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A reflexão sobre a prática do pesquisador começasse com I Seminário de Sala de Aula, realizado no dia 05-09-2013. Onde se caracterizou inicialmente por um diálogo entre pesquisador e os alunos, visando escutar suas respostas oralmente sobre os significados identificados nos textos das duas primeiras sessões de Formulação e Resolução de problemas pelos grupos e escrito cada resposta no quadro por mim para reflexão de todos. Posteriormente foi trazido um novo texto, de comuns significados, com o intuito dos alunos naquele momento o interpretá-lo, e novamente ambos os grupos debaterem as respostas de cada um. Por fim, foi aplicado um primeiro questionário com quatro perguntas, acerca de adquirir as primeiras concepções dos alunos depois de terem iniciado as atividades.

Começamos o Seminário explicando a importância desse momento no projeto, e nas tarefas a serem realizadas pelos alunos nas próximas sessões. Em seguida, é dada a palavra aos grupos para explicitarem os significados que identificaram nas duas primeiras sessões. Tudo foi escrito no quadro pelo pesquisador, para a visualização e reflexão de todos. Posteriormente, levamos um texto no sentido bakhtiniano auxiliar, uma pirâmide alimentar e algumas sugestões para uma boa alimentação, voltado apenas para a interpretação naquele momento, feito ainda os mesmos procedimentos dos anteriores para reflexão em conjunto. O questionário foi entregue, dando término ao I Seminário de sala de aula.

Ao iniciar o Seminário, nos sentimos mais confortado do que nos dias das sessões anteriores, pois antes nos momentos em que os alunos estavam realizando as tarefas, pouco pôde esclarecer a eles dúvidas que nos perguntavam: ”Como devemos fazer? Dê exemplos? Da forma como estamos fazendo está certo?”. Naquele momento do Seminário pudemos fazer comentários de caráter explicativo, sem induzi-los em suas produções, onde os alunos demonstraram ter compreendido o meu papel no âmbito da pesquisa.

Como os alunos pouco trabalham em grupos, a ideia de eles responderem os significados que identificaram nos textos oralmente para todos os colegas escutarem, foi algo positivo. Ao perceberem as respostas dos demais, ficaram excitados a mostrarem suas capacidades e muitas das palavras que foram ditas não foram expressas nos problemas, mostrando que com um pouco mais de incentivo todos seriam capazes de realizar problemas com maior semelhança aos problemas abertos (MEDEIROS 2001). Toda essa dinâmica gerou alguns tons de voz em excesso, que precisa ser mais bem administrado pelo pesquisador em futuros Seminários. Tivemos a oportunidade de interagir mais com os alunos, considerando muito relevante o Seminário para reflexão daqueles alunos.

No II Seminário de sala de aula, realizado no dia 03-10-2013, começamos por exaltar aquele momento e a oportunidade que todos os presentes tínhamos de poder dialogar sobre as dúvidas de cada um e poder escutar cada observação dos grupos e refletir em conjunto. Em nosso pensamento, a ideia era mostrar a importância da interpretação. Nosso comportamento foi de mediar às respostas que os alunos explicitavam, e todas elas foram escritas no quadro por mim para visualização de todos.

Ao analisar o Seminário, percebemos que as primeiras orientações no discurso inicial do pesquisador, fazem o sentir mais participativo sobre as concepções que são necessárias aos alunos para formularem e resolverem seus problemas matemáticos. As palavras ditas não passaram de meras instruções e encorajamento a todos eles, visto que tudo aquilo era novo para eles. Como era o momento onde dúvidas de todos seriam esclarecidas a todos, pudemos considerar positivo esse diálogo inicial.

Concluímos que a forma como está sendo executado o seminário, vem contribuir nas interpretações das sessões posteriores. Tendo a consciência que

é pouco ainda, pois falta pensar em outras abordagens durante as execuções das sessões, para que possam ter o mesmo momento marcante dos seminários. Em relação a tudo que envolve o Tema Transversal Saúde, percebemos que mesmo os problemas sendo caracterizados em quase toda sua totalidade como exercícios em sua estrutura, aqueles alunos demonstram ao final o tema, seja como resposta direta ou implicitamente. Falta é claro a interpretação demonstrada nas Formulações e Resoluções.

No III Seminário de sala de aula, realizado no dia 31-10-2013, iniciamos explicando a forma como agiríamos dali em diante, sendo nada diferente daquilo que os alunos já tinham vivenciado e que toda atenção seria necessária na hora de refletirem, de responderem suas respostas e levarem esse momento para suas tarefas ao longo das sessões posteriores. A falta e dificuldade de interpretação por parte dos alunos, ainda é um fator marcante em suas formulações.

Tudo foi escrito no quadro pelo pesquisador, para a visualização e reflexão de todos. Posteriormente, levemos um texto no sentido bakhtiniano auxiliar, um cordel sobre as festas populares do Brasil, voltado apenas para a interpretação naquele momento, feito ainda os mesmos procedimentos dos anteriores para reflexão em conjunto.

Ao analisar o Seminário e passarmos para a reflexão dos alunos dos textos apresentados, percebemos o interesse dos alunos em responderem aquilo que observaram, e sempre em grandes quantidades de palavras.

Ao apresentar o que ocorreu e a reflexão sobre esse último seminário, ocorrido no dia 28-11-2013, temos como objetivo fazer com que essa apresentação venha ser um diferencial para os alunos, em suas concepções, formulações e resoluções. As finalidades dos alunos é poderem ter um dia em que pudessem apenas pensar naquilo que estão realizando e a partir desse momento puderem evoluir em suas atividades.

Em seu início começamos agradecendo a todos os alunos e a professora pela oportunidade dada, de poder está com todos eles durante aqueles quatro meses. Em nosso pensamento, a ideia era mostrar a importância da interpretação. Nossa atitude foram a de escutar suas respostas, confrontá-las entre os próprios alunos, e escrevê-las no quadro para visualização de todos.

Partimos para a análise, onde percebemos que os alunos já não possuem aquela motivação inicial do primeiro seminário. Ora porque realizaram inúmeras tarefas que não estavam acostumados daquela forma, ora porque também chegavam ao fim do ano letivo e muitos deles já queriam está de férias. Mesmo assim estavam feliz por tudo aquilo que fizeram e pelo pesquisador dá um tempo a eles até o próximo momento do projeto.

Concluímos que ambos os temas foram identificados por alguns alunos ao longo das atividades, faltando mesmo àquela significação dos textos expressas em suas formulações e resoluções de problemas.