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A Síndrome de Burnout como resultado do fracasso das estratégias

A teoria da Síndrome de Burnout não é novidade no campo do trabalho, Codo (1999) a descreve como mais uma tentativa utilizada pelos trabalhadores para esclarecerem sua falta de empenho, sua desmotivação, sua fadiga, seu estresse, e seu desamparo na relação do trabalho com o trabalhador.

Para Teles e Pimenta (2009) esta síndrome acomete em especial, os profissionais que no âmbito do seu trabalho tem contato direto com pessoas, da mesma forma aqueles imensamente motivados a trabalhar, aumentando seu ritmo de trabalho e reagindo ao estresse relativo à sua função, o que com o tempo provoca um enfraquecimento do trabalhador e o mesmo acaba entrando em crise.

Diante disto, pode-se dizer que a síndrome de Burnout, coloca-se como consequência do fracasso das estratégias defensivas, uma vez que as estratégias defensivas não foram suficientes para minimizar o sofrimento psíquico advindo do trabalho. O profissional então acaba perdendo o sentido do seu vínculo com o trabalho, dificilmente irá estabelecer relações afetivas, e todos os seus esforços relacionados ao seu trabalho lhe parecerão inúteis para obter melhores resultados e reconhecimento na sua função.

A definição da Síndrome de Burnout, aparece nos anos 70 nos Estados Unidos, com o propósito de esclarecer a causa da deterioração dos cuidados relativos aos trabalhadores e atenção profissional que os mesmos recebiam de suas organizações. Com o passar do tempo, a síndrome de Burnout constituiu-se como sendo uma consequência do estresse das relações do sujeito com o trabalho. Isto por que quando afetado pela síndrome o trabalhador passa a ter sentimentos e atitudes negativas.

Desta maneira, Codo (1999, p.276) afirma:

Profissionais atingidos pelo Burnout passam a não se importar mais com as relações interpessoais, desenvolvem sentimentos e atitudes negativas com relação aos colegas, sentem-se exauridos, incapazes de poder dar mais de si.

A origem da palavra Burnout deriva do inglês to Burns out, que tem como significado “queimar-se”, “consumir-se”, “sendo consumido”. Maslach (1981) faz uso do termo para se referir a exaustão psíquica do trabalhador, ou seja, a síndrome de Burnout se coloca como uma condição onde o indivíduo tem seus esforços, sua disposição, e seu entusiasmo com o trabalho consumidos.

Maslasch e Jackson (1981) propuseram que a Síndrome de Burnout está vinculada a uma intensa e contínua vivência de estresse que é decorrente do trabalho. Os autores definiram e caracterizaram a síndrome como sendo constituída por um tripé, que se exprime através da exaustão psíquica que se apresenta pela ausência de energia para trabalhar, pelo descontentamento e pelo trabalhador sentir esgotados seus recursos. A falta de reconhecimento do trabalhador se caracteriza por ele avaliar- se de forma negativa, possuir sentimentos de insatisfação com seu trabalho, sentir-se infeliz, e por fim, pela despersonalização, que acaba afetando a forma de relacionar- se com os colegas de trabalho, tratando-os como objetos e tendo pouca empatia para com eles. (MASLASCH; JACKSON, 1981).

O processo de evolução do Burnout dá-se de forma lenta, sendo que inicialmente não é percebido. Seus sintomas estão associados ao esgotamento psíquico, à fadiga, e em alguns casos à depressão. O trabalhador quando acometido

de tais sintomas terá uma baixa em seu desempenho profissional, resultante de condutas negativas.

Ao entrar em Burnout, o trabalhador passa a assumir um posicionamento frio frente a seus clientes, no caso dos professores seus alunos, coloca-se a parte de problemas e adversidades. Suas relações com as pessoas do seu trabalho, seja colegas ou alunos são desfeitas, o profissional vê-os apenas como objetos, sua relação esfria, tornando-se apático a tudo e a todos.

Em decorrência disso surge o nervosismo, a impaciência por parte do educador, tornando assim inviáveis os processos de aprendizagem. Primeiramente o professor não passa de forma clara os conteúdos, não instigando seu aluno a aprender, parecendo por vezes desinteressado, mas em contrapartida acaba entrando em sofrimento, tendo crises de ansiedade, sentimentos de não conseguir cumprir mais seu papel, torna-se melancólico e sua autoestima fica baixa.

Diante disto, pode-se destacar a afirmação de Silva (2000 apud Freudenberger 1974), quando ele nos diz que a Síndrome de Burnout é fruto do esgotamento, das desilusões frente ao trabalho, pela perda de interesse pela função, que nasce do contato diário com pessoas no seu campo de atuação.

