• Nenhum resultado encontrado

A proposta de Cappelletti e o sistema jurídico brasileiro

No documento MESTRADO EM FILOSOFIA DO DIREITO SÃO PAULO (páginas 76-89)

DE TUTELA AOS INTERESSES DIFUSOS

DESTES INTERESSES

4.7 A proposta de Cappelletti e o sistema jurídico brasileiro

Observa-se ao longo deste capítulo que Cappelletti (1975) sustenta ser os denominados “autores ideológicos”, vale dizer, hoje, representados pelas ONGs, em razão da constituição jurídicas dessas entidades, as principais legitimadas para a defesa dos interesses coletivos.

Essa primazia decorre da natureza da constituição das ONGs: são formadas a partir de grupos e interesses imersos na própria sociedade civil que é a principal destinatária das tutelas coletivas.

Evidentemente que Cappelletti (1975) não as compreendeu como exclusivas nessa defesa: há limitações para a sua atuação, que pode ser superada por uma atividade supletiva do Estado, ou seja, deve haver uma combinação de forças na defesa dos interesses difusos.

Nesse contexto, tem-se que o papel do Estado deve ser apenas supletivo, sob a forma fiscalizatória que deverá ocorrer apenas com eventual ocorrência de demanda judicial.

Entretanto, o sistema jurídico brasileiro adotou solução inversa: a despeito da possibilidade de atuação pelas associações civis44, tem-se que o Estado, através do Ministério Público, é o principal artífice, pois somente o Ministério Público tem poderes de investigação, acrescentando-se ainda que a maioria dos legitimados são instituições do Estado, fatos esses que acabam por praticamente impossibilitar uma atuação mais decisiva das associações.

CONCLUSÃO

Ao longo deste trabalho, pôde-se perceber a evolução dos interesses difusos e coletivos, notadamente a forma e as instituições incumbidas em sua defesa.

Com efeito, mesmo no Direito Romano houve previsão das ações populares, em que o cidadão romano podia promover a tutela dos interesses coletivo.

No período medieval, apenas a Igreja poderia eficazmente promover a defesa dos interesses difusos, por ser a única instituição aglutinadora dos vários estamentos, percebendo-se também que os interesses difusos eram concentrados na segurança coletiva.

Já na Idade Moderna, tem-se o surgimento dos Estados centralizados que se tornam responsáveis pela promoção dos interesses coletivos, ressaltando-se que esses interesses acabam por confundirem-se com as próprias funções do Estado, as quais se hipertrofiam.

Com o surgimento do liberalismo, que se contrapõe à hipertrofia do Estado Moderno, houve a percepção de que a monopolização das produções de norma pelo Estado, na realidade, poderia servir de garantia contra o próprio Estado, uma vez que as sanções deveriam ser anteriormente previstas pela norma.

O positivismo jurídico, em sua tentativa de buscar uma formulação científica ao Direito, logrou compreender que, na realidade, os interesses difusos e coletivos não são necessariamente atribuições do Estado, ou que se confundiriam com interesse público, pois esses interesses públicos apenas refletem os interesses predominantes na sociedade, havendo, assim, interesse difuso que, por sua pouca representatividade no seio do Estado, teria sua tutela abandonada.

Assim, percebe-se a necessidade de ampliação dos legitimados a defender os interesses difusos a partir de vários segmentos da sociedade.

No que tange ao ordenamento jurídico brasileiro, a positivação da tutela dos interesses difusos e coletivos passou por dois momentos distintos:

no primeiro, o Projeto de Lei 3.034/84 concebia uma intervenção do Estado apenas como forma de controle da promoção judicial dessa tutela, através do Ministério Público, que teria função de custus legis.

Já no segundo momento, houve apresentação de projeto pelo Poder Executivo, em que se privilegiava a atuação do Estado, através do Ministério Público, dando-lhe instrumento próprio de investigação denominado Inquérito Civil, bem como o legitimando para agir na tutela dos interesses difusos, sendo que foi esse o projeto convertido na Lei Federal 7.345/85.

Assim, a despeito dessa Lei não instituir o monopólio de ação pelo Ministério Público e prever legitimação para agir a associações civis, na prática, o Ministério Público assumiu a defesa dos interesses difusos e coletivos, justamente por possuir instrumento legal de investigação, ocorrendo, assim, a proeminência do Estado na defesa dos interesses difusos no ordenamento jurídico brasileiro.

Observa-se que a segunda onda de acesso à justiça focava justamente a ampliação dos legitimados para a defesa dos interesses difusos, procurando formas dentro da própria sociedade civil para tanto, propondo que a atuação do Estado fosse reduzida.

