, como as brochuras e o ensino formal, as conferências e os livros de direito.”

115 - Devemos conhecer a organização e o sistema de justiça e ter presentes conceitos, estatísticas como pano de fundo, mas agir sempre com criatividade331.

- Agir para a comunidade (não necessariamente de acordo com a manifestação que a mesma veicula) e tendo presente a função dos media não numa perspetiva de fatalidade mas de compreensão da sua função e de cooperação, ao estilo do que propõe Richard Sennett na recente obra Together: the rituals, pleasures and politics of cooperation332.

331 Tal como propôs em 14 de abril de 2011 Mary Jo Hatch no seminário “art, design and management” na University of Gothenburgh, Business & Design Lab, disponível em vídeo em http://www.youtube.com/watch?v=07i4F15hao (acesso em 03.07.2012).

116 CONCLUSÃO

“In un’epoca e in un paese in cui tutti si fanno in quattro per proclamare opinioni o giudizi, il signor Palomar ha preso l’abitudine di mordersi la lingua tre volte prima di fare qualsiani affermazione. Se al terzo morso di lingua è ancora convinto della cosa che stava per dire, la dice; se no sta zitto. Di fatto, passa settimane e mesi interi in silenzio.”333

Afinal, os juízes não têm honra? Os cidadãos, e os jornalistas em particular, não mordem a língua? Nem respeitam a autoridade nem a imparcialidade do poder judicial? Nem a reputação das instituições ou o bom nome dos seus protagonistas?

Estas perguntas – marcadamente provocatórias334 - foram em parte, supomos, respondidas ao longo do texto. Muito ficou ainda por dizer, mas, concluindo, e adaptando as palavras de Garapon, n’O Guardador de promessas335, a pós- modernidade torna o julgamento ainda mais necessário e ainda mais frágil: tanto o que é feito pelo juiz, perante as situações que reclamam decisão, como o que é feito pelo cidadão ou, especificamente pelo jornalista relativamente à pessoa, ao procedimento ou ao veredito do juiz. Temos, de facto, outra escolha senão assumir a parte humana?

Neste caminho, há que compreender o fenómeno e:

- Interiorizar a função e as vantagens de uma comunicação social livre;

- Desenvolver o conhecimento do meio e uma certa literacia mediática que a maioria dos cidadãos não tem, de modo a poder também desconstruir e não ver uma

333

Italo Calvino, Palomar, p. 103 (Arnoldo Mondadori , Milão, 1994, 130 p.).

334 Expressamente referido para que não haja a tentação de as interpretar como mais uma posição cinzenta ou bolorenta de quem está a falar de dentro.

335

A expressão adaptada é a seguinte: “A modernidade torna o julgamento ainda mais necessário e ainda mais frágil. Temos outra escolha senão assumir a parte humana?” (1996:171).

117 notícia, artigo de opinião ou reportagem de modo acrítico o que previne os efeitos dos juízos paralelos no processo judicial;

- Tolerar a crítica como inerente à alta função que se desempenha sem deixar de esclarecer as partes e a comunidade quando a versão apresentada é apenas uma perspetiva da realidade;

- Ao contrário do que dizem algumas vozes, influenciadas diretamente pelo modelo americano (no que toca à justiça penal), faz sentido manter os juízes profissionais e de carreira sem ligações a outras áreas de atividade que possam colidir com a imparcialidade e com a imagem de imparcialidade. A possibilidade de pular de atividade em atividade dificulta o exercício da imparcialidade que também se treina, não é uma característica pessoal inata.

Como vimos, é passado o tempo em que a deferência a uma autoridade era natural. Ao contrário do que se possa pensar, essa possibilidade constante de escrutínio tranquiliza um juiz. Não obstante tentar fazer o melhor, aplicar a melhor técnica, apreciar a prova com a maior atenção e cuidado, tratar com cordialidade as pessoas que se lhe apresentam, saber que o controlo não é só o que exercem as partes (recursos), o que o sistema prevê (inspeções), mas o da comunidade em geral (que comparece nas audiências) e, sobretudo, dos media que, de repente, podem interessar-se por algum caso da vida que tenha a sua versão judicial.

Essa atitude, diria que se manifesta não só no pensar como no agir institucionalmente, tendo sempre presente em cada despacho, em cada decisão o fim da sua atividade, fazer justiça no caso concreto.

Há agora que saber exteriorizar isso, sem queixumes ou lamentos, mas com organização, com estratégia, com criatividade e aprendizagem contínua, até em terrenos que não nos são familiares. Retenhamos, como corolário da nossa reflexão, as avisadas palavras de Betty Edwards: “It´s sometimes necessary to remind ourselves

118 that Shakespeare at some point learned to write a line of prose. Beethoven learned the musical scales, and (…) Vicent Van Gogh learned how to draw.”336

336 Betty Edwards, The new Drawing on the Right Side of the Brain, HarpersCollinsPublishers, Londres, 2008, p. 9

119 BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS

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