• Nenhum resultado encontrado

A pandemia e o mundo do trabalho

No documento AGENDA FORMATIVA. Tempo de esperançar (páginas 39-41)

A pandemia do coronavírus escancarou ainda mais a triste rea- lidade do mundo do trabalho no Brasil e, ao mesmo tempo, nos desafia pensar soluções a curto e médio prazo. A crise sanitária e econômica revelou as péssimas condições enfrentadas por pes- soas que dependem do seu trabalho para sobreviver. Surge a per- gunta: como será o mundo do trabalho após o coronavírus? Os fa- tos e os dados indicam que trabalhadoras e trabalhadores deverão enfrentar ainda mais dificuldades.

Nas últimas décadas assistimos uma ofensiva sem precedentes do capital frente ao trabalho. Ou seja, a ordem é desregulamentar, acabar com as leis que protegem os direitos trabalhistas, como as- sim fizeram as reformas. Outro fator que impacta direto no mundo do trabalho é a Revolução 4.0. As novas tecnologias, como inteli- gência artificial, robótica, internet das coisas, veículos autônomos, impressão em 3D e avanços nas áreas da nanotecnologia e biotec- nologia, por um lado representam avanços mas, por outro, desem- prego, pois reduz em mais da metade o quadro de pessoas numa fábrica, gerando demissão de milhares de trabalhadoras /es.

Outra mudança diz respeito ao capital financeiro. Ocorre que, com o uso intensivo de tecnologias, as empresas aumentam a pro- dutividade pagando menores salários e empregando cada vez um número menor de pessoas. Boa parte do dinheiro, que deveria vol-

tar para a sociedade, é transferido para o mercado financeiro que, de forma resumida, rende lucros sem gerar emprego e renda.

Finalmente, importante pensar a relação entre o trabalho e a natureza. A forma sem limites de utilizar os recursos naturais con- tamina o solo, a água e o ar. A destruição da natureza é uma amea- ça à todas as formas de vida na Terra. Portanto, precisamos adotar meios sustentáveis de produção e consumo.

Estamos diante de desafios gigantescos e, apesar de tudo, não podemos perder a esperança! Nos momentos de dificuldade, como este da pandemia, devemos pensar de forma fraterna, so- bretudo nas milhares de pessoas desempregadas. E assim, exigir que o Estado implemente programas que amparem as famílias nos momentos críticos, garantindo-lhes renda temporária para que possam sobreviver com dignidade, tendo as suas necessidades bá- sicas atendi-das como alimentação, saúde, moradia e educação.

Cesar Sanson - prof. de Ciências da UFRN

Provocação do Papa Francisco

“Um jornalismo de paz não significa um jornalismo bonzinho, que negue a existência de problemas graves e assuma tons suaves, mas um jornalismo sem fingimentos, hostil às falsidades, a slogans sensacionais

MAIO

e a declarações bombásticas, (...)considerado serviço especialmente aos que não têm voz, (...) que se comprometa com as causas reais dos confli- tos e empenhado a indicar soluções alternativas às escaladas do clamor e da violência verbal”. (para o 52º dia das Comunicações Sociais)

Intenções do Papa Francisco para cada mês de 2021 O mundo das finanças

Rezemos a fim de que os responsáveis pelas finanças colabo- rem com os governos para regulamentar a esfera financeira e proteger os cidadãos de seus perigos.

Conversando

A Educação Ambiental quer estabelecer uma nova aliança en- tre a humanidade e a natureza na mudança de atitudes, compor- tamentos e procedimentos, pois ela exige o componente ético nas relações econômicas, políticas e sociais.

O problema hoje, não está na quantidade de pessoas que exis- tem no planeta e que necessitam consumir cada vez mais recursos naturais para sobreviver, mas sim no excessivo consumo desses re- cursos por uma pequena parcela da humanidade e no desperdício e produção de artigos inúteis e nefastos à qualidade de vida.