Em uma análise dos vários entes que poderiam fazer a defesa dos interesses difusos considera-se, então, o indivíduo, o Estado e os denominados “corpos intermediários” como possíveis legitimados na defesa dos interesses coletivos, apontando as deficiências de cada qual.

Assim, considera-se o indivíduo isolado como impotente para fazer frente à magnitude dessa defesa.

No que tange ao Estado, também há restrições em sua atuação, destacando-se que o Ministério Público não seria a instituição mais indicada para essa defesa.

Pondere-se que o Ministério Público brasileiro tem construção sui

generis quando comparado aos similares do direi to europeu, mas que, na

essência, tem-se que o Ministério Público brasileiro tem em comum aos demais a natureza de instituição estatal, que é, na realidade, o núcleo das objeções à legitimação do Ministério Público, para a defesa dos interesses coletivos.

A partir desse quadro, passa-se a ponderar que a solução mais viável seria a legitimação pelos corpos intermediários, que, na atualidade, tomaram a forma de ONGs.

A vantagem da defesa dos interesses difusos pelas ONGs reside na forma como são constituídas: formam-se a partir de grupos e interesses imersos na sociedade civil, superando a deficiência acima apontada, quando se confunde interesse difuso e coletivo com interesse público, pois todos os interesses difusos poderão ser defendidos e tutelas, e não apenas os predominantes que se cristalizam como interesse público.

Assim, o papel do Estado seria no sentido de suprir as deficiências na atuação dessas entidades, quando houvesse demanda judicial, justamente para evitar abusos na utilização desses instrumentos, e verificação da representatividade da ONG que postula o provimento judicial.

Na esteira desse entendimento, a atuação das ONGs também poderá se dar no campo extrajurídico: como essas entidades estão imersas na sociedade civil, poderão promover medidas extrajudiciais eficazes na defesa dos interesses coletivos, visto que estão desembaraças da burocracia estatal, dando resposta mais eficiente na defesa desses interesses.

Nesse sentido, verifica-se que o modelo brasileiro acabou tomando solução inversa, mantendo a proeminência de atuação do Estado, através do Ministério Público, e de outras instituições do Estado, incluindo, em 2007, ainda, Defensoria Pública, deixando pouco [ou nenhum] espaço para as associações civis.

Verifica-se, assim, que o ordenamento jurídico brasileiro ainda não logrou distinguir, na prática, os interesses difusos do interesse público, não havendo, em consequência, um maior incremento para a atuação das ONGs na defesa dos interesses difusos e coletivos.

O ordenamento jurídico brasileiro necessita, então, que se reforce a atuação das ONGs nesse papel, diminuindo a atuação do Estado nessa defesa, ficando apenas com sua fiscalização, podendo-se mencionar que o primeiro projeto de Lei contém a ideia mais próxima do quanto exposto neste trabalho.

Concomitantemente, há que se estimularem as atuações extrajudiciais das ONGs na defesa dos interesses difusos a fim de que essa defesa se torne mais ágil e eficiente.

REFERÊNCIAS

ALESSI, Renato. Sistema istituzionale del diritto amministrativo italiano. 2ª edição revista e ampliada. Milano: Dott. A. Giuffrè Editore, 1958.

ALMEIDA, João Batista de. Aspectos controvertidos da ação civil pública. 3ª. edição revista, atualizada e ampliada. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.

ALVES, José Carlo Moreira. Direito romano. 6ª edição revista e acrescentada. Rio de Janeiro: Forense, 1987.

ALVIM, Marcia Cristina de Souza. A importância da lógica na ciência do Direito. In: POZZOLI, Lafayette; ALVIM, Marcia Cristina de Souza. (orgs.) Ensaios

sobre a filosofia do direito: dignidade da pessoa humana, democracia,

justiça. São Paulo: EDUC/FAPESP, 2011. 316p.

AZEVEDO, Eurico de Andrade. Agências reguladoras. Revista de Direito

Administrativo, Rio de Janeiro, n. 213, p. 141-148, jul-set. 1998.

BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.

BOBBIO, Norberto. Il positivismo giuridico: lezioni di Filosofia del diritto raccolte dal Dott. Nello Morra. 2 ª edizione. Torino: Giappichelli, 1979. 297p. ______. Liberalismo e democracia./ tradução Marco Aurélio Nogueira. 4ª reimpressão da 6ª ed. [de 1994]. São Paulo: Brasiliense, 2000.

______. Stato, governo, società: frammenti di un dizionario politico. 2 ª ed. Torino: Einaudi, 1995.

______. Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos clássicos./ Org. Michelangelo Bovero; tradução Daniela Beccaccia Versiani. Rio de Janeiro: Campus, 2000. Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos clássicos.. Tradução de Daniela Beccaccia Versiani. Rio de Janeiro : Campus, 2000.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 1988. Disponível em: < BRASIL. Constituição da República Federativa do

Brasil de 1988. Brasília, 1988. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 11.set.2012.>. Acesso em: 11.set.2012.