Quando não há realização pessoal no âmbito do trabalho, o profissional acaba por analisar-se de forma negativa, ao fazer isso, acaba afetando de forma direta seu trabalho, e também a relação com as pessoas que convivem no mesmo ambiente, assim ficam descontentes, aumentando seu sofrimento psíquico.

Amorim e Turbay (1998), afirmam que o Burnout, se coloca como uma vivencia subjetiva, que irá reunir emoções, comportamentos e ações implicadas na alteração. Causará danos à qualidade de vida do trabalhador e a organização em que o mesmo se insere.

Em virtude dos fatos mencionados, e ao passo em que se entende melhor a Síndrome de Burnout, suas circunstâncias e seus indicadores de estresse mais significativos, pode-se pensar em ações que levam à prevenção, ou ao estancamento

da mesma. Desta maneira é possível que o profissional da educação seja amparado para que assim consiga seguir na sua profissão, e na sua vida pessoal, sempre objetivando a qualidade de vida, e de todos aqueles que convivem no seu ambiente de trabalho.

É de suma importância também, salientar que as precauções visando transformações do Burnout, não são somente responsabilidade do educador, mas sim um exercício conjunto de todos os profissionais do campo educacional, os alunos e também a sociedade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para uma melhor compreensão dos possíveis efeitos que o trabalho tem na saúde mental do trabalhador, é necessário que se tenha uma visão que abranja a subjetividade que se apresenta na relação trabalho/trabalhador. Levando em consideração os aspectos observados no que diz respeito ao tema proposto nesta pesquisa, o sofrimento psíquico dos professores sob a ótica da Psicologia, observou- se que a organização do trabalho é um comprometimento que deriva das vivências sociais, entre os trabalhadores e os diferentes níveis hierárquicos que ali se criam.

Pode-se dizer também, que se torna inviável o trabalho ser colocado em uma posição de neutralidade, sendo que as obrigações e as condições postas ao trabalhador muitas vezes apresentam-se como uma ameaça aos mesmos, podendo omitir o sujeito, e assim gerar o sofrimento psíquico.

O objetivo geral desta pesquisa consistiu em analisar as condições de trabalho que afetam o desempenho profissional do educador, e fatores relacionados à organização do trabalho, os quais desencadeiam o sofrimento psíquico em professores.

Diante do exposto, pode-se dizer que o trabalho docente traz consigo várias particularidades que por sua vez proporcionam vivências prazerosas, como a afeição em alguns casos por parte dos alunos, a contribuição no crescimento e na aprendizagem das pessoas que passam pela escola, também na construção de ideais em prol do bem da sociedade. Mas, além disso, o trabalho no âmbito escolar também passa por momentos de desprazer, como quando não há reconhecimento do trabalho

do professor, faltam de condições, dificuldades em relação às burocracias entre outros.

Constata-se então, que o trabalho docente por vezes propicia sentimentos de ambivalência, assim sendo, para que os profissionais possam desenvolver suas atividades de maneira satisfatória é preciso que lhes sejam oferecidas formações qualitativas, onde os professores possam juntos, compreender melhor a realidade em que vivem, buscando alternativas para desenvolver melhor seu papel docente, para assim o trabalho tornar-se menos angustiante e o sofrimento psíquico ser minimizado.

No entanto, se mesmo assim o sofrimento se fizer presente, os sujeitos utilizar- se-ão de estratégias defensivas e mecanismos de defesa, como por exemplo, a sublimação, a negação e a racionalização. Estes por sua vez, irão amenizar o sofrimento.

Quando as estratégias defensivas coletivas e os mecanismos de defesa individuais não são suficientes para que o sofrimento seja impedido, pode como consequência surgir a Síndrome de Burnout, a qual surge com frequência na classe dos professores, e se caracteriza por um estado excessivo de estresse, levando ao esgotamento psíquico no trabalho. Quando acometido pela síndrome o sujeito deixa de ter interesse por suas atividades, trabalhando apenas para sua sobrevivência.

Os impactos que a Síndrome de Burnout causa, influenciam de diferentes formas os professores. Em algumas situações as fontes causadoras de estresse podem ser instigantes, e acabam estimulando o profissional, já por outro lado podem ser destrutivas. Porém, tudo depende das estratégias defensivas das quais o sujeito em sofrimento se apropriará, e de sua habilidade de dominar o estresse causado pelo trabalho.

Portanto, faz-se necessário o olhar da psicologia para o sofrimento que existe na classe dos professores, um olhar para a subjetividade de cada sujeito, para desta forma o professor em suas vivências, desempenhar satisfatoriamente o seu papel na escola e na sociedade, minimizando o sofrimento e tornando assim a tarefa de ensinar

mais prazerosa. Por esta razão, vê-se a importância de mais pesquisas neste campo de trabalho.

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