A conservação da biodiversidade não consiste apenas na pro- teção da vida silvestre e seus ecossistemas. Ela é mais ampla: tra- ta da preservação das condições de vida do homem, por meio da

manutenção dos sistemas naturais que sustentam a própria vida, o desenvolvimento sustentável, sendo uns dos caminhos para o desenvolvimento econômico sem extinguir a natureza.

É urgente repensar a ação do consumo, observa-se uma gera- ção de pessoas consumistas compulsivas, que acabam consumin- do o que não precisam e o que não carecem, simplesmente por não conseguirem dizer não aos seus impulsos, a geração atual com a explosão tecnológica vivencia uma era do ter onde as crianças e adolescentes estão sendo criadas com a ausência do não, sem limites, sem saber o valor do ser. Isso preocupa, pois como vão cui- dar de seu planeta sem saber o limite de suas ações. (Eco Debate)

22/05 - Dia Internacional da Biodiversidade

Questões que nos interpelam

Fazer comunicação em vista de seus oligopólios, é necessário dinheiro. Como fazer? A funda de Davi nos motiva: Saul queria que Davi colocasse a sua armadura para lutar contra o inimigo, mas dentro dela ele ficava sem movimento, não conseguia se me- xer. Davi pegou o que tinha e o que sabia fazer: a funda e atirar a pedra. E ganhou a guerra.

Nós, na mídia católica precisamos lidar com o que temos, e fa- zendo chegar lá, com o que temos. Como o CNLB está fazendo: que chega rápido e custa pouco e temos o pouco e temos os ele- mentos para fazê-la. Temos um grande potencial que precisamos valorizar.

Falta-nos profundidade em tudo o que fazemos em termo de

comunicação católica. E aí temos as questões que nos interpelam: qual de fato é a verdadeira fé que temos? Qual a nossa natureza? Quais são as forças de que dispomos? É válido para ter audiência, vender a nossa fé? Sugestão:

Lives CNLB:

Como fazer uma comunicação para a verdade e a paz?

05/05 Dia Nacional das Comunicações

16/05 Dia das Comunicações pela Igreja Católica

A flor do girassol tem um ciclo: todos os dias, desperta e acom- panha o Sol e à noite percorre o sentido contrário para esperar novamente a saída do Sol na manhã seguinte. Mas quando chega à vida adulta, a rotina muda, deixa de acompanhar o Sol e fica vol- tada para o oriente, até encerrar o ciclo. Isto por causa dos ritmos do relógio interno dos girassóis. Uma parte do talo deles se estica durante o dia, e outra à noite. “Quando se acomodam, as flores maiores desprendem um calor adicional, e atraem mais os polini- zadores. E a polinização permite que esse girassol maduro se re- produza, perpetuando a espécie e começando, novamente, o seu baile, em um novo ciclo de vida, em busca do Sol. (Revista Science)

De acordo com a sabedoria popular a flor de girassol significa felicidade, plenitude, transcendência. Sua cor amarela, ou os tons cor de laranja das pétalas, simbolizam calor, lealdade, entusiasmo e vitalidade, refletindo a energia positiva que emana do Sol. Na plantação de girassóis, em dias nublados, as flores reciprocamente viram-se umas para as outras buscando a energia e a luz. Por isso, esse é o símbolo das Semanas Sociais. E, assim quer ser a 6ª Se-

mana Social Brasileira, diante dos desafios sociais, em mutirão: refletir, iluminar, construir e realizar a transformação necessária a partir de seus frutos para que um novo ciclo se inicie.

Lembrando ainda

09/05 Dia das Mães

O CNLB cumprimenta todas as mães biológicas ou não, e que no exercício de dar a vida, entrega também a sua vida. Por isso, não deixa de ser um martírio, como disse um dia D. Oscar Romero. "Louvamos à nossa mãe Maria! Que ela nos carregue como carre- gou o seu menino Jesus e cubra de bênçãos todas as mães, cure suas dores e suas feridas. E agradecemos a Terra, nossa Mãe, por nossa vida se tornar possível neste planeta."

No documento AGENDA FORMATIVA. Tempo de esperançar (páginas 39-41)

Documentos relacionados