______. Emenda Constitucional nº 45, de 30 de dezembro de 2004. Altera dispositivos dos arts. 5º, 36, 52, 92, 93, 95, 98, 99, 102, 103, 104, 105, 107, 109, 111, 112, 114, 115, 125, 126, 127, 128, 129, 134 e 168 da Constituição Federal, e acrescenta os arts. 103-A, 103B, 111-A e 130-A, e dá outras providências. Diário Oficial [da] União, de 31.12.2004. Disponível em; <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm>. Acesso em 11.set.2012.

______. Lei n. 4.717, de 29 de junho de 1965. Regula a ação popular. Diário

Oficial [da] União, de 5.7.1965 [republicado no Diário Oficial [da] União, de

8.4.1974]. <Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4717.htm> Acesso em: 11.set.2012.

______. Lei n. 5.869, de 11 de janeiro de 1973. Institui o Código de Processo Civil. Diário Oficial [da] União, de 12.9.1990 - (Edição extra) e retificado no

DOU de 10.1.2007. Disponível em:

______. Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Diário Oficial [da] União, de 2.9.1981. Disponível em: <http://www.ibama.gov.br/prevfogo/legislacao>. Acesso em: 11.set.2012

.______. Lei n. 7.347, de 24 de julho de 1985. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências. Diário Oficial [da] União, de 25.7.1985. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 11.set.2012.

______. Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. Diário Oficial [da] União, de 12.9.1990 - (Edição extra) [retificado no DOU de 10.1.2007]. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. Acesso em: Acesso em: 11.set.2012.

______. Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário

Oficial [da] União, de 11.1.2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm>. Acesso em: 11.set.2012.

______. Lei n. 11.448, de 15 de janeiro de 2007. Altera o art. 5o da Lei no 7.347, de 24 de julho de 1985, que disciplina a ação civil pública, legitimando para sua propositura a Defensoria Pública. Diário Oficial [da] União, de 16.jan.2007. Disponúvel em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2007/lei/l11448.htm>. Acesso em: 11.set.2012.

CAPPELLETTI, Mauro. Dimensioni della giustizia nelle società

______. Formações sociais e interesses coletivos diante da justiça civil./ Tradução de Nelson Renato Palaia Ribeiro Campos. Revista de Processo, São Paulo, n. 5, p. 128-59, jan./mar. 1977.

______. Formazioni sociale e interesse di grupo davanti alla giustizia civile.

Rivista di Diritto Processuale, v.30, p. 361-402, 1975.

______; GARTH, Bryant. Acesso à Justiça./ Tradição de Ellen Gracie Northfleet. Porto Alegre: Fabris, 1988.

CHEVALLIER, Jean-Jacques. As grandes obras políticas de Maquiavel a

nossos dias./ Tradução de Lydia Christina. 4 ª edição. Rio de Janeiro: Agir,

1989. 446p.

CUERPO del derecho civil romano a doble texto: traducido al castellano del latino./ Publicado por los hermanos Kriegel, Hermann y Osenbrüggen, con las variantes de las principales ediciones antiquas y modernas y con notas de referencias por d. Ildefonso L. García del Corral. Valladolid: Lex Nova, 1990. 6 v..: 27 cm. [Texto em Latim e Espanhol, em colunas paralelas.] (Fac-sim. numerado n. 876, do Cuerpo del Derecho Civil Romano, de Ildefonso Luis García Del Corral. -- Barcelona : Jaime Molinas Ed., 1889-1898. (v.1 Primeira parte: Instituta - Digesto. v.2 Digesto tomo II. v.3 Digesto tomo III. v.4 Segunda parte : Código Tomo I. v.5 Código tomo II. v.6 Terceira parte : Noveles).

COSTA, Paulo Rogério Bastos. A evolução do conceito de interesses coletivos.

Direito & Paz aparecida, v. 5, n. 8, p. 209-230, 2003.

D´ORS PÉREZ-PEIX, Álvaro et al. El Digesto de Justiniano./ Versão catalã de Álvaro D´Ors Pérez-Peix, F. Hernández Tejero, Pablo. Fuenteseca, Manuel J. Garcia Garrido y J. Burillo. Pamplona, Espana: Aranzadi, 1975.

DEVOTO, Giacomo; OLI, Gian Carlo. Nuovo Devoto Oli compatto: dizionario fondamentale della lingua italiana. Firenze: Le Monnier, 2001.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese./ Tradução de Gilson Cesar Cardoso de Souza. São Paulo: Perspectiva, 1989. 168 p.

