2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.5. O USO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO 2.5.1. A UFPR e o PDI O plano de Desenvolvimento da Universidade Federal do Paraná está dividido em: Perfil Institucional, Projeto Pedagógico, corpos Docente e Técnico-Administrativo, Estrutura Administrativa, Infraestrutura Física e Sustentabilidade Financeira. No que se refere ao Perfil Institucional a UFPR (2012) propôs: inovação e qualidade acadêmica; expansão de vagas e cursos; rotina de debates, pesquisas e orientações para a revisão dos processos de formação, a partir das diretrizes Curriculares da Graduação e da Educação Profissional, com incentivo as políticas afirmativas, a articulação da graduação com a pós- graduação e de ambas com a extensão, a articulação da avaliação da Educação Superior com a proposta de Reforma Universitária, e a utilização efetiva dos recursos das tecnologias da informação e comunicação- TICs e da educação a distancia; autoconhecimento e avaliação institucional; compromisso social e público, justiça e equidade, entendimento intercultural, internacionalização, mobilidade; pesquisa e extensão articuladas com a dimensão curricular do ensino de graduação e pós-graduação; apoio aos estudantes de graduação e pós-graduação para participação em projetos de pesquisa e de extensão; socialização dos resultados obtidos, incluindo bolsas para as atividades formativas, de iniciação científica, inovação tecnológica, extensão, mobilidade acadêmica, sanduiche, estágios e participação em eventos acadêmicos, culturais e científicos; agendas de ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento sustentável e que diminuam a distancia entre países desenvolvidos e em desenvolvimento; redes intra- e extra- UFPR de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento e inovação, integrando as atividades pedagógicas em todos os níveis; expansão, com qualidade, dos ensinos de graduação, educação profissional e pós-graduação; e proteção da propriedade intelectual e incentivo a transferência de tecnologia para a Sociedade. No que se refere ao Projeto Pedagógico a UFPR (2012) propôs: programa de reforço acadêmico, com os bolsistas, oferecendo aulas de conteúdo básico (matemática, física, química e biologia) e produção de texto. Estas aulas poderiam ser durante o contra turno ou no sábado, com calendário e matrículas pela PROGRAD; oferta dos cursos em um só turno (M ou T ou N), com ampliação do semestre letivo, para possibilitar aos alunos trabalhar; reformulação dos currículos visando a sua atualização e compatibilização com as demandas atuais da sociedade. A questão das horas de 60 minutos, as novas modalidades de atividades didáticas da Resolução 15/10-CEPE (aula-padrão, laboratório, campo, estágio e orientada); descentralização das atividades de controle acadêmico; comitês setoriais de ensino; políticas afirmativas e inclusão; acompanhamento tutorial do fluxo acadêmico; democratização do acesso e flexibilização dos modelos de formação; elevação da qualidade e avaliação; compromisso social e inovação; estimular a oferta de novos cursos lato sensu, atendendo a demandas sociais e de mercado; estimular a criação de novos cursos lato sensu através de convênio e Termos de Cooperação Nacionais e Internacionais; agilizar os processos de aberturas de turmas e de criação de novos cursos; informatizar todos os trâmites processuais para abertura e/ou criação de cursos; disponibilizar digitalmente todas as informações referentes ao lato sensu diretrizes pós-graduação stricto sensu; incentivar a criação de novos cursos de Mestrado e Doutorado nas áreas de excelência da UFPR, buscando o provimento de condições reais de funcionamento junto às direções de setor; incremento nas bolsas em número e valor; oferecer melhor infraestrutura às secretarias dos programas de pós-graduação; estabelecer programas de apoio à internacionalização; e estabelecer programa geral de apoio à melhoria dos programas de pós-graduação. No que se refere aos corpos Docente e Técnico-Administrativo a UFPR (2012) propôs: políticas de qualificação; plano de carreira; regime de trabalho; critérios de seleção e contratação; programa de capacitação; programa de avaliação de desempenho; programa de dimensionamento das necessidades institucionais de pessoal e modelo de alocação de vagas; e propostas de saúde do servidor. No que se refere a Estrutura Administrativa a UFPR (2012) propôs: estrutura organizacional com as instâncias de decisão; organograma institucional e acadêmico; órgãos colegiados: competências e composição; órgãos de apoio às atividades acadêmicas; autonomia da IES em relação à mantenedora; e relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas. No que se refere a Infraestrutura Física a UFPR (2012) propôs: instalação de aparelhos de mídia interativa nas salas de aula; rede wireless; padronização do parque gráfico de impressoras; aprimoramento do centro de computação eletrônica; aprimoramento do sistema de aquisições; implantação de manutenção preventiva nos prédios; recuperação/revitalização das áreas físicas da maternidade vitor ferreira do amaral inventário (levantamento) dos espaços físicos existentes (salas de aula, laboratórios, auditórios, banheiros, adaptados a portadores de necessidades especiais, etc); instalação de elevadores especiais: três nos blocos didáticos do centro politécnico; um no bloco didático da engenharia química; um em salas de aula e auditório do setor de ciências agrárias; um no sept; circulação horizontal nos campi: calçadas com sinalização podotátil, travessias elevadas de pedestres, rampas nas calçadas, semáforo veículos/pedestres com sinalização sonora; iluminação; sanitários e vestiários; e estacionamento. No que se refere a Sustentabilidade Financeira a UFPR (2012) propôs: Nos últimos anos o orçamento da UFPR vem apresentando variações positivas em seus componentes, com duplicação da receita fonte TN no período 2004-2010. Em consequência, no último quinquênio cresceram não apenas as despesas com pessoal (55%) e custeio (157%), mas também os investimentos em capital, 250%. Tal cenário de crescimento deve-se, em grande parte, ao advento do Programa REUNI, mas não apenas: entre 2006 e 2010 a Fonte TN aumentou 60%, o que fez com que as despesas com pessoal (55%) tenham apresentado participação progressivamente menor ao longo dos anos, caindo de 86,31% para 84,00%. Isso possibilitou elevação nos investimentos de custeio e capital, que passaram a compor no orçamento parcelas respectivamente de 12,59 e 2,94% em 2006 e de 18,60 e 5,93% em 2010. Tomando-se por base 2010, as despesas com manutenção geral (R$ 35,7 milhões) corresponderam a menos de 1/4 do total das despesas com custeio (R$ 153,6 milhões). Isso traduz um investimento em 2010 de mais de R$ 115 milhões em itens de custeio para apoio direto ao ensino, a pesquisa e a extensão na Universidade. No documento Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI como ferramenta de gestão para os cursos de graduação da Universidade Federal de Santa Catarina (páginas 48-52)