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A ressurreição de um pai

Pelo Pr. Joan Manuel Reyes Acosta Oaxaca, México

Testemunho da ressurreição do meu pai quando o Senhor o resgatou do cativeiro da morte

Em setembro de 2004, depois de retornar da Espanha, recebi um vídeo da irmã Ana Mendez Ferrell chamado Regiões de Cativeiro. Quando o vi, disse ao Senhor que realmente gostaria de experimentar um poder assim porque me identificava com seu ministério e ensino. Esse vídeo me ajudou a ver Deus de maneira mais ampla e a conhecer o poder de Jesus sobre a morte e o inferno.

Em 28 de dezembro do mesmo ano, meu pai foi diagnosticado com pneumonia múltipla e estava desenvolvendo um câncer de pulmão. A situação era complicada pelo fato de que meu pai era alcoólatra e, como consequência, sofria de diabetes. Eles tiveram de interná-lo e entubá-lo, porque a doença avançava rapidamente.

Orei e me senti horrível ao vê-lo em tão mau estado. Senti-me impotente, não sabendo o que fazer. Então o Espírito Santo me mostrou que ele estava em cativeiro, mas tive medo porque não sabia como resgatá-lo. Senti que aquele nível de libertação era demais para mim.

Desesperado, saí do hospital e decidi assistir ao vídeo novamente. No dia seguinte, orei a Deus pedindo que o ensino da Irmã Ana se tornasse realidade na vida do meu pai e na minha. Eu queria saber como aquilo funcionava.

Eu estava determinado a entrar na UTI (unidade de terapia intensiva) em nome de Jesus. Os médicos estavam com ele e começaram a tirar os tubos de sua boca. Segundo eles, não havia mais nada que pudessem fazer. Aquilo era muito difícil para mim, mas, cheio da autoridade do Senhor, eu disse: “Jesus Cristo veio para salvar os mortos e lhes dar vida, e vida em abundância, e o Senhor é mais poderoso do que a medicina”. O coração do meu pai bateu pela última vez e então eu fechei meus olhos e comecei a orar. O Espírito disse: “Faça isso com autoridade e fé”. Então o fiz e declarei as Escrituras que vira no vídeo sobre as regiões de cativeiro. Minha voz não era mais minha. O poder do Todo- Poderoso emanava de minha boca enquanto eu quebrava os pactos de morte que meu pai fizera durante a vida. Então o Senhor disse: “EU SOU O QUE SOU. NÃO TEMAS. ESTOU CONTIGO. A MORTE ESTÁ NESTE LUGAR”.

Quando ele disse isso, senti como se um vazio infinito tomasse o lugar. Era como estar dentro do “nada”. É difícil explicar, mas era um

vazio total. Pela primeira vez na vida, vivi a morte. A sala estava cheia com uma presença horrível e congelante. Eu me senti como se minha vida estivesse sendo levada e mal podia respirar. Sentia medo e incerteza. Houve um silêncio total, como se nada existisse, somente uma sensação de falta terrível, de ausência de vida.

Então Deus disse: “A morte está diante de você. Ela é silenciosa, vazia e desprovida de vida e tem o direito legal de ter seu pai em suas mãos. Ela quer ceifá-lo porque sabe que você tem declarado a salvação dele. Agora levante sua oração e comece a amarrá-la como você viu no vídeo. Quebre os decretos que o inimigo tem nas mãos e que lhe dão o direito sobre seu pai desde 1945, quando ele amaldiçoou os próprios pais”. Então, lembrei- me da oração de Ana, quando ela orou por seu amigo que estava no hospital.

Ela disse ao diabo: “Eu ordeno que Satanás e o espírito de morte, em nome de Jesus de Nazaré, o Cristo vivo, não levem meu pai à sepultura. Dou vida a meu pai e quebro todos os desígnios, pactos e decretos que ele fez”. (Ele era maçom do grau 28 e professor de literatura maçônica.) O Senhor acrescentou: “Agora retire-o do cativeiro da morte”.

Naquele momento, vi quando um anjo do Senhor se colocou ao meu lado e meu pai parecia uma criança encolhida, chorando dentro de uma cela. Jesus continuou: “Essa é uma parte de sua alma que foi ferida. Abra a porta da prisão da morte!”. O meu pai podia me ver; então o anjo que estava comigo disse: “E para isso que o Filho do Homem veio, para salvar os perdidos. Agora, o Filho de Deus é glorificado, porque Ele desceu ao inferno para tomar de Satanás as chaves da morte e do cativeiro”. Eu estava no Espírito quando vi meu pai deixar a prisão e uma luz nos cercar, cheia de paz.

Então, na sala de tratamento intensivo, o quadro de morte se alterou. A pulsação do meu pai voltou e se estabilizou, com sua respiração começando a ficar forte. Percebi que ele estava recebendo uma nova oportunidade de viver e de acertar as contas com Deus.

Na experiência de levar meu pai a sair das regiões da morte, percebi que muitos estavam ali porque haviam amaldiçoado os pais e outros por terem desobedecido ao Senhor. Eu pedi perdão a Deus pelos tempos em que não O considerávamos Pai e vivíamos em desobediência, e também pelos tempos em que eu me comportei mal com meus pais terrenos. Algo poderoso havia acontecido dentro de mim e eu nunca mais seria o mesmo. Ao sair daquela sala, senti essa paz de Deus e fui para casa dando glórias ao Senhor pelo que havia me permitido experimentar naquele hospital. Meu pai se converteu e agradeci a Deus por tê-lo salvado da morte.

Deus me deu a vitória sobre a morte. Desde então, fiz uso da experiência que tive e estendi à Oaxaca e à Cidade do México.

Libertamos muitos do cativeiro da morte e do pecado. Deus me permitiu ver esse vídeo sem que eu soubesse da magnitude de aonde Ele me levaria.

Hoje, conforme o entendimento dado por Deus, ministramos sobre os cativeiros e a libertação a partir dos desígnios satânicos que mantêm centenas de pessoas presas nas regiões do inferno. Deus inclusive está nos levando a libertar cidades e nações graças ao ensino que deu a Ana Mendez

Dou graças a Ana por sua coragem de confrontar as trevas. Sem esse vídeo, eu não teria sido capaz de salvar meu pai da morte e do inferno. Seu ensino foi ministrado a mim e deu vida ao ministério que Deus me deu.

Ana, minha vida hoje é fruto desse ensino, como é dito em Lucas 4:18-19.

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