FERRAZ, Antônio Augusto Mello de Camargo. Ação civil pública, inquérito civil e Ministério Público. In MILARÉ, É. (coord) Ação Civil Pública – Lei 7.347/85 – 15 anos. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001.

______; MILARÉ, Édis; NERY JÚNIOR, Nelson. A ação civil pública e a

tutela jurisdicional dos interesses difusos. São Paulo: Saraiva, 1984, 218 p.

FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Associação civil e interesses difusos no

Direito Processual Civil Brasileiro. 1989. Dissertação (Mestrado em Direito).

Pontifícia Universidade Católica. São Paulo, 1989.

FORNACIARI, Flávia Helmeister Clito. Representatividade adequada dos

processos coletivos. 2010. Tese (Doutorado em Direito). – Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2010.

______. Os sindicatos e a defesa dos interesses difusos no Direito

Processual Civil Brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995. 142 p.

(Colec rocesso Enrico Tullio Liebman; v. 31)

GIORDANI, Mário Curtis. História do mundo feudal: acontecimentos políticos. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1993.

GRINOVER, Ada Pellegrini. A tutela dos interesses difusos. São Paulo: Max Limonad, 1984. 258p.

______. Novas tendências do direito processual. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1990. 451 p.

GRONDONA, Mariano. Os pensadores da liberdade: de John Locke a Robert Nozick./ Tradução Ubiratan de Macedo. São Paulo: Mandarim, 2000.

HOBBES [de Malmesbury], Thomas. Leviatã ou matéria, forma e poder de

um estado eclesiástico e civil./ Trad. João Monteiro e Maria Beatriz Nizza da

Silva. 7ª ed. São Paulo: Nova Cultura, 1999. (Coleção Os Pensadores, 14). KELSEN, Hans. Teoria pura do direito./ Tradução de João Baptista Machado; revisão para a edição brasileira Silvana Vieira. 2 ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

______. Teoria pura do direito e do Estado./ Tradução de Luís Carlos Borges. 4 ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

KUNKEL, Wolfgang. Linee di storia giuridica romana./ Tradução para o italiano de Tullio e Bianca Spagnuolo Vigorita. Napoli: Edizioni Scientifiche Italiane, 1997.

LEITE, Eduardo de Oliveira. A monografia jurídica. 4 ª edição revista, atualizada e ampliada. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000.

LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na história: lições introdutórias. São Paulo: Max Limonad, 2000.

LOSANO, Mario G. Sisitema e estrutura no Direito: Volume 2 O século XX./ Tradução Luca Lamberti. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.

MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Ação Civil Pública Lei 7347/1985: 15 anos. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001.

______. Interesses difusos: conceitos e legitimação para agir. 7 ª edição revista atualizada e ampliada. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.

MAZZILLI, Hugo Nigro. A defesa dos interesses difusos em juízo: meioambiente, consumidor, patrimônio cultural, patrimônio público e outros interesses difusos e coletivos. 25 ª edição revista, ampliada e atualizada. São Paulo: Saraiva, 2012.

MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 14ª edição revista e ampliada. São Paulo: Malheiros, 1993.

MILARÉ, Édis (coord). Ação Civil Pública – Lei 7.347/85 – 15 anos. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001.

MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. Volume 5. 36ª edição, revista. São Paulo: Saraiva, 1999.

NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Manual da monografia jurídica. 2 ª edição revista e ampliada. São Paulo: Saraiva, 1999.

PASSOS, Eduardo Schmidt. Teoria pura e impura do Direito: Kelsen, Schmitt e Voegelin. Dicta & Contradicta, n. 9, jul. 2012.

PEDRERO-SÁNCHES, Maria Guadalupe. História da Idade Média: textos e testemunhas. São Paulo: Unesp, 2000.

PELUSO, Luis Alberto. A filosofia de Karl Popper: epistemologia e racionalismo crítico. Campinas: Papirus, 1995.

PUGLIESI, Marcio. Teoria do Direito. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 282p . RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. Lorena: Stiliano, 1998.

SOBRINHO, Mário de Camargo. Contrato de adesão e a necessidade de

uma legislação específica. São Paulo: Lex, 2000.

STARLING, Marco Paulo Cardoso. A ação civil pública: o direito e o processo na interpretação dos tribunais superiores. Belo Horizonte: Del Rey, 2001. 422p.

SAITTA, Armando. Guía crítica de La historia moderna. 1ª reimpressión. México-DF: Fondo de Cultura Económica, 1996.

VILLAS BÔAS, Regina Vera. Perfis dos conceitos de bens jurídicos. Revista

de Direito Privado. São Paulo, v. 37, p. 209-241, 2009.

VON BÜLOW, Oskar. Teoria das exceções e dos pressupostos

No documento MESTRADO EM FILOSOFIA DO DIREITO SÃO PAULO (páginas 76